The Secretary - NOART

C33

Noah Urrea
Los Angeles, 19 de fevereiro de 2022

Parece impossível de imaginar que já tenho a minha filha comigo há 2 anos. Pode parecer estranho, mas eu sinto que ela sempre esteve junto a mim, como se me fosse destinada. Foi o melhor presente que a Maddy, ou mesmo outra qualquer pessoa no mundo me deu, e sou eternamente grato por poder partilhar todas as minhas experiências e tudo aquilo que me foi ensinado pelos meus pais, com Chelsy.

Ao mesmo tempo que a minha filha ia crescendo, a minha relação com Sina também se tornava cada dia melhor. Depois de alguns problemas com a imprensa cor de rosa e com todos os paparazzi's que nos começaram a seguir depois do nosso aparecimento em público, as coisas tinham finalmente acalmado e pudemos começar finalmente a viver a nossa vida mais calmamente.

Apesar de não termos passado as festas de Natal e de fim de ano juntos, já que Sina visitou os pais e eu preferi ficar com os meus, uma vez que seria tudo muito recente na nossa relação, para fazermos apresentações mais formais numa época do ano tão esperada e deseja por todos. No entanto, agora passávamos todos os momentos do dia juntos.

Sina passava bastantes noites em minha casa, o que melhorou ainda mais a sua relação com a minha filha, tendo-as tornado amigas inseparáveis. Para além disso, mesmo que Sina não ficasse em minha casa, eu ia busca-la todos os dias ao seu apartamento para podermos ir juntos para a VOGUE.

Foi difícil no começo os empregados habituarem-se à nossa relação, e surgiram alguns boatos de que tudo não passava de uma questão de interesse, quando Sina assumiu o seu novo cargo como escritora da revista. Com o passar dos dias as pessoas começaram a cochichar menos sobre o que se passava, mas ainda sinto que Sina se retrai sempre que nos olham de lado todas as manhãs quando pisamos a nossa área de trabalho.

As manhãs tinham-se tornado a melhor parte do meu dia, e estar a refazer a minha vida com outra pessoa, era algo que realmente me encorajava a seguir em frente e deixar todo o passado desastroso com Maddy para trás. E era por isso, que sentir Sina sobre o meu peito, meia adormecida, enquanto os primeiros raios do dia invadiam o quarto, ao mesmo tempo que acariciava os seus cabelos loiros, se tinha tornado o nosso melhor momento.

- Eu sei que estás acordada – sussurrei quando a ouvi suspirar, depois de descer as carícias pelos seus ombros desnudos.

- Hum – foi a sua resposta, enquanto enterrava ainda mais a sua cara contra o meu peito.

- Ui que temos uma bebé com soninho – beijei os seus cabelos e levei as minhas mãos pelas suas costas, sentindo a maciez da sua pele.

- Não é sono, apenas as tuas carícias que me estão a saber pela vida – senti o seu sorriso, antes dos seus lábios beijarem a pele exposta do meu peito.

- Hum, gostas das minhas carícias? – provoquei e desci mais as minhas mãos até conseguir alcançar as suas coxas, também elas descobertas.

- Gosto – respondeu apenas.

- Então diz-me, também gostas disto? – subi as minhas mãos pelas suas coxas e encontrei a sua parte húmida, pressionei o seu ponto sensível, e as suas mãos arranharam o meu peito – Não consegui perceber a tua resposta. Gostas que te toque aqui?

- Sim Noah – a sua voz saiu rouca e abafada e isso foi o maior incentivo que pude receber, para que os meus dedos se afundassem na sua profundidade – Preciso de mais – a loira gemeu quando inseri mais um dedo dentro dela.

- O que queres que faça? – proferi. As suas mãos agarraram os meus cabelos, enquanto a sua boca mordia o meu peito desnudo, ficaria marcado, mas seria a marca que menos me importaria de exibir.