Nesse momento que o Sr.Oliver disse isso, meus olhos começaram a se arregalar. Como eu pude ser tão ingênuo? Esse tempo todo dia estava sendo feito de brinquedo por esse demônio. As pessoas que estavam ao meu redor começaram a andar na minha direção, e todos mostraram seus pulsos, rostos sorridentes, em cada pulso de uma pessoa era um rosto sorridente. Corri em direção da porta que provavelmente era a escada. Mas acabei sendo segurado e derrubado no chão, olhei para os lados e escutei os gritos do Sr.Oliver.
- Me solta seus desgraçados.
Seguraram ele é colocaram no meio da sala, do lado do caixão em que eu estava preso. Seguraram meus braços com muita força. Foi então que uma pessoa caminha em direção ao Sr.Oliver, ela estica sua mão na testa de Sr.Oliver, então a cena mais tenebrosa da minha vida aconteceu bem diante de meu olhos.
Sr.Oliver começou a vomitar um líquido preto, ele não parava de vomitar. Foi então que o cara da máscara da máscara de ópera sorridente apareceu segurando uma faca e uma garrafa. Ele derramou esse líquido sobre o corpo de Sr.Oliver e tirou dos bolsos uma caixa de isqueiros e ascendeu ele, jogando no corpo do Sr.Oliver, que começou a pegar fogo. Aquele líquido era gasolina.
Sr.Oliver estava pegando fogo bem na minha frente, aquele cara mascarado pegou a faca que estava com ele, e esquentou ela, então ele foi em minha direção. Seguraram meus pulso, e ele começou a me queimar com aquela faca. Comecei a gritar o mais alto possível, eles fizeram um círculo em volta do meu pulso. Foi então que percebi que o que estavam desenhando em meu pulso, era um rosto sorrindo.
Escutei um barulho de um tiro muito alto. Me virei para tentar ver quem tinha feito aquilo. Então vi Davi na porta de saída do porão. Ele estava sujo de terra, e estava com alguns arranhões, mas está vivo, é o que importa. O tiro acertou o braço do cara que estava me cortando, e nesse momento de distração, me debati até se soltar.
- Lucas, sobe as escadas e tenta chamar a polícia.
Disse Davi.
- Mas e você?
- Eu te dou cobertura.
Subi as escadas rapidamente enquanto ouvia os barulhos de tiros feitos por Davi. Quando estava na parte da cabana que eu já conhecia, peguei meu celular que estava do bolso e tentei discar o número da polícia, mas não estava conseguindo lembrar. Foi então que aquilo aconteceu. Julia estava me ligando pela primeira vez depois de tanto tempo. Atendi o telefone e mesmo antes que Julia pudesse falar alguma coisa, mandei ela tentar chamar a polícia para a Cabana, e falar que é era algo sério.
Então ela desligou o telefone. Ouvi os passos de alguém subindo as escadas, corro em direção da porta, mas ela fecha sozinha e trancou. Chutei com toda minha força, mas ela não abriu de jeito nenhum, corro e subo as escadas, eu iria me jogar pela janela daquela casa. Assim eu subi as escadas, olhei em volta, e vi vários nomes, tanto no chão, tanto nas paredes, essses nomes não estavam ali antes. Davi está pedindo socorro. Eu desço as escadas o mais rápido que posso, e o cara da máscara está tentando matar Davi com a faca, nessa briga, Davi soltou a arma pra longe, então, em um pensamento rápido, pego a arma e atiro. Nunca tinha atirado antes, e não sei sem se acertei, mas pelo visto sim, aquele cara caiu no chão como um corpo pesado. Eu encaro Davi enquanto ele me olha assustado.
Davi estica sua mão para a máscara da pessoa, e quando vi seu rosto, soltei a arma, coloquei as mãos na cabeça, e gritei.
O cara da máscara branca sorridente, era meu pai.
Continua...