TUDO POR UM CONTRATO - Vol 1...

By JuliaLima136

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Frio, calculista, pretensioso e egocêntrico. O que fazer quando se cai nas garras de Hector Adams? Quando se... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4 e 5
Capitulo 6 e 7
Capítulo 8
Capítulo 9 e 10
Capítulo 11 e 12
Capítulo 13
Capítulo 14 e 15
Capítulo 16
Capítulo 17 e 18
Capítulo 19 e 20
Capítulo 21 e 22
Para os maiores de 18 anos
LIVRO DE GRAÇA (Sorteio)
CONTINUAÇÃO DO LIVRO
Gratuito

Capítulo 23 e 24

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By JuliaLima136

Visto uma blusa marrom escura de manga comprida e uma lagging. Penteio meus cabelos passo uma maqui leve e desso. Tudo esta vazio, a sala de café da manhã esta vazia. A casa nunca esteve tão silenciosa como agora.

– Hector? – o chamo andando descalça pela casa – Hall?

– Sim senhorita Adams? – Hall diz vindo ate a mim

– Pode localizar onde Hector esta?

– Sim – ela diz – ele esta na sala 3.

– Sala 3? – digo desconfiada – o que ele faz lá? Não é só para visitas ?

– É, mas parece que ele dormiu lá. – ela diz

Vou depressa ate a sala três, ando pelos corredores que parecem labirintos, e assim que entro me deparou com Hector deitado. Há dois cachorrinhos encima dele que eu nunca vi, ele dorme feito criança. Hector esta somente de calça jeans e seu abdômen definido.

Me aproximo dele lentamente e vejo o suor brilhar na sua testa e em todo o seu corpo. Coloco a mão na sua barriga que está completamente gelada, como ele pode esta suando e gelado ao mesmo tempo?

– Hector? – o cutuco. Ele esta completamente duro, parece... Parece morto!

Tiro desesperadamente as duas cachorrinhas de cima de Hector. Coloco o ouvido no lugar do seu coração e escuto ele bater devagar

– Hector? – o chamo – acorda! Meu Deus... O que eu faço?

– Cecília... – Hector sussurra tão baixo que eu nem sei como eu o ouvi – tem uns remédios que o médico me deixou na segunda gaveta do meu guarda roupa no meu quarto, lá tem um cofre, a senha é a mesma do meu celular, pegue para mim.

Corro ate o quarto e faço o que Hector Mandou, não é um remédio em comprimido, é uma seringa. Assim que chego na sala 3, Hector está sussurrando o nome da Verônica. Me sento ao lado dele e coloco uma mecha de cabelo atrás da orelha. Eu posso deixar ele morrer agora mesmo, ou... Eu mesmo posso fazer isso. Pego uma almofada que esta jogada no chão e coloco no meu colo na intenção de asfixia–lo.

– Injeta em mim. – ele sussurra e eu permaneço em silêncio – sabe que se eu morrer a sua irmã será esquartejada e mandada de presente os pedaços do seu corpo pra você não é?

– É mesmo? – digo – quem iria saber que você morreu Hector? Eu seria a única, ate o seu... Guarda saber que esta morto, Judite estaria do meu lado agora mesmo.

– Inveja a porra no meu braço! – ele diz com dificuldade

– Implore!

– Não. – ele diz

– Então morra! – cerro os dentes

Hector se contorce. Eu não entendo a dor que ele sente, eu não entendo o que ele tem, na vez que eu o encontrei tendo a convulsão foi os mesmos sintomas. Eu não quero deixar ele morrer, eu não posso, mas ele tem que aprender a não ter esse jeito estupido de ser.

– Cecília – ele pega em meu braço, sua mão esta muito gelada – vai me deixar morrer?

– Implore para mim e eu injeto.

– Que diferença faria pra você? – ele fala

– Muita – digo – eu passei meus dias com você implorando por misericórdias, agora você que deve implorar pra mim.

– Então eu vou morrer. – ele conforma

– Eu odeio você, odeio esse seu jeito, por que tem que ser tão estúpido? As coisas não giram em torno de você, nada é como você quer, porque... Hector? – o cutuco. Seus olhos estão fechados, ele parece estar morto – HECTOR? – surto

Sem pensar duas vezes injeto a seringa no braço de Hector. Me assusto com a temperatura do seu corpo que sobe rapidamente

– Meu Deus... – sussurro – o que é isso?

Héctor permanece intacto e... Morto. O que eu fiz? Eu o matei!

– Lia... – Hector diz e eu o abraço

– Hector! – digo o abraçando deitando encima do seu corpo soado. Só quando percebo o que estou fazendo desfaço isso

– Vejo que gosta do seu senhor pra quem quase acabou de mata–lo. – ele diz se levantando sem problema nenhum. Nem parece que estava se lamuriando agora pouco

– Pode acreditar, você costuma ser mais bipolar do que eu. – digo – o que foi que você teve? É a segunda vez já.

– Nada de mais. – ele fala – estou morrendo de fome vamos comer alguma coisa?

– Héctor... Me fala – digo enquanto ele me puxa para levantar do sofá – em?

– Não senhorita Adams, eu não falo.

Fomos para a sala de café da manhã e Héctor não para por um segundo de Me observar, o que é um saco.

– Que foi? – pergunto

– Tô achando que você ta começando a querer me seduzir. – ele diz

– Hã... Por que eu iria querer isso? – pisco algumas vezes

– Essa legging apertadinha no seu corpo e tal... – ele olha pra cima e depois toma do seu café

– Ta agindo igual ontem – estreito os olhos – por que?

– Como assim igual ontem? – ele se faz de desentendido – desculpa não entendi.

– Ah por favor Adams, eu sei que provavelmente aquele foi o primeiro não da sua vida. – faço biquinho

– Hummm... Esse seu cabelo jogado – ele passa a língua nos lábios – faz uma pose pra mim vai?

– Eu não... – sorrio

– Eu ordeno que faça vai!

– Não Hector! – digo séria

– Olha o choque – ele aponta para pulseira e eu reviro os olhos fazendo uma pose – caralho! Ela é muito gata essa mulher!

– Fala assim, depois ta me ameaçando de morte pelos corredores dessa casa. – digo tomando do meu Nescau

– Ah é, isso é verdade. – ele diz – mas é que... Só depois de ontem caiu a fixa de que você é uma mulher, que tem bunda vagina, e um seios avantajado falando nisso. – ele fala de boca cheia

– Para... – digo sem graça

– É sério – ele sorri – a aureola é tão pequena que parece de criança.

– Quando vai parar de ser tão infantil em? Aceite que você ganhou um não e acabou. Não quero falar sobre ontem.

– Do que quer falar?

– Sobre a festa de natal de hoje.

– Hector 100% desinteressado.

– O que devo vestir? Algo mais ousado? Mais sério?

– Deve vestir pijama.

– Que?

– Não vamos ter porcaria de festa nenhuma mais.

– Ah para! – cruzo os braços – você precisa rever sua família, se divertir...

– Eu não tenho família. – ele diz frio

– Que eu saiba você não veio ao mundo sozinho.

– O que adianta se eu cresci Sozinho? Se... Ninguém se importou comigo quando eu realmente precisava de família? Aliás... O que é família pra você Cecília? Um padrasto que te estupra?

Arqueio a sobrancelha. Não quero demostrar pra ele que estou ofendida agora, não quero demostrar fraqueza.

– O que é família pra você Hector? A Veronica – pago com a mesmo moeda – uma mulher que transa com você e com outros vinte? Ela só quero o seu dinheiro, e ela é a única coisa que importa pra você.

– Não é verdade, você é importante pra mim também, é minha escrava, minha jóia rara pode se dizer – ele fala – você custou caro.

Que ódio não poder ter a ultima palavra!

– É claro que você teve que me comprar, eu sou a única pessoa que aguenta estar do seu lado!

– Pode ter certeza que varias mulheres queria estar comigo agora. – ele bebe seu café

– Você é um imbecil, e eu te odeio a cada dia que passa.

– Podia ter me deixado morrer não é? – ele sorri e eu me levando da mesa

– Ah qual é Cecília... Vai me deixar comer sozinho? – ele abre os braços

Sinto o ódio me percorrer e vou ate ele. Jogo o suco de frutas no seu rosto e saio da sala

– Merda! – ele gargalha alto – quantos anos você tem? 13? 12?

– Vá se foder!

– Só se você vim comigo. – ele continua a gargalhar – em? Cê quer?

Reviro os olhos e subo as escadas

.... .... .... ... ...

Estou na frente do espelho arrumando meu cabelo. A maquiagem Hector mandou chamar Dráusio, aquele que me maquiou da outra vez e que é expert nisso. Uso um roupão de banho por enquanto que eu não vesti o meu vestido.

– Posso entrar? – Hector diz entrando no meu quarto com uma sacola azul escura um pouco grande

– Eu acho que você já entrou. – reviro os olhos olhando para ele através do espelho

– Comprei isso pra você. – ele me entrega a sacola

– O que é? – pego

– Abra e vai ver – ele diz

Abro a sacola e dentro há um vestido dourado de lantejoulas e um salto nude, são realmente muito lindos.

– Uau... – digo surpresa – você tem um ótimo gosto.

– Usa ele hoje.

– Não posso, eu já fiz o meu próprio vestido.

– Você fez o que? – ele surta

– É... Na verdade eu só ajustei um pouco ele nas laterais, mas prometo que na proxima ocasião vou usar ele sem duvidas.

– Deixa eu ver esse vestido. – ele diz com receio

– Não, é surpresa.

– Cecília... Deixa eu ver! – ele fala sério e preocupado

– Não confia em mim? – arqueio a sobrancelha – relaxa minha mãe era costureira aprendi algumas táticas.

– Sabe que a minha família toda vai estar aqui não é? Sabe que você deve estar... Linda.

– Eu sei, agora por favor deixa eu terminar?

– Tudo bem, tô confiando em você em! – ele sai do quarto

Volto para frente o espelho para terminar de me arrumar. Não quero fazer desfeita com Hector por isso opto em usar pelo menos o salto.

.... .... .... ... ...

Desço as escadas surpresa com um monte de olhares desconhecidos. Hector está completamente simples, na verdade a maioria dos homens aqui estão a não ser as mulheres. Ele usa uma camisa estranha que eu nunca vi, depois que eu termino de descer a escada corro para ele pois é a única pessoa que eu conheço aqui a não ser Verônica.

– Que camisa é essa? – contenho o riso

– Gostou? Minha vô quem fez. – ele diz desanimado

– Morda–me?

– Não dá estamos em público ruivinha. – ele diz

– Tô falando da camisa idiota!

– Eu sei. – ele sorri e eu reviro os olhos

– Cecília. – o avô de Hector se aproxima – como vai?

– Senhor Champagnat, eu...

– Me chame de vô. – ele diz como se fosse gentil. Do seu lado está uma mulher linda, alta com o corpo estrutural, com a pele negra e os cabelos longos. Fico me perguntando se ela é uma escrava também.

– Eu queria te pedir desculpas pelo dia que eu te insultei – fingo – eu estava no início da minha escravidão e...

– Não precisa se explicar – ele diz – pelo que vejo ela aprendeu a se comportar Hector.

– Um dia com Cecília vai desejar trocar de escrava pode apostar. – ele diz e o vô de Hector gargalha

– Parece ter muita personalidade, muita índole. – champagnat diz me olhando. Sinto nojo dele.

– E você quem é? – pergunto para a mulher que ate então esta calada

– Sou a esposa do senhor Champagnat – ela diz insegura – também é uma escava? – pergunto. Ela encara o vô de Hector e ele assente para ela falar

– Sim senhorita. – ela fala baixo

– Não precisa chamar ela de senhorita Alice – champagnat diz – ela também é uma de você.

Alice da um sorriso sem graça

– Fez uma boa escolha vô, ela parece ser uma excelente escrava. – Hector diz – era assim que você deveria ser – ele cochicha no meu ouvido

– Devo pedir permissão para fazer o numero 2 também? – Cochicho de volto e Héctor revira os olhos

– Cara! – os primos de Hector se aproxima. Eles começam a falar entre si em inglês e eu não entendo completamente nada. Provavelmente eles deve ser dos EUA.

A festa está animada, eu conheci a maioria da família de Héctor, os tios avó que por falar nisso é uma doçura de pessoa, ela até fez uma luva de crochê para mim. Estava procurando Will por toda parte mas não o vi em nenhum momento, me sinto triste por isso.

– Ei – uma garota se aproxima. Ela é baixa, loira e usa um óculos intelectual. Ela usa um vestidinho verde acima dos joelhos, e se parece muito com Hector.

– Você é? – digo depois de tomar do meu whisky – desculpa eu estou completamente perdida aqui.

– Sua cunhada – ela diz estendendo a mão – é um prazer conhecer você!

– Ah... – aperto a mão dela – seu nome é Amber não é?

– Isso – ela diz. Seu sotaque é igual o de Hector, com a língua um pouco enrolada com o português – nome americano – ela sorri – você é muito bonita Cecília.

– Igualmente – digo – é a empresaria de Hector não é?

– Não por muito tempo já que ele descobriu que eu estava tostando o seu dinheiro. – ela contem o riso – digo... Roubando um pouco.

– Assume isso assim? – sorrio de volta

– Sem problema algum.

– E o seu irmão, o sumido. Sabe o que virou ele?

– Eu sei, já Hector por outro lado nem se importa muito com isso. Ele esta na Noruega estudando psiquiatria, mas Hector acha que ele esta vendendo drogas por ai. – ela revira os olhos – Hector sempre foi desligado com a família.

– Soube que ele foi embora de casa quando tinha 6 anos de idade.

– Sim nosso vô quis adota–lo. No momento em que eu e meu irmão mais precisávamos de ficar unidos ele preferiu noa deixar.

– Mas... Ele era só uma criança. – levanto os ombros

– Uma criança cruel Cecília – ela fala – a mente de Hector é psicopata. Quando ele tinha 6 anos antes de ele ir embora, Hector empurrou uma garota do escorregador só porque ela não deixou ele brincar primeiro, a menina quebrou a perna, e teve outro caso também que ele jogou o prato de comida no chão porque a nossa mãe não tinha condições para fazer a comida preferida dele.

– Que horror! – digo indignada

– Héctor é ruim – ela fala – ele já matou pessoas, um monte de pessoas... E provavelmente deve estar enterrada no quintal dessa casa.

Ela diz e eu engulo um seco

– Ele parece ser ruim, mas não imaginei que era tão ruim dessa forma. – sussurro

– Ele mudou um pouco de uns anos pra cá é claro, olha para ele – ela diz e eu o olho. ele esta jogando sinuca com os primos feliz da vida – o seu pior pesadelo é ouvir não, isso é uma desafio pra ele. Se quer ficar inteira como agora não o recuse Cecília, pode acreditar, seria perigoso.

– Eu ando recusando ele por um bom tempo, ele parece ver isso como um jogo. – digo.

– Um desafio – ela fala – e não deixe ele beber muito, ele fica estúpido quando bebe.

– Deixa ele – digo – ele precisa distrai a cabeça.

Amber e eu ficamos conversando por um tempão. Verônica continua afastada, ela está com o namorado que é um tremendo gato por falar nisso, e eu quero muito me aproximar dele.

– Esta se divertindo? – Hector diz. Seu bafo esta horrores de bebida, ele parece um pouco bêbado – vem vamos jogar sinuca. – ele me puxa

– Acho melhor parar de beber. – digo e ele olha olha para cima

– Não estou tonto. – ele fala – oi Verônica. – ele diz ainda de costas

Como ele sabia que Veronica estava se aproximando se ele nem viu?

– Vejo que esta se divertindo Hector – Verônica diz – esse e o meu namorado.

O homem aperta a minha mão e a de Hector. Não paro por um segundo de encara–lo.

– Seu nome é? – Héctor pergunta – não tive o imenso prazer de conhecê–lo.

– Eduardo. – ele fala. Eduardo usa uma jaqueta de couro preto com uma blusa preta por baixo e uma calça escura. Seu cavanhaque é perfeito, e seus braços... São tão fortes quanto o de Hector, ok... Eu particularmente acho Hector mais bonito mas... Ele é um gato! – não conhece mesmo, sou cardiologista, acho que você não irá precisar de mim tão cedo.

– Assim espero. – Hector diz – formam um casal bonito. – ele olha os dois com desprezo

– Vocês também. – Verônica fala ironicamente. Ela esta muito lindo, ela usa um cropped preto e uma calça flare preto também – acho melhor ficar de olha em Hector para ele não beber muito.

– Acho que você está muito preocupada comigo senhora Adams. – Hector diz e vejo Eduardo fechar a cara com isso

– Realmente, estou cumprindo o papel de Cecília. – ela me encara

– Você sempre cumpre. – digo e ela arregala os olhos por causa de Eduardo

– O que quis dizer com isso? – Eduardo pergunta e eu permaneço calada

– Hector, podemos conversar a sós? – Verônica diz na maior cada dura

– É claro que podemos. – ele responde com um sorriso largo no rosto – não vai se importar não é cara?

– Não. – Eduardo responde sério – o que acha que eles vão fazer? – ele pergunta a mim assim que os dois somem nos corredores

– Gosta mesmo de Verônica? – desvio o assunto

– Muito – ele fala – mas acho que ela ainda sente algo por Hector, e com todo respeito... Acho que Hector também gosta dela.

– Sim é verdade. – digo tomando do meu whisky

Eduardo me olha um pouco tímido

– Pessoalmente você é bem mais bonita. – ele fala gentilmente – Hector tem sorte de ter uma mulher como você.

Sorrio e coloco uma mecha de cabelo atrás da orelha

– Não posso dizer o mesmo com Verônica desculpa.

– Não se dão bem né?

– É claro que não. – digo séria – o que vocês acham que eles estão fazendo agora Eduardo? Contando quantos quartos tem nesses labirintos de corredores?

– Eu acho que vou ir embora. – ele fala – será mais conveniente.

– Não... Vamos ver o que eles estão fazendo. – digo puxando ele pelo braço

Fomos andando ate os corredores a procura de Héctor e Verônica. Não demora muito e já podemos escutar Verônica com suas gemidas escandalosas.

– Isso é ela? – ele diz surpreso – caramba... Nunca vi ela gemer dessa forma. Qual quarto ele esta?

Tento conter o riso. Parece que Eduardo não é tão bom quanto Hector.

– Nesse. – digo apontando para o quarto quase em nossa frente.

Paramos em um corredor largo, só existe um quarto aqui que é o que eles estão. Eduardo espia pela porta e não parece gostar muito do que vê. Empurro ele de leve e espio os dois. Verônica esta encima de Hector cavalgando sem parar encima dele. Parece que seus braços estão preso no alto do teto se eu não me engano, ela geme sem parar.

– Não se sente incomodada ao ver isso? – Eduardo pergunta

– Eu? – sorrio – já estou acostumada.

– Acostumada? – ele pergunta confuso

– Sim – digo me aproximando dele – mas vamos dar o troco.

– Como? – ele pergunta mais confuso ainda – não quero confusões sabe?

– Ah por favor Eduardo? – coloco o whisky no chão – um homem desse tamanho com medo?

– Não é isso Cecília. – ele se afasta de mim e eu estreito os olhos

– Eu preciso fazer isso – mordo o lábio inferior – prometi a mim mesma que eu não seria a mesma pessoa de antes, e você também deveria prometer a si mesmo depois dessa decepção amorosa.

– O que pretende fazer? – ele pergunta e eu dou um sorriso malicioso

Empurro Eduardo para a porta que acaba se abrindo e pulo no colo dele. Nossos lábios se encostam perfeitamente um no outro, sua mão esta na minhas coxas.

– O que isso significa? – Hector pergunta completamente nervoso e eu encerro o beijo

– Oh céus! – fingo Que – droga Eduardo, pegamos o quarto errado!

– Eu te disse que esse estava ocupado. – Eduardo fala. Ele se aproxima de mim e agarra meus cabelos com a maior pegada do mundo – vamos pro outro. – ele sussurra alto para Verônica e Hector ouvir. Meu corpo acaba se arrepiando com isso.

Mordo o lábio inferior de Eduardo e saímos do quarto de mãos dadas. Antes de fechar a porta encaro Hector e Verônica literalmente sem graça. Ele com o corpo tampado com a coberta, e ela com os seios de silicone pra fora e com o braço pendurado no teto.

– CECÍLIA VOLTE AQUI! – Hector grita e eu fecho a poeta – CECÍLIA! – ele continua e eu contenho o meu riso perto de Eduardo

Fomos andando para a sala mas ele me puxa pela cintura

– Espera – ele se aproxima de mim – o troco foi bom mas... O sei beijo foi melhor ainda.

Sorrio maliciosa e beijo novamente Eduardo. Sua mão passa por toda a minha cintura. Ele puxa meu lábio inferior e eu o dele. Eu adorei isso.

Como vai Cecília parte 2? Claramente que sim.
















Capítulo 24 – O meu erro
Eduardo agarra minha cintura com força enquanto beija o meu pescoço

– Você é muito cheirosa. – ele sussurra e eu me lembro de quando Hector me disse isso

Coloco minhas mãos debaixo da blusa de Eduardo e sinto seu tanquinho definido. Ele agarra meus cabelos eu puxo seu lábio inferior, eu nunca peguei alguém tão gostoso dessa forma.

– Quantas horas são? – digo entre os beijos. Estamos em um quarto de hospedes há um tempão escondidos

– Estamos aqui a duas horas. – ele diz

– O que? – surto – meu Deus... Temos que voltar.

– Espera – ele me prende – me da um beijo de despedida vai?

Sorrio para Eduardo e me enrolo no seu pescoço enquanto o beijo. Ele aperta a minha bunda e eu o empurro de leve

– Eduardo!

– Me desculpe não me contive – ele diz. Ele me respeitou ate então, tem uma cama enorme ao nosso lado de todo tamanho e não nos deitamos, porque eu quis é claro, ainda sinto um pouco de repugnância quando alguém toca as minhas partes íntimas. Mas consigo sentir o seu membro duro por cima da calça.

Rapidamente Eduardo desliza sua mão para de baixo do meu vestido chegando na minha calcinha

– Eduardo... – digo tirando a sua mão mas ele permanece lá. Tento tirar mas ele é mais forte do que eu – isso eu não quero! – digo tentando tirar as mãos. Seus olhos estão completamente safados, e sua boca entre aberta.

– Deixa só eu ver como ela tá molhadinha? – ele diz malicioso

– Não! – digo sentindo seus dedos na minha vagina molhada. Tento tirar mas ele permanece com as mãos lá. sinto o seu dedo do meio penetrarem com força na minha vagina e eu o empurrou e dou um tapa na sua cara fazendo um estralo alto – eu disse não!

Eduardo me olha assustado

– Você é virgem? – ele se afasta

– O quê?

– Eu nunca vi uma mulher tão fechar a igual você... Você é virgem. – ele conclui

– Mas é claro que não. – sorrio meio sem graça

– Cecília... Não consumou o seu casamento? – ele fixa seus olhos nos meus

Merda! Se alguém descobrir isso, a mídia ou seu lá... Irão descobrir que Hector e eu não passamos de uma farsa.

– Quem fala consumou hoje em dia? – digo – mas é obvio que consumei.

– Esta mentindo – ele franze a testa – me perdoe, não queria te desrespeitar dessa forma eu estava excitado digo... Estou, seu beijo tudo... Me deixou dessa forma, não sabia que você era virgem.

– Mesmo se eu não fosse deveria parar quando eu pedi – digo – Eduardo... Não pode contar pra ninguém sobre isso ok? Por favor...

– Tem alguma coisa de errado?

– Não eu só... Só quero esperar Hector e eu nos casarmos na igreja primeiro. – minto

– Depois de ver Verônica e Héctor ainda vai se casar? – ele buffa – parece que alguma coisa esta acontecendo com você Cecília.

– Jura para mim que não vai dizer nada a ninguém? –coloco as mãos em seu ombro – Jura?

– Eu juro. – ele diz – se você me explicar melhor essa história digo... A sua história.

– Eu explico depois. – minto de novo

– Então vem, me da um beijo?

– Não posso, tenho que ir – digo séria – eu vou primeiro e depois voce vai ok? Aliás... Vá pelos fundos, não quero que Hector te veja não quero mais confusões.

– Tudo bem. – ele diz e me da um selinho demorado – eu te ligo ok?

– Ok. – digo e Eduardo me puxa para um abraço. Ate parece que estamos em perigo ou sei lá... Seja lá o que eu fiz ele ficou mesmo gamadão.

Saímos do quarto e Eduardo segue por um lado e eu por outro

– Ei – Eduardo me Chama no final do corredor – amanhã eu te ligo ok?

– Deixa que eu te ligo. – digo e ele assente

Vou andando direto para a festa e me deparo com a sala vazia e toda bagunçada. Há vasos de plantas jogadas no chão, taças de champanhe e whisky quebradas, líquidos e comidas por toda a parte.

– Mas o que...

– Ah ai esta ela! – Hector entra na sala literalmente bêbado. Ele anda cambaleando para os lados. O suéter que a sua vô fez para ele esta cheio de bebida, e seu braço direito esta sangrando – a vagabunda da pior escrava que existe no universo!

– O que diabos aconteceu aqui Héctor? – Bato o pé

Ele se aproxima de mim e o seu cheiro de vômito com bebida me invade. Ele agarra o meu cabelo com força e eu entorto minha cabeça o encarando com raiva

– Quem você pensa que é Cecília? – ele fala cuspindo sobre no meu rosto – em? Responda sua... Desgraçada! Eu vou matar você, você e aquele desgraçado de médico, e aquela vadia da Verônica ingrata!

Empurro Hector e ele acaba batendo as costas nas paredes

– Não me calunie com essa sua boca suja e fedorenta de álcool! – grito com ele – o que diabos você fez com a sua família?

– Eu expulsei todo mundo! – ele diz com dificuldade – eu odeio essa gente, odeio gente, odeio todo mundo!

Se bem que Amber disse que ele fica estúpido bêbado e realmente.

– Tudo isso por que? – pergunto me afastando dele. Ele esta transtornado não sei o que pode acontecer.

– Porque eu tenho competência para administrar várias empresas mas eu não tenho competência para comandar uma escrava vagabunda que se oferece! – ele cospe as palavras e eu dou uma bofetada no seu rosto – eu mereço né Cecília? – ele cerra os dentes – me dê outra!

Empurro Hector na parede e dou um soco na sua cara, ele gargalha alto e eu dou outro soco na sua boca que acaba sangrando um pouco seus lábios e machucando minha mão.

– Você que estava transando com Verônica – o empurro – e eu que sou oferecida? – dou uma joelhada entre suas pernas e ele geme alto de dor colocando a mão nos seus testículos

– PORRA! – ele grita mordendo o lábio de dor

– Você merece seu... Desgraçado! – grito de volta

Enpurro Héctor novamente e ele cai no chão e bate a cabeça. Seus olhos estão fechados e eu me aproximo dele

– Hector! – o cutuco com o pé – Héctor?

Me ajoelho e coloco o meu ouvido no seu coração e para minha má sorte ele ainda esta vivo

– Bu! – ele grita e eu me assusto me levantando em um pulo – vem me ajuda a levantar? – ele fala como se não tivéssemos acabado de discutir feio

– Não – digo – eu vou dormir agora, estou cansada, espero que não escorregue em nada, não que isso seria ruim.

– Você vai vim aqui e me ajudar a levantar antes que você caia no chão eletrocutada! – Hector diz como se fosse uma criança e eu reviro os olhos. Maldita pulseira, eu ainda vou me vingar dele sobre isso!

Depois de ajudar ele a se levantar ele coloca o braço ao redor do meu pescoço se apoiando em mim.

– Não coloque todo o seu peso em mim idiota, eu não te aguento! – o chingo

– Tenho que tomar um banho. – ele fala

– E com razão. – digo

– Você vai me ajudar. – ele diz baixo. Hector é o pior bebum de toda a humanidade cruzes.

– O que?

– Eu posso escorregar no banheiro, você vai me ajudar a tomar banho.

Reviro os olhos suspirando alto.

Assim que chegamos no quarto de Hector escoro no guarda roupa e cruzou os braços. Ele tira a sua blusa deixando seu abdômen definido e eu desvio os olhos piscando algumas vezes tentando não ficar vidrada no seu corpo.

– Tô preso. – Hector diz com a blusa presa na sua garganta. Ele parece uma criança imatura quando está bêbado. – acho que minha vô fez isso pequeno de mais.

– Héctor não me leve a mal mas... Eu estou cansada, quero ir pro meu quarto.

Ele abaixa a blusa do seu rosto e olha para mim do tipo "quem você pensa que é" e isso já é o suficiente. Me aproximo dele para ajuda–lo a tirar a blusa. Ele agarra minha cintura e nossos corpos agora estão colados sem nenhuma distância, não me incômodo com isso. Hector aperta seus dedos na minha cintura e sobe suas mãos cada vez mais para os meus seios.

– Para! – dou um tapa na sua mão – se não eu juro que deixo você aqui sozinho preso e vou pro meu quarto.

– Por que esta brava comigo? – ele sorri. Para ele tudo não passa de uma brincadeira.

– Não esqueci o que você disse, as coisas que me fez... Você sabe que eu odeio você.

– Mas não teve coragem de me deixar morrer. – ele morde os lábios.

Finalmente consigo tirar a camisa de Hector do seu pescoço.

– Eu vou tomar banho, se eu precisar de ajuda com alguma coisa eu te chamo. – ele diz cambaleando ate o banheiro e acaba esbarrando o ombro na porta – porcaria!

Por enquanto que Hector toma o seu banho, me levanto rapidamente e vasculho suas coisas. Começo pela gaveta que tem a senha, coloco a mesma senha de sempre que ele usa e lá dentro tem os remédios. Tiro foto do celular de Hector e mando pro meu que está no meu quarto e logo depois apago a foto, preciso pesquisar sobre isso, Will pode me ajudar. Vasculho suas roupas também mas não acho nada de mais, e por último uma gaveta pequena no seu raque. Encontro um monte de papel em documentos lá dentro onde esta o meu contrato que assinei e o papel do meu casamento, assim que encontro o terceiro contrato que eu ainda não sei do que se trata Hector aparece na porta do quarto somente de toalha.

– O que diabos esta fazendo? – ele pergunta cerrando os dentes mas eu não tiro ainda os olhos dos papéis. As letras estão em inglês, eu não entendo absolutamente nada. Merda!

– Eu estava... – sou interrompida com o choque de Hector e acabo caindo no chão de joelhos – qual é o seu problema? – altero meu tom de voz

– Qual é o seu! – ele diz indo ate o guarda roupa e pega um short de pano fino.

Ele tira a toalha e antes que eu consiga ver alguma coisa fecho meus olhos

– Vê como não posso confiar em você? – ele vem ate a mim e guarda os papéis novamente no lugar

Droga!

– Me desculpe. – sussurro

Hector me pega pelo braço e me senta em sua cama. Ele se agaixa ficando quase do meu tamanho. Nossos rostos estão próximos e o seu cheiro de sabonete de frutas me invade. Ele fixa seus olhos nos meus e abre um sorriso malicioso. Encaro sua boca rosada sem que eu perceba.

– Você é linda. – ele diz e eu arregalo os olhos surpresa com isso – uau... duas palavras e meia e posso ver ouvir seu coração disparado por causa de mim.

Hector me levanta e me vira de costas, para ele é como se eu fosse uma boneca. Ele abre o zíper do meu vestido e puxa par abaixo me deixando de calcinha e sutiã

– O que vai fazer? – pergunto mantendo a calma. Eu sei que ele não vai me forçar a nada, esse não é o estilo de Héctor.

Ele vai ate o guarda roupa e pega uma blusa pólo branca. Ele se aproxima de mim novamente e eu me contenho. Hector é lindo, seu corpo é lindo, o seu cheiro... Tudo é um mistério para mim, ele me causa... Não sei explicar, além do ódio ele me causa uma segurança que eu nunca tive com ninguém.

Ele coloca a blusa em mim e depois enfia suas mãos debaixo da camisa que em mim ficou um vestido. Hector desabotoa meu sutiã sem problema algum e puxa as alsas devagar fazendo meus seios se arrepiar.

– Como sabe que gosto de dormir sem sutiã? – sussurro

– Eu te espiei algumas vezes.

– Isso é serio? – arqueio a sobrancelha e ele sorri – você é um idiota. E não quero dormir com você, vou pro meu quarto.

– Eu não quero dormir sozinho, posso ter uma daquelas convulsões e preciso que você fique e me vigie.

– Eu acho que alguém aqui precisa de mim! – sorriso de lado – mas infelizmente... – digo saindo do quarto

Hector me agarra pela cintura por trás e me joga na cama com brutalidade. Ele se deita por cima de mim prendendo meus dois braços. Eu queria enrolar minhas pernas em seu corpo agora mesmo, queria pela primeira vez sentir Héctor dentro de mim. Meu Deus... Como eu sou idiota.

– Eu nunca te peço algo, eu mando. – ele se deita me virando de lado e me enrola em seus braços me fazendo ficar de conchinha

Tento me virar de frente para ele mas ele me prende achando que tenho a intenção de fugir.

– Espera... – digo e ele folga seus braços. Me viro de frente para ele e afundo minha cabeça em seu pescoço me perco em seu cheiro. – assim é melhor.

Hector permanece com seus braços abertos parecendo tímido com minha reação. Pego o seu braço e coloco em minha volta e ele suspira alto enroscando suas pernas na. Ele parece tenso e surpreso assim como eu, preciso que ele confie em mim, só assim eu posso ser livre um dia, preciso que ele... Goste de mim ou se apaixone... Mas talvez esse seja o erro que eu também possa cometer.

...

Minha nova obra para os + 18. Sinopse:

Quando meu pai decide que está na hora de eu me casar, não imaginei que seria com uma Freira e princesa bastarda. Malía nasceu em um convento, enquanto eu, sempre fui mulherengo, ambicioso e ousado. Diante todas as mulheres que conheci, essa freira é primeira mulher fria, calculista e introvertida que já conheci, de fato ela não tem nada haver comigo, mas se eu quero ser rei terei que abrir mão do meu orgulho e conquista-la de qualquer forma, preciso urgentemente que ela se case comigo, por princípios e respeito, ninguém se lembra mas foi o pai dela que assassinou a minha mãe então eu não quero só conquista-la, eu quero vingança.

A Freira E O Príncipe, disponível na minha biografia.

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