TUDO POR UM CONTRATO - Vol 1...

By JuliaLima136

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Frio, calculista, pretensioso e egocêntrico. O que fazer quando se cai nas garras de Hector Adams? Quando se... More

Capítulo 1
Capítulo 3
Capítulo 4 e 5
Capitulo 6 e 7
Capítulo 8
Capítulo 9 e 10
Capítulo 11 e 12
Capítulo 13
Capítulo 14 e 15
Capítulo 16
Capítulo 17 e 18
Capítulo 19 e 20
Capítulo 21 e 22
Capítulo 23 e 24
Para os maiores de 18 anos
LIVRO DE GRAÇA (Sorteio)
CONTINUAÇÃO DO LIVRO
Gratuito

Capítulo 2

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By JuliaLima136

– Didi... – digo engolindo em seco. – Como assim ele tem visitado o seu quarto?

Ela me encara um pouco inquieta e percebo que ela esta tremendo.

– Ele entra lá – ela diz esfregando os dedos uns nos outros – e depois... Ele sempre diz "isso é para o seu bem, Deus irá te recompensar por isso" – ela sussurra – Aí depois ele se senta na minha cama e começa a tocar o meu corpo.

Sinto meus olhos arderem em chamas por isso. Aos meus olhos, Evandro era um exemplo de homem, ele nos ajudou, ajudou a minha mãe, nos tornou dependentes dele para tudo. A nossa mãe não trabalha, ela vive da moda antiga em que lugar de mulher é cuidando da casa. Ele sempre nos chamou de filha, nos dá presentes, como ele pode destruir algo e alguém como Judite?

– Ju. – digo enquanto acaricio seus cabelos. – A quanto tempo isso já vem acontecendo?

– 3 meses. – ela enxuga as lágrimas.

– Isso tudo? – arqueio as sobrancelhas e a Didi balançou a cabeça afirmando. – Por que não me contou?

– Ele disse que se eu conta–se para alguém, ele iria fazer a cabeça da minha mãe para me colocar em um colégio interno – ela suspira. – E Lia... Eu não quero ir para um colégio interno.

Puxei Didi para um abraço e ela se afunda no meu ombro. Meu ódio por Evandro se fez tudo agora, eu sei que peco por isso, mas... Se ele morresse agora, eu não me importaria.

– Temos que falar para nossa mãe e acabar com isso!

– Ela não vai acreditar Lia – ela olha para o teto. – E mesmo se acreditasse... Se Evandro for embora o que será de nós três?

– Você ainda é pura? – perguntei sentindo o meu peito doer, ela se deitou na cama, chorando alto.

Deitei junto com ela, me permitindo chorar também por isso, ela chora a plenos pulmões e eu me encolho junto com ela.

– Me perdoa. – digo entre soluços. – Eu deveria ter te protegido, deveria ter feito alguma coisa!

– Ninguém podia faze nada. – ela diz. – Ninguém pode me ajudar!

Ficamos assim, abraçadas e chorando juntas. Eu não sabia o que fazer, diante de Evandro, eu não sou nada. Irei iniciar amanha na faculdade, não tenho experiência em nada e muito menos dinheiro.

– Cecília, Judite esta ai? – ouvimos a voz de Evandro. – Ela não esta no quarto.

Olhei para a minha irmã, eu já estava mais nervosa que ela. Sabíamos muito bem por qual motivo ele estava procurando por ela...

– Droga! – Judite diz baixinho. – E agora?

– Não sei, não quero abrir a porta. – digo e ela balançou a cabeça, nervosa.

– Lia... Ele não pode saber que eu te contei, por favor...

– Ta bom. – digo e nessa mesma hora Evandro abre a porta.

Ele tem a chave do meu quarto. Privacidade? O que é isso?

– O que está fazendo aqui? – ele pergunta para Didi e eu não consigo disfarçar o meu olhar de ódio – e vocês duas estavam chorando?

– Didi vai dormir comigo. – digo mantendo a postura, mesmo querendo gritar e dizer tudo que está preso em minha garganta.

– Não! – ele diz me encarando serio. – Cada um em seu devido quarto.

Eu tenho tanto medo de enfrentar minha família, sei que eu não garanto com ele. Sou fraca demais para isso...

– Hoje ela dorme comigo. – digo segurando o braço de Judite

– Tudo bem Cecília, eu vou pro meu quarto. – Didi diz se levantando.

– Eu já disse que não, Judite. – digo.

– Esta me desafiando? – Evandro diz tirando o seu cinto da calça e eu empurrou Judite para sair correndo mas ele a empurra para a cama.

– Evandro... – digo e ele levanta o dedo indicador.

– Por que me chamou pelo nome? – ele perguntou me olhando nos olhos.

Minha mãe aparece na porta correndo.

– O que esta acontecendo? – ela perguntou preocupada.

– Cecília e Judite estão me desafiando. – Evandro diz para minha mãe. – Merecem uma surra!

– Mãe... – digo quase implorando para ela mas ela me encara e fecha a porta. – Mãe por favor! – grito, mas ela não dá a mínima pra isso.

– Por favor Evandro... – Didi diz – Não precisa bater na gente eu já estou...

Evandro interrompe Didi dando uma cintada nas suas pernas e ela grita de dor.

– Para com isso! – digo o empurrando enquanto choro – Você vai machucar ela!

Ele me empurra, me fazendo bater minhas costas na parede. Acertou uma cintada dos ombros pra baixo. Solto um grito não muito agudo e passo a mão para aliviar a dor, mas logo em seguida ele me bate com o cinto, dando outras em sequencia.

Caio no chão encolhida chorando, esperneando de dor enquanto encaro Judite com os olhos arregalados e assustada com tudo isso.

Sinto o cinto com força quase entrando na minha pele, me machucando, machucando a minha alma, e vejo a cara de força na expressão de Evandro, um homem que eu irei carregar ódio o resto da minha vida, um homem que eu não venero nunca mais. Ele joga o cinto no chão e me levanta me jogando na cama

– Judite, nos deixe a sós, quero ter uma conversa particular com Cecília.

Judite me encara e eu assinto para ela ir e ela abre a porta, minha mãe ainda estava lá vendo tudo isso sem fazer absolutamente nada, minha mãe fecha a porta novamente e eu me encolho na cama com medo desse... Homem.

– Olha para mim – ele diz frio, nem parece o homem maravilhoso que eu chamava de pai – O que ela te contou?

– Nada. – digo mais para mim do que para ele.

– Sabe o que vai acontecer se sua mãe ficar sabendo? – ele diz. – Eu vou matar vocês duas, e ela nunca vai descobrir que fui eu, porque a sua mãe me ama de mais pra isso. – permaneço calada enquanto ele me olha. Evandro passa as mãos nas minhas coxas e se aproxima de mim.

– Por favor... – espremo os olhos tentando tirar ele de perto de mim

– Shhhii... – ele diz. – Você não sabe como eu sonhei com esse dia... – diz e eu choro alto mas ele tampa a minha boca – calada!

– Evandro – minha mãe bateu na porta. – Esta tudo bem ai?

– Sim querida – respondeu me olhando. – Estou conversando com ela, pode ir para o nosso quarto, eu já estou indo.

Escuto passos da minha mãe se afastar e ele se levanta.

– O que vai fazer? – sussurrei.

Ele tira a sua calça ficando somente de cueca e eu espremo os olhos

– Por favor... – imploro chorando. – Por favor, não faz isso comigo!

Não me permito abrir os olhos, mas assim que ele me toca vejo que ele não usa vestes nenhuma.

– Socorro! – gritei, mas ele coloca o travesseiro no meu rosto – Socorro!

– Cala a sua boca, se não eu juro que mato você! – ele diz e isso foi o suficiente.

Choro alto com o travesseiro mo meu rosto, enquanto sinto–o abaixar o meu short de pijama.

– Deus irá te recompensar por isso. – ele diz e eu só consigo pensar em Judite. Pensar no que ela passou, e pensar no que ela sentiu esse momento, pensar que ela passou por tudo isso e eu também irei passar.

– Eu te imploro Evandro! – cerro os dentes sentindo ele tirar minha calcinha – Por favor não... Não...

Sinto o seu corpo pesado encima do meu enquanto ele pega no seu pênis nojento. Seus dedos estão na minha vagina, eu me contorço tentando fazê–lo parar, choro, mas quando ele fala de Judite eu acabo me cedendo. Assim que sinto aquela coisa asquerosa e nojenta dentro de mim, sinto uma dor insuportável, uma dor horrível que eu nunca achei que iria sentir, uma dor no meu coração, uma dor física.

Ele tira o travesseiro da minha cara e encara o meu rosto de pânico e sofrimento. Olho para o lado sem expressão nenhuma, olhando para o nada imaginando a minha mente bem longe daqui, me imagino com Judite em um lugar lindo cheio de flores, sem dor, sem tudo o que passamos ate hoje, sem Evandro ou minha mãe.

– Urg.. – ele geme e eu só consigo espremer os olhos de nojo sentindo a dor entre minhas pernas.

Assim que ele sai de cima de mim, fecho minhas pernas do mesmo modo que estou e continuo a encarar o nada como se eu estivesse morta, porque é assim que me sinto. Ele veste a calça e sai do meu quarto. Me afundo no travesseiro chorando a plenos pulmões não tendo coragem nem de olhar para baixo. Coloco minhas mãos na cama e sinto o sangue nos lençóis.

....

Minha nova obra para os + 18. Sinopse:

Quando meu pai decide que está na hora de eu me casar, não imaginei que seria com uma Freira e princesa bastarda. Malía nasceu em um convento, enquanto eu, sempre fui mulherengo, ambicioso e ousado. Diante todas as mulheres que conheci, essa freira é primeira mulher fria, calculista e introvertida que já conheci, de fato ela não tem nada haver comigo, mas se eu quero ser rei terei que abrir mão do meu orgulho e conquista-la de qualquer forma, preciso urgentemente que ela se case comigo, por princípios e respeito, ninguém se lembra mas foi o pai dela que assassinou a minha mãe então eu não quero só conquista-la, eu quero vingança.

A Freira E O Príncipe, disponível na minha biografia.

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