Dangerous Connections ▪︎ Buck...

By LetciaPereira338

55.6K 6.4K 18.3K

Depois de derrotarem a líder dos apátridas e recuperarem o escudo que pertencera a Steve Rogers, Bucky Barnes... More

Avisos da Autora
Elenco Principal
Aesthetic
Epígrafe
1- Prólogo.
2- O Pôr do Sol no Barco.
3 - O Acidente.
4- Descobertas interessantes
5. Marcando um encontro.
6. O encontro.
7. Nova York
8. Almoço em família.
9. Quem vem lá?
10. Boliche
11. - Um dia divertido.
12. A grande surpresa, I
13. A grande surpresa, II
14. - Rosas para Julieta.
15. The Plot Twist
16. Chegando em NY.
17. SamBucky
18. - Confessando a verdade.
20. Instituto Schade.
21. Voltando a Delacroix.
22. A Grande Festa.
23. Aeroporto
24. Infinity
25
26. Reunião de Família
27. Me beija.
28. James Schade
29. Rússia.
30. Delacroix I.
Delacroix, II
32. Delacroix, III
33. Pepper
34. Café da Manhã.
35
36. A peça de Teatro
37- Conclusão, I
38- Conclusão, II
39- Início do Fim
40. O fim

19. - Sem paz

1.1K 162 553
By LetciaPereira338




O homem deitado no colchonete abriu os olhos azuis de supetão, encarando o teto branco do próprio quarto. Sua respiração estava acelerada, os batimentos cardíacos alterados e a boca seca. Levou algum tempo para ele perceber que não estava mais sonhando com a Hydra. Ou com o acidente dos Schade. 

E levou mais algum tempo ainda até perceber que seu braço estava dormente porque Juliette dormia, abraçada a ele, com a cabeça entre a curva do seu ombro e o seu pescoço. Bucky soltou todo o ar retido em seus pulmões e não ousou mexer o corpo. Ela ressonava, cansada, e Bucky sabia que, provavelmente, ela teria olhos inchados e vermelhos. 

Então, ele virou o rosto na direção dela e, devagar, a abraçou, beijando o topo do cabelo loiro, inspirando o cheiro de lavanda dos fios. Por fim, apesar de querer muito ficar lá até Juliette acordar, ele sabia que teve um "pesadelo" e que apenas por isso, ela parou em seu quarto. 

Devagar, ele se soltou da mulher, arregalando os olhos ao perceber que dormia apenas de cueca. E que estavam no quarto dele. Naquele segundo, Bucky queria se jogar da janela de tanta vergonha. 

Ele se soltou do abraço da mulher e catou a calça no chão, abotoando a seguir. Indo até as malas, puxou qualquer blusa e encarou Juliette. O relógio em seu pulso marcava onze horas e ele tinha tanta coisa para fazer ainda, mas Juliette parecia tão cansada… 

Talvez, ela não tivesse dormido a noite inteira. E a culpa, em parte, era dele. 

Bufando, Bucky decidiu fazer o mais sensato e se aproximou dela, a puxando do chão com facilidade, como se ela fosse feita apenas de folhas. Então, ele saiu do quarto e, bem lentamente, caminhou com Juliette entre os braços, adormecida, até a cama dela. A depositando sobre o colchão, Bucky gelou quando Juliette o abraçou pelo pescoço, o puxando para a cama, ao mesmo tempo que dizia algo sobre não gostar de geleia com pasta de amendoim. 

Ele esperou, pacientemente, que ela parasse de falar e falar e falar mais um pouco, enquanto tirava a franja do rosto dela e se controlava para não rir pelos assuntos aleatórios do cérebro dela. Por fim, Juliette finalmente caiu no sono de novo, o que fez Bucky se soltar dos braços dela pela segunda vez no dia. 

Ele chegou perto do rosto suave e delicado e depositou os lábios na curva macia da bochecha, desejando que um dia ela pudesse perdoá-lo pela confusão e entendesse o lado dele, antes de sair pela porta. A mulher ficou sozinha no quarto e, dez minutos depois, ao mudar de posição e sentir a ausência do "travesseiro", ela acordou. 

Olhando ao redor, Juliette sentou na cama, esfregando o rosto e repassando os últimos acontecimentos. Bucky não estava por lá. E ela estava em seu quarto. Não no dele. Soltando um bocejo, ela sentiu Alpine pular em suas pernas, miando e afofando as unhas. 

Depois de brincar com a gata por alguns minutos e sair com a mão e os pulsos arranhados e mordidos, Juliette decidiu tomar um banho e enfrentar o dia de uma vez. Precisava se posicionar com Bucky e comunicar sua decisão, além de tudo, e adiar o inadiável só provocaria mais sofrimento. Portanto, ela jogou o lençol para o lado e levantou da cama, pegando uma muda de roupas e toalha. 

Juliette marchou para o banheiro, abrindo a porta de uma vez, mas acabou paralisando ao olhar direto para uma bunda. Arregalando os olhos, ela percebeu que Bucky estava tomando banho, ensaboando o cabelo tão distraído que nem percebeu que a porta estava aberta. 

Ao menos, não até ele se virar para pegar a toalha e enxugar o rosto, abrindo o registro do chuveiro de novo. 

Olhos azuis encontraram os marrons e Bucky quase foi ao chão enquanto tentava puxar a cortina do box para tampar da cintura para baixo, exclamando, indignado: 

-Meu Deus Amado! Juliette! Mas que porra…?! 

-Eu… - Ela foi do branco ao azul em segundos e ele conseguia sentir o constrangimento dela do chuveiro. - Quer dizer… A porta… 

-Eu achei que você estava dormindo, caramba! - Bucky reclamou, tentando alcançar a toalha perto do vaso. - Como eu ia saber que…? Ah, mas que merda! 

A cortina do box caiu do suporte, atingindo a cabeça dele. Tonto, Bucky deixou o cortina cair no chão do banheiro, revelando seu corpo inteiro, o que fez Juliette arregalar os olhos, paralisada. 

Não que ela fosse uma pervertida. De jeito nenhum. E não que ela nunca tivesse visto o corpo dele porque, na verdade, tinha acabado de dormir com Bucky apenas usando uma cueca. Mas a verdade seja dita, por mais irritada e chateada que estivesse com ele: O homem era lindo! 

Finalmente, Bucky conseguiu enrolar a toalha na cintura e, com a cabeça cheia de espuma e o rosto pegando fogo, ele encarou Juliette. Ela ainda estava, claramente, em choque, encarado seu quadril. Bufando, ele cruzou os braços e revirou os olhos. 

-Eu sei que eu sou lindo, Juliette, e muito acima da média, mas pode parar de me encarar, por favor? 

Para seu espanto, ela arregalou os olhos e o encarou, surpresa. 

-Muito acima da média?! Como assim?! 

Bucky respirou fundo, enfiando um tapa na própria testa e pedindo paciência a Deus. 

-Será que eu posso terminar a porcaria do meu banho, mulher?! 

-Ah, certo… É claro! - Ela sacudiu a cabeça e deixou as roupas e a toalha na pia. - Precisa de ajuda? 

Bucky ergueu as sombrancelhas, largando abruptamente o suporte da cortina. 

-Para tomar banho?! 

-Que?! Não! Para a cortina! Eu só… Ah, quer saber? Esquece! Eu vou… Hmm… Sair. 

Ele assentiu, tentando não manter contato visual com Juliette, até ver ela sair correndo. Xingando, Bucky berrou; 

-Podia ter fechado a porta de novo! 

Como não obteve resposta, ele saiu do box e bateu a porta, respirando bem fundo. Normalmente, não ficava tímido na frente de uma mulher, mas porra… Só a forma como Juliette arregalou os olhos na direção dele e não os tirou de cima fez Bucky querer cruzar aquele banheiro e a prensar contra a parede, a beijando. Isso exigiu um esforço sobre-humano da sua parte para não ficar nem um pouquinho excitado e assustar ela ou parecer um canalha. 

Achando melhor trancar a porta, ele deu de cara com uma calcinha de corações azuis bebê e um sutiã comum, de bojo, azul. 

-Ah, meu Deus amado… - Bucky fechou os olhos, imaginando perfeitamente ela usando isso. - Por que justo eu?! Não podia ser o Sam… Ou o Steve… Por que eu?! Só pode ser brincadeira… Puta que pariu! 

Se afastando das peças de roupa, Bucky se enfiou debaixo da água gelada e, por fim, quando terminou de se enxaguar, pôs a cortina no lugar correto. 

Meia hora depois, quando Juliette saiu do banho, a situação era ainda mais constrangedora: Ela estava sentada na mesa, mordiscando uma fatia de pão com manteiga, evitando olhar para Bucky, enquanto ele ignorava a presença dela ao fazer bacon no fogão. 

Logicamente, ele estava fingindo que ela não foi para o quarto dele, o acalmar, após um pesadelo. E mais logicamente ainda, Juliette estava fingindo ainda estar com tanta mágoa quanto no dia anterior e, ao mesmo tempo, que não o viu pelado. No entanto, a imagem dele voltava a sua cabeça o tempo todo e Juliette estava envergonhada por isso. 

O telefone da casa assustou aos dois, fazendo eles pularem pelo barulho. Foi Juliette quem levantou e foi atender o aparelho pendurado na parede. 

-Residência do Barnes, Boa tarde! 

Bucky franziu a testa, olhando por cima do ombro e fazendo uma careta. 

-Ah! Oi, Sam! Tudo bem? É? Mesmo? Por quê? Ah… Meu Deus! Claro, claro… Eu aviso, sim! Está bem! Tchau! - Ela pôs o telefone no gancho e pigarreou, sem olhar para Bucky. - Hmmm… O Sam está na portaria, mas o porteiro está implicando com ele e não quer deixar ele entrar. 

Bucky respirou fundo, pedindo a Deus que o porteiro não fosse babaca ao ponto de não estar deixando ele entrar apenas pela cor de pele. No entanto, Juliette continuou falando. 

-Hmm… Segundo o porteiro, os vizinhos aqui do lado ouviram uns barulhos estranhos ontem a noite e… Bem, como você tem visita de uma moça… 

-Ah, não! - Bucky reclamou, batendo a frigideira com um pouco mais de força. - Mas que merda! Eu não tenho um caralho de um segundo de paz com a porra desses velhos fofoqueiros! 

Juliette quis rir e retrucar que ele era velho também, mas Bucky continuou irritado. 

-Como se eu nunca tivesse tido um pesadelo antes e sem ter nenhuma moça aqui! Eu já volto! 

Ela assentiu, mordendo os lábios para tentar prender o riso. Bucky passou por ela, pisando duro, e Juliette observou Alpine marchando atrás dele, com pressa. No entanto, depois que a porta da frente fechou, ela voltou correndo para a mãe, miando alto, indignada com Bucky por ter deixado ela para trás. Isso fez Juliette rir e pegar a gata no colo. 

Não deve ter passado muito tempo, na verdade, apenas o suficiente para mandar uma mensagem para Nina, de propósito, apenas com as palavras "O Bucky pelado é tão… ", seguida de um bonequinho com calor. Porque, afinal, ele era mesmo… Nossa, ela não tinha nem palavras. 

Minutos depois, a porta da frente bateu e as risadas de Sam soaram altas pelo apartamento, até os dois chegarem na cozinha. Bucky parecia aborrecido, mas Sam estava feliz demais e Juliette estava com a língua coçando para perguntar algo, no entanto, se manteve quieta, apenas acariciando Alpine. 

-Quer parar de rir assim? No mínimo, algum VIZINHO FOFOQUEIRO E QUE NÃO TEM NADA MAIS PARA FAZER, Vai achar que eu to atacando! 

Mais risadas da parte de Sam quando Bucky gritou reverberaram pelo apartamento. Isso fez Juliette rir, mesmo tentando ignorar Bucky. 

-Que ódio! Por que não podem se meter na vida deles, hein? 

-Ah, qual é, Bucky! Você é mais velho que eles, amigo! - Sam deu um tapinha e olhou para Juliette, ainda rindo. - Não concorda que ele deveria ir tricotar e fofocar com os vizinhos, Jully? 

Ela desviou do olhar de Bucky e ergueu o corpo da cadeira, dando de ombros. 

-Se me dá licença, tenho que ir fazer uma ligação… Boa tarde, Sam! 

As risadas de Sam cessaram na hora e ele encarou Bucky, confuso, notando pela primeira vez que o mau humor do homem não era só pela situação com os vizinhos. Observando Bucky observar Juliette, Sam ergueu a sombrancelha e pegou um pão de cima da mesa, passando geleia. 

-Ela descobriu, é? 

-E entendeu tudo errado. - Bucky abaixou a voz, cruzando os dedos em cima da mesa. 

- Vocês brigaram? 

-Não sei… A gente discutiu e depois… - Bucky abaixou ainda mais a voz, confuso. - Depois, ela chegou a falar comigo e até dormiu comigo, acredita? 

Sam engasgou com o pão, arregalando os olhos para Bucky, que o olhou confuso. 

-O que foi?! 

-Espera! Então… O que os vizinhos ouviram…? 

-Pelo amor de Deus! - Bucky enfiou um tapa na nuca do homem, negando. - Não, seu idiota! Foi só um pesadelo e ela me ajudou! 

-Ah… Você não se explica direito! 

Bucky rolou os olhos e cruzou os braços. Sam o olhou, com certa pena, quando percebeu os olhos inchados e avermelhados dele. Claramente, Bucky tinha chorado. 

-Hmm… Então, vocês meio que estão fazendo greve de silêncio? 

-Ela não está falando muito comigo. Eu só tô dando espaço e tempo para ela absorver tudo. Oi, Pine! 

Sam observou Bucky empanturrar a gata de bacon e decidiu que o que tinha ido fazer podia esperar. Levantando, Sam procurou Juliette pelo apartamento e a achou, deitada na cama, abraçada com um sapinho de pelúcia. Ele ergueu a mão para bater na porta do quarto, mas ela apenas respondeu: 

-Não precisa bater. Entra! 

Sam entrou e fechou a porta, a encostando, para dar mais privacidade para a conversa deles. Juliette se sentou e hesitou por um segundo, antes de falar: 

-Eu consegui entrar na cabeça dele, Sam. 

-É meio difícil, Jully. - Ele se sentou na beirada da cama, dando de ombros. - A gente nunca sabe, exatamente o que esse tonto tá pensand…

-Não, você não entendeu! Eu entrei na cabeça dele, literalmente. Eu consegui ver o que ele estava sonhando e senti o desespero dele! 

Sam arregalou os olhos e, impressionado e surpreso, ele indagou: 

-Como?! 

-Não sei… Em um minuto, eu fui ver o que houve e no minuto seguinte, eu estava em uma estrada, vendo do ponto de vista dele, o Bucky me tirar de um carro e achar que tinha me matado. 

Sam piscou, tentando absorver isso. 

-Ele sabe? 

-Não falei com ele. Quer dizer, a gente meio que brigou… 

Sam assentiu, ainda raciocinando as palavras que Juliette usou. Então, além de adivinhar o futuro e ter regeneração, ela também tinha telepatia? 

-Sam… Eu tô com medo. 

Olhando para Juliette, ele percebeu que ela falava a verdade, quando continuou. 

-Quer dizer… A Alpine me arranhou toda quando eu acordei e olha para mim? Não tem nem a marca! E além disso, eu entrei na cabeça de alguém e eu não sei como eu fiz isso! E se eu machucar alguém porque não sei controlar isso? 

-O que você está querendo dizer? 

-O Bucky me contou que o Jack foi até o instituto e… Que lá, vocês podem… Hmm… Monitorar e diagnosticar as minhas… 

-Habilidades. 

-Isso. Habilidades. - Juliette tirou os olhos das mãos e o olhou. - Podem? 

-Muito provavelmente. 

Juliette abraçou os joelhos e deitou a cabeça sobre os braços, soltando um longo suspiro cansado. 

-Quer saber? Eu odeio a minha vida! 

Sam controlou a vontade de rir quando Juliette acabou enfiando o dedo dentro do próprio olho, ao enfiar o rosto na mão. 

-Não precisa se cegar por isso, Jully! 

-Ha ha ha! Que engraçado! - Ela reclamou, tampando o olho. - Como você não enlouquece?! 

Sam deu de ombros, deitando na beirada da cama e encarando o teto. 

-Me faço essa pergunta todos os dias - Ele sussurrou, mais para si mesmo do que para ela. 

-O que vão fazer lá no instituto? 

Sam encarou ela e se sentou de novo, tentando manter uma postura séria, mas falhando pelo tom de voz. 

-Arrancar seu cérebro da cabeça para estudos e usar seu corpo de cobaia! 

Juliette riu, dando um tapinha nele. 

-Fala sério, Sam! 

-Tô falando sério! Depois, vamos dar para os zumbis e usar o corpo para doação de órgãos! 

-Samuel! 

Rindo, ele coçou a nuca, desistindo. 

-Eu tô brincando… Bem, basicamente, o mesmo que fizeram com seu irmão: Exames físicos e uma avaliação das habilidades. Depois, vão colocar você para treinar suas habilidades, até estarem bem desenvolvidas e você ser capaz de controlar. Eu e o Bucky temos visto de perto os procedimentos e… Cara, não tem nada invasivo ou que possa ser confundido com tortura. Acredite, Jully, eu seria o primeiro a ir contra se por acaso, eu achasse que era abusivo. 

A garota parou para refletir por alguns segundos e, nesse meio tempo, Bucky bateu na porta do quarto, enfiando meio corpo para dentro. 

-Desculpa interromper, mas eu preciso ir para a psicóloga. Vocês vão ficar bem? 

Os dois assentiram, o que fez Bucky crispar os lábios e olhar para a garota na sua frente. 

-Hmm… Jully, a gente pode conversar quando eu voltar? 

-Aham… 

-Okay… Vou indo, então. 

Bucky se despediu com um aceno, deixando os dois sozinhos. Eles esperaram um pouco, até terem certeza que ele havia descido e ido embora. Então, Juliette se jogou na cama, rosnando de raiva. 

-Ele é um imbecil! 

-Ele não se aproximou de você apenas pela missão, Juliette. 

Eles se encararam e ela cruzou os braços, fazendo um bico quase infantil. 

-Eu não acredito nele! Ou melhor, eu não quero acreditar nele! Eu quero ficar com raiva e socar aquela cara perfeita, quebrar aqueles dentes e aquele nariz maravilhoso e odiar aquele filho da puta por fazer eu me apaixonar por ele! 

Arregalando os olhos, Juliette percebeu o que tinha dito, fazendo Sam soltar uma gargalhada alta. 

-Ai, Deus… Eu não quis dizer isso! 

-É claro que não! 

-Eu não tô apaixonada por ele! 

-Aham… 

-É só que… Ai, cacete, Sam! 

Mais uma risada alta, enquanto Juliette ficava da cor de uma berinjela. Apontando um dedo para ele, Juliette ameaçou: 

-Se abrir a boca e contar para ele, eu mato você, ouviu, Capitão?! 

Sam assentiu, achando graça no fato dos dois estarem apaixonados um pelo outro, mas terem medo de assumir. E Sam até poderia dar um incentivo a eles, tipo ir contar para Bucky o que ela tinha dito e vice e versa. Mas ele entendia que não adiantava apressar as coisas. Não quando os sentimos eram de duas pessoas que, claramente, não eram ele e tinham o próprio ritmo e a própria história. 

Forçar a paixão entre eles poderia vir a ser desastroso, além de não considerar os sentimentos de cada um. Claramente, nem Bucky, nem Juliette, estavam prontos para lidar com uma paixão. Ainda mais, uma paixão correspondida. Talvez, eles tivessem que trabalhar outras questões mais importantes antes de, enfim, perceberem que tinham chance um com o outro e que essa paixão poderia vir a se tornar um amor mais profundo e intenso. 

-Você acha que pode me levar no Instituto? 

-Agora? 

-Hm… Não. Amanhã. Ou depois. - Juliette explicou, se sentindo tensa. 

-Ah, é claro! Pode deixar, Jully!  A gente te leva, sim! 

Juliette bufou, cruzando os braços de novo. Era óbvio que Sam enfiaria Bucky na história. Ela só esperava que, até lá, não tivesse matado ele. 



Oiie, Meus Xuxuzinhos! 🥰

Antes de postar o capítulo, eu vi que faltam menos de dez visualizações para a gente chegar em 10k e eu to TÃO feliz e bobinha com isso! 

Vocês são os melhores leitores do mundo por todo o incentivo, suporte e amor que dão às minhas obras! Obrigada, de verdade! 🥺❤🥳

Aliás... Alguém quer um capítulo duplo? 👀

Talvez, eu poste outro essa semana ainda hehehe

Agora, sobre esse capítulo: A JULIETTE VENDO O BUCKY PELADO 🤣🤣🤣🤣

Mano, juro para vocês que esse capítulo não tava no meu roteiro, mas depois que escrevi, não ia tirar de jeito nenhum! KKKKKK

Ah, e a amizade da Jully e do Sam... Eles são meus amores! 🥺❤ Tão pitiquinhos! 😭🤭

Espero que tenham curtido o capítulo e fiquem de olho nas notificações porque essa semana, sai mais um! ❤👉🏻👈🏻

Até o próximo!

Bjs 💋💋

Continue Reading

You'll Also Like

28.4K 2.2K 17
❝𝒂𝒔 𝒗𝒆𝒛𝒆𝒔 𝒂 𝒑𝒓𝒐𝒑𝒊𝒂 𝒑𝒆𝒓𝒅𝒊𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒆́ 𝒐 𝒂𝒎𝒐𝒓 𝒅𝒂 𝒔𝒖𝒂 𝒗𝒊𝒅𝒂❞ 𝗼𝗻𝗱𝗲 𝗜𝘀𝗮𝗯𝗲𝗹 𝗚𝗶𝗹𝗯𝗲𝗿𝘁 𝗣𝗶𝗲𝗿𝗰𝗲, 𝗱𝗲𝘀𝗰...
14.7K 1.5K 15
Quatro anos antes dos acontecimentos de Minha Nova Duquesa. O jovem Rei da Inglaterra é um dos monarcas mais jovens que já se teve, mas ao mesmo temp...
146K 8.9K 35
o que fazer quando você se apaixona perdidamente pela nova professora?
62.8K 8.1K 66
"Às vezes o sangue não é mais espesso que a água." Os originais Season: 1 - 4 Book 2 da Série Audrey Gilbert Direitos: @-Gossipriley Ranking: