All Is Soft Inside

By potter-black-malfoy

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Harry Potter x Viktor Krum Edição especial de aniversário da @leitora_san (Fanfic inspirada na música All Is... More

Notas da autora para uma aniversariante
Observações
Resumo por capítulo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9

Capítulo 4

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By potter-black-malfoy

4. All around is stone
all is soft inside

(tudo ao redor é pedra
tudo é macio por dentro

Harry acordou muito bem naquela manhã, como nunca antes. Pela primeira vez, ele tinha um quarto só dele, com uma cama confortável e macia, mesmo que ainda não tivesse decorado com seus gostos. Ele não conseguia parar de sorrir.

Preguiçosamente, o garoto se levantou para o começo de mais um dia e, após sua rotina matinal, foi se encontrar com seus pais.

Seus pais.

O sorriso de Harry ficou ainda maior.

- Bom dia Moony, Pad.

- Bom dia, filhote! - os homens disseram em uníssono.

- Hoje nós vamos ao Beco Diagonal! - exclamou Sírius, empolgado como sempre.

- Fazer o que?

- Compras, oras. Temos que te comprar um guarda-roupa novinho para que Monstro possa se divertir queimando aqueles trapos velhos do seu primo gorducho .

Harry sorriu para seu pai. Ele deu uma bronca no homem no outro dia, e agora ele vinha se esforçando para ter uma boa relação com o elfo resmungão.

- Tudo bem. Eu gostaria de comprar um presente de aniversário para Neville também.

- Claro! E não podemos esquecer do seu próprio aniversário! O que você quer?

- O que... vocês não precisam me dar nada!

- Mas nós queremos, filhote. - disse Remus, entregando-lhe uma caneca de chocolate quente. - É seu aniversário, você merece algo especial para comemorar!

Harry balançou a cabeça antes de olhar para seu pai.

- Não, Moony. Eu quis dizer que vocês já me deram a única coisa que eu sempre quis: uma família. Que presente melhor vocês poderiam ter me dado?

Sírius, que a esse ponto já estava com os olhos lacrimejando, puxou os dois para um abraço molhado.

- Eu amo muito vocês. - disse Harry, também a beira do choro.

- Nós também te amamos, filhote.

- Muito. - completou Remus.

Após mais alguns instantes abraçados, Remus se afastou do abraço, virando de costas, fungando. Ele não queria que o vissem chorando. Se dirigindo até a pia, ele disse, por cima do ombro:

- Vão se arrumar então, vocês dois. Sairemos em meia hora.

~*~*~*~

- Não aguento mais. - suspirou Harry, se jogando na cadeira da sorveteria.

- São só mais algumas compras, filhote, e então podemos ir pra casa e você pode decorar seu quarto do jeito que quiser. - disse Sírius, mas já estava tão cansado quanto o garoto.

Suspirando, Harry acenou com a cabeça.

- Enquanto vocês tomam sorvete, vou dar um pulinho na livraria. Volto logo.

Remus estava em busca de um presente perfeito para Harry, mas não sabia o que comprar. Ele sabia que ele gostava de quadribol, mas Sírius provavelmente daria algo sobre isso para o garoto, então ele queria dar algo diferente.

Uma coisa que Remus notou e que mais ninguém sabia é que Harry gostava de ler. Ele percebeu como o menino olhava para a Biblioteca Black com olhos brilhantes, mas nunca se atreveu a chegar mais perto, e Remus suspeitava que ele tinha medo do que as pessoas diriam se ele de repente começasse a ler e estudar mais.

Ele e Sírius precisavam conversar com Harry sobre isso. Se ele achava que seus amigos iriam julga-lo por gostar de algo simples como livros, então essa amizade não era muito saudável.

Como Harry teria seu próprio quarto agora, Remus decidiu criar uma mini biblioteca para o garoto, com livros de todos os tipos, quadribol, romances e ficções trouxas, defesa contra a arte das trevas e até mesmo sobre poções.

Remus também aproveitou para encomendar uma estante de livros para decorar o novo quarto de Harry. Ele não precisava se preocupar com a falta de espaço, era para isso que servia a magia de extensão. Harry merecia ter tudo o que quisesse em seu quarto, e não era a falta de espaço que iria impedir isso.

Depois de satisfeito com suas escolhas, Remus chamou Monstro e pediu gentilmente ao elfo que levasse a estante e os livros para casa, mas que a deixasse escondida até o aniversário de Harry, que seria em alguns dias.

Assim que o elfo partiu, Remus deu mais uma volta na livraria, para comprar uns livros para si. Afinal, ele não podia voltar de mãos vazias.

~*~*~*~

Os sorvetes já haviam acabado há muito e Remus ainda não tinha voltado.

Sírius sabia que seu marido não podia ver uma livraria sem passar horas nela, mas ele também sabia que o homem provavelmente estaria atrás de um presente para Harry.

Decidindo distrair o garoto, Sírius se levantou de um pulo.

- Acho que já descansamos demais. Por que não vamos até a loja de quadribol até Remus voltar? Você sabe como ele é quando vê uma livraria.

- Tudo bem. - Harry concordou, se levantando. Ele não era tão neurótico como Rony por times de quadribol, na verdade ele nem conhecia muitos times, mas ele amava o esporte, e queria comprar algumas coisas para decorar seu quarto.

- O que acha de uma vassoura nova, filhote? - perguntou Sírius assim que entraram na loja. - Veja quantos modelos eles têm hoje em dia! Aposto que são muito rápidas! Wow! Olha, é a nova Impetus! Acabaram de lançar!!

Os olhos de Harry brilharam quando viram a nova vassoura, mas ele balançou a cabeça.

- Não precisa me dar uma vassoura nova, Pad. Minha Firebolt ainda está em perfeito estado.

Sírius percebeu o brilho no olhar de Harry ao ver a vassoura, e se ele queria, ele ia ganhar, mesmo que fosse humilde demais para pedir algo assim.

Dando um suspiro falso, ele olhou para seu filhote.

- Tudo bem, você venceu. Mas ainda estamos comprando algo para o seu aniversário!

Enquanto Harry estava distraído olhando tudo ao redor, Sírius foi até o caixa e encomendou uma vassoura a ser entregue na manhã do dia 31 de julho.

~*~*~*~

Harry nunca deixava de se impressionar com o mundo bruxo. A magia era demais! Ele estava tão fascinado com tudo ao seu redor que nem percebeu quando Sírius se distanciou.

Ele escolheu pegar uma mini vassoura para decorar seu quarto, bem como um pomo de ouro. Ele queria algo relacionado a quadribol como decoração, pois era algo que fazia parte dele, mas ele não queria ser um fanático igual a Ron, enchendo seu quarto com pôsteres e coisas assim.

Por falar em pôsteres, o olhar de Harry foi atraído para os jogadores de quadribol. Bem, para um jogador em específico.

Harry não conhecia muito os times de quadribol, já que ele não tinha muita oportunidade de acompanhar o esporte fora de Hogwarts, mas ele não pode deixar de ter um "crush" por um deles. Na verdade, foi por causa desse jogador que Harry descobriu que era gay. Não que as pessoas soubessem. Não, ele estava muito bem no armário.

Desde que foi para a Copa de Quadribol em seu quarto ano e viu aquele apanhador incrivelmente bonito pelo seu onióculos, Harry nunca mais viu o mundo do mesmo jeito.

Ele ainda encarava fixamente o pôster de Viktor Krum quando Sírius voltou.

- Viktor Krum, hein!

Pulando de susto, Harry olhou para seu pai, o rosto mais vermelho que o salão comunal da Grifinória.

- E-eu ... eu só estava ...

- Tudo bem, filhote. Todo mundo tem paixonite por pelo menos uma estrela de quadribol, não é nada demais! Você quer levar o pôster para seu quarto?

Harry estava prestes a recusar quando olhou novamente para o pôster. Havia algo naquele garoto que o atraía, não apenas seu corpo sarado e sua beleza rústica, mas Harry não sabia dizer o que era. Suspirando, ele pegou um pôster para si.

- Bem, vamos indo então. Suas roupas já devem estar prontas a essa altura, e então poderemos queimar suas velhas roupas.

Eles pagaram as compras e saíram da loja, bem na hora que Remus voltava da livraria com uma sacola na mão. Os três foram juntos buscar as roupas e aparataram para casa.

~*~*~*~

Harry foi arrumar o presente de Neville assim que chegaram, já que o aniversário do garoto seria no dia seguinte.

Como Neville vivia perdendo sua varinha quando estava mexendo com suas plantas, Harry resolveu lhe dar um coldre de varinhas, bem como alguns livros sobre plantas raras. Assim que terminou, ele pediu para Remus encolher o pacote e o deu a Edwiges, junto com uma nota de aniversário, para que ela pudesse levar até o garoto no próximo dia.

Feito isso, ele finalmente poderia decorar seu quarto.

A primeira coisa que ele mudaria era o teto. Ele queria um teto encantado, como o de Hogwarts. Para isso, primeiro ele teria que pintar e depois enfeitiçá-lo para que parecesse o céu lá de fora. A única desvantagem disso seria de manhã, pois o quarto ficaria iluminado com o nascer do sol, mas Harry não se importava com isso, afinal, ele sempre acordou muito cedo para fazer o café da manhã para seus tios.

- Mestre Harry quer ajuda de Monstro para decorar o quarto? - disse o elfo que havia acabado de aparecer com um "pop".

- Claro! Você quer me ajudar a pintar? Eu agradeceria se você pudesse enfeitiçar o teto para mim.

Eles pintaram o teto de azul, para facilitar no feitiço, e pintaram as paredes de cinza claro meio azulado, com detalhes de gesso branco no rodapé. Os móveis e o restante da decoração variavam em branco e preto. A cama era preta, e havia uma prateleira logo acima, onde Harry colocou sua mini vassoura, o pomo de ouro, e algumas outras coisas que ele ganhou ao longo do ano.

Nas paredes, ele pendurou fotos em molduras pretas, com uma margem branca ao redor das fotos. Haviam diversas fotos, mas principalmente dele com seus amigos e seus pais. Harry nunca se importou muito com sigo mesmo, ele preferia fotos dos outros do que dele, eram poucas as fotos que ele aparecia. Tinha uma com Neville, os dois cobertos de terra, enquanto cuidavam das plantas do garoto; uma de Harry com os gêmeos, e pela expressão, estavam aprontando alguma coisa; em outra ele comia pudim com Luna e Ginny, e mais outra dele e de Ginny voando atrás do pomo, rindo.

Ele conseguiu essas fotos com Collin. O garoto sempre estava atrás dele com uma câmera, e embora Harry achasse esse hábito meio assustador, ele comprou algumas fotos e pediu ao menino para ajudá-lo com sua própria câmera. Collin prontamente ajudou Harry, e parou de seguir o moreno por todo quanto é canto depois que viraram amigos. A primeira foto que Harry tirou com sua nova câmera foi dos dois, e ela também ia para a parede.

Outra foto que ele colocou foi de Rony, Hermione. Eles não gostavam tanto de tirar fotos, Hermione sempre dizia que eles poderiam gastar esse tempo estudando, então ele tirou essa foto de surpresa. Hermione escrevia furiosamente em um pergaminho, sentada no chão, com a mesinha de centro lotada de livros. Ginny também estava lá, sentada no sofá, pintando as unhas dos pés, enquanto Rony, ao seu lado, organizava mais uma vez suas peças de xadrez, na esperança de que alguém se oferecesse pra jogar com ele. Era a única foto que ele tinha de Rony e Hermione.

Ele colocou algumas fotos de seus pais, James e Lily, do álbum que Hagrid lhe deu, e algumas que havia tirado com seus novos pais, Sírius e Remus.

A parede ficou repleta de fotos, e Harry se afastou um pouco para apreciar.

- Mestre Harry, Monstro terminou o teto.

- Obrigado, Monstro. - disse Harry, antes de olhar para cima. - Uau! Ficou incrível, Monstro!

O céu lá fora mostrava o clima nublado de Londres e combinou perfeitamente com os tons de cinza, preto e branco que decoravam o quarto.

- Filhote, quer ajuda para... Uau! - exclamou Remus, que havia acabado de entrar no quarto.

- Eu também quero ver, Moony, deixa eu ver! - reclamou Sírius do lado de fora, tentando ver por cima do ombro de Remus.

O lobisomem se afastou, e Sírius entrou no quarto, praticamente pulando.

- Uau! Ficou incrível, filhote!

- Bem, na verdade Monstro fez a maior parte. - disse Harry, apontando o elfo com a cabeça, lançando um olhar para Sírius.

- Oh, bem... sim, claro, bom trabalho, Monstro, ficou ótimo. - elogiou Sírius, dando um sorriso meio forçado ao elfo.

- Realmente, ficou espetacular, Monstro. - Remus elogiou também, mas seu sorriso foi genuíno.

- Que tal arrumarmos seu guarda-roupa agora para então podermos queimar aquelas roupas? - perguntou Sírius, e Harry quase pode ver seu rabo abanando com a animação.

~*~*~*~

- Harry! Que bom ver você! - exclamou Hermione assim que entrou, acompanhada pelos Weasley's. Ela deu um abraço rápido no garoto, antes de se afastar, lançando-lhe um olhar. - Já fez suas tarefas? Eu posso ajudar, se você quiser, mas já vou logo avisando que não vou deixar você copiar o meu...

- Não precisa, Mione, já terminei todos os trabalhos, mas obrigado pela oferta.

A garota o olhou, desconfiada, mas antes que pudesse dizer alguma coisa, foi empurrada de lado pelos gêmeos.

- Deixe as tarefas pra depois, Hermione...

- ... nós também queremos cumprimentar nosso irmãozinho mais novo favorito.

- Hey! - exclamaram Rony e Ginny.

- Não se preocupe, Ginny, você é nossa irmãzinha de sangue preferida.

- Hey! - exclamou Rony novamente, mas ninguém deu bola pra ele. Empurrando os gêmeos para fora do abraço de Harry, ele se aproximou do amigo, dando batidinhas no ombro do garoto mais baixo. - Como vai, companheiro? Soube que foi adotado. Pelo menos agora você pode morar aqui na mansão Black ao invés de com seus tios trouxas. - disse ele de forma descontraída, mas Harry pode ver a inveja escondida. Rony sempre invejou Harry, seja pela fama ou pelo dinheiro, mesmo que Harry não ligasse pra essas coisas.

- Sim, bem... - Harry não sabia como responder isso sem parecer um garoto rico e mimado. - tem sido ótimo, realmente. Sírius e Remus são excelentes pais, a família que eu sempre quis ter, estou contente por morar com eles. E pela primeira vez eu tenho um quarto só meu! Mas suponho que qualquer lugar seria muito melhor do que com os trouxas.

- Ora, não seja tolo, você já tinha uma família conosco, Harry, querido. E não fale assim de seus parentes trouxas, Harry. Merlin os tenha, é um milagre que eles puderam ser curados do veneno daquela cobra peçonhenta e...

- A senhora sabe que eles tentaram me matar, não é? E não pela primeira vez, devo dizer, se me deixar semanas sem comer for um indicativo. E minha cobra não é peçonhenta, Anúbis é uma cobra maravilhosa e um ótimo familiar!

- Familiar?! Não sei como Sírius permitiu isso, mas é melhor parar com essa tolice agora antes que alguém se machuque...

- Sírius - disse o dito homem, que chegava para cumprimentar os convidados. - não tem que dar permissão para Harry, ele pode escolher ter um animal de estimação, se quiser, ainda mais se for um familiar. É um vínculo mágico, não pode ser desfeito só porque você acha que tem o direito de dizer alguma coisa. Lembre-se, Molly, você está aqui como convidada, e esse convite pode ser retirado a qualquer momento.

Antes que a mulher pudesse retrucar, Arthur se adiantou, curvando-se levemente para Lorde Black, como ditam os costumes bruxos.

- Peço perdão pela fala inconsequente de minha esposa, Lorde Black. Estamos muito gratos pelo convite e espero continuar digno de tal.

- Ora, Arthur, não precisa de tanta formalidade. - disse Sírius, dando um tapinha amigável no ombro do homem. - Só porque assumi o cargo recentemente não significa que quero receber um tratamento diferente de meus amigos. Vamos, Monstro está preparando o almoço e Remus logo se juntará a nós.

~*~*~*~

Após um farto e divertido almoço, Harry se reuniu com seus amigos na sala. Após um tempo jogando videogame - presente de aniversário que ganhou de Sírius - com George, jogando contra Fred e Ginny, ele finalmente se deu conta de que duas pessoas estavam faltando.

- Onde estão Rony e Mione?

- Devem estar se pegando por aí. - disse Ginny, sem tirar os olhos da tela da TV. - Há, ganhamos de novo! Toca aqui, Fred! - eles fizeram um highfive, enquanto Harry e George se jogavam no tapete, resmungando.

De repente, George se levantou, assustando os demais.

- Ei, por que não vamos atrás dos dois? Podemos tirar uma foto comprometedora dos dois e ameaçar espalhar elas por Hogwarts inteira quando eles estiverem insuportáveis!

- Vamos precisar de algo novo depois de um tempo, eles andam muito insuportáveis ultimamente. - disse Harry, pegando a mão que George lhe estendia.

Os quatro correram pela casa, a procura do casal escondido, e logo acharam uma porta trancada e com feitiços silenciadores. Pegando as orelhas extensíveis só para garantir que não os pegariam num momento íntimo demais, eles se aproximaram da porta.

Mas nada os teria preparado para o que ouviram

- ... contar a Dumbledore, as compulsões devem ter enfraquecido. Ele deve vir amanhã para o aniversário de Harry ou teremos que fazer isso nós mesmos.

- E se envolvermos a mamãe? Você sabe que ela segue Dumbledore segamente e não concorda com Sirius adotando Harry. Tenho certeza que ela concordaria com o que estamos fazendo, ainda mais com o dinheiro que recebemos...

- Não, não podemos arriscar. Dumbledore depende de nós para que esse plano dê certo. Se falharmos, Harry pode descobrir tudo. E se ele descobrir, pode exigir que os livros que pegamos sejam devolvidos para seus cofres...

- Que se danem seus livros, ele pode pegar o dinheiro de volta! Mesmo que a gente não possa usar o dinheiro abertamente para ninguém desconfiar, nós merecemos aquele dinheiro depois de anos fingindo ser amigos dele!

Harry se afastou da orelha extensível, incapaz de ouvir qualquer coisa a mais. Ao lado dele, Ginny, George e Fred pareciam tão chocado quanto ele com o que acabaram de ouvir.

- Vocês... Vocês sabiam disso? - perguntou ele, receoso.

- Nós juramos pela nossa magia que não sabíamos disso! Que assim seja! - disseram Fred e George, em seguida lançando um Lumus para provar que ainda tinham sua magia.

- E-eu também não sabia... - disse Ginny ainda em choque, antes de balançar a cabeça, pegando sua varinha também. - Juro pela minha magia que não sabia sobre isso, que assim seja.

- V-vocês não precisavam ter feito isso! Mas ainda assim, obrigado. Não aguentaria se vocês também... - ele não completou o raciocínio. Se sentindo tonto de repente, Harry decidiu ir para seu quarto. - Não estou me sentindo muito bem, vejo vocês no jantar. - Sem esperar pela resposta, Harry subiu as escadas até seu quarto.

Se jogando na cama, Harry se surpreendeu por não estar chorando. Ele se sentia triste e traído, mas as lágrimas simplesmente não vinham. Parte dele havia notado o comportamento estranho dos dois que se diziam seus amigos, e Harry se perguntou como nunca notou antes.

Será que Morte foi responsável pelo enfraquecimento das tais compulsões que falavam? se perguntou o garoto. Dando de ombros, Harry decidiu que pensaria nisso mais tarde, quando a dor de cabeça passasse. Por enquanto, ele se contentaria com um cochilo.

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