Crowd Honor

By JefhStryder

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Dois dos maiores mistérios jamais desvendados: aqui iremos narrar o desaparecimento de um dos maiores profess... More

NOTAS DA OBRA (e do autor)
❗ATENÇÃO❗
1 - sol de prata
2 - contradições que desfazem um conto
3 - o inferno de Naomi
4 - motivo para voar
5 - jardim
6 - coração invisível
7 - criação do sangue real
8 - a arte do caos
9 - uma tempestade de ossos
10 - a princesa exultante
11 - o cristal narrado no papiro de almas
12 - mosaico sob coração
13 - memória da justiça
14 - impermanência: segure a minha mão
15 - arquivação noturna
16 - O renascimento do rei obscuro
17 - diante da rubra angra
18 - a estrada das almas perdidas
19 - o legado de Kazuma
21 - Pandemônio: limiar do universo
22 - horizonte mais próximo
⚡🎆 Agradecimentos🎆⚡

20 - a esperança que esteve distante

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By JefhStryder

Existem dias, em que você está em casa, sozinho, mas isso é abafado ou acalentado pela companhia de uma música ou um bom café, que lhe faz pensar em muitas coisas, mas uma que com certeza permeia a cabeça de muitas pessoas, é o que elas querem, e se essa vontade, é igual "mente versus coração".

Em cima da criatura gigante, peluda e alada, que fazia sons como de um gato ronronando, Weisel estava ainda mais apreensivo sob o que esperar ali, apesar de estarem no mesmo terreno, a distância a qual caíram, era relativamente distante do castelo de Lagunakren, o que obrigava Trahe dar ordens de voo mais velozes para o ser mágico.

- você é um tipo de ser místico, ao que notei. Conhece o Zadher? Como e há quanto tempo? - pergunta Hilt, olhando para Laylane de uma forma sem expressão mas com um ar de curiosidade na voz.

- bem, é uma história um pouco complicada, como não temos muito tempo, vou mostrar a vocês como as coisas ocorreram, e quem ele é. - Laylane cruza os dedos das mãos que, ao desprender, cria um tipo de esfera visual, cobrando a atenção de todos.

Biblioteca municipal do Gigas:

Abriu um livro comum, de matemática, e parecia se interessar em algo, mas sua atenção não ficava apenas nesse mesmo, pois na mesma mesa, estava sociologia, letras, história, artes, e o mais caricato: um com uma capa prateada e o desenho de um cavalo preso á uma árvore seca.

- me diz, qual o sentido de cabular aula para, ér...ler?! - perguntava uma mulher de óculos e terno, que passava por ali, segurando uma pilha de pequenos livros.

Ele olhava para ela, e nada dizia, apenas continuava a leitura. Não se sabia ao certo quem ele era, e nem o que queria, mas sempre, sempre, ia na mesma cessão, e escolhia o mesmo livro icônico, junto a outros de outras categorias.

Shopping plaza solar:

Este lugar é outro de uma compreensão tardia, sempre as sete e meia da noite, em ponto, ele sentava em frente a sorveteria, no banco, ele deixava uma sacola a qual não conseguia se ver o que estava ali, mas julgando pelo que retirava, se tratava de livros.
Ele comia um doce de cor vermelha e cor de rosa, parecia marshmallow, e tomava uma mini casquinha (ou comia) de sorvete. Ele parava a leitura e ficava olhando para o "nada" como se tivesse vendo algo, as vezes olhava pro chão com uma expressão vazia e tão solitária, como se estivesse gritando por dentro, quando na realidade, ele era o silêncio que ansiava por paz.

Ela trabalhava na loja de chapéus na frente da sorveteria a qual ele sempre passava. A vida dela era apenas estudar e estudar, ele sabia disso pois também era um universitário, dizem que estes não tem uma vida.
Ela sempre estava abismada com a pontualidade sinistra daquele rapaz, em sempre, na mesma hora, estar ali, lendo, e comendo algo leve, e depois, papear com os olhos para o vazio. "Quem é? O que quer?" Essas perguntas passaram a ser frequentes.

Certa vez, uma cena "memorável" marcou uma daquelas noites de mistério: um cachorro entrou no shopping, e os guardas não notaram. Ele chamou o cachorro e deu sorvete para ele, foi estranho pois aquele ser mal expressava nada, mas o animalzinho pareceu ser sagrado para ele. Ela não se conteve e foi até lá, não para tirar o animal da li, mas sim para dar de presente, um chapéu para o rapaz. Era um chapéu de camurça de cor roxo bem escuro, tinha uma pequena fivela de prata.
Sem entender nada, ele apenas se levantou, pegou suas coisas e foi até a saída do shopping acompanhando o cachorro, que encontrou sua dona, uma senhora. O chapéu ficou com a moça, que olhava curiosa para aquele misterioso rapaz leitor.

A senhora parecia feliz ao reencontrar o seu amigo canino, e logo pergunta ao rapaz:

- obrigado, não quer comer algo como cortesia por ter feito minha tarde feliz? - e o mesmo responde:

- a minha cortesia, de fato, será o espetáculo que está por vir, a ação da natureza para com nosso mundo. - disse sem a menor expressão, deixando a senhora confusa.

Centro de estudo da alquimia:

Paredes, ele estava cercado, punido mais uma vez por desobedecer a lei que proibia a leitura de livros considerados proibidos pelo ministério de proteção a ordem, leis estabelecidas para melhor convívio da sociedade humana e não humana. Ele encostava a cabeça na parede, e falava consigo mesmo:

- que estranho pensar, que até um tempo atrás, a lei deveria ser para que todos nós fossemos leitores, mas ao que vejo, algo aqui está pregando exatamente o contrário, e isso é injusto! - falava num tom de ódio - o poder de um homem se mede na quantidade de livros que ele consome, e não na quantidade de leis que ele segue, acreditando viver! - rachava uma das barras de metal ao dar um soco.

- senhor Aibe Zadher! Quieto por favor! - ordenava um guarda com armadura branca, indicava ser um cavaleiro de Jyen. Estava do lado de fora da tal "cela".

- esse centro de estudos está formando soldados e isso é bizarro, eu, como médico real da família Krat, desejo que minha alquimia evolua, e não que degrade com a facilidade dessa tecnologia imunda, a qual vocês dizem facilitar suas vidas, mas estão criando cérebros preguiçosos e tendenciosos a uma ansiedade não merecida!.

Após algumas horas em sua punição devido ao seu possível "crime", ele se liberta e retorna ao seu posto curioso, estava em uma sala, com detalhes de uma sala comum de um médico. Uma maca, uma mesa, um criado mudo e uns pergaminhos em cima do mesmo.

Ela entra, estava fraca, parecia passar muito mal.

- por favor, não me deixe morrer! - suplicava, sentando na cadeira a frente de sua mesa de atendimento, ela passava a mão em seus cabelos pretos, pondo atrás da orelha enquanto explicava o caso.

- quem entra aqui tem mais chances de viver do que eu, me diga, o que sente exatamente? - ele a reconhecia, era a moça do shopping.

- eu tenho vontade de respirar, eu quero voar, quero olhar as estrelas e saber que um dia, pude ser notada por algo verdadeiro! - ela dizia isso de forma assertiva, como um tipo de declaração.

- entendo. - ele se levanta e dá as costas - está com intoxicação alimentar.

- não! Espera eu... - ele a interrompe entregando um frasquinho. - duas antes de dormir, e vai respirar, vai até poder ver estrelas quando bem entender. - responde, saindo do consultório.

Em sua sala de descanso, olhava suas experiências anotadas, e ao ver suas correspondências, mais pessoas faziam pedidos que ao invés de estarem ligadas á curas ou até mesmo a própria salvação, boa parte eram reclamações e pedidos estéticos.

- como pode, eles não querem viver? Querem apenas ser outra pessoa, isso é tão importante assim? Mas, por quê essa busca por aprovação, não se torna uma busca por salvação da própria espécie? - questionava enquanto passava a mão pelos cabelos.

Algumas semanas se passaram, e um tipo de "estrela cadente" teria sido avistada, caindo ao leste de Gigas, onde um forte brilho junto a mesma, havia dizimado algumas casas ao redor do templo de leitura "Lagunakren" que também foi usado para outras atividades em prol da magia.
Ele por algum motivo, não tinha uma comoção exata, mas sentiu muita raiva pelo pouco caso que fizeram ao monumento mais sagrado para ele ali: a biblioteca municipal, havia sido destruída junto com pessoas dentro.

Ele caminhou por horas na noite seguinte, e ficou em uma praça, tomando algo de impossível compreensão.
Olhando para um poste de luz, o qual o vento movia seu sobretudo e balançava seus cabelos, na imagem sombria onde se podia ver apenas o seu olho e um sorriso maligno se formar.

- o ser humano tem como resposta, a ingratidão! Seja para a alquimia e qualquer medicina; não são dignos de habitarem o mesmo solo que eu! - o vento ao redor dele se movia de uma forma bem estranha, fazendo alguns bancos rangerem e outros até mesmo quebrarem.

Ele deixou aquelas simples pracinha, e foi para casa com as mãos nos bolsos.
No dia seguinte, os cavaleiros de Jyen notaram o sumiço de um dos pergaminhos reais do ministério da ordem em Gigas, e o surgimento de uma ordem criminosa entitulada "Falcon Arrow" passou a deixar rastros de terror em Gigas, justiceiros passaram a fazer vítimas junto a cenas de crimes, onde se morriam os criminosos e as vítimas juntas, e na cena, a letra Z era desenhada com sangue nos corpos de um dos dois, vítima ou assassino.

Ela sabia que algo ali estava muito errado, e resolveu tentar parar com as emoções descontroladas, a imagem dele não saia de sua cabeça. Eis que um buquê de flores brancas e pretas, surge em seu balcão na loja. E nele havia um bilhete: "para uma rosa solitária, a compainha dessas, talvez, baste por certas noites".
Mas dava pra sentir no bilhete, que aquilo poderia ser um tipo de convite.

Logo ali, parado, ele estava parado, com sua expressão fantasmagórica e charmosa:

- vim buscar o chapéu, e devorar o seu coração!.

Ele não brincou quando disse que comeria o coração dela, pois o teve por muito tempo.
Porém, ela já havia deixado uma associação, o conselho de seres mágicos, ela era uma fada guia, mas que ia para eventos no submundo, gostava de muita coisa pesada, e gostava da liberdade, e apesar da Falcon Arrow, proporcionar coisa do tipo, logo ela desistiu pois não queria estar envolvida com quem iria totalmente ao oposto do legado de alguém, que ela considerava como mestre, um exemplo a ser seguido.
Restando apenas Zadher e dois guerreiros mascarados.

Ela prometeu que um dia devolveria as flores, mas em uma ocasião totalmente diferente.

Dias atuais, em cima da criatura:

- cara, que novela bizarra, não teve medo dele? - perguntava Vínur.

- eu achei muito fofo! Tem mais vídeo? - pergunta Trahe.

- não basta um, vocês dois formam uma dupla extremamente irritante! - exclama Weisel.

- pelo que notei, nosso inimigo não é uma força da natureza, ele é só um cara comum mas com os livros certos. - Hilt cruza os braços.

Laylane parecia angustiada após contar tudo isso. Até hoje não se sabe muito, quem ele é e de onde veio, mas que tem certa importância na medicina de Gigas.

Enfim, todos chegam ao castelo.
Weisel presencia Guyan desviando de projéteis de luz e metal lançados por Zadher, e o mesmo despejando toda sua sabedoria de combates em movimentos de um digno espadachim, como se tivesse abandonado todo o seu ódio, e lutasse agora com a honra que sua família havia passado para o mesmo.
Porém, Guyan ainda é acertado em seu braço esquerdo, por um movimento onde Zadher se aproximou e literalmente aplicou um chute poderosíssimo, estourando parte de sua armadura, e derrubando o príncipe de Kalithos, que logo se levanta empunhando sua lâmina.

- demorou muito, idiota! - dizia Guyan olhando para Weisel, mas dizia com um certo sorriso.

- meu príncipe! Deixa que te ajudo! - gritava Trahe, transformando o seu cetro mágico em uma metralhadora AK 47 e disparando contra Zadher, que bate uma mão na outra, e cria um portal sugando as balas e as devolvendo para Trahe, que é salva por Vínur, que cria um mini-furacão suficientemente forte para destroçar as cápsulas.

Hilt observava tudo ao redor, estava ao lado de Laylane.

Weisel corre até Yeud e tenta reanimá-la. Coloca a espada de lado no chão e a segura, pelos braços.

- YEUD! ACORDA YEUD! - gritava preocupado.

-  W...We...weisel?! - ela era despertada não só pelos gritos de Weisel como também por uma pequena ajuda médica de Laylane que usou sua righen para despertar a mesma.

- que bom que estão todos bem! - diz a maga, abraçando Weisel e se levantando em seguida observando as tentativas de defesa contra e para o temível Zadher.

- Yeud, obrigado por tudo mesmo! Mas a história ainda é um pouco longa... - dizia ele, um pouco cabisbaixo.

Weisel para bem na frente dele e segura a espada, como se estivesse prestes a desenbanhar.

- você, se estão aqui significa que alguém ficou para trás, deixe-me adivinhar, seu amado professor? - dizia Zadher com todo seu sadismo - vocês caem muito fácil, fica até sem graça assim.

- o quê você quer afinal de contas? O que explica tudo isso? - pergunta Weisel, furioso.

- o caos! Quero o fim da raça humana! A raça que tem como cartão de visita a ingratidão, a mesma que se tornou uma doença para o próprio planeta! - responde.

Ele aponta para o alto, revelando um tipo de pintura estranha no teto, o desenho era uma serpente gigante engolindo um conjunto de cidades.

- o ritual de alto extinção, requer muito sangue sagrado absorvido pelas câmaras do templo de Lagunakren, eu descobri isso quando era um alquimista, e me tornei um necromante ao ver o valor mórbido da vida humana. Sim, vou retirar o righen de toda a terra, deixando apenas o meu, para fazer com que todos vejam o quão proveitosos ainda podem ser, e se o amor o qual tanto usam de faixada, se ele de fato é real!!! - exclama em um tom totalmente diabólico, olha para a frente, mostrando uma face um tanto sádica - quero deixar apenas a minha energia estabelecida, pois quero questionar o universo sobre tudo que ocorre, e até onde vai o controle de sua verdade!
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E agora, será que com todos juntos, Zadher será finalmente derrotado? Será que a força da espada de Genji realmente ajudará Weisel? Estamos na reta final, esteja com o seu coração preparado para os dois últimos capítulos da temporada 1 de Crowd Honor.
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CONTINUA
NÃO SE ESQUEÇA DE VOTAR! VAMOS TORNAR ESSE MUNDO MAIS LETRADO!!
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