Lucky Charm • jjk + pjm

By JagiyaVick

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Livro físico pela EDITORA PROMISE 🐰 [CONCLUÍDA/EM REVISÃO] Jeon Jungkook, com 25 anos, é um dos mais novos l... More

🥊AVISOS IMPORTANTES:
🥊 PERSONAGENS (1/2):
🥊 PERSONAGENS (2/2):
• Pʟᴀʏʟɪsᴛ ᴅᴇ LUCKY CHARM •
0.1: cinzas de chamas.
0.2: apenas um lado da história.
0.3: coincidência ou você?
0.4: medicado.
0.5: Little Havana, certo?
0.6: venha aqui, querido.
0.7: e só você.
0.8: desconfianças.
0.9: resolvido?
1.0: deslizes.
1.1: energia de sobra.
1.2: lírios.
1.3: mais vinho, menos timidez.
1.4: interrupções estressantes.
1.6: evitando e desviando de toques.
1.7: xeque-mate.
1.8: ops...
1.9: doce mais que especial.
2.0: multas indevidas.
2.1: nocautes relâmpagos.
2.2: muita emoção?
2.3: cacos quebrados.
2.4: você pode perder algo que nunca foi seu?
2.5: esse é o nosso jeito de amar.
2.6: dizendo adeus ao meu Sol e um novo recomeço.
2.7: promessas não podem ser quebradas. Ou podem?
2.8: nada disso valeria a pena sem vocês.
(BÔNUS): prazer em dose dupla.
2.9: se a máscara não cair, a vida arranca.
3.0: a verdade realmente liberta?
3.1: paciência é a principal chave para a jogada perfeita.
3.2: a lua teria inveja do seu brilho.
3.3: quem decide é o meu noivo.
3.4: promessas quebradas.
3.5: relaxa, isso acontece nas melhores famílias.
3.6: para sempre seu amuleto.
3.7: a verdade é um alívio ou um tormento?
3.8: efeito borboleta.
3.9: eu não quero perder nada.
4.0: nosso calor.
4.1: de volta ao jogo.
Agradecimentos.
LIVRO FÍSICO DE LC!
NOVIDADES + CAPÍTULO BÔNUS.
BÔNUS PARTE I: Incrível você.
NOVIDADES!

1.5: segredo exposto, mas por quem?

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By JagiyaVick

#BOFETADADAVIDA

Oi meus anjos, como vocês estão? ❤️

Começarei a colocar títulos para os capítulos, e o nomes serão desde uma referência de alguma música que seja relacionado com o capítulo ou até um que eu mesma irei inventar.

Vou começar a criar para todos, este é apenas o primeiro! ❤️

Boa leitura! Não se esqueçam de votar e comentar bastante 🥰❤️❤️

Jeon Jungkook.

- Jimin, você está bem? - perguntei após ele ter ficado minutos calado depois de eu ter confessado que nunca dormi com uma mulher na vida.

A minha percepção em relação à minha sexualidade foi algo que descobri muito cedo. Nos grupinhos de amigos quando todos estavam começando a entrar na puberdade, inclusive eu, percebi que os assuntos mais comentados entre os meninos da minha idade não eram do meu interesse. Nunca senti atração por uma mulher.

Embora eu não faça ideia do porque, quando eu contei a minha sexualidade para a minha mãe aos quinze anos, ela disse que já sabia. Talvez seja intuição de mãe, ou talvez tenha sido a necessidade dela de tentar acalmar o filho que chorava de forma desesperada como se estivesse contando que tinha feito a pior coisa do mundo.

Eu tenho consciência que deveria encarar a sua reação como algo nada mais do que o certo, afinal sabemos que isso não é uma escolha e que é algo muito natural, mas confesso que eu me senti aliviado pra porra. Embora eu ache isso um saco e algo desnecessário, já que não lembro de nenhum dos meus amigos que gostavam de mulher terem que contar sobre a sua sexualidade para os seus pais.

Eu nunca esqueço do abraço apertado que ela me deu naquele dia, eu realmente me senti acolhido e muito aliviado por ter o apoio da pessoa que eu mais amo nesse mundo. Além das muitas palavras bonitas que foram proferidas em meus ouvidos enquanto ela me mantia em um aperto nos seus braços e com a cabeça apoiada em seu peito, lembro perfeitamente da sensação de angústia se dissipando do meu coração assim que decidi parar de mentir para ela.

- Ele mentiu para mim... - Jimin silabou quase em um sussurro. Os seus olhos estavam vidrados em lugar distante e a sua expressão não era nada boa. - O meu próprio segurança teve a indecência de mentir bem na porra da minha cara! - proferiu entre os dentes, irritado.

Caralho, eu nunca tinha ouvido o Park falar um palavrão antes. Se não fosse a situação um tanto confusa e preocupante, eu acharia isso um tesão.

Quem eu quero enganar? Isso foi excitante pra porra.

Foco, Jeon.

- Como assim, meu amor? - perguntei. - Você quer sair daqui?

- Você pode me dar uma carona até a minha casa? - olhou para o meu rosto pela primeira vez depois de alguns longos minutos.

- Claro.

Assim que nos despedimos do pessoal e saímos em direção a entrada do bar, Park tirou o celular do bolso, digitou algo e logo em seguida guardou-o novamente.

- Precisamos ir para a minha casa... - observou ao redor da rua quase vazia, a não ser por algumas pessoas que estavam conversando e fumando em frente ao bar. O vento da madrugada acertou os nossos rosto de forma quase brutal e fez com que Jimin abraçasse o próprio corpo, claramente com frio.

Ele ainda permanecia com o olhar distante, quase beirando ao vazio. O vento estava numa briga injusta com os fios de seus cabelos, fazendo com que muitas mechas ficassem em seu rosto. Os seus lábios não estavam mais vermelhos como minutos atrás, pelo contrário, Jimin estava mais pálido.

Caralho, ver ele assim não estava sendo nada legal.

- Tome a minha jaqueta, você está sem nada. - tirei o couro rapidamente do meu corpo e entreguei para ele, que apenas deu um sorriso. - Vamos passar naquele restaurante que você gosta antes de irmos até a sua casa.

- Na verdade... - desviou o olhar por alguns segundos. - A sua casa fica mais perto daqui, não é?

- Sim! - afirmei em uma empolgação um tanto exagerada. - Mas você não vai fugir da comida, ainda vou comprar algo pra você comer.

- Tudo bem... - balançou a cabeça em um aceno com um sorriso doce nos lábios. - Obrigado, Jungkook. - se aproximou em passos lentos do meu corpo e olhou ao redor antes de apoiar os braços em meus ombros e colar a sua boca que estava um pouco gelada em um selar demorado na minha bochecha.

- Você não precisa agradecer.

Assim que retirei a moto do estacionamento do bar, levei Jimin até um dos seus restaurantes favoritos e comprei o seu prato preferido. Logo em seguida, fomos em direção à minha casa.

Quando estacionei a moto no meu espaço da garagem do prédio, senti Park se apoiar em meus ombros e descer de forma cuidadosa.

- Como está se sentindo? - perguntei ao retirar o capacete da sua cabeça, já que ele tinha dificuldades para tirar sozinho, e coloquei em meu braço com o outro que eu tinha usado, deixando uma mão minha livre para entrelaçar com os seus dedos.

- Confuso, para ser honesto... - respondeu enquanto tentava arrumar alguns fios bagunçados em sua cabeça.

- Você sabe o que vai fazer em relação a essa mentira que ele contou? - soltei a sua mão para passar o meu polegar de forma sutil em seu rosto.

- Ainda não, por isso tenho que fingir que não sei que ele mentiu pra mim. - fechou os olhos e soltou um suspiro longo. - Isso não faz sentido, Jungkook... eu não entendo o porquê dele ter feito isso.

Como Jimin conhece o Wonho há muito tempo, posso deduzir que essa mentira boba porém suspeita o deixou confuso e até um pouco paranóico.

- Pessoas fazem merdas o tempo todo, às vezes a sua intenção não foi maldosa. - nem acredito que, de certa forma, eu acabei defendendo-o. Não posso contribuir com esse estado de preocupação extrema que Park está, isso pode deixá-lo muito mal.

- Você tem razão... - segurei a sua mão novamente e comecei a guiá-lo em direção ao elevador do prédio. - Mas preciso ser cauteloso, de qualquer forma.

- Vou preparar um banho pra você, parece estar muito tenso. - coloquei os dois capacetes no chão do elevador e arrastei a minha mão até a sua nuca, em resposta do meu toque ele apenas fechou os olhos e sorriu.

- Isso é uma desculpa para você me ver pelado? - me encarou com uma sobrancelha erguida.

- Droga, fui descoberto! - fingi uma expressão de decepção e logo em seguida escutei o som gostoso da sua risada. - Eu quero cuidar de você, Jimin... você deixa?

Ele apenas acenou a cabeça em um movimento fraco enquanto eu comecei a espalhar beijos por todo o seu pescoço, dando umas mordiscadas de vez em quando. Quando deslizei os meus lábios em direção à sua boca, a porta do elevador foi aberta e eu peguei os dois capacetes que estavam no chão e segurei a sua mão para levá-lo até a minha porta.

- Pode ficar à vontade. - afirmei ao deixar os capacetes no mesmo lugar de sempre em cima da bancada que ficava na entrada e tirei os meus sapatos.

- Obrigado. - agradeceu de forma tímida enquanto me esperava deixar todos os meus pertences em cima da madeira da mesa. - Você passa muito tempo em casa?

- Não muito... - respondi enquanto acendia todas as luzes de casa. - Vem comigo, vou preparar o seu banho na banheira.

- Que chique. - sorriu. - Sempre quis ter uma banheira.

- Você é podre de rico, porque não tem uma? - comecei a andar de costas em direção ao meu quarto enquanto o observava dar risada da minha atitude. Eu queria dar total atenção para ele.

- Não sei, sempre deixo para depois e acabo esquecendo de instalar uma em casa. - deu de ombros.

Assim que abri a porta do meu quarto, apontei para o cômodo e pedi de forma sutil para que ele entrasse antes de mim.

- A sua casa é tão arrumadinha... - pontuou assim que observou melhor o lugar.

- A sua também é muito organizada. - afirmei.

- Mas porque eu tenho a Nabi, não sei o que seria de mim sem ela... - deu uma risada contida.

Abri a porta do banheiro e liguei a torneira para começar a encher a banheira, apenas o suficiente para Park e eu entrarmos sem ter que limpar todo o chão depois. Inclinei sobre a banheira para pegar alguns sais de banho com efeitos relaxantes que ficavam pendurados ao lado.

- Você toma muito banho nela? - se aproximou do meu corpo e aproveitou a minha posição para colocar as suas mãos na minha cintura, o que acabou fazendo eu dar um pequeno solavanco para frente devido ao susto.

- Só depois de lutas ou algum treino muito pesado. - respondi e levantei o tronco. Ainda de costas para Jimin, segurei a minha camisa pelo tecido que ficava nas costas e puxei para cima.

- A sua tatuagem é muito bonita... - senti um arrepio se espalhar pela minha coluna ao sentir as pontas dos dedos de Park tocarem as minhas costas, no desenho do escorpião. - Doeu muito?

- Pra caralho! - fechei os olhos e abri um sorriso ao escutar o som da sua risada por causa da minha fala exagerada. - Mas ainda quero fazer muitas.

Virei o meu corpo em sua direção e pendurei a minha camisa em um dos cabides antes de colocar as minhas mãos em sua cintura. Enquanto esperava a água morna encher a banheira, comecei a deslizar os meus dedos até a barra de sua blusa, para logo em seguida tirá-la completamente. Como Jimin já tinha retirado a minha jaqueta e os seus próprios sapatos, a única coisa que o vestia era apenas a sua calça preta apertada e a sua roupa íntima.

Sentei na beirada da banheira e abri o zíper da sua calça antes de desabotoar o único botão que continha ali. Ao deslizar o tecido por toda a sua perna, aproximei a minha boca e arrastei os meus lábios pela sua coxa, espalhando alguns beijos fracos na região.

Jimin empurrou a calça com os pés para o lado e segurou as minhas mãos que estavam em sua perna direita e arrastou elas até o cós da sua cueca. Um segundo depois, eu comecei a tirar o tecido fino do seu corpo com as suas mãos ainda sobre as minhas.

Com Park completamente pelado na minha frente, subi o olhar até o seu rosto e o percebi cansado e, mesmo que não admitisse, o seu semblante ainda emitia uma pontada de preocupação. Com a intenção de tentar acalmá-lo mais e fazer com que ficasse relaxado, levantei da beirada e desliguei a torneira.

Segurei a mão de Jimin e o guiei para que entrasse na banheira. Assim que ele sentou, encheu os pulmões com bastante ar e suspirou, fechando os olhos logo em seguida. Querendo aproveitar aquele momento com ele, comecei a me despir e assim que terminei de retirar toda a roupa do meu corpo, sentindo o olhar quente dele sobre mim, entrei na banheira e sentei na sua frente.

Apesar de ser bem espaçosa, precisei pegar uma de suas pernas para apoiá-la em cima da minha coxa para conseguir ficar em um posição mais confortável.

- Nossa, isso é muito bom... - se referiu à massagem que comecei a fazer em seu pé.

Depois de alguns minutos, ele saiu do canto que estava e veio até mim. Assim que apoiou as suas costas no meu peitoral, fechei os olhos e suspirei em sua orelha ao sentir o calor do seu corpo colado ao meu.

- Eu vou viajar para o Japão a trabalho. - silabou em um sussurro após algum tempo, que só consegui escutar devido ao silêncio confortável que estava instalado no ambiente.

- Sério? Que legal. - tentei parecer animado, embora a notícia não tenha sido tão agradável. - O que exatamente você vai fazer lá?

- De forma bem resumida, será uma parceria. - começou a acariciar a minha perna esquerda que estava ao seu lado. Virou o rosto em minha direção e continuou: - Será por três semanas, Jungkook.

Porra... por essa eu não esperava.

- Fico feliz que a sua empresa esteja crescendo tanto, meu bem. - foi a única coisa que consegui falar.

Não é que eu não esteja contente por Jimin, pelo contrário, estou muito orgulhoso dele. Porém, comecei a me acostumar a vê-lo todos os dias, nem que seja só por algumas horas, então confesso que a notícia me deixou um pouco cabisbaixo.

- Esse tipo de contrato requer muita atenção e demanda muito tempo, afinal preciso ler todas as cláusulas de forma consciente e tudo tem que estar do meu agrado. - completou.

- Eu entendo. E quando é que você vai? - perguntei um pouco receoso.

- Essa semana... daqui dois dias, para ser mais específico. - respondeu baixo e com os olhos fechados, quase dormindo.

- Se você quiser, posso te levar até o aeroporto. - insinuei tentando fazer com que eu passasse mais tempo com ele.

- Eu gostaria bastante, mas essa parceria é pública e provavelmente vão ter muitos paparazzis no aeroporto. - bocejou logo em seguida. - Droga, esqueci de pegar algumas roupas minhas.

- Não tem problema, você pode usar as minhas. - sorri e deixei um beijo no topo de sua cabeça.

Eu entendo a preocupação de Jimin em relação ao que temos se tornar algo público, afinal somos figuras consideradas famosas na área em que atuamos e ele não quer que a nossa relação tenha uma plateia. Fora que, eu sei que Park não quer que Ji-chul saiba da gente e ele tem todo o direito de se sentir desconfortável com essa possibilidade.

Além do mais, tenho que admitir que, devido a falta de amor ao próximo e ao preconceito de merda que muitos têm, isso iria interferir até mesmo em nossos trabalhos. O acontecimento com Josh não foi um caso isolado, eu sei disso. No mundo da luta, os profissionais e, principalmente o público alvo, não são nenhum pouco receptivos às pessoas que batem no peito afirmando a sua sexualidade.

Mas esses babacas de merda pensam que, por algum motivo, isso interfere no talento do lutador ou, devido aos estereótipos, não conseguiriam dar uma boa surra no adversário.

E, caralho, não é querendo me gabar mas tenho certeza que é só eles me assistirem lutando para que esse paradigma que adquiriram vá para o inferno.

- Você quer ficar mais um pouco na banheira ou quer sair para comer? - indaguei depois de alguns minutos, mas percebi que foi em vão ao escutar os suspiros mais altos de Jimin.

Como pensei que seria perigoso tentar pegá-lo no colo e levar o seu corpo até a cama, tive que acordá-lo mesmo com o coração apertado ao ver a cena dele com os olhos um pouco mais inchados devido ao sono.

- Acho que vou dormir com o seu roupão. - afirmou custoso ao sentar na beirada da cama. - Está tão confortável...

- Não, quero ver você com uma camisa minha. E vai ser mais confortável. - tirei a roupa do cabide e me aproximei do seu corpo. Assim que parei em sua frente, desamarrei o nó do roupão e empurrei o tecido dos seus ombros. Quando a toalha caiu no chão, arfei pesado ao sentir uma fisgada forte na minha região pélvica ao vê-lo completamente nu novamente.

Assim que vesti a minha camisa em seu corpo, coloquei as minhas mãos em sua cintura e o puxei, fazendo com que o seu corpo colasse no meu.

- Você quer uma cueca minha emprestada também? Claro, se não se sentir desconfortável em ficar somente assim. - torci para que ele negasse. Deslizei as minhas mãos para a sua bunda e apertei. Ao ter que prender um grunhido na minha garganta ao sentir a sua carne entre os meus dedos, levei os meus lábios até o seu pescoço e comecei a deixar uma série de beijos molhados naquela região.

- Não precisa... - jogou a cabeça para trás e suspirou ao sentir eu tirar uma das minhas mãos que estava na sua bunda para arrastá-la por dentro na camisa que estava vestindo. - Meu deus, Jungkook, você não está cansado? - soltou uma risadinha envergonhada.

- Estou, mas não para isso. - levei uma de suas mãos até o meu pau já completamente duro, por cima da toalha que eu vestia, e o impulsionei a apertá-lo. - Você quer continuar ou parar?

- Eu quero continuar... mas confesso que não estou com muita energia no momento. - foi sincero.

- Tudo bem, vou pegar a sua comida e depois vamos dormir. - deixei um beijo na sua bochecha e sorri, para logo em seguida começar a me afastar.

Assim que cheguei na cozinha, tirei as embalagens das comidas da sacola e coloquei em cima da mesa. Depois, peguei dois pratos e distribuí a comida em cada um deles. Quando terminei de esquentar, fui em direção ao meu quarto e me deparei com uma cena adorável se não fosse à nudez de Jimin.

Ele estava deitado de lado, com as mãos debaixo do travesseiro como apoio e uma de suas pernas estava dobrada, deixando um pouco da sua bunda amostra.

Senti um arrepio único se espalhar pelas minhas costas e parar na minha nuca. Ao perceber o meu pau ficar mais duro, grunhi baixo e arrastado para não acordá-lo e fui em direção à cozinha novamente para guardar as comidas.

Quando voltei para o quarto, tirei a toalha do meu quadril e vesti apenas uma calça de moletom para ficar mais confortável. Logo em seguida, retirei do guarda-roupa uma coberta fina e deitei ao lado de Jimin, cobrindo os nossos corpos depois.

Tentando ficar confortável com uma ereção bem no meio das pernas, virei o corpo de lado, mas fiquei um pouco afastado dele.

Talvez sentindo a minha falta, Jimin fez algum som desconexo e arrastou o corpo para trás. Sem demora, esticou o braço para trás e pegou a minha mão, levando ela até o seu peito e abraçando-a.

O problema, é que a sua bunda ficou perfeitamente encaixada no volume entre as minhas pernas. Ao olhar para baixo, tive que conter um suspiro pesado e acabei fechando os olhos com força.

Inocentemente e, provavelmente, tentando ficar mais confortável, ele mexeu o quadril de um lado para o outro e isso acabou fazendo com que a sua bunda se esfregasse no meu pau.

E, caralho... infelizmente, eu não consegui conter o gemido alto que saiu da minha boca.

- Você está bem, Jungkook? - indagou baixo com uma voz sonolenta ao acordar com o barulho que acabei fazendo.

- Desculpe por te acordar, Jimin. - tentei afastar um pouco o meu corpo do dele mas fui impedido por sua mão que segurou o meu quadril.

- Fica pertinho de mim... - se aninhou mais e tentou segurar a risada com uma de suas mãos.

- Seu danadinho! - o acusei assim que percebi que ele estava fazendo tudo aquilo de propósito e virei o seu corpo para que ele ficasse de frente para mim. - É assim então? Você gosta de jogar sujo?

- É bem mais gostoso quando se joga sujo, Jungkook...você não acha? - deixou um beijo no canto da minha boca e sorriu. Logo em seguida, empurrou o meu ombro em um pedido sutil para que eu ficasse de barriga para cima. Ao deitar a cabeça no meu peito e colocar a sua perna em cima da minha, continuou: - Dorme bem...

- Boa noite, anjo. - resolvi ceder ao cansaço.

Confesso que até que não foi difícil pegar no sono, mesmo com o meu pau durasso. A sensação de ter Jimin bem ali deitado em meu peito, ronquejando baixo, é melhor do que qualquer transa.

Assim que acordei com o despertador baixo do meu celular, percebi que ele tinha deitado de lado novamente e eu, provavelmente buscando o calor do seu corpo enquanto dormia, abracei-o por trás.

Aquele encaixe era perfeito.

O encaixe dos nossos corpos, era fodidamente perfeito.

Era como se algum artista tivesse nos esculpido juntos em alguma pedra de mármore e, por alguma razão infeliz, acabou separando o meu físico do dele.

Ao esticar a mão e desligar o alarme, voltei a abraçar o corpo de Jimin e passei o meu nariz pelo seu cabelo, sentindo o cheiro familiar de coco.

Porra, eu sou apaixonado por esse cheiro doce dele.

Só percebi que estava sorrindo esse tempo todo quando senti um incômodo pela dor que acabou se instalando nas minhas bochechas.

Como acabamos saindo ontem a noite, o meu plano de fazer algo diferente para nós dois foi para o brejo. Com isso em mente, saí de fininho da cama e, antes de ir para a cozinha para preparar um café da manhã para nós dois, fui ao banheiro para escovar os dentes e lavar o rosto. Bem, é melhor do que nada.

Assim que cheguei na cozinha, tive que dar uma boa pensada no que servir de café para Jimin, já que ele é vegetariano e ainda está na transição para o veganismo. Então, decidi servir algumas torradas de pão integral, verificando os ingredientes para ver se não tinha nada derivado de animal. Como eu sabia que ele gostava bastante de tomar chá, fiz um do tipo preto e acrescentei um pouco de leite de amêndoas. Por último, passei geleia nas torradas e cortei alguns kiwis.

Como o meu café da manhã era sempre o mesmo, ovos e salmão, adicionei apenas uma xícara de café preto já que hoje era domingo.

Preparei o café da manhã do Jimin em uma bandeja separada da minha e tentei equilibrar ao máximo para não derrubar enquanto caminhava até o quarto. Assim que entrei no cômodo, percebi que ele ainda estava dormindo, então decidi abrir as cortinas do quarto para que ele acordasse de forma mais sutil.

Deixei a bandeja com o seu café do lado em que eu dormi na cama e abri as janelas. Assim que o quarto se iluminou com os raios de sol que irradiaram no cômodo, Park começou a se mexer na cama.

- Bom dia, anjo... - inclinei o corpo e comecei a beijar o seu pescoço, na tentativa de fazer despertá-lo. - Você dormiu bem?

- Muito bem. - tenho certeza que os meus olhos brilharam ao ver o sorriso enorme que abriu em seus lábios. - E você?

- Muito bem também. - subi em cima de seu corpo e deixei um beijo demorado em sua testa. - Fiz café para você. Verifiquei tudo se tinha algo de animal e não encontrei, mas se você ver algo é só me falar que eu tento substituir.

- Obrigado, Jungkook... - abraçou o meu pescoço e eu relaxei mais o meu corpo, deixando o peso cair um pouco nele. - Que coisa mais fofa...

- Não precisa agradecer. - enfiei o meu rosto no seu pescoço e comecei a cheirar a sua pele, que ainda exalava a fragrância do meu sabonete.

- Você trouxe kiwi? - arregalou os olhos quando virou a cabeça para ver a bandeja. - É a minha fruta favorita!

- Sério? Foi na sorte. - dei uma risada anasalada e senti o seu corpo arrepiar devido ao ar ter ido de encontro com a sua pele.

- Obrigado, de qualquer forma. - afirmou com um sorriso estampado no rosto. - Até merece ser recompensado por toda essa gentileza. - deu uma risada maliciosa.

- Você não precisa me recompensar com nada. - fui sincero. - Na verdade, estou fazendo apenas a minha obrigação.

Consegui encontrar mais algo para adicionar na minha lista de coisas favoritas e, por incrível que pareça, esse tópico também está relacionado à Jimin: vê-lo dar risada e ouvir o som da sua gargalhada, principalmente de manhã.

Saí de cima dele e peguei a bandeja para colocá-la sobre as suas pernas. Logo em seguida, fui até a cozinha para pegar o meu café também.

- Se você quiser podemos ir para a sala para assistirmos algo. - sugeri, parado na porta. - Nunca gostei de deixar a televisão no quarto.

Enquanto aguardava uma resposta de Jimin, percebi o seu olhar sobre o meu tronco à mostra. Depois, senti a minha respiração ficar mais acelerada e um arrepio se espalhar pelas minhas extremidades ao notar a sua língua passar descaradamente pelos seus lábios. Sem demora, ele encostou as costas na cabeceira da cama e ergueu minimamente o queixo, me olhando como se fosse um predador prestes a dar o bote em uma presa.

E essa presa é muito fácil porque sou eu.

- Está gostoso o chá? - engoli em seco e me aproximei, sentando ao seu lado.

- Está tudo muito gostoso... - afirmou com o olhar fixado no meu abdômen. Não foi preciso mais do que segundos para eu entender que Jimin não estava falando do café que preparei para ele.

- Que bom então. - sorri, um pouco envergonhado.

Quando terminamos de comer, Park foi ao banheiro e eu tive que abrir a embalagem de uma das escovas que deixo de reserva para que ele pudesse escovar os dentes. Claro que tirei uma casquinha e dei um tapa leve em sua bunda e apertei quando ele acabou inclinando para frente ao ter que enxaguar a boca.

- Onde você colocou as minhas roupas? - deixei o celular de lado assim que percebi ele voltar para o quarto.

- Fica assim... o dia todo, se quiser! - levantei da cama e me aproximei do seu corpo.

- Estou só com a sua blusa, preciso pelo menos colocar a minha cueca. - deu risada ao sentir cócegas dos beijos que comecei a espalhar pelo seu pescoço.

- Precisa nada! - apertei a sua cintura com uma mão e com a outra levei até a sua nádega direita. Logo em seguida, espalhei lambidas e mordidas fracas por todo o seu pescoço e ombro. - E facilita para mim, que teria que tirar ela daqui a pouco.

- Me beija logo, Jungkook... - realizando o seu pedido, levei os meus lábios até os dele e arrastei sobre a sua boca.

Sem esperar muito, eu o beijei. E, puta merda, como eu adoro sentir a boca dele.

Assim que a língua de Jimin pressionou os meus lábios, suguei ela lentamente e senti o meu corpo estremecer ao mesmo tempo que eu não conseguia parar de arfar com os toques dele, que estavam migrando de delicado para algo mais bruto e desesperado.

Arrebatado e sentindo meu baixo ventre formigar, arrastei as minhas mãos até as coxas de Jimin e levantei-as, fazendo com que ele circulasse as pernas em meu quadril e gemesse mais arrastado ao ter o seu pau friccionado no meu abdômen.

Enquanto levava o seu corpo até a cama, aproveitei para morder e sugar o seu lábio inferior da forma mais gostosa possível, o que pareceu ter funcionado já que os gemidos de Jimin ficaram cada vez mais altos.

Deitei ele na cama e não esperei mais nenhum segundo para levar o meu pau e pressionar no dele e, porra, aquela sensação me levou nas nuvens. Porém, antes que eu pudesse continuar, o celular de Jimin começou a tocar.

- D-desculpa, Jungkook... - levantou o tronco e se apoiou nos cotovelos, me olhou com os cabelos deliciosamente bagunçados e continuou: - Estou esperando uma ligação, então preciso atender.

- Claro, sem problemas! - me apressei em respondê-lo. - Temos todo o tempo do mundo.

Eu não tinha pressa quando o assunto era Jimin. Claro que ansiava com um adolescente virgem para foder ele até que não sentisse mais as pernas, mas eu entendia a sua relação com o trabalho e como as próximas semanas seriam bem importantes para ele.

Jimin se afastou um pouco e esticou o braço para alcançar o celular que estava em cima da cômoda ao lado da minha cama. Assim que ele pegou o aparelho, deslizou o dedo sobre a tela e grudou no seu ouvido direito.

- Bom dia, Jin! Está tudo bem? - sorriu mas logo em seguida mudou a sua expressão para uma confusa, com as sobrancelhas levemente franzidas e os lábios um pouco abertos. - Calma, Jin! O que houve? Não estou conseguindo te entender.

Estranhei a sua reação seguinte que, após ter conseguido entender o motivo do seu funcionário ter ligado, arregalou os olhos e pulou da cama com uma faceta claramente tensa e preocupada.

Isso não parecia significar algo bom.

- Está tudo bem, Jimin? - me aproximei de seu corpo e estiquei a minha mão até a sua cintura, na tentativa de acalmá-lo da notícia que recebeu.

- Obrigado, Jin. - falou enquanto olhava fixamente nos meus olhos. - Vocês já sabem o que fazer, me ligue depois quando tiver mais notícias.

- O que aconteceu? - decidi perguntar mais uma vez quando ele desligou a chamada e jogou o celular na cama. Em um ato desesperado, esfregou as mãos no rosto e depois de alguns segundos, levantou o olhar.

- Alguém conseguiu tirar fotos nossas ontem a noite, em frente ao bar. Taehyung acha que foi alguém que nos reconheceu e mandou para a imprensa porque, segundo o conhecimento dele em fotos, aquela imagem foi capturada por um celular e não por uma câmera de paparazzi. - sentou na cama e jogou a cabeça para trás, olhando para o teto. Senti o meu coração começar a acelerar. Definitivamente, aquilo não era nada bom. - Jin disse que iria negociar com as imprensas e tentar abafar a notícia, mas não sei se vai funcionar.

- Me desculpe, Jimin, eu vacilei... - me ajoelhei em sua frente e busquei as suas mãos, conseguindo que a sua atenção fosse voltada para mim. - Eu posso tentar falar com o meu empresário também!

- Não, Jungkook... isso não está certo. - bufou um pouco irritado. - Eu disse que não sei se a ideia de Jin vai funcionar porque eu não quero esconder a gente, e se alguém perguntar, não vou negar! Eu não quero me conter de tocar você sempre que estivermos em público porque, por Deus, Jungkook, nós também somos seres humanos!

- Eu te entendo, meu amor. - beijei o dorso das suas duas mãos e me levantei para sentar ao seu lado. Me aproximei mais do seu corpo e o abracei. - Só não quero que nada disso te prejudique. Você mesmo disse que não queria que Ji-chul desco... - fui interrompido.

- Eu quero é que ele se dane! Eu já cansei disso tudo, Jungkook... não vou mais ser marionete de ninguém! Não quero pensar mil vezes em dar o meu próximo passo por causa do medo do que as outras pessoas vão pensar. Eu quero cortar essas cordas que tanto me seguram! - desabafou, frustrado.

Ao escutar as palavras de Jimin, só conseguia pensar no quanto ele se privou para manter uma imagem pública tão impecável quanto a que ele tem atualmente. Embora isso possa parecer apenas positivo, sei que essa sensação de desapontamento consigo mesmo é algo que pode prejudicá-lo mais tarde.

Porque também me prejudicou.

- Você é incrível, meu bem. - apertei-o mais contra o meu peito e beijei o topo de sua cabeça. - Tenho certeza que nada vai mudar.

Infelizmente, essa sensação de liberdade durou pouco. Porque, assim como um pássaro que, mesmo sabendo que nasceu para estar livre, e o seu canto sempre é cortado por um otário que lhe prende em uma gaiola, a de Jimin também não durou muito.

Ao receber uma notificação no celular, Jimin esticou o braço novamente para pegá-lo e leu a mensagem destacada na tela.

Kim Seokjin.
A empresa KTN acabou de me mandar um e-mail. [10:02h]
Disse que é melhor aguardar um pouco antes de fecharem um contrato conosco.[10:02h]
Ou seja, a parceria foi para o ralo! [10:03h]

Mesmo com essa sensação estranha e até um pouco angustiante de que a minha relação com Jimin tinha os dias marcados, eu prometi para mim mesmo que eu não deixaria que nada nos impedisse de ficarmos juntos a não ser se ele mesmo decidisse não continuar com o que estamos desenvolvendo.

E, ao ver o olhar triste e tormentoso de Jimin desviar para os meus olhos novamente, prometi outra coisa para mim mesmo.

Se Jung Ji-chul tiver um por cento de culpa em tudo isso que está acontecendo com o Park, ele vai pagar um preço bem alto.

E eu vou fazer questão deste valor ser cobrado pessoalmente por mim.

Continua...

Espero que tenham gostado do capítulo de hoje! ❤️

Até a próxima att! Xoxo 🥰❤️❤️❤️

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