A Secretária Da Máfia (Conclu...

By brunaSam

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CONTEÚDO HOT. Marina Valentini, mais conhecida como Mari, a secretária da Máfia Italiana, e Henrico Moretti... More

AVISO
PRÓLOGO
CAPÍTULO 01
CAPÍTULO 02
CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 04
CAPÍTULO 05
CAPÍTULO 06
CAPÍTULO 07
CAPÍTULO 08
CAPÍTULO 09
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19.1
CAPÍTULO 19.2
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37
CAPÍTULO 38 (FINAL)

CAPÍTULO 23

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By brunaSam

Revisado por: VitoriaCrazy

Tive a bondade de permitir que Ester, aquela enorme puta traidora, escapasse isenta de lesões graves, mas, estou totalmente ciente de que caso me tenha em sua posse, ela não terá um pingo de piedade comigo. Toda essa desgraça poderia ter sido evitado, eu não precisaria chegar a este extremo se Ester não houvesse tomado a péssima decisão de me trair, consegui levar na maciota, mantê-la silenciada e afastada por cinco anos, foi claramente um erro, encontro-me arrependida de não tê-la matado antes que se tornasse tão perigosa.

É uma pena que Ester tenha regressado para cá, que tenha prezado mais sua vingança estúpida do que a proteção e segurança de sua tão preciosa filha inútil.

Há exatos três dias, Safira se atreveu a me contatar, com o simples intuito de transmitir ameaças sem fundamento algum, segundo ela, se eu não lhe ajudasse a matar Marina definitivamente e fazê-la tornar-se a
primeira dama, faria uma denúncia bombástica para Henrico, revelando que o traí ao tornar-me associada do Cartel de Sinaloa, um dos principais inimigos declarados da Casanos, e durante todo este tempo tenho sido encarregada de repassar informações privilegiadas e confidenciais aos mexicanos, que estão facilitando que eles roubem nossas cargas.

Detesto ser intimidada e ameaçada, não tive alternativa, me vi sendo obrigada a elaborar um plano para ensinar uma lição a Safira, ela não era totalmente burra, já previa que eu iria revidar de alguma forma, então, a princesinha medrosa se isolou em seu castelo, a casa de Henrico, pensando equivocadamente estar protegida e segura e fora do alcance de minhas temíveis garras. Tola. Mal sabia que prosseguia constantemente vulnerável.

Eu possuía contatos na residência de Henrico, estava perfeitamente inteirada de tudo o que ocorria lá, providenciei um veneno forte, forneci uma pequena fortuna para uma das cozinheiras, para que aplicasse grandes dosagens nas refeições diárias destinadas a Safira, até que provocou um aborto aparentemente espontâneo. Desta forma, simplesmente, matei seu valioso bebezinho, destruindo assim seu único e principal trunfo para se manter ligada a Henrico, se tratou apenas de um insignificante aviso para que Safira soubesse quem verdadeiramente manda nesta porra.

Um problema a menos, depois de perder a aberração bastarda, Safira sabia que no instante em que Henrico soubesse do aborto, ela seria chutada para a sarjeta e manteve em segredo, optando por aderir uma farsa de merda fingindo que continuava grávida.

Contudo, eu só não esperava que a vadia desgraçada fosse ter coragem suficiente para abrir o maldito bico, através de uma fodida denúncia anônima, permitiu que Henrico capturasse um dos meus informantes, o abutre desleal entregou que iríamos estar no porto realizando negociações e meu amado enteado fez questão de estragar tudo liderando uma operação surpresa.

Sempre amei incondicionalmente Henrico, foi por ele que mantive meu casamento fracassado com Giuseppe por tanto tempo, apenas para poder estar próxima a ele e vigiar seus passos, na verdade quem eu sempre quis foi ele, de todos os homens que amei no passado, Henrico foi o que mais quis ter, até o momento em que ele começou a se rebelar e me decepcionar, o meu maior desgosto da vida foi vê-lo se envolvendo amorosamente com Marina.

Eu quis morrer ao ver a mesmíssima história se repetindo, os homens da família Moretti estavam predestinados a caírem de amores pelas mulheres da família Valentini, era uma maldição inquebrável, foi assim desde o princípio com Giuseppe e Ana, os burros possuem um passado juntos, fui testemunha viva nas sombras. 

Ana Cristina era uma empregada da mansão Moretti e nunca gostei realmente daquela puta, invejava sua beleza, sua bondade, inteligência, talento nos negócios, popularidade e seus pretendentes, ela sempre conseguia ser melhor que eu em tudo, mesmo sendo pobre, sempre era a preferida de todos, a mais bonita, a perfeita, a mais amada, com aquele insuportável jeito sonso e correto.

A Ana Cristina enjoativamente doce foi amante de Giuseppe praticamente desde sempre, os dois trepavam debaixo de meu nariz mesmo comigo sendo a noiva dele, me traindo e ele cogitava terminar comigo para ficar com ela, então, precisei destruir eternamente aquele romance ridículo por inveja e ódio e conseguir roubar meu prometido de vez para mim, eu o seduzi com meus truques infalíveis e ele, como não era de ferro, não resistiu, assim engravidei de uma menina, acabando com suas chances de terminar o acordo e nos casamos, a menina veio a morrer aos 4 meses de gestação quando sofri um atentado.

Mas, Giuseppe e Ana Cristina continuaram sendo amantes no secreto até ela se casar com Domenico por influência dos pais e o Consigliere lhe colocou na linha, fazendo-a finalmente esquecer o meu homem. Por isso, de forma alguma eu gosto de Marina e não aceito que fique com Henrico. Não quero que sejam felizes, não quero que ninguém seja feliz, apenas eu tenho o direito de ser feliz com Henrico.

Enfim, retornando ao assunto que interessa, ao me deparar com aquela emboscada, fiquei enfurecida como nunca antes, naquele momento, eu já não me considerava apaixonada por Henrico, e sim oficialmente sua inimiga de sangue, e em meio a perseguição tentei matá-lo com um tiro, porém falhei.

Então, tive que me preparar para tudo, o conselho iria me esfolar viva, não vou permitir que isto seja minha ruína. Agora para garantir a minha sobrevivência, tive que sequestrar aquela pirralha chorona de nome Vitória, neste segundo esta coisa abominável está desfrutando de um sono induzido por drogas, e estamos á caminho de um esconderijo.

A caçada já começou e minha cabeça está a prêmio, não posso arriscar fugir de Palermo, a capital da ilha italiana da Sicília, Henrico obviamente saberia, ele é o dono disto tudo. Escoltada de um número razoável de seguranças resolvi ir para um sítio no meio do nada, com o vazio enchendo a paisagem por quilômetros, que somente eu conheço a localização.

Assim que Marina me ligou, bem, não exatamente para mim, mas, para Ester, atendi a ligação e pude sentir que naquele momento minha única chance de viver era sequestrando Vitória e a usando como refém, no entanto, durante este processo tive que colocar Ester para dormir, não permanentemente, infelizmente, se eu matar essa vadia tudo estará arruinado, os pais dela nunca iriam fazer o que eu queria, e agora eles devem querer a querida netinha de volta, então estão em minhas mãos.

Signora, estamos chegando. — meu motorista avisa.

— Ótimo. — digo e meus olhos se mantém presos naquela criança, que dorme profundamente.

O pior é que esta peste me lembra Henrico, e muito, será difícil suportá-la, mas preciso fazer este sacrifício, ela é minha garantia de vida agora.

Já estou em meu destino desejado faz 4 horas, são duas da manhã, exatamente, e essa praga ruim dos infernos não para de chorar copiosamente. Não aguento mais ouvir seu choro irritante, minha cabeça dói terrivelmente.

— Eu quero mia madre! — a bastarda exige pela milésima vez, chorando alto, lá vamos nós de novo.

Só desejo que a pirralha morra e me deixe em paz, quero esmagar sua cara de pão mofado e jogá-la para os cachorros comerem.

Conto até três.

— Cale a boca, demônio! — eu estouro furiosa, ela deixou meus nervos no limite.

Avanço para cima de Vitória acertando um soco forte em sua face chorosa e jogando seu frágil corpinho infantil no chão com brutalidade, ela emite um grito de dor, tentando estancar desajeitada o sangramento nasal.

— Minha mamma matará você e Safira, provavelmente irá torturar vocês duas antes. — Vitória fala insolente.

Com sangue nos olhos, eu aproveito que ela continua esparramada no chão e monto em cima dela, minhas mãos vão para seu pescoço e começo a enforcá-la fortemente restringindo sua respiração, ela se debate com seus grandes olhos esbugalhados, tentando resistir, sua força é nula, insignificante, ela grita sem parar desesperadamente aumentando a minha fúria. Coitadinha.

— Acho que não, não enquanto eu estiver com você em minhas mãos. — bato sua cabeça no chão não suficientemente forte para matar, só para fazer sua consciência se dissipar temporariamente, e o sangue escorre, ela finalmente se cala, me proporcionando a paz que tanto necessito, eu a solto, e ordeno que meus homens a amarrem e a joguem no porão.






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