Corpos em Chamas: A vingança...

By karinny_barbara

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Anna Kariênina tinha apenas 10 anos quando seu pai foi injustamente acusado de assassino, e anos depois falec... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capitulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo
Epílogo
Considerações Finais

Capítulo 46

10 3 0
By karinny_barbara

{POV. Anna Kariênina}

Anna Elis e eu descemos as escadas às pressas assim que Lúcia anunciou a chegada dos Borges, assim que chegamos a sala todos já estavam a nossa espera.

- Bom dia a todos. - Anna Elis diz, cordial como sempre.
- Desculpem ter vindo tão cedo, mas temos que ter pelo menos o dia inteiro para planejar tudo. - Jones avisa e eu concordo, então Alasca andou até nós com duas sacolas em mãos.
- Aqui está o que madame Dalila mandou.
- O que é isso? - Elis pergunta pegando as sacolas.
- Roupas de prostitutas. - Alasca da de ombro e Anna Elis arregala os olhos ao tirar um sutiã rendado de lá.
- Ai que nojo. - Ela resmunga fazendo careta colocando as sacolas sobre o sofá, enquanto se senta.
- Então, conversaram com ela? Já está tudo certo? - Perguntei um pouco ansiosa.
- Sim, Dorgles chegou ontem de viagem e já encomendou duas prostitutas para amanhã. Então temos que terminar todo o planejamento ainda hoje. - Klaus avisou e meu estômago embrulhou.
- Nossa, tão rápido. - Elis murmurou quase inaudível.
- Temos que colocar os planos em ação, plano A, plano B e plano C. - Aviso e começo a contar o plano que venho colocando em armando desde meus 15 anos. - Nós iremos sair daqui complemente arrumadas mas nos escondendo com casacos para que ninguém nos veja, iremos para o cabaré e lá Dorgles provavelmente iŕa mandar buscar as prostitutas. Entraremos com armas escondidas e Elis ficará de vigia enquanto eu coloco a mão na massa. - Ou na faca, um arrepio corre por meu corpo. - Mas para isso precisamos de um bom hacker, ele tem que ficar a postos controlando as câmeras para não sermos filmadas. Quando a polícia encontrar o corpo de Dorgles, irão fazer uma investigação e usar tanto as câmeras daquela mansão quanto dos arredores, e da casa de madame Dalila também. - Ponderei.
- Sabíamos que você talvez iria realmente precisar de um desses, então contratamos Jorge, o melhor da cidade. O dinheiro que você havia transferido para nós, foi mais que suficiente. - Kennedy disse.
- Esse é o plano A, agora temos o plano B...
- Fuga. - Elis completou como se tivesse lido a minha mente.
- Vocês estaram disfarçados, e após nos deixarem lá. Dêem uma volta de 15 minutos pelos arredores, troquem de carro, mudem a placa e os disfarces. Sairemos pela saída da área externa e vocês devem está lá esperando, especialmente Jones e Klaus. Então chegaremos a pista clandestina onde um jatinho de Ralph, que já mandei preparar estará a nossa espera. Precisaremos de documentos falsos, os melhores. - Explico, minha cabeça agindo como um cientista fazendo equações em uma lousa em meio a laboratório.
- Vou falar com Elias, ele é o melhor falsificador, pagando bem ele entrega ainda hoje. - Klaus disse.
- Dinheiro não é o problema. - Ponderei.
- Para onde vamos? - Elis perguntou baixo para mim e eu dei um sorriso leve, apesar do meu coração ansioso está acelerado.
- Para o nosso depois. - Lhe dei um selinho breve.
- Temos outros detalhes a tratar, o plano C... - Jones disse e eu assenti.
[...]

{POV. Anna Elis}

Meu coração estava acelerado e eu respirava e expinrava várias vezes na tentativa falha de me acalmar, já havia me vestido e maquiado, e estava sentada em frente a minha penteadeira passando um pouco de base pó por minhas marcas e cicatrizes já que elas estavam totalmente a mostra na roupa que eu usava. "Roupa" é modo de dizer, pois em estava seminua nessa lingerie branca super sexy de renda.
O nosso dia havia chegado, o dia de Dorgles havia chegado. A única coisa que quero é terminar logo essa missão e ir embora para bem longe daqui com Anna Kariênina.

- Essas daqui são as suas... - Anna Kariênina entra no close e ela paralisa ao me ver. - Uou! - Sua boca forma um "O" que me fez sorrir ao lhe olhar pelo espelho. - Querida, você devia se vestir mais vezes assim pra mim.
- Fetiche novo desbloqueado? - Arquiei uma sobrancelha e ela balançou a cabeça freneticamente.
- Oh, com certeza sim.
- Me sinto uma prostituta. - Bufo e ela sorrir andando até mim.
- Mas é isso que devemos parecer. - Ela piscou e segurou meu queixo levemente com uma das mãos. - Mas, cá entre nós, você ê minha prostituta peculiar.
- Não sou, eu dou de graça. - Rebati e Anna deu uma risada leve.

Tentávamos descontrair o momento com piadas internas mas a tensão estava sobre nós, estávamos prestes a matar um homem e, por mais que ele seja nosso inimigo e um monstro, ainda assim era um ser humano. Anna Kariênina tem anos de treinamento de assassina profissional mas ainda assim eu sentia seu corpo tenso, pois esse não era um trabalho qualquer, era o seu projeto de vida.
Anna Kariênina estava disfarçada de prostituta como eu e admito que ela ficou ainda mais sexy e ardente nessa sua lingerie preta de renda e com robi preto transparente por cima. Juro que se eu não tivesse prestes a ter um colapso nervoso e desmaio, eu lhe atracava até ela pedir para eu parar.

- Por que passou base nas marcas? - Anna perguntou curiosa.
- Vou fingir ser prostituta, tenho que mostrar um corpo perfeito. As marcas não mostrariam isso. - Explico.
- Seu corpo é perfeito, querida. - Ela rebateu.
- Não me importo mais com isso, lutar contra elas não da em nada. Fazem parte de quem eu sou. - Admito.
- Fico feliz por isso. - Anna sorrir pra mim. - Mas muito bem pensando, Dorgles provavelmente repararia. Já está pensando como uma estrategista assassina profissional. - Ela completou orgulhosa e eu corei. - Pega, essas são você.

Anna então me entregou duas facas e então percebo que ela havia colocado sobre a penteadeira uma bolsa preta média, mas eu não conseguia ver nada dentro. As duas facas eram pequenas mas afiadas e um o cabo preto, mas fiquei confusa como esconde-lás.

- Espera, mas como eu vou esconder isso? Eu estou praticamente nua. - Indago e Anna Elis da uma piscadela.
- Elas são armas próprias para matar em missões disfarçadas, apenas aperte isso. - Anna Kariênina então aperta um botão azul perto da família, eu mal havia o notado, e então a lâmina entrou de uma vez para dentro do cabo e na lateral saiu uma pequena pulseira pendurada, com bolinhas prateadas. - Para todos os efeitos, são apenas pulseiras.
- Nossa. - Suspirei impressionada ao fazer o mesmo com a outra faca e então havia apenas duas pulseiras a minha frente. - E como os seguranças de Dorgles não desconfiaram disso? - Pergunto colocando cada uma em um pulso.
- Esse tipo de armas são segredos dos assassinos, comercializadas apenas de assassino para assassino, temos mercadores que trabalham apenas conosco. Pois se todos souberem nossos truques, ficaremos sem clientes e dinheiro. - Anna Kariênina explica e eu assinto isso. - Tem essa aqui também. - Me assusto ao vê-lá puxar uma pistola enorme da bolsa.
- Espera, isso não cabe em mim. - Anna Kariênina da um sorriso malicioso e eu arregalei os olhos. - Ah não, nem vem. Você não vai colocar isso na minha bunda.
- Calma, eu não vou colocar essa arma na tua bunda. - Ela gargalhou e colocou a arma de volta na bolsa. - Para isso, eu tenho outros brinquedos. - Ela comentou e eu mordi meu lábio inferior sentindo um leve fogo sobre meu corpo.
- Sério? Acho que não tem, você não os usou em mim. - Provoquei e Anna Kariênina se aproximou.
- Você quer que eu use uns brinquedinho em você, Anna Elis? - A voz de Kariênina saiu aveludada e vi chamas em seus olhos verdes, enquanto meu corpo se arrepiou ao sentir sua mão subir sobre minhas costas nuas.
- Quero... - Minha voz saiu quase em um sussurro, ludibriada só em pensar nas loucuras que poderíamos fazer ao usar seus brinquedinhos.
- Meninas, já está na hora... Eita, porra! - Ouvimos a voz de alguém se aproximar e Anna Kariênina se afastou com o rosto corando. - Desculpa, gente, só que não podemos nos atrasar.
- Tudo bem, Kennedy. Já estamos indo. - Anna Kariênina disse, e após ouvimos os passos do garotos sorrimos uma para a outra sem graça pelo flagra.
- Não tem problema em levar a arma na bolsa? - Perguntei curiosa enquanto me levantava e Anna tirava duas máscaras de dentro da bolsa.
- Tem fundo falso. - Ela deu de ombros. - Essa é a sua. - Ela me entrega a máscara branca com algumas pedrinhas brilhantes, cobrindo apenas metade superior do rosto, como máscara que usam em bailes antigos de máscaras.
- Esse homem tem uns fetiches estranhos. - Comentei colocando-a.
- Mas isso foi um bom ponto, assim não serei reconquista. Já que alguns já devem ter visto meu rosto. - Anna comentou também colocando sua máscara.

Suspirei um pouco apreensiva, e houve um silêncio breve enquanto encarava aqueles olhos verdes marcantes por baixo da máscara preta. Anna segurou meu rosto com as duas mãos e me beijou, um beijo não muito demorado mas cheio de significado. Meu peito doeu por medo de não puder sentir mais aqueles lábios, acho que Anna percebeu o meu tremor.

- Tudo irá dar certo, nosso plano é perfeito. - Anna era firme mas eu lhe conhecia muito bem para saber que aquilo não passava de palavras vagas para tentar me acalmar.
- Planos perfeitos também falham. - Minha voz tremeu um pouco.
- Mas o nosso não. - Ela rebateu.

Houve outro silêncio e então aquelas palavras soaram em seus olhos, mas que não poderia ser ditas ainda. As engoli em minha garganta, sentindo meu coração rachar sem poder dizer-lás.

- Eu também. - Foi a única coisa que consegui dizer.
- Vamos encontrar o nosso depois, Anna Elis. - Anna Kariênina uniu nossas testas e eu concordei.

Em seguida, Anna Kariênina segurou minha mão e pegou sua bolsa, andamos para fora do meu quarto, indo de encontro a vingança por nossos pais.
Vamos matar Dorgles.
[...]

Continua...

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