A Secretária Da Máfia (Conclu...

By brunaSam

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CONTEÚDO HOT. Marina Valentini, mais conhecida como Mari, a secretária da Máfia Italiana, e Henrico Moretti... More

AVISO
PRÓLOGO
CAPÍTULO 01
CAPÍTULO 02
CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 04
CAPÍTULO 05
CAPÍTULO 06
CAPÍTULO 07
CAPÍTULO 08
CAPÍTULO 09
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19.1
CAPÍTULO 19.2
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37
CAPÍTULO 38 (FINAL)

CAPÍTULO 22

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By brunaSam

Revisado por: VitoriaCrazy

O terreno já está preparado para meu extermínio, tudo já se encontra pronto, exatamente como planejei, neste instante estou a caminho do restaurante, um dos mais tradicionais da Sicília, secretamente usado para a lavagem de dinheiro, é o meu digníssimo território, já que pertence inteiramente à minha humilde família, os Valentini mantém este, dentre outros, estabelecimentos comerciais abertos para justificar o dinheiro originário das atividades criminosas na Casanos, na eventualidade de uma investigação.

Resolvi substituir o meu antigo celular por outro novinho em folha, pois, não quero arriscar aqueles filhos da puta estarem me vigiando. Meus homens já ocupam seus devidos postos no restaurante, exercendo perfeitos disfarces, Safira não terá como fugir desta vez da enrascada. Meu iPhone tocou e peguei o aparelho, depois desbloqueio quando meu dedo indicador deslizou pela tela e atendo a ligação, vendo se tratar de Ester.

È tutto pronto. — anuncia ela.

Perfetto, não quero erros.
— comunico, acompanhando meu motorista estacionando o carro em frente ao meu destino, havia chegado com dez estratégicos minutos de atraso.

Eu sei que não irá aceitar erros, e muito menos eu. — a jumenta avisa.

— Já estou no restaurante, me transmita uma atualização do andamento da operação no porto. Conseguiram capturar o
desgraçado? — questionei, expressando curiosidade.

No, após quase atirar em Henrico, aquela miserável conseguiu fugir. — informa com desdém e meu coração para, quase morro ao ouvir que por muito pouco meu homem não fora baleado. — Minha intuição diz que já vi essa pessoa em algum lugar, creio eu que conheço. — supõe com dúvidas.

— Espere um segundo, porra,
você se referiu ao indivíduo como sendo alguém do género feminino, como assim, cacete? Não era um homem? — indago ríspida.

No, no era. Nunca foi. Todos nós fomos enganados. Enfim, vá logo, não o deixe esperando. — ordena autoritária e quem pensa que é para latir ordens? — Fique viva, addio! — despediu-se e com toda a sua educação inexistente desligou em minha cara. Vaca.

Abandonei o veículo responsável por me transportar até aqui e sigo direto para a entrada principal, deparando-me com a recepcionista, que compõe minha premiada equipe de infiltrados, ela me atende com naturalidade, como se jamais tivéssemos nos visto antes e eu fosse apenas mais uma cliente normal. Após liberar minha passagem, conduziu-me a mesa e finalmente estou frente a frente com o pilantra.

Gabriel havia propositalmente caprichado no luxo de suas vestimentas na inútil tentativa de me impressionar, vestia um terno caro, totalmente negro, e estava muitíssimo bem perfumado, vejo o canalha descaradamente me devorando inteira com os olhos, sem ao menos tentar disfarçar. Ele é como uma serpente venenosa, esperando, pronto para atacar. Se este maldito psicopata soubesse que só por causa desse mero detalhe, serei muito pior com ele, não ousaria nem me olhar.

Princesse! — exclamou em francês, todo falso, abrindo um sorriso enorme, fingindo alegria, visualizei com nitidez seus dentes e me imaginei arrancando cada um brutalmente, ele ergueu-se sobre os pés e veio até mim. — Está linda. — elogiou e beijou minha bochecha, babaca. Disfarço o nojo.

— Você então, — fingi deslumbramento, mordo sensualmente o lábio pintado de vermelho e sorrio sedutora, olhando-o de cima a baixo com lascívia e expressão safada. Tragam o Oscar de melhor atriz para mim. — está de molhar calcinhas. Uau! — revelo sorrindo forçadamente.

— A única que quero é a sua molhadinha. — ele sussurra ridículo, puxando a cadeira para mim, aceitei e agradeci o gesto cavalheiro.

E pelo jeito esta noite será longa e prazerosa. Durante a meia hora inicial, eu quase morri de tédio com aquela conversinha tediosa concentrada em flertes estúpidos, a coisa não fluía de jeito nenhum, fingi interesse e fascínio por suas irreais aventuras mentirosas fictícias.

— Continue. — estímulo Gabriel a continuar tagarelando a respeito de seus micos na época da faculdade.

— Não, é muito vergonhoso. — se recusa a contar, ainda bem.

— Que triste, adoraria saber mais. —  proferi, fingindo interesse, Gabriel retira do bolso um saco de coca, prepara cuidadosamente algumas linhas retas do pó branco em cima da mesa e mergulha de nariz em uma carreira. E eu mereço! É isso que sou obrigada a suportar, um pesadelo, um louco cheio de pó.

Gabriel sorri e me oferece, eu logicamente recuso, ele aspira mais cocaína barata e limpa o nariz de palhaço, o branco de seus olhos começa a ficar vermelho. Pedimos uma tonelada de comida e enquanto esperamos chegar os pratos bebemos vinho, intencionalmente arranjo uma desculpa para sair dali entornando uma pequena quantidade de vinho no vestido caríssimo.

— Merda, sou muito desastrada. —  reclamei e Gabriel, tão gentil, se ofereceu para ajudar. — Não se incomode, posso cuidar disso, vou ao toalete, com licença. — levantei indo em direção ao banheiro.

Eu observava tudo enquanto caminhava em direção ao banheiro. Quando encontro uma posição perfeita para vigiar o babaca, fiquei bem ali, à espreita, esperando o golpe, tenho certeza que o bastardo vai colocar alguma merda em meu vinho. E bingo! Não demorou nada para eu assistir a palhaçada sendo feita.

No momento em que teve a preciosa chance em suas mãos, Gabriel rapidamente retirou um pequeno frasco do bolso, se certificou de que nenhum garçom circulava pelas proximidades e gotejou o líquido em minha taça. O desgraçado queria me dopar, vai se foder bonito, baby.

Sinalizo para um dos meus homens ficarem de olho neste lixo, adentro o banheiro e ligo para Ester.

— Tudo ok, o plano está ocorrendo como o planejado. — informo.

Ótimo, estou indo para o galpão. — avisou e desligou.

Figlia di puttana vive desligando em minha cara, mas, deixe para lá, aguardei um pouco para voltar à mesa, limpo a sujeira mínima no vestido e retoco meu batom, em seguida retorno para aquele jantar maravilhoso justo quando o maître chegava com os pratos.

— Peri ou rouge? — o escroto pergunta, preferiria beber seu sangue, mas limito-me a responder:

— Rouge. — respondo sorrindo.

— Perfeito. — ofereceu-me o vinho com tranquilidade, não havia motivos para desconfiar que eu possuía conhecimento de seu golpe sujo, Gabriel cometia o erro de me subestimar, pensava que eu era uma burra estúpida. Agradeci e propus um brinde, antes que começássemos a comer.

Alla nostra amicizia! — brindei, faço sinal por debaixo da mesa, para meus homens arrumarem uma distração eficiente.

— À nós, princesa. — sorriu e o falso garçom se aproximou.

— Com licença, signore, desculpe interromper. — pronuncia o garçom. — Vim trazer este vinho, cortesia da casa, o gerente ofereceu para o casal.

Grazie. — agradeço. — Acho que não podemos fazer esta desfeita, não é?

— Claro que não. — o galã se levanta para pegar o vinho do garçom, e não me vê trocando as taças. — À nós! — à sua morte!

— À nós. — reproduzo sua fala.

Nossas taças tilintaram novamente, ele consumiu seu vinho e eu o meu, e prosseguimos nosso jantarzinho como se tudo fosse muito natural. Já no fim da refeição, com a garrafa de vinho vazia, comecei fingir estar ficando tonta.

— Oh, estou sentindo uma tontura estranha. — minto o encarando.

— Claro que está. — seu sorriso logo se desmancha, percebi Gabriel perdendo o controle.

— Já fez efeito? — pergunto o observando, e ele me olha com sua expressão de incredulidade. Assustado, encarou o fundo da própria taça, antes de se fixar em mim, havia ódio em seus olhos quando compreendeu que o feitiço se voltou contra o feiticeiro.

— Filha da puta! Vadia descarada! —  sua fala se enrolou e ele não conseguiu retomar o raciocínio. Apesar de totalmente consciente, as palavras não saíam direito. Tentou levantar tropeçando e colocou a mão na calça, onde vejo uma arma.

Non provarci nemmeno, amore. — peguei minha arma antes e todos os outros pegam as suas e apontam para ele.

— Eu te mato! — ele rosnou antes de cair no chão, estava dopado demais para fazer qualquer coisa.

— Não se eu matar você primeiro. —  grunhi abaixando e roubando seu celular. — Hora da brincadeira começar. — falei executando um sinal para que o levem daqui.

Novamente liguei para Ester.

— Ester, traga-me Safira, já estou com seu comparsa. — ordenei, porém ela não me respondeu.

Ciao, buonasera, Marina, mia cara. — essa maldita voz inconfundível pertence a aquela lambisgóia, Laura.

Cazzo, fodeu!

— Por que diabos está com o celular de Ester? O que caralhos você fez?! —  vocifero puta, com certo medo.

Niente, ainda, sua amiguinha só está desacordada, mas, Vitória, no entanto, já é outro assunto. —  debocha demoníaca.

— Se tocar em um fio de cabelo de minha pequena, eu irei matar você com minhas próprias mãos! — ameaço dura, nunca senti tanto medo como agora, Vitória é como se fosse mia figlia.

Você estará ocupada matando Safira, aproveite, beleza? Já me livrei do bastardo para facilitar sua vida, acabe com a vadia, minha amada nora. — ridiculariza desligando.

Laura matou o inocente bebê, ela é um monstro, só que não se compara a mim, eu sou pior e não posso deixar que faça mal a Vitória. Ela pode me ameaçar e fazer o que quiser comigo. Tutto bene. Mas, não pode tocar em minha Vitória. Vou matá-la se machucá-la.

Laura, você está morta, giuro che ti ammazzo!









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