@sxnochu: aproveitei que o capítulo é curto e postei hoje mesmo. a fanfic está acabando! espero que estejam gostando da tradução. boa leitura! :)
(ps: desafio tente não chorar nesse capítulo, topa?)
Taehyung saiu do edifício de seu escritório, olhando para o céu sombrio e escuro, as nuvens se formando em uma forte simetria e, em seguida, jogando água nas ruas movimentadas.
Puxou um cigarro, uma coceira constante em seu pescoço desaparecendo quando seus lábios encontraram o cigarro aceso.
Seu carro parou na frente do prédio, e Jackson correu para abrir a porta para ele. Taehyung entrou na parte de trás do carro, suspirando para si mesmo, seus músculos doendo pelo longo dia de duro trabalho jurídico.
– Para a casa de Jungkook. - Taehyung disse. Jackson o olhou pelo espelho retrovisor.
– Na verdade... Hm... A senhorita Verônica está de volta em sua casa. Ela disse para levá-lo lá. - disse Jackson, parecendo nervoso. Taehyung franziu a testa.
– Ela está de volta? - por duas semanas, desde que Taehyung disse a Veronica que queria o divórcio, ela não tinha voltado.
Talvez uma ou duas vezes para comprar roupas, mas fora isso, a visão da casa que antes era memorável e cheia de amor agora lembrava Taehyung de sua dor e daquela mulher.
Verônica deve ter voltado para sua cidade natal, ele supôs.
E de repente, ela estava de volta.
A mandíbula de Taehyung cerrou-se. Felizmente, ela havia o ligado para discutir os papéis do divórcio outro dia, então deveria ser isso.
Mas Taehyung queria ver Jungkook. Com Jungkook tudo era mais fácil. Jungkook era lindo no quarto e fora dele também... Sua delicada Flor da Lua. Seu MoonFlower.
Tudo sobre ele fazia o coração de Taehyung suspirar.
Era um dia frio de verão entre um inverno extremamente frio. O carro chegou à casa e Taehyung saiu rapidamente, ignorando a garoa que havia começado. Ele abriu a porta da casa e entrou, vendo as luzes fracas no escritório e em nenhum outro lugar.
– Veronica? - Taehyung chamou, um leve aborrecimento em seu tom. Ele tirou o casaco e pendurou-o no cabide, entrando no escritório. Verônica estava encostada na parede, ao lado do telefone preto, com o alto-falante encostado no ouvido, distraída.
Ela estava pálida e percebeu sua presença depois de um tempo. Taehyung suspirou e seus olhos foram para os papéis do divórcio que estavam em sua mesa. Não assinado, provavelmente nem lido. Taehyung zombou.
– Claro. Não poderia esperar menos da mulher mais teimosa que conheço. - Taehyung olhou para ela. Seus olhos estavam arregalados, vidrados. – Por que você me fez vir aqui? Você não tem uma caneta? É para assinar os papéis, Verônica? Se não, prefiro ir agora.
– T-Taehyung... - Veronica deixou escapar suavemente. Taehyung se virou, olhando para suas prateleiras.
– Vou pegar uma caneta para você. Farei o que for preciso para me livrar de... - Veronica soltou o telefone de suas mãos, deixando-o ficar pendurado no fio encaracolado.
Ela caiu no chão com as mãos pressionadas contra a boca. Taehyung se virou, seus ombros tensos. Correu até ela e pegou o telefone, alguém ainda falando do outro lado da linha. Taehyung o segurou perto do ouvido.
– Eu sinto muito. - uma voz quebrou do outro lado da linha, severamente. – Sua m-mãe faleceu duas horas atrás. Não sei como.
Taehyung olhou para Verônica, seus olhos se arregalando. Por um momento, ele esqueceu o que havia acontecido. Verônica estava no chão, tremendo, os olhos arregalados de lágrimas. Taehyung encerrou a ligação e se ajoelhou na frente dela.
– Veronica... - Taehyung disse gentilmente. Ela o olhou e as lágrimas começaram a rolar por suas bochechas de porcelana. Taehyung engoliu em seco, uma pontada de culpa e dor repentina crescendo em seu peito. – E-Eu sinto muito...
– Não... - Verônica começou, sua voz estridente, mal legível. – E-Eu não pude nem dizer adeus...
Taehyung passou os braços ao redor dela e ela enterrou a cabeça em seu pescoço, explodindo em voz alta e gritos. Taehyung acariciou seu cabelo.
– Sinto muito.
Verônica não parava de chorar alto, como uma criança, uma criança quebrada que acabara de perder a mãe. Seus gritos ficaram mais altos, as lágrimas mancharam a camisa de Taehyung, que a abraçou com mais força, fechando os olhos por um tempo.
– Verônica. - Taehyung disse suavemente e os gritos se suavizaram. – Está tudo bem. Ela não sente mais dor... ela te amava muito e vai continuar amando. - Verônica se agarrou a ele.
– E-Eu sempre fui uma filha ruim! - Verônica estremeceu, olhando para baixo. – Eu fugi de casa. Fiz tudo o que ela me disse para não fazer. Eu nunca fui o que ela queria.
– Ela estava tão orgulhosa de você, amor. - Taehyung disse, enxugando as lágrimas de seu rosto. – Você sabe que ela estava. E ela sabia o quanto você a amava. - Verônica baixou os olhos. Taehyung beijou sua testa. – Você pode chorar. - Taehyung disse suavemente, e Verônica sentiu mais lágrimas rolarem pelo seu rosto.
Depois de um tempo, Taehyung a ajudou a se levantar e a sentou no sofá. Ele foi até a cozinha pegar um copo d'água para e voltou para a sala. Ela estava sentada de lado, a mão contra a têmpora. Deu a ela o copo d'água e ela deu um pequeno gole.
– Vou pedir a Jackson para nos servir o jantar. - Taehyung disse rapidamente. – Descanse por enquanto. Vou ligar para o seu trabalho e dizer que você precisa de uma folga.
– Taehyung. - Verônica disse com voz rouca. Taehyung parou seus passos e olhou para ela. Ela estava olhando fixamente para a parede. – Eu... eu não posso deixar você se divorciar de mim.
Taehyung sentiu a culpa crescer em seu peito.
– Veronica, está tudo bem. Não pense nisso agora, não é tão importante. Podemos discutir isso mais tarde.
– Não. N-Nós não podemos! - Verônica disse calmamente. – Eu tenho que te dizer agora. Eu... - Verônica respirou fundo e então olhou para ele. – Eu devo. Eu não posso manter isso para mim. Minha mãe... Minha mãe gostaria que eu te contasse. - Taehyung se aproximou.
– Qual é o problema? - perguntou. Veronica olhou para Taehyung por alguns segundos e então engoliu em seco.
Parecia que ela estava pensando em algo elaborado, algo mais significativo, mas não conseguia. Tinha que ser seca e curta.
– Estou grávida.
Taehyung congelou. Ele sentiu o tempo parar de se mover ao seu redor. Taehyung olhou para ela com olhos quase vazios.
– O-O quê?
– Fiquei muito tempo com minha mãe, passei dias com ela no hospital. E ela percebeu que algo estava errado comigo e me incentivou a consultar os médicos. Eu... hum... fiz algum tipo de teste de gravidez, e...
– Veronica. - Taehyung exalou com as mãos cerradas. – Q-Quem é o pai? - Verônica baixou os olhos. A mandíbula de Taehyung cerrou-se. – Pode ser de qualquer um. Você dormiu com... desculpe... você dormiu com tantos homens, e...
– Taehyung, é seu. - Verônica falou lentamente, e Taehyung arregalou os olhos.
Verônica o encarou, sentindo uma sensação passageira, como se tivesse se perdido instantaneamente.
– Escute-me por favor. Eu sei, eu sei... você vai pensar que estou te contando isso porque você disse que queria se divorciar de mim, porém foi isso que vim dizer desde o início... Mas então eu te encontrei aqui com Jungkook.
– Está grávida? - Taehyung exalou, ainda em choque. – É m-meu filho?
– Nosso f-filho. - Verônica gaguejou, olhando para Taehyung com medo.
Taehyung parou e olhou para ela por um momento, onde sua mente disparou como motores, pensando, zumbindo, incapaz de compreender que ela teria um filho. Taehyung momentaneamente liberou sua dor, que agora era coisa do passado. Ele deu um passo à frente e Verônica se levantou do sofá.
– P-Por favor, não vá! - Verônica começou suavemente, mas Taehyung passou os braços em volta dela e enterrou a cabeça em seu pescoço. Ela colocou os braços em volta dele. – Você não está com raiva?
– Não. - Taehyung disse, balançando a cabeça, envolvendo os braços ao redor dela. – Esta é uma notícia incrível, Verônica! Isso muda muitas coisas.
– Sinto muito... por tudo que fiz para você. Tenho vergonha de quem tentei ser. Este... este tipo de mulher forte. Minha mãe me disse... que ela foi forçada a se casar quando era muito jovem com um homem que batia nela e não se importava. E-Ela me disse que eu tive muita sorte com você, Taehyung...
Taehyung a beijou com cuidado, seus braços apertados em volta de sua cintura. Veronica beijou Taehyung de volta e quando eles se afastaram, ela sorriu.
– Acho que você teve um pouco de sorte comigo. - Taehyung disse, e Verônica deu uma risadinha, olhando para ele.
Veronica mostrou a ele as imagens do ultrassom, e Taehyung viu uma pequena figura na imagem, sorrindo amplamente, olhando para ela.
Então ele carregou a mulher para a cama e ela adormeceu, exausta.
E Taehyung, muito feliz com o que aconteceu, fez a primeira coisa que pareceu certa para ele: foi visitar Jungkook.
☼☼☼
Jungkook estava deitado contra sua cama, no chão, uma garrafa de vinho na mão que girou com seus dedos ágeis. Apenas um pouco do líquido vermelho permaneceu no fundo.
Jungkook encostou a cabeça ali, e tomou o último gole de seu vinho, olhando para o teto.
– Grávida... - Jungkook repetiu, um pouco de vinho tinto escorrendo de seus lábios. Ele se sentia bêbado, não sabia quando foi a última vez que exagerou no álcool.
Fazia dias desde que Taehyung veio até ele e disse que sua esposa estava grávida... Que esplêndido. Enquanto isso, Jungkook bebia para celebrar sua miséria.
Se levantou do chão, quase caindo, vestindo nada além de uma grande camisa de Taehyung branca, e se olhou no espelho, tropeçando.
– Grávida. - repetiu, arrastando as palavras. – Puta estúpida! Não deve nem ser filho dele, é... d-de outra pessoa com certeza! - disse ele ao espelho.
Jungkook se olhou no espelho e sentiu seus olhos se encherem de lágrimas.
– P-Por que você não pode ser mulher? - deixou escapar, sussurrando para seu reflexo.
Pegou um batom rosa da penteadeira e o abriu, aplicando-o firmemente nos lábios.
– Eu posso ser uma mulher. Eu... eu irei ficar grávida também. - falou lentamente, pegando o blush, abrindo-o e pegando um pincel para aplicar nas bochechas. Ele olhou para seu reflexo e deu uma risadinha, sua mente confusa. Arrumou o cabelo castanho e depois se levantou da cadeira da penteadeira para ir até o escritório.
Procurou por uma bolsa rosa, e quando finalmente a encontrou, pegou. Abriu o acessório e tirou a saia amarela bonita. Jungkook riu para si mesmo e puxou-a pelas pernas, enfiando a camisa branca por dentro e apertando-a na cintura.
Virou a saia amarela e passou a mão nas flores rosa bordadas nela. Sorriu. Então caminhou até o telefone, sem ouvir nada na outra linha. Jungkook mordeu o lábio desajeitadamente e de alguma forma conseguiu discar um número, sentindo-se como se estivesse prestes a cair. O telefone tocou uma, duas, três vezes e então alguém atendeu.
– Olá?
– Taehyungie... - Jungkook disse suavemente, girando seu dedo ao redor do fio, encostando-se na parede. – Venha aqui
– Jungkook? É você? Deus, você está bêbado?
– T-Talvez... - Jungkook riu.
– Por quê?
– Taehyungie, você está com raiva? Venha aqui e me castigue então, amor. Você não vai me punir por ser uma garota tão má? - irrompeu no telefone e então riu, batendo a cabeça contra a parede. – E-eu não posso dizer amor agora, posso? - ele gritou. Houve uma longa pausa.
– Jungkook... não faça isso. Não é certo ficar bêbado assim. Vou ver se você está bem.
– Diga-me, K-Kim Taehyung! - Jungkook disse com os olhos caídos. – Se eu tivesse uma vagina... Você teria ficado comigo?
– Estarei aí em 5 minutos, Jungkook. Não seja problemático.
– Você gostaria que eu tivesse uma vagina, certo? Eu poderia dar a você quantos bebês você quisesse... - Jungkook disse. – Todos aqueles que V-Veronica não poderia. Vou te dar muitos bebês, Taehyung. Taehyung? Ola?
Jungkook ouviu através da outra linha, mas não havia nada. Ele respirou fundo e desligou o telefone. Correu até a cozinha e procurou por outra garrafa de vinho, mas não encontrou nada, o que o deixou mais frustrado. A campainha tocou e Jungkook engasgou, virando-se com a cabeça.
Ele correu para a porta, gostando de como o longo tecido da saia se movia com ele, e então a abriu.
– Jung... - Taehyung começou, e então parou no meio da palavra. Seus olhos escurecidos tornaram-se suaves, grandes, sua boca ligeiramente entreaberta.
Jungkook ficou ali, encostado na porta para se apoiar, seus lábios rosados e mordidos, seus olhos escuros, suas bochechas vermelhas de álcool e blush, sua camisa branca enfiada dentro de uma saia amarela, abanando sua cintura fina. Jungkook pegou Taehyung e o puxou para dentro de sua casa, sem saber realmente o que estava fazendo.
– Eu serei uma mulher por você, Taehyung.
– Jungkook... O que... o que é tudo isso? - Taehyung sussurrou. Jungkook abraçou Taehyung, fazendo um pequeno beicinho.
– Você está sendo um pouco cruel, Sr. Kim. Você não vai me foder como a donzela bonita que eu sou? - Taehyung suspirou, fechou a porta da frente atrás de si e olhou ao redor. Ele cheirou o ar.
– Esse lugar fede a álcool. - Taehyung murmurou, olhando para os livros de direito de Jungkook cobertos de poeira no balcão.
– C-Como eu poderia não fazer isso quando um homem mau e desagradável quebrou meu coração? - Jungkook disse, segurando seu peito, olhos arregalados, olhando para ele como uma boneca. – Você não vai consertar isso? Conserte para mim, Taehyungie.
– Jungkook, você é realmente tão ruim assim? Meu Deus. Talvez eu devesse ligar para Rosie e dizer a ela para voltar. - Taehyung disse, as sobrancelhas escuras franzidas e o cabelo loiro caindo sobre os olhos. Ele soltou o garoto e foi para seu quarto. – Há garrafas de vinho por toda parte, Jungkook! Você já tomou café da manhã ou... ou almoçou? Algo?
– Eu não quero nada na minha boca exceto seu pau. - Jungkook disse parado perto da porta. Taehyung olhou para ele com uma sobrancelha levantada e o garoto se aproximou dele, cambaleando.
Jungkook gemeu, olhando para a virilha de Taehyung, colocando a mão em seu peito, mas Taehyung imediatamente o empurrou.
– Jungkook, você está agindo como um idiota! O que aconteceu com você? - Taehyung estalou, surpreso.
Jungkook se aproximou dele, pegando seus braços.
– Serei muito melhor do que ela, Taehyung. Você sabe disso. - Jungkook murmurou. – Você sabe que quer enfiar seu pau em mim. Foda-me até que eu não consiga mais andar! - disse, pressionando-se contra o mais velho. – Por favor, Taehyung, apenas me foda.
– Jungkook...
– Eu quero seu pau. Nada além do seu pau em mim! - Jungkook disse, ajoelhando-se na frente dele. Taehyung olhou para ele surpreso, ele estava calmo e controlado como Taehyung costumava fazer, mas agora não tinha mais humor. Taehyung o pegou pelo pescoço e o empurrou ligeiramente para trás.
– O que aconteceu? Você está esquecendo que é um homem? - Jungkook tropeçou contra a parede e seus olhos se arregalaram. – Você está completamente bêbado e é sábado de manhã! Você está usando uma saia e... e tenho certeza de que essa camisa é minha. Você está agindo rude, você não é assim!
– O que você esperava?! - Jungkook gritou, parecendo à beira das lágrimas. – Você simplesmente só veio um dia qualquer e me disse que... você vai me deixar, e-e vai com ela! Porque ela está grávida! Como você quer que eu aceite isso?
– Não é tão ruim. - Taehyung murmurou. Jungkook sentiu as lágrimas se acumularem em seus olhos, o chão balançar sob ele.
– É-É sim. Estou sofrendo com isso horrivelmente. Você, você é um homem terrível. Um homem terrível, horrível, e espero... - ele começou a dizer, sentindo as lágrimas correrem por seus olhos. – Espero que você nunca seja feliz! - Jungkook fechou os olhos, tremendo, as lágrimas não pararam. Taehyung olhou para ele silenciosamente, sem dizer nada. – Espero que Veronica fique doente e que você se divorcie dela e nunca encontre ninguém! - Jungkook disse, suas palavras mal fazendo sentido, mal compreensíveis enquanto se misturavam entre seus gritos.
– Jungkook. - Taehyung disse baixinho, sabendo que essas palavras eram dolorosas. – Vou deixá-lo em paz. Por favor, não beba. Durma e depois coma alguma coisa.
– N-Não vá! - Jungkook gritou, seus olhos se arregalando de terror. – Não vá p-por favor, Taehyung. Sinto muito. Por favor, não me deixe em paz... Eu farei o que você quiser.
Taehyung caminhou em direção à porta da casa e Jungkook o seguiu desesperadamente.
– Taehyung... p-por favor.
– Você precisa ficar sozinho um pouco. Precisamos ficar separados. Posso entender que minha separação repentina pode ter sido horrível, mas você precisa ser um pouco maduro e compreensivo. Não posso deixar tudo para trás por você.
– P-Por que não? - Jungkook perguntou fracamente. Taehyung suspirou.
– Eu estou casado com ela há 8 anos, ela está grávida do nosso filho. Você espera que eu largue tudo por alguém que conheço há 3 meses ou menos? Além disso, um homem? - Jungkook congelou.
Ele olhou para baixo, sentindo-se repentinamente envergonhado por se jogar em Taehyung daquele jeito, parecendo tão bobo e estúpido. Ele sentiu lágrimas nos olhos. Taehyung viu sua expressão e caminhou até ele.
– Jungkook... por favor, não fique bravo. - Taehyung disse, segurando seu rosto.
– E-Eu não consigo..! - chorou baixinho. – V-Você é tudo que eu sempre quis.
– Sinto muito... - Taehyung disse, envolvendo os braços em volta da cintura pequena. Jungkook o abraçou com força, caindo em seu peito, as lágrimas rolando pelo seu rosto. – Sinto muito, MoonFlower.
Jungkook começou a chorar, frágil, trêmulo. Taehyung o abraçou com mais força, seus olhos fechados.
– Tenho um dever como marido e como homem. Eu os coloquei de lado por você, querido. Mas não posso mais.
– Eu sei... - Jungkook disse fracamente, agarrando a camisa de Taehyung. – V-Você não pode apenas... ficar um pouco?
– Eu não posso. - Taehyung sussurrou, incapaz de ver Jungkook chorando daquele jeito. – Vai ser ruim para nós dois.
Jungkook olhou para Taehyung e respirou fundo.
– Taehyung..! - chorou baixinho, com lágrimas escorrendo pelo rosto. – Estou apaixonado por você, Taehyung. Por favor não vá. Estou tão apaixonado por você... - ele confessou, caindo em lágrimas, escondendo seu rosto no peito de Taehyung.
– Merda. - Taehyung sussurrou. Jungkook olhou para ele e viu seus olhos arregalados, vidrados. – Por que está dizendo essas coisas?
– Porque é a verdade... - Jungkook disse fracamente. Taehyung embalou sua cintura e beijou seus lábios. Jungkook sentiu suas entranhas se alegrarem, como se uma flor brotasse na boca do estômago. Ele o beijou de volta, dominado pela alegria, tateando em busca de sua camisa. Mas Taehyung rapidamente se afastou.
– Sinto muito. Oh Deus, me desculpe... - gaguejou rapidamente. Jungkook não o deixou terminar e começou a beijá-lo novamente. Taehyung o beijou de volta, mas então se afastou. – Jungkook, devo ir. Eu simplesmente não consigo.
Jungkook o beijou novamente, arrastando-o pela camisa para o sofá, os dois caindo sobre ele, Taehyung em cima de si.
Jungkook o beijou rudemente, seus lábios se movendo, sua língua dançando dentro de sua boca. Taehyung passou a mão pela coxa de Jungkook, sob sua saia, e então...
– Deus, eu não posso.! Eu não posso, Jungkook! - Taehyung disse rapidamente, levantando-se do sofá – Eu... preciso ir ao médico. Tenho que ir com a Veronica para um teste.
– E depois que você descobrir sobre o nascimento do seu filho, você vai vir me foder, certo? - Jungkook piscou seus lindos olhos grandes e abaixou a cabeça. Taehyung congelou na porta.
– Não. Não, não vou. Tire essa ideia da cabeça, por favor. Esqueça tudo que..! - Jungkook beijou sua boca. Taehyung o beijou de volta, incapaz de se conter.
Jungkook se afastou e olhou para ele.
– Eu acho que você deveria vir.
Taehyung o encarou por alguns segundos, suas bochechas ficaram vermelhas e ele se virou para sair da casa, fechando a porta atrás de si.
Estava completamente errado. Sua esposa grávida e sua mente confusa com pensamentos de foder um homem.