Olhei para a janela e vi que já estava escurecendo, o The Empire logo iria abrir e eu devia ir para casa me trocar para a grande comemoração mais que merecida. Sem demora guardo os documentos que a alguns minutos atrás eu estava preenchendo. Pego minha bolsa e saio da sala, me despedindo de Emma que logo iria embora também.
Desço até o salão e antes de seguir para a saída, vou de encontro ao organizador chefe do salão e me certifico de que tudo que eu pedi estava preparado.
— Tudo certo para hoje a noite? - Pergunto para a mesmo.
— Sim senhora, as duas melhores mesas já estão reservadas e as bebidas também. - Ele assentiu.
— Obrigada Will, você nunca decepciona. - O agradeço sorrindo, tocando em meu ombro.
— Vou garantir que sua noite seja perfeita patroa! - Ele sorriu.
Me despedi do mesmo e segui para a saída, era bom ver que eu possuía funcionários fieis, a fidelidade é a maior aliança que podemos criar no mundo dos negócios. Era como Tommy dizia, ou você é respeitado ou é temido, se você for os dois melhor ainda.
Peguei meu carro e dirigi até uma loja de vestidos muito requisitada em Londres, passei no mínimo 30 minutos lá até escolher um vestido. Paguei pela peça e então fui direto para o hotel, com o vestido em mãos dentro de uma bolsa, subi para meu quarto. Assim que entrei no quarto vi John na mesa de jantar olhando fixamente para alguns gráficos, todo concentrado.
O Shelby estava tão concentrado em suas contas que nem se deu conta de minha chegada, sem fazer barulho me encostei na parede e o observei calada por alguns segundos.
— A casa de apostas está indo bem? - Falei com um sorriso no rosto.
— A quanto tempo está ai? - Ele se assusta, voltando seu olhar para mim.
— A um tempinho, não muito. - Me desencosto da parede.
— Isso atrás de você é um vestido novo, não é? - Ele riu.
— Eu não resisti, ele estava me chamando na vitrine John! - Me faço de desentendida rindo, me aproximando dele.
— Estou ansioso para te ver com ele então. - Me puxa para seu colo, me fazendo sentar.
— Você vai enlouquecer! - Brinco o provocando.
— Eu sei que vou! Não aguento mais ter que competir todos os dias com vários homens que querem o que é meu... - Segura meu queixo e me dá um beijo demorado.
— Seu é? - Sorrio entre o beijo, o separando.
— Só meu. - Diz com confiança, sorrindo de canto.
— Só sua. - Afirmo com o mesmo sorriso no rosto. - Agora vou me trocar! - Levanto animada.
— Vou terminar isso aqui e vou também. - Ele assente.
Corro para o quarto de banho e assim que entro começo a retirar minhas roupas, entro na banheira e logo começo a fazer minhas higienes. Após alguns minutos me enrolo na toalha e assim que vou para meu quarto vejo que a funcionária que me ajudaria a me arrumar já estava lá a minha espera, a cumprimento e então coloco minha roupa de baixo. Em dúvida encaro minhas duas opções de vestidos que estavam em cima da cama.
— Porque não pede a opinião do seu marido senhora? - A funcionária sugere.
No mesmo momento fico pálida com seu comentário e sinto minhas bochechas queimarem, o que chegava a ser patético. Logo depois solto uma risada um tanto descontraída.
— Ele não é meu marido. - Nego olhando para ela. - Ainda! - Sorrio e ela faz o mesmo. - Achei uma ótima ideia.
Sem demora pego os dois vestidos e vou até a sala, John estava encostado perto da janela e assim que ouviu meus passos levantou seu olhar para mim.
— John, você acha que eu vou com o vestido preto ou com o vestido bordo? - Digo colocando os dois em minha frente.
— O preto, é mais fácil. - Ele responde me observando atentamente com um sorriso ladino.
— Mais fácil? - O olho confusa.
— Mais fácil para tirar. - Fala sem vergonha alguma, de forma travessa.
— John! - Falei envergonhada, indicando que a funcionária estava no quarto possivelmente ouvindo tudo.
Sem dizer mais nada ele gargalhou e me mandou um beijo, revirei os olhos rindo e voltei para o quarto. Deixei o vestido bordo na cama e com a ajuda da funcionária comecei a vestir o preto. Após isso peguei em um minha caixa de jóias um colar de pérolas e o coloquei, com a ajuda da moça coloquei um enfeite em meu rosto que traria mais destaque ainda e por fim calcei meus sapatos.
— Pode ir, obrigada! - Agradeci a ela.
— Tenha uma ótima noite senhora Hanna, você está linda! - Ela disse se retirando.
Sorri em forma de agradecimento e me virei novamente para o espelho, admirando o vestido cuidadosamente encarei meu reflexo e passei meu olhar de meus pés até minha face. O vestido era preto e possuía detalhes em dourado, além de um gracioso babado em sua barra que dava charme ao meu andar. Os sapatos era pretos e possuíam pedras brilhantes.
— Aonde está a mulher mais bonita de Londres? - Ouço John falar em alto tom, logo entrando no quarto.
De forma graciosa me virei para ele, fazendo com que o babado do vestido girasse e assim que nossos olhos se encontraram eu sorri para ele.
— E então? - Abri os braços enquanto o mostrava o vestido.
— Você está perfeita! - Ele disse sorrindo bobo enquanto se aproximava.
— Não acha que está um pouco exagerado? Também não quero chamar tanta atenção essa noite, quero apenas me divertir. - Falei insegura com o enfeite no cabelo, o que não era costume meu usar.
— Você chamaria atenção até se estivesse vestindo um terno e um chapéu, Hanna. - Ele riu, envolvendo seus braços em minha cintura.
— Eu estarei ao lado de John Shelby, seria inevitável não chamar atenção! - Coloquei uma das mãos em seu peitoral.
— Adoro quando você pronuncia meu nome. - Ele ri de forma travessa.
— Shelby... - O provoco sorrindo de forma sapeca.
— Mais uma vez. - Pediu.
— John Shelby... - Falei com entonação. - E por que você gosta quando ele pronuncio ele? - Mordi o lábio inferior, o olhando de baixo.
— Fama por toda a cidade, todos sabem o meu nome quando eu passo. - Diz descendo sua mão por meu corpo. - Mas ninguém grita ele como você... - Sobe um pouco o vestido e aperta minha coxa.
— Não me provoca Shelby...a gente precisa ir. - Jogo a cabeça para trás.
— Não consigo resistir com você nesse vestido. - Começa a beijar meu pescoço.
Sinto seus beijos por meu pescoço e me desconserto por inteiro. Seus toques que deslizavam por minha pele me faziam arrepiar, o que me instigava mais e mais ao que ele pedia. John sabia bem como me provocar, sabia cada ponto fraco meu e assim fez até que eu não me aguentasse mais. Segurei seu rosto, o virando para mim e iniciei um beijo intenso e rápido.
Levados pela intensidade e desejo, John me encosta na parede com brutalidade e continuamos a nos beijar na perfeita sincronia que só nós tínhamos.
— Vamos nos atrasar... - Falei em meio ao beijo, de maneira ofegante.
— Eles que esperem, a noite é toda nossa hoje... - Levanta meu vestido e coloca minha roupa íntima para o lado.
— Toda nossa...! - Afirmei sorrindo de canto.
Encosto minha cabeça na parede e com os olhos fechados, sinto os beijos de John em eu pescoço. Arfo baixo assim que sinto seu membro entrando em minha intimidade, logo entrando por inteiro nela. John então começa com as estocadas, oque me fazia fazer leves movimentos de sobe desce. Me agarro no mesmo, abraçando seus ombros e começo a gemer em seu ouvido, o que o fazia aumentar a velocidade.
— Fala meu nome... - Ele pede ofegante.
— John Shelby... - Falo ofegante, mordendo de leve sua orelha.
Em um movimento rápido ele me vira contra a parede e coloco minhas duas mãos para o alto, me apoiando na mesma. Ele então me penetrar novamente e cola nossos corpos, as estocadas iam ficam mais rápidas enquanto ele beijava minhas costas e eu gemia revirando os olhos.
[...]
Percebendo que estávamos em nosso ápice após dar apenas essa rapidinha, John retirou seu membro e gozou. Ofegante me virei enquanto arrumava o vestido e fechava o zíper que ficava nas costas.
— Me troco em um segundo. - Ele diz retirando sua camisa.
Alguns minutos se passaram e John se trocou rápido feito um trovão, o ajudei com sua gravata como a bela perfeccionista que eu era e então saímos do hotel. Com a ajuda de John entro no alto carro e assim que ele entra e senta ao meu lado, o motorista começa a dirigir em direção ao The Empire.
— Nem acredito que estou aqui, indo comemorar! A essas horas eu pensei que já estaria presa em uma cela minúscula. - Dei risada.
— Mas você está, e a noite hoje é toda sua! - Acariciou meu rosto sorrindo e eu sorri de volta.
Não demorou muito para que chegássemos, como de costume a entrada já estava bem movimentada e assim que saímos do carro atraímos diversos olhares. De mãos dadas subimos as escadas e entramos no estabelecimento, enquanto seguíamos pelo corredor eu já conhecia ouvir a música alta soar pelos quatro cantos, do jeito que eu gostava.
Assim que entramos no salão começamos a cumprimentar alguns conhecidos ali presentes e seguimos para a mesa que eu mesma reservei para todos. Como o esperado eu e John chegamos um tanto atrasados, todos já estavam lá bebendo e se divertindo.
— Pensei que não fossem vir mais! - Tommy disse rindo.
— Tivemos um pequeno atraso. - Faço um sinal com os dedos.
— Eu sei bem que atraso foi esse! - Arthur diz gargalhando enquanto bate no ombro de John.
— Cala a boca Arthur. - Polly diz balançando a cabeça em forma de negação e eu rio de sua expressão.
— Toma, esse daqui eu mesmo trouxe pra gente beber! - Tommy diz com uma garrafa de Gin nas mãos.
O mesmo abre a garrafa e enche um copo para mim, logo me entregando e eu não recuso. Muito feliz e animada, puxo os quatro Shelby's para perto e os abraço, passando meu braço por cima de seus ombro, quase que me apoiando e os deixando me carregar.
— Está feliz? - Arthur pergunta sorrindo.
— Muito, eu recuperei o meu império, não fui presa e estou com os meus garotos! - Falei alto em sinal de comemoração, enquanto os abraçava. - Acho que meu trabalho aqui acabou! - Rio de forma descontraída.
— Nós não somos "seus garotos". - Arthur diz tentando manter a pose.
— A gente é assim. - Tommy ri.
— É somos... - Finn ri também.
— Toma Arthur enche esse copo! - Encho o copo do mesmo e ele aceita rindo.
— Opa, olha só quem veio. O John não vai gostar nada disso... - Finn diz me sussurrando, enquanto me puxa para trás, o garoto solta um riso travesso.
Olho então para a mesma direção que o garoto e vejo Michael entrar pela porta, estava com o olhar meio desconfiado, como se tivesse pensando muito antes de decidir vir.
— Calado Finn! - O empurro de leve.
Deixo então Finn sozinho e assim que percebo que Michael estava perdido em meio a multidão decido ir até ele. Passo por alguns mesas até que ele finalmente me vê, ele imediatamente para e eu posso o ver engolir a seco como se estivesse nervoso. Ele passa seu olhar por mim por inteiro como se estivesse a me admirar e entendo se aproxima.
— Achei que você não iria vir. - Falei de forma descontraída.
— Pois é eu também, mas eu não poderia perder a sua comemoração. - Diz olhando para mim.
— Você fez bem, todos estavam precisando de um pouco de diversão, aliviar o estresse, esquecer de tudo por uma noite! - Sorri para ele, enquanto fazia alguns movimentos com as mãos.
— Eu...posso? - Ele diz abrindo os braços.
— Eu não deveria depois de todas as coisas idiotas que você fez, mas eu gosto de você Michael, nós costumávamos nos dar bem, éramos amigos. - Falo de forma descontraída, mas com sinceridade. - É claro que pode.
Sem pensar duas vezes ele se aproximou mais e me envolveu em uma abraço forte, que foi retribuído por mim. O abraço foi mais demorado do que imaginei, como se Michael não quisesse me soltar. Eu realmente esperava que assim como Izzy ele encontrasse o seu caminho e entendesse que o que sente por mim não é amor. Nos separamos e então pela primeiro vez depois de tanto tempo eu vi um pequeno sorriso em seu rosto.
Encostei em seu braço como se fosse o guiar e me virei para onde os outros estavam, e então vi que John estava nos olhando de longe e assim que nossos olhos se encontraram ele desviou o olhar e voltou a beber. Me aproximei dos outros com Michael que logo se juntou a Polly. Me aproximei então de John que estava do outro lado e assim que passei pelo mesmo, o vi fazer aquele olhar de birra.
— Não me olha desse jeito. - Falei parando ao seu lado.
— Você viu como ele te abraçou? - Olha para mim. - Não quero nem pensar no que se passou na cabeça desse idiota.
— John relaxa, ok? - Coloco uma das mãos em seu rosto, o virando para mim.
— Ele ainda gosta de você Hanna. - Tenta respirar fundo.
— Não importa, eu estou com você! - Balanço a cabeça negativamente. - Só por hoje, sem piadas, sem provocações e sem brigas. - Dou um selinho em seus lábios no final de cada palavra.
— Eu vou tentar, por você! - Se dá por vencido, se rendendo aos meus beijos.
[...]
Estava tudo como eu queria, o The Empire cheio como eu gostava, dinheiro entrando a todo momento e a minha comemoração exatamente no estilo Peaky Blinders, a noite não poderia estar melhor. Polly e tia Charlotte se deram mais bem do que eu imaginava, essa foi a oportunidade para as duas conversarem melhor e se conhecerem. Emma e Ada também estavam se dando bem, enquanto isso Ethan e John competiam no jogo de cartas e Finn tentava aprender como jogar, se intrometendo na partida a todo momento.
Michael conversava e se divertia com Curly e outros Peaky Blinders presentes ali, e eu me divertia rindo das baboseiras que Arthur dizia, juntamente com Tommy.
— Ouvi dizer que você gosta muito de carro Thomas. - Tia Charlotte diz. - Disseram que você é especialista em carros.
— Sim, eu sou. - Tommy diz balançando a cabeça positivamente, enquanto fuma.
— Eu estou curiosa, qual era a profissão do seu pai? - Ela continua com o assunto de maneira descontraída.
— Bom, ele lia a sorte e roubava cavalos. - Tommy diz com naturalidade. - As vezes dizia para um homem que o cavalo dele seria roubado...
— E todos ficavam impressionados quando isso acontecia. - John diz entre risos.
— Oh, parecia ser divertido! - Tia Charlotte ri.
Não segurei a risada e enquanto continuava a ouvir os assuntos super aleatórios de tia Charlotte, peguei um cigarro com Ada e o acendi. O coloquei entrei os dedos e comecei a fumar com calma.
John que estava em pé conversando com Curly, então vem até mim e me dá um beijo sutil no pescoço, logo se sentando ao meu lado e sorrindo de forma genuína. Foi inevitável não sorrir de volta para ele, enquanto eu me perdia no azul de seus olhos que permaneciam fixos em mim e os meus nele. John era como arte, uma bela e complexa arte que possuía uma beleza única. Eu era apaixonada por cada detalhe seu, e seu charme Shelby era único, me cativava.
— E você pequeno Shelby! - Tia Charlotte dessa vez aborda Finn. - Já teve seu coraçãozinho jovem roubado por alguma garotinha por ai?
— A tia Charlotte, eu não sei... - Ele diz envergonhado.
— Não seja tímido Finn. - Ela riu. - Me escute, todo mundo tem uma pessoa... - Ela explica.
— Aquela pessoa... - Complemento, olhando para John com um sorriso bobo.
— Que te faz esquecer todas as outras. - John diz olhando para mim.
Olhei por alguns segundos para frente e vejo a expressão séria de Michael que agora parecia não estar se divertindo nem um pouco.
— Bom, tem uma garota... - Finn sorri pensativo.
— Eu sabia! - Tia Charlotte sorri animada.
— Não acredito que meu garoto já conheceu o seu primeiro amor. - Falo de forma fofa, abraçando Finn e apertando sua bochecha.
— Para Hanna! - Ele pede envergonhado.
— Trate ela bem ok? Não seja igual um idiota do seu irmão que me induzia a sair escondida de casa a noite pra ficar passeando pelas feiras de entremetimento. - Falo em meio as risadas.
— Vai me dizer que você não gostava? Você amava a adrenalina de pular a janela e sair correndo pelas ruas a noite. - John ri.
— Você sempre foi meu mal exemplo! - O provoco.
— E você o mal que me levava a fazer todas aquelas loucuras! - Ele replica rindo.
Tia Charlotte se levanta de maneira animada e me puxa para um espaço maior, assim começamos dançar de maneira animada, sendo tomadas pela música que soava alta em meus ouvidos. Mesmo tendo sido criada em uma família extremamente rica fina, tia Charlotte não tinha nada haver com os Cooper. Ela gostava de se divertir e não se importava de dançar de maneira expontânea, esquecendo sua "classe".
— Não olha agora, mas John está se segurando para não pular no pescoço de Michael. - Ela diz se aproximando de meu ouvido.
— O que? - Olhei de canto.
— O filho de Polly nem disfarça seus olhares, ele é ousado. - Ela continua a contar o que estava acontecendo atrás de mim.
— Eu não sei mais o que faço pra controlar essa situação. - Bufo.
Vou um pouco para o lado aonde dava para ver a mesa novamente, Michael estava em pé perto da mesa agora bebendo, enquanto John estava um tanto sério um pouco mais atrás.
Cansadas de dançar eu e tia Charlotte paramos perto de um pilastra e pegamos duas taças de champanhe que estavam a passar em uma bandeja.
— Eles sempre foram assim um com o outro? - Tia Charlotte pergunta curiosa.
— Na verdade não, Polly passou muito tempo procurando pelo filho perdido e quando Tommy finalmente achou Michael e o trouxe para casa, ele foi abraçado por toda a família, inclusive por John. - Neguei. - Michael era apenas um garoto de interior.
— Então ele e John se davam bem? - Riu.
— Aparentemente sim, teve uma vez que Michael e Isaiah estavam em um pub e alguns homens implicaram com eles e não queriam os deixar beber, então aconteceu uma briga aonde os dois apanharam bastante. - Contei.
— E então? - Perguntei curiosa.
— John e Arthur ficaram sabendo e no mesmo dia o pub virou cinzas. - Fiz um movimento de exploração com a mão.
— John defendeu ele... - Disse pensativa. - E quando eles mudaram em relação ao outro?
— Com o passar do tempo Michael foi deixando de ser aquele garoto do interior. Se tornou um homem e então começou a demonstrar seu interesse por mim, e foi ai que tudo mudou. - Suspirei. - Ele e John viviam em um embate a todo momento.
— Michael se interessou pela mulher errada. - Disse em forma de negação.
— No começo eu pensei que ele apenas tivesse uma quedinha por mim, que passaria assim que se conhecesse outras mulheres. - Comentei enquanto observava o movimento.
— Mas não passou. - Ela soltou um riso baixo.
— Ele ama a ideia que tem de mim, se me visse por completo perderia esse encanto. - Dou de ombros. - Além de que eu nunca vou o perdoar por completo pelo o que ele tentou fazer no dia do casamento do Tommy.
— É o que eu estou pensando? - Ela arquea a sobrancelha.
— Uhum. - Balanço a cabeça.
— Filho da puta! - Resmunga. - Com todo respeito a Polly. - Coloca a mão na boca. - Agora eu entendi mais ainda toda essa rivalidade que o John tem com ele.
— E eu não julgo o John. - Olho de canto para o mesmo.
— E o que vai fazer? - Ela pergunta.
— Tentar fazer com que nenhum dos dois estraguem a noite. O John ta indo bem, ele já foi mais impulsivo. - Sorrio o admirando de longe.
— Parece que alguém está mudando, amadurecendo! - Ela sorri.
— Nós dois estamos. - Falo para mim mesma, com um sorriso no rosto.
A noite estava indo bem, tirando a forte energia de rivalidade que pairava entre John e Michael que nem sequer se falaram, e eu esperava que continuasse assim...
••••
E ai? Gostou? O que esta achando da história até agora? Por favor, vote e comente!🥰
Passem no TikTok @wolf.shelby que tem vídeo novo!❤️✨