A Secretária Da Máfia (Conclu...

By brunaSam

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CONTEÚDO HOT. Marina Valentini, mais conhecida como Mari, a secretária da Máfia Italiana, e Henrico Moretti... More

AVISO
PRÓLOGO
CAPÍTULO 01
CAPÍTULO 02
CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 04
CAPÍTULO 05
CAPÍTULO 06
CAPÍTULO 07
CAPÍTULO 08
CAPÍTULO 09
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19.2
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37
CAPÍTULO 38 (FINAL)

CAPÍTULO 19.1

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By brunaSam

Revisado por: VitoriaCrazy

Assim que soube que Laura, aquela ratazana de esgoto, arquitetou uma droga de uma emboscada patética para matar Ester e Vitória, nem fiquei surpresa, foi inevitável não ficar puta para caralho com a audácia desta bruxa de merda, apesar de que eu já previa que a megera aprontaria alguma palhaçada, só não possuía o devido conhecimento de como, quando e onde aconteceria, meus infiltrados em seu território não são tão eficientes e lógico que não perdoo ineficiência, matei todos para descontar a raiva do cão, odeio me estressar e meu pai babaca tem a fodida razão, se quero um serviço impecável, devo ir e sujar as mãos eu mesma, nenhuma novidade, já acionei meus contatos mais confiáveis para prender a maluca, ela não fugiu ainda, está plena se achando a intocável, porque tecnicamente não existe provas reais deste seu mais novo crime, a vadia eliminou as pontas soltas, mas, é como somar dois mais dois, o resultado está mais do que na cara, a rabugenta é culpada e estou farta de ter que lidar com confusões de família envolvendo a arrombada, ela tem que sumir definitivamente.

A ira se manifestou em Henrico de forma descomunal, embora tenha sido muito bem treinado para não permitir que as emoções escapem do laço do controle, foi bastante complicado para o pobrezinho manter a calma, desta vez a situação é delicada, haviam fodido com ele da pior forma, tocado em seu precioso ponto fraco, tentando inutilmente ceifar injustamente e precocemente a vida sua tão amada princesinha. Ele se encontrava cego pela fúria e sem raciocinar direito, reuniu os melhores soldados para iniciar uma retaliação sangrenta, capturar e matar a puta que não o pariu, seria realmente excelente, contudo, infelizmente, com muito pesar, eu precisei intervir.

Não poderia permitir que tal loucura acontecesse, não mesmo, primeiramente, é mais sensato me livrar do menor brinquedo do jogo, a víbora insignificante, a distração, Safira, através de Ester descobri sobre sua vingança mesquinha contra mim e achei engraçado, sempre esteve evidente que a vaca duas-caras não é quem alega ser, e se tornou aliada de Laura, não me assusta ou surpreende que tenham estabelecido o pacto satânico mais clichê de todos, eu já esperava pela cagada.

Todo este esquema é tão mesquinho, me enoja, me cansa sempre ter de lidar com inimigos sem criatividade para organizar um ataque direito, aff, eu quero inovações e mais diversão, se foram os bons tempos em que existiam vilões com colhões de verdade. 

Laura é a saída desta merda  tola, deixarei que Ester descida se acabará ou não com a ratinha, porém, só depois que eu resolver o assunto pendente com Safira, a vaca sim está completamente morta.

— Iremos a mansão de Laura agora. — Ester decreta firme e determinada a terminar de foder tudo, a coitada é pura emoção, zero razão. — Pense comigo, é uma ótima ideia fazer uma visitinha surpresa a sua querida sogra e almoçarmos com a família reunida. — meus olhos se reviraram nas órbitas diante do absurdo incoerente.

— Ester, sejamos coerentes, você está sendo burra para cacete, para quê arriscar tanto, porra? Sabemos que aquela figlia di puttana é capaz de tudo para destruir você, é bem provável que envenene sua refeição. — proferi entediada, observando fixamente seus olhos sombrios, liberando faíscas de ódio.

— Não se eu a envenenar primeiro, juro por Dio que ela pagará com sangue por tentar matar minha filha. — rosnou com ódio.

— Safira é o pior dos problemas agora, ela sim é quem deve morrer urgentemente, talvez seja egoísmo de minha parte, mas, pense, dois coelhos com uma cajadada só é bem mais interessante. Se for precipitada e acabar matando a velha, meu esquema irá por água abaixo, e isso deixará Safira preparada, caso seu plano vagabundo dê errado. — expliquei fria.

— Chega de tanta enrolação idiota, inferno, você não está entendendo a gravidade da situação porque não foi a sua única filha que quase virou purê na rua, abre teu olho, Marina, essa desgraçada precisa sofrer por ousar tocar em minha menina! — ela grita revoltada, levantando-se irada da cadeira em que estava acomodada.

— Eu sei, cazzo. — fervilho insensível. — Querida, Laura e Safira se uniram armando para nós duas, te atingiu por último porque é o elo mais fraco da corrente e sabiam que toda a estrutura estaria abalada, ok, se matarmos a cretina anciã agora, a puta loira fugirá, mesmo que não vá muito longe de nosso alcance, comprometendo a si mesma, a doente é um risco para todos que entrarem em seu caminho, eu mais que ninguém quero vê-las mortas, pode ter certeza que essa tentativa falha delas de te matar não sairá impune. — discursei. — Confie em mim, Safira só precisa acreditar que ganhou, seguir o plano idiota que criou, e assim, matamos as duas no final, pronto.

— Muito bem, conseguiu me convencer, vou escutá-la agora, porém, não para sempre, é melhor matar esta vadia oxigenada o mais rápido possível, minha paciência se esgotou. — avisou e se retirou como um furacão do meu escritório.

— Espero que me escute, Ester, e não faça no calor do momento alguma merda que vá desgraçar tudo. — murmurei em um volume baixo, estando já sozinha.

Ester é bem estúpida, enganosamente acredita que é só matar Laura e o pesadelo terá fim, a coitada não faz a mínima ideia de com quem está mexendo, aquela piranha por mais que não possua poder na máfia mais que o Capo, coleciona muitos contatos e se realmente quiser que Ester morra, ninguém poderá detê-la, ela não medirá esforços para que sua vontade se cumpra e essa merda se transformará em uma guerra de sangue.

Meu telefone toca incessantemente me irritando, tentando acompanhar todas as mensagens de texto consecutivas de um contato que não está salvo, verifiquei a identidade do desconhecido e percebi se tratar do verme impostor cúmplice de Safira.

Porra. Havia me esquecido que tinha dado meu número fake a esse canalha impostor, cogitei bloquear, mas não seria bom para a prosperidade de meu plano, passou um tempo desde nossa última interação e só agora o crápula resolve me procurar, provavelmente cansou de esperar que eu o procurasse primeiro, abri as mensagens e gargalhei para cacete com o conteúdo patético, o texto é impecável, bem escrito, doce, totalmente ridículo:

Verme:"Olá, boa tarde! Como está você?" (12:10)

Verme:"Lembra-se de mim? Sou eu, Gabriel, seu vizinho." (12:10)

Verme:"Eu não esqueci de você, assim como também espero que não tenha se esquecido de mim." (12:10)

Verme: "Desculpe só estar me comunicando com você agora, estive te evitando, admito que fugi como um corvade, infelizmente, porque seu namoradinho, Henrico, mandou que seus capangas me dessem uma baita de uma surra, fiquei machucado sem andar por dias, ele me ameaçou, ordenando que ficasse longe de você, eu obedeci, claro, não quero morrer."

Verme: Tenho estado bastante confuso com relação ao que sinto por você, precisava de um tempo para refletir, não quero em hipótese alguma assustá-la, afinal, nem nos conhecemos direito, mas, eu não consigo mais sufocar este sentimento dentro de mim. Eu confesso que senti algo muito forte e inexplicável quando te vi pela primeira vez, como não poderia sentir? Você é maravilhosa por dentro e por fora. Eu acredito em amor a primeira vista, sou um romântico incurável. (12:10)

Ah, como eu me divirto neste cabaré.

Verme:"A verdade é que estou loucamente apaixonado por você, Mari, sei que obviamente não sou correspondido, sei o quanto isto é estranhamente absurdo, considerando que não nos conhecemos direito, porém, aconteceu! Não quero te constranger, sei que é errado, mas não consigo, não aguento mais esconder. Você é uma mulher muito especial, e eu não a mereço, lamento muito por ter chegado tão tarde, você já está comprometida e não posso fazer nada além de aceitar as circunstâncias. " (12:10)

Eu amo o meu trabalho, é sério!

Verme: "Enfim, eu não tive coragem suficiente para te dizer tudo isso pessoalmente, contudo, quero que você seja muito feliz, não se preocupe comigo, ficarei bem na medida do possível, irei superar, preciso superar, meu coração partido vai se curar. Vejo você em breve, caso você não tenha decidido que sou um maluco e queira me matar depois de ler estas mensagens." (12:11)

Que piada.


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