DESTROYED || carlisle cullen

By DreansGirlls

332K 30K 2.9K

Sem dúvidas existem diversos tipos de dores, a dor da perda, a dor do abandono, a dor da solidão e tem a dor... More

𝐜𝐚𝐬𝐭
𝐬𝐢𝐧𝐨𝐩𝐬𝐞
0.0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
0.10
0.11
0.12
0.14
0.15
0.16
0.17
0.18
0.19
𝐀𝐂𝐓 𝐓𝐖𝐎
0.0
0.1
0.2
0.3
𝐁𝐎𝐍𝐔𝐒
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
𝐑𝐄𝐕𝐈𝐒𝐀𝐎
𝐌𝐄𝐌𝐎𝐈𝐑𝐒 || 𝑒𝑑𝑤𝑎𝑟𝑑 𝑐𝑢𝑙𝑙𝑒𝑛
enfim
𝐍𝐄𝐖 𝐋𝐈𝐅𝐄 || charlie swan
𝐏𝐄𝐂𝐔𝐋𝐈𝐀𝐑 || paul lahote

0.13

10.1K 952 76
By DreansGirlls

Meus dias andam meio corridos ultimamente, eu cuido da decoração do quarto da minha pequena Isis, Charlie ficou muito feliz quando descobriu que iria ter uma sobrinha.

Eu mantinha um tipo de cronograma, trabalhar, ajudar Isa a cuidar da casa, fazer comida dia sim e dia não, lavar roupa dia sim e dia não também, cuidar das compras pra minha filha e ter tempo pra ficar com Carlisle e sua família, tenho tempo obviamente para Bree que como disse antes, quando me vê se gruda em mim igual um carrapato, ela ainda permanece com seus olhos vermelhos mesmo com a mudança de alimentação, Carls disse que demora cerca de até um ano para que suas iris mudem para o natural da sua família.

Paul continua fazendo as rondas juntos dos meninos da reserva, porem agora ele mal fala comigo, não me sinto mal em dizer que não tô nem me importando, Seth continua o garoto fofo e incrível que conheci, sendo o mais amoroso comigo tirando Jacob, Ambry e Quil, é quem mais fica comigo, até mais que Leah que passa muito tempo lá em casa comigo, ficou super feliz em saber que eu estava esperando uma menina e deu um sapatinho maravilhoso pra Isis.

Porem hoje era Paul quem estava de vigia, deitado no sofá da sala como se estivesse em casa, estava no maior silêncio até ele acordar num pulo ao ouvir um uivo dos lobos da matilha, eu jurei que ele ia se transformar aqui dentro de casa, mas graças a Deus ele apenas me analisou minuciosamente antes de suspirar.

── Ambry chega logo, preciso ir que aconteceu alguma coisa, tranque a casa e não abra pra ninguém, Charlie tem a chave se for ele, poderá ver ── concordo e assim que ele passa pela porta eu a tranco rapidamente e volto até a cozinha onde eu preparava um bolo de chocolate que fiquei com vontade de comer depois de sentir o cheiro da casa da vizinha.

Se passaram uns cinco ou dez minutos depois do Paul ter saindo quando escutei uma movimentação estranha sobre a casa, fiquei no maior silêncio que pude para ver se eu reconhecia quem tentava entrar na casa, pensei ser Ambry quem tentava a qualquer custo abrir a porta mas me lembrei do toque que faziam quando chegavam, eu andei até o faqueiro ao lado da pia e peguei a maior faca que tinha ali, eu estava preparada pra me defender a qualquer custo.

Ouvi a porta estourar a fechadura e num pulo me coloquei atrás da ilha da cozinha em forma de defesa caso precise correr, com meu coração a mil pude notar o movimento na sala onde o individuo estava, e então ouvi a voz que eu nunca mais queria ouvir, a voz que me arrepiou a alma me fazendo com a mão livre defender minha barriga sobre o roupão.

── Querida? ── eu me preparei pra correr pra porta dos fundos quando outro homem apareceu com um sorriso diabólico no rosto. 

── Ei Dave achei a vadiazinha, tá na cozinha ── sua voz era risonha, parecia drogado mas eu fingi não estar morrendo de medo, quando Dave adentrou a cozinha com um sorriso debochado.

── Eu disse que iria te achar sua vadia, demorou mais eu achei e agora vamos pra casa ──  arqueei a sobrancelha e sorri debochada, pois quando eu ao passar a mão por baixo do armário achei a arma reserva de Charlie que sempre escondia em um lugar diferente todos os dias. ──  vamos largue essa faca e vamos embora Sollaria, tô cansado dessa procura inutil.

──  Ué, só ir embora e me deixar em paz, fazia questão de dizer que me queria longe ai quando eu vou embora vem me buscar ── rolo os olhos quando ele tirava o sorriso do rosto e começava a bufar igual um boi. ──  a qual é Dave, larga mão de ser idiota, acha mesmo que eu ficaria sozinha e indefesa em casa sabendo que você poderia chegar a qualquer momento? ──  aponto a arma em sua direção o fazendo arfar e o cara ao lado dar dois passos para trás ──  ué, não era o fodão que adorava me bater, se mexa, tô aqui sozinha e indefesa não tô? 

── Larga essa arma sua idiota, não sabe nem como segurar direito e quer me botar medo, sempre foi patética assim, mas nunca achei que pioraria com o tempo, larga isso que eu prometo não te matar de primeira sua vagabunda ──  sorrio e passo a língua sobre meus lábios antes de mirar e atira na sua perna e logo depois na do idiota que veio junto dele ── sua vagabunda dos infernos, eu juro que vou te matar.

── Ah, engraçado que quem esta no chão sangrando não sou eu, então baixa essa bola que o próximo eu não miro na perna e sim na cabeça ── debocho e me sento na cadeira mais próxima de mim o fazendo me olhar irado, eu estava plena por fora, mas por dentro eu estava uma pilha de nervos, na verdade uma bomba quase explodindo. ── era assim que você me via depois de me bater até quase me matar? caída no chão feito um pedaço de merda, por que se era pode acreditar que você ai, esta incrível também, passei 3 anos da minha apanhando igual uma condenada por puro prazer seu, não era homem de verdade em procurar briga com outro macho e vinha descontar em mim, que te amei, cuidei de você quando aqueles filhos da puta da tua família não queria saber de você, eu estive com você nesses três anos, te atirei, te cuidei e te amei, mas saiba que se eu tivesse tido essa chance antes você não estaria vivo aqui pra contar sua história imunda ──  sorrio e suspiro cansada e me arrumo na cadeira o vendo se levantar pra me atacar me fazendo atirar em sua perna novamente, quase na virilha o fazendo gritar. ──  eu tô adorando essa brincadeira de tiro ao alvo, amor. Lembra da nossa última conversa? Aquela que você acabou apagado no chão? Eu quase te matei, exitei com medo, mas saiba que dessa vez não haverá medo, eu farei por mim e pela minha liberdade, então de mais um passo e eu te mato.

Quando ele ia tentar levantar de novo eu destravo a arma e aponto ela pra sua cabeça o fazendo parar, e quando eu ia pensar em atirar Charlie e Carlisle entraram em casa correndo, sendo acompanhados pelos garotos da reserva e os Cullens me fazendo soltar o ar que nem imaginava estar prendendo.

Quando eu vi os dois algemados eu me senti aliviada a ponto de chorar como nunca antes, abracei o doutor bonitão que me olhava aliviado por não estar machucada nem ter entrado em pânico, ele me levou até o sofá onde eu chorava abraçada ao meu próprio corpo sem acreditar que enfim eu estaria livre dele e do meu passado definitivamente.

── Sol, você está bem querida? ──  encaro Charlie que me olhava preocupado, eu apenas concordo ainda chorando, eu sentia tanto alivio que só queria chorar o quanto pudesse. ──  então por que esta chorando? ──  pergunta me fazendo rir.

──  Eu estou chorando pois estou me sentindo livre, aliviada e pela primeira vez em três anos eu me defendi dele quando eu achava que seria meu fim ──  suspiro e dou meu melhor sorriso em sua direção que mesmo sem entender muito retribui.

──  Se é assim, tem que ir até a delegacia prestar queixa, e ai eu posso colocar eles no fundo do poço sem parecer ser pessoal ──  concordo e seco meu rosto calmamente e suspiro tentando me recompor.

Sorrio para Carlisle que me observava todo preocupado me fazendo sorrir e o abraçar apertado o fazendo suspirar surpreso mas me abraçar delicadamente me fazendo sorrir. 

Eu havia acabado de chegar da delegacia com Bella, que quando descobriu oque aconteceu grudou em mim feito Bree, Rosalie amaldiçoou Paul por ter saído lá de casa minutos antes do Dave chegar, e mesmo eu dizendo que ele não teve culpa ela o olhava irritada toda vez que ele vinha tentar falar comigo e se desculpar, Ambry também me pediu desculpas e disse que havia pegado fogo em uma casa na reserva ai todos correram pra ajudar a família que estava dentro da casa no momento, e nem perceberam que eu havia ficado sozinha.

 Quando cheguei em casa eu fui direto tomar um banho e me vestir para jantar, depois de secar meus cabelos e por meu pijama subi até a cozinha onde Leah, Seth, Sue, Charlie e Bella conversavam normalmente sobre o dia de cada um, Charlie não sabia sobre os lobos ou sobre os vampiros mas eu imagino que em algum momento Sue irá lhe contar sobre isso, me deixava mais tranquila já que odeio mentir pra ele, e pelo que percebi ela também.

Carlisle me chamou para sair no dia seguinte após o trabalho, e apesar da situação de hoje eu aceitei, quero seguir minha vida e quem melhor que Carlisle Cullen o homem mais gentil e carinhoso que eu tive a sorte de conhecer?

Bella iria se casar no próximo mês para que eu ainda consiga entrar no meu vestido de madrinha, isso foi ideia minha, já que ela jamais ousaria me dizer isso por medo de me deixar magoada, Rosalie e Alice estavam tentando me convencer a deixar que elas fizessem um quartinho para Isis em sua casa ─ segundo elas era para quando ela fosse dormir lá, ou melhor quando eu fosse e a levasse junto ─ eu tentei com todas as minhas forças negar, porem negar algo para aquelas duas era a mesma coisa que brigar com uma pedra, sem sentido e eu sabia quem ganharia, então permiti desde que fosse algo simples, oque eu sabia que o mais simples que elas sabiam fazer era escolher um colchão já que elas não dormiam.

Mas eu sabia que elas estavam jogando um verde para mim e Carlisle, insinuando que eu vá morar com eles logo já que eu casaria com o doutor, não que eu esteja desfazendo do loiro, mas eu ainda acho cedo pra casar, ainda mais depois da última vez em que eu decidi isso sem ouvir minha mãe, e outra ele nem ao menos me pediu em namoro, quem dirá em casamento; então sem matrimônio tão cedo, e eu sei que pelo fato de eu ser sua companheira o faz me amar imediatamente diferente de mim que tenho que criar o sentimento por ele.

Mas agora será diferente, tudo será diferente, tenho minha filha, minha pequena família, pessoas pela qual eu morreria se precisasse e sei que fariam o mesmo por mim.

Agora bastava dar uma chance de ser feliz ao lado de quem queria me fazer feliz.

Continue Reading

You'll Also Like

993K 54.5K 68
A vida adora pregar peças na gente, né? Temos nosso futuro totalmente planejado e ela nos mostra quem realmente manda. Mesmo com várias idas e vindas...
565K 35.3K 47
Atenção! Obra em processo de revisão! +16| 𝕽𝖔𝖈𝖎𝖓𝖍𝖆 - 𝕽𝖎𝖔 𝕯𝖊 𝕵𝖆𝖓𝖊𝖎𝖗𝖔 Mel é uma menina que mora sozinha, sem família e sem amigos, m...
86.9K 6K 42
Esther Mikaelson irritou uma mulher poderosa há muito tempo. Ela pegou o que ela mais amava. Os filhos dela. Depois que Bonnie Bennet acidentalmente...
11K 628 49
-vovô você ja ouviu falar dos lendarios eirias-pergunta a hibrida ao patriarca da familia. -claro,mas não tem muita coisa sobre essa historia,para al...