Desço as escadas do hotel lentamente, passando meu olhar pelo salão da recepção. Rapidamente caminho para a porta e pego meu carro, começando a o dirigir. Mil coisas estavam se passando em minha mente, mesmo não querendo ver nenhum dos Cooper nunca mais, eu precisava fazer mais esse sacrifício pelo meu objetivo.
Enquanto dirijo pelas ruas de Londres me pego pensando no que eu faria caso todos esses sacrifícios que fiz por esse bebê perdido tenham sido em vão. E se ele fosse alguém que não valesse a pena se importar? Se tivesse se tornado totalmente o contrário do que minha mãe um dia sonhou. Essas perguntas rodeavam meus pensamentos até eu chegar na mansão Cooper, aonde eu estacionei o carro e entrei rapidamente.
— Bem vinda de volta senhorita Hanna, a tempos não a via por aqui. - Uma das empregadas diz.
— Obrigada, coloque a culpa nos seus patrões, eles tem parte da culpa de eu ter desaparecido. - Falei com ironia. - Falando nisso, aonde estão todos?
— A Sr.Anne e a Sr.Margaret saíram para um encontro de mulheres a alguns minutos atrasado, estão tentando fingir que nada aconteceu. - Ela sussurrou rindo levemente e eu fiz o mesmo. - Seu avô está no escritório, o seu pai estava na sala da última vez que eu o vi e a sua tia Charlotte saiu hoje cedo.
— Ótimo, espero não cruzar com nenhum. - Falo subindo as escadas.
Subo as escadas rapidamente e viro a esquerda adentrando em um dos corredores, assim que chego em frente ao meu quarto coloco a mão na maçaneta apreensiva e então a abro. Me deparo então com o quarto totalmente destruído, móveis no chão, quadros rasgados e vasos quebrados por toda parte.
— Isso é o melhor que você pode fazer Anne? - Debochei entrando no mesmo sorrindo.
Cuidadosamente fui desviando dos estraçalhos até chegar ao meu guarda-roupa, estava intacto, a mimada apenas descontou sua raiva na decoração do quarto. Peguei uma mala mediana já que não eram tantas peças, a maioria já estava no hotel. Fui colocando então uma por uma até que não sobrasse mais nada no móvel.
Me certificando de que não havia esquecido nada, peguei a mala e sai do quarto. Desci as escadas e andei em direção a porta, mas antes de chegar até lá tive uma ideia e não resisti. Com um sorriso travesso no rosto corri até a sala e deixei a mala no chão ao lado do sofá. Tirei o canivete do bolso e caminhei em direção a lareira. E lá estava ele bem acima da lareira, o glorioso quadro da família Cooper, aonde eu também estava na foto.
Me estiquei ficando na ponta dos pés e sem dó rasguei o quadro bem no rosto de Anne, fazendo um X. Era uma provocação banal, como a que ela fez em meu quarto, mas sua reação ao ver seria bem diferente da minha.
— Agora sim, até que está mais bonito! - Falei rindo, colocando as mãos na cintura.
Agora sim eu poderia ir embora, fui até o sofá e peguei a mala que estava no chão. Em meu primeiro passo para a sair da sala, dei de cara com meu pai que imediatamente desceu o olhar para a mala.
— Aonde pensa que vai com essa mala? - Arquea a sobrancelha.
— Não vai dizer que sentiu saudades "pai"? - Falei com ironia, dando ênfase no final da frase.
— Você não respondeu minha pergunta. - Falou seriamente.
— Vou ir embora, já passou da hora. - Respondi dando de ombros.
— Como assim embora? Você é uma Cooper, tem que ficar nesta casa! - Aumentou seu tom.
— Ter sangue Cooper não quer dizer que eu esteja pressa a essa casa, eu já nem vinha mais aqui mesmo. - Respondi no mesmo tom, soltando um riso.
— Eu fiz tudo por você, te reconheci como minha filha legítima, te trouxe para está casa e é assim que você me retribui? Indo embora agora que tem tudo oque precisa?! - Se aproximou nervoso, ficando cara a cara comigo.
— Tudo que você e a sua mulher, junto com a mimada da sobrinha dela queriam roubar! - Falei apontando o dedo para o mesmo. - Você fez algo por mim? Você não fez nada, além de me mostrar o quão entediado você está. - Falei seriamente. - Eu sempre fui a tarefa, o trabalho que você não queria fazer. E pra mim, pra mim você era tudo o que eu queria ter. - Deixei uma lágrima de raiva cair.
— O que eu fiz foi necessário! Eu não podia largar tudo e ir brigar de casinha com a louca da sua mãe! - Gritou nervoso.
— Ela era louca sim, louca de amor por um covarde, um homem que não vale nem as roupas que veste! - Gritei.
— Tudo seria diferente se você esquecesse o passado. - Me segurou, tentando me influenciar com seu tom calmo e arrependido.
— Não se atreva a esquecer o jeito que você me abandonou quando eu era apenas um bebê recém-nascido! - Falei com rancor olhando seus olhos, com o olho cheio de lágrimas. - E eu sei que você nunca vai sentir muito, pela forma como eu estou machucada... - Minha voz falha.
— Eu sei que você não entende e talvez nunca entenda as coisas que eu fiz. - Segura meu rosto. - Mas eu te amo minha filha, você é sangue do meu sangue, é o meu legado na terra, uma parte de mim.
— Uma pai não tentaria roubar o que é da sua filha, e pior ainda, para dar para outra pessoa! - Tirei suas mãos de mim com brutalidade.
— Você não estava aqui e alguém precisava assumir o controle, e então a família interviu e cuidou do que é seu, parte do patrimônio Cooper. - Disse calmamente.
— VOCÊS NÃO ENTENDEM QUE O THE EMPIRE NÃO FAZ PARTE DA PORRA DA COMPANHIA COOPER?! - Gritei histérica. - Nenhum de vocês tem direito a algo que se relacione a minha propriedade! - Balancei a cabeça negativamente. - E não venha se fazer de desentendido, você o porque eu tinha desaparecido, aonde e sobre o poder de quem eu estava!
— Eu juro que não sabia de nada filha, Margaret só foi me contar a verdadeira história dias após o seu desaparecimento. - Tentei se explicar.
— Seja como for, o The Empire tem uma única dona, Hanna, musa dos palcos de Londres. Filha de uma Clarke, reconhecida e respeitada por toda a parte! - O desafiei com o olhar. - É meu dever, é meu direito e é o meu império! E eu irei defende-lo de qualquer um que tente tira-lo de mim! - Cerrei os dentes.
— Está me ameaçando? - Falou seriamente.
— Estou ameaçando qualquer um que tente roubar o que é meu e que um dia será da minha descendência, apenas deles. - Passo pelo mesmo e esbarro com força em seu ombro.
Eu estava indo rapidamente até a porta, quando ouço o mesmo dizer de forma alta.
— Você me julga tanto, mas esquece que é minha filha legítima, que o sangue que correi em minhas veias correr nas suas também. - Falou com ironia. - Uma parte de mim existe ai dentro também Hanna, e no fundo nos somos iguais! - Sorriu e eu me virei.
— Eu não me identifico com você, não. Por que eu jamais trataria um filho desse jeito. - Falo seriamente. - Vocês me fizeram odiar essa cidade! - Segurei o choro e apontei com raiva para o quadro da família.
— Eu tento te fazer entender que você o seu lugar é aqui, mas parece que você nunca vai entender. - Bufou tentando manter a voz baixa.
— Você finge que tenta consertar as coisas, mas não dá. Tudo já aconteceu "pai", e você não estava lá. - Balancei a cabeça negativamente. - Não tava no meu primeiro passo, nem no meu primeiro dia na escola. Nem quando eu aprendi a dirigir ou...Andar a cavalo. - Demonstrei magoa. - Cada aniversário, cada natal, cada dia. É totalmente impossível apagar o que você me fez.
Sai então da sala e limpando as lágrimas fui caminhando para a saída, mas dessa vez encontrei meu avô descendo as escadas.
— Aonde vai com essa mala, Hanna? - O mais velho perguntou.
— Estou indo embora dessa casa. - Respondi apenas.
Com ele eu agiria um tanto diferente, era o patriarca da família e eu precisava deixar claro que apenas estava me mudando, e não cortando ralações com a família.
— Indo embora? Que história? - Perguntou confuso de forma bronca. - Um Cooper só pode sair de casa quando se casar, isso é o que a tradição diz!
— Os tempos já não são mais os mesmos, e a minha hora de partir chegou. - Tentei controlar os ânimos. - Se você não deixar o passarinho voar, ele vai acabar morrendo de tristeza na gaiola. - Ironizei.
— Ainda não acho isso certo, mas tudo bem, eu nunca consegui lhe controlar mesmo. - Riu. - Apenas não quero que se afaste dos assuntos da família.
— Claro que não. - Sorrio de canto.
Aceno para o mesmo e então abro a porta, saído da casa. Mesmo não gostando nem um pouco do mesmo, ele não estava ciente da última que me fizeram, o que o aliviava dessa culpa, apenas dessa. Entro em meu carro e começo a dirigir, tia Charlotte estava em seu estúdio e disse para eu passasse lá quando terminasse o que tinha para fazer, assim iríamos para o tal endereço. Começo então a dirigir em direção ao estúdio da mesma.
[ P.O.V JOHN ]
Preferi não contar a Hanna que eu iria conversar com Izzy, se a mesma soubesse não aceitaria de forma alguma minha ajuda e eu precisava tentar. Assim que terminei de supervisionar uns documentos na casa de apostas, peguei meu casaco e sai. Entrando em meu carro o ligo rapidamente e começo a dirigir indo em direção a casa dos meus pai de Izzy, aonde a mesma estava morando pelo o que me contaram.
Não demorou muito até que em chegasse em frente a grande casa, Izzy sempre viveu rodeada de luxo e isso fazia jus a sua personalidade. Em frente a porta relutei um pouco em bater, eu conseguia imaginar qual seria sua reação ao me ouvir, mas eu tinha que tentar. Tomei coragem e então bati três vezes na porta, que não demorou a ser aberta por uma empregada.
— Sim? - A mulher diz.
— A Izzy está? - Pergunto educadamente.
— Está sim, e o senhor é...? - Ela assente com a cabeça.
— John Shelby, eu gostaria de falar com ela. - Me apresentei brevemente.
— John Shelby...Oh meu Deus é o ex marido da senhora Izzy! - Colocou a mão na boca. - Pode entrar senhor Shelby, eu irei chama-la.
Adentrei na casa e fui levado até a sala pela empregada, que logo se retirou e foi para o andar de cima. Próximo ao sofá permaneci em pé, eu não estava tão confortável ao ponto de querer me sentar, desde a última vez que vi Izzy nossa última conversa não foi nada boa e se eu pudesse não a veria nunca mais, mas eu estou fazendo isso pela Hanna.
Em pé na sala ouço passos rápidos e pesados se aproximando, olho para a escadaria e então vejo Izzy aparecer descendo com pressa.
— John! - Ela grita enquanto desce e corre até mim. - Eu sabia que você iria perceber que eu sou a pessoa certa pra você. - Me agarra e segura meu rosto, tentando me beijar.
— Izzy não, não, não! - A seguro desviando de seus beijos. - Não é nada disso, eu vim aqui falar de outra coisa. - A afasto.
A mesma me encara e eu vejo sua expressão mudar no mesmo instante, chegava a ser incompreensível como ela ainda achava que existiam chances de ficarmos juntos, depois de tudo o que aconteceu.
— E o que é tão importante que fez você vir até aqui. - Deu de ombro, com uma expressão mais séria.
— O julgamento da morte de David Bennett é amanhã, e só você pode provar que a Hanna não é a culpada. - Falei calmamente.
Izzy escutou cada palavra minha em silêncio, enquanto olhava para pontos aleatórios seriamente e não me encarava de maneira alguma. Em um movimento rápido vejo a mesma soltar um grito alto e jogar um dos vasos no chão com brutalidade.
— Sr.Izzy está tudo bem?! - Um empregado entra correndo.
— SAI! - Ela grita com arrogância apontando para a porta e o empregado sai. - Como você ousa vir aqui na minha casa, e pedir para que eu defenda ela?! - Gritou histérica.
— Izzy me escuta! Alguém pode pagar por algo que não fez por causa da sua teimosia porra! - Comecei a perder a paciência.
— Isso não é da minha conta, eu não tenho obrigação alguma de proteger ela! - Negou com a cabeça.
— Ela também não tinha obrigação de te proteger daqueles homens, e mesmo assim ela fez, ignorando todas as suas desavenças. - Falei seriamente. - Já pensou no que podia ter te acontecido caso que ela tivesse aparecido?
Naquele momento vi as palavras fugirem de sua boca, ela sabia que eu estava certo e odiava admitir que a atitude de Hanna foi digna de admiração.
— Porque ela e não eu? - Falou baixo, voltando a me olhar.
— O que? - Perguntei confuso.
— Porque tem que ser ela a sua escolhida e não eu?! - Gritou sem paciência alguma.
— Izzy por favor não dificulta as coisas. - Suspirei olhando brevemente para cima.
— Eu não entendo, juro que não entendo. - Falou inconformada.
— Porque é ela, sempre foi ela e sempre será. - Falei duramente de maneira seriamente.
— Eu sei disso, mas eu nunca consegui entender. Eu me lembro das noites no pub quando a gente se conheceu. - Falou me encarando. - Completamente sozinha eu observava você olhar pra ela, como se ela fosse a única garota que você viu.
— Izzy... - Suspirei tentando encerrar.
— Você não se importa, você nunca se importou, você não dá a mínima pra mim! Sozinha eu via você observar ela, ela era a única que você via. E você nunca percebeu que eu queria a sua atenção. - Se aproximou.
— Eu sinto muito Izzy, mas os nossos caminhos sempre foram distintos. Se cruzaram por certo momento por mera coincidência, mas nunca foram feitos para a mesma direção. - Dei um passo para trás. - Isso já passou, e você precisa esquecer e seguir em frente.
— Você nunca vai olhar pra mim como olha pra ela, não é? - Seu olhar transparecia raiva.
Permaneci calado, ela não entendia, não queria aceitar e voltava várias e várias vezes nesse assunto.
— Eu não vou ajudar ela, nunca. - Disse firmemente e eu suspirei em forma de decepção.
Sem dizer nada coloquei as mãos no bolso da calça e passei pela mesma em silêncio, em direção a porta. Antes de sair completamente do cômodo, parei e olhei para trás.
— Você pode comprar tudo Izzy, mas não pode comprar o amor. - Falei olhando para ela. - E quando você entender isso ai sim será feliz de verdade. - Me virei e sai andando.
Eu já sabia que essa seria sua reação, mas por um momento tive a esperança de Izzy demonstrar um pouco de gratidão e compaixão. Mas parecia que não, ela só pensava em si mesma e não se importava com o que não a atingisse diretamente. Saindo da grande casa pego meu carro e começo a dirigir em direção a companhia Shelby militada. O dia ainda não havia acabado e eu tinha coisas a fazer.
[ P.O.V HANNA ]
Em meio a estrada meu carro começa a ficar mais lento e assim que olhei para o tanque vi que o tanque estava quase vazio. Assim que a mesma se esgotasse por inteiro pareio mesmo no meio da estrada e assim que sai para olhar o capô, minha atenção foi chamada por uma tenda no meio do campo, bem rente a estrada. Decidi então por me aproximar e ir perguntar se alguém poderia me ceder alguns litros de combustível.
Passo então pela cortina e assim que entro me deparo com uma sala cheia de coisas e em meio delas uma mesa. Com o olhar curioso passei meu olhar pelos vários objetos que estavam ali.
— Como posso ajudar? - Uma voz diz.
Olho então para o outro lado e vejo uma mulher sorrindo para mim, a mesma era muito bonita e sua roupa era típica de uma cigana raiz.
— Meu carro parou no meio da estrada e eu estou a procura de um pouco de combustível. - Explico.
— Oh sim claro, eu posso lhe ajudar com isso. - Ela assente com a cabeça. - Mas antes...Algo em você me chamou atenção, que tal uma pequena consulta nas cartas?
— Não obrigada... - Tentei recusar.
— Vamos bela moça, algo em você me é familiar e as cartas estão lhe chamando. - Ela insistiu.
— Tudo bem. - Assenti indo até a mesa.
Ela logo fez o mesmo e espalhou as cartas em minha frente de maneira calma, com o olhar me deu permissão para que tirasse uma carta e assim eu fiz, dando-a para ela que logo a virou e encarou seu conteúdo.
— Você é uma mulher sortuda, minha jovem. Eu vejo três homens, que fariam qualquer coisa para ter você! - Disse colocando a carta sobre a mesa. - Três tipos de amores diferentes, o primeiro lhe ver como um sonho, algo que ele sempre almejou e que esta longe. - A imagem de Michael se faz presente em minha mente. - O segundo lhe ver como posse, como algo que ele necessita ter para sempre ao seu lado, como um troféu. - Oswald se fez presente em meus pensamentos também. - E o terceiro lhe ver como única, a unica que poderia salva-lo da própria escuridão e a única que sempre esteve em seu coração. - E por último o meu Shelby veio em meus pensamentos.
— Eu não sei se me chamaria de sortuda. - Soltei uma breve risada, pensando em tudo o que já passei.
— Cabe a você decidir qual amor quer seguir, apenas você. O amor que lhe vê como um sonho, o amor que lhe ver como posse ou o amor que lhe ver como única. - Disse sorrindo de maneira envolvente com o clima das cartas. - Outra carta por favor.
Olhei para as cartas a minha frente e relutei na hora que estava prestes a puxar muitas delas. Mas após um tempo peguei a que mais me puxava para si e entreguei a cigana e ela sorriu vendo o conteúdo.
— Você é durona, eu ouvi falar. Sua mãe era uma mulher boa, cheia de bem querer. Você é filha dela, oque tinha nem tem em você! - Apontou para mim.
— Você viu a minha mãe? - Perguntei curiosa.
— Ela era linda, confiante, por onde andava atraia olhares e possuía uma personalidade genuína. - Ela descreveu o que estava vendo. - Você se parece mais com ela do que imagina! Não deixe que o seu lado obscuro lhe atrapalhe. - Lembrei da fala de meu pai sobre sermos iguais.
— Eu não vou deixar! - Assenti.
— Agora a última carta.
Peguei minha última carta e entreguei a cigana.
— Eu vejo uma busca longa, que já vem de sua mãe e que se passou a você. Um caminho a se percorrido, algo que se perdeu e que você está perto de encontrar. - Parecia se referir ao bebê de minha mãe.
— Eu estou perto? - Perguntei interessada.
— Mais do que imagina! - Assentiu.
Confesso que suas palavras pareciam convincentes e se encaixavam perfeitamente em minha vida. Após a breve consulta a mesma me cedeu um galão cheio de combustível. Eu estava prestes a sair da tenda, quando me virei novamente para ela que ela olhava como se já me conhecesse, o que me pareceu intrigante.
— Obrigada novamente.... - Tentei lembrar seu nome.
— Sol! - Ela completou sorrindo.
— Sol! - Repeti abrindo um sorriso.
— Até mais bela dama, continue seguindo o seu caminho e escrevendo a sua própria história. - Ela acenou.
Fiz o mesmo e então sai da tenda, caminhando em direção ao meu carro que estava no mesmo lugar em que deixei. Abri seu capô e despejei uma quantidade boa de combustível, logo guardando o resto. Entrei no veículo e voltei a seguir meu caminho . Não demorou muito até que eu chegasse no estúdio de Charlotte, assim que entrei avistei a mesma atrás de uma tela de tamanho médio.
Assim que me aproximei vi que a mesma estava pintando um quadro muito bonito e que imediatamente me lembrou a fala da cigana Sol. Era um caminho em uma floresta, parecia ser longo, mas não perdia a sua beleza.
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