Me vejo em uma floresta, olho para os lados e não vejo nada além de várias árvores. Olho para frente e percebo que estou no meu de um caminho de flores, um sorriso genuíno se forma em meu rosto e eu o sigo. O caminho de flores era extenso, parecia nunca ter fim. Assim como a floresta que parecia nunca mudar, todos os lugares pareciam ser iguais.
Chego então em um riacho, a correnteza estava agitada. Me aproximo e me abaixo em sua beirada, coloco então minha mão na água para sentir seu frescor. Foi então que a partir do meu toque uma coloração vermelha contaminou toda água que outra hora era azulada.
— O que... - Me assunto e dou um pulo para trás, me sentando na grama.
O rio todo agora estava vermelho, um vermelho forte como sangue. Encarei minhas mãos assustada e ofegante, o que eu havia feito com a água que agora parecia ter se tornado sangue. Sentada na grama eu permanecia encarando minhas mãos de maneira incrédula, até ouvir uma voz dizer de maneira alta.
— Não se preocupe, isso é normal na temporada de caça. Quando o caçador avança e a caça é atingida, ela sempre tenta fugir e acaba espalhando sangue por ai. - Dominic diz do outro lado do riacho, me encarando com um sorriso no rosto.
— Você...Não pode ser... - Começo a me arrastar para trás.
— A temporada ainda não acabou! - Abre seu sorriso diabólico.
— FICA LONGE DE MIM!!! - Grito em desespero e me levanto.
Sem nem olhar para trás começo a correr em desespero, era como se estivesse em um labirinto aonde tudo é idêntico, as flores, as árvores, até os caminhos pareciam os mesmos. Enquanto corria pela enorme floresta, a risada de Dominic se fazia alta por toda a parte, como se ele estivesse presente em qualquer lugar.
— ME DEIXA EM PAZ! - Gritei colocando as mãos nos ouvido.
Olhei para trás para ver se o mesmo estava por perto, e em questão de segundos quando voltei a olhar para frente, bati de frente Dominic. Não deu tempo nem de nossos corpos baterem um contra o outro, de maneira certeira o mesmo agarrou meu pescoço com brutalidade.
— Achei você...! - Ele diz de forma vitoriosa.
Ele então coloca sua outra mão em meu pescoço e começa a apertar, apertar e apertar...Até que eu começasse a ficar sem ar, eu tentava de todas as formas me soltar, mas era em vão! E ele apertava, apertava como se fosse quebrar meu pescoço.
.....
Sinto meu corpo saltar contra a cama e acordo assustada puxando o ar, com as mãos presas ao pescoço. Encaro o teto enquanto permaneço no estado de choque e percebo que tudo não passou de um pesadelo, aos poucos vou acalmando minha respiração e a fazendo voltar ao normal. Olho para o lado e encaro John a dormir, sem rosto era sereno e tranquilo, a visão mais bela que já vi.
Eu me sentia muito sortuda por o ter ao meu lado, por muito tempo comparei a aparência de Theo a de um anjo, e realmente eu não estava errada. Porém sempre fui mais fã das obras de artes, da arte feita pela própria mão do homem. E assim era John, imperfeito, mas único. Carregava a beleza mais bela para se admirar, daquelas que você não se cansa, que te prendem e que vocês quer levar para si.
Eu não queria acorda-lo e o incomodar por algo tão fútil, pensando que na manhã seguinte ele teria um dia longo de trabalho e precisava descansar. Com cuidado me levanto da cama e vou até a cômoda perto da lareira, pego a jarra de água e encho um copo. Sem que percebesse encaro minha mão a qual segurava o copo, estava trêmula, um vacilo meu e o copo cairia no chão.
Segurei o copo então com as duas mãos e bebi a água com calma, eu não podia ter uma crise agora, eu não deveria. Me sentei então no sofá e encarei a lareira que me esquentava, sem nem ao menos piscar fiquei preso a ela. Era como se a as imagens do pesadelo se repetissem em minha mão, e meu corpo se arrepiasse por inteiro, de medo. Minha atenção então é chamada por alguém chamando por meu nome, John.
— Hanna...Ta fazendo o que ai? - Diz coçando os olhos.
— Eu...Só to bebendo um pouco de água, nada demais. - Tentei parecer tranquila, forçando um sorriso.
— Volta pra cama... - Disse de forma sonolenta, se virando para o outro lado.
— E....Eu já vou...! - Falei com a voz trêmula, vacilando em minha tentativa.
No mesmo instante John se virou para mim de volta e se sentou na cama, me encarando fixamente com seu olhar preocupado. Desviei o olhar do mesmo e voltei a olhar para a lareira, de canto pude ver o Shelby se levantar com pressa e vir até mim, se ajoelhando em minha frente.
— Ei, Hanna, o que foi? - Tentou fazer eu olhar em seus olhos.
Permaneci calada e encarei minhas mãos que seguravam o copo d'água, eu estava tremendo e isso fazia com que a água também se mexesse sem parar.
— Fala comigo meu amor... - Coloco suas mãos quentes por cima das minhas.
— Eu to bem! É, apesar de não conseguir dormir, do nervosismo, do constante medo aterrorizador de alguma coisa acontecer. - Falei deixando algumas lágrimas caírem, olhando para pontos aleatórios. - Mas não é só medo, sabe. É como um ataco de pânico, eu não consigo nem respirar.
— Como um afogamento... - John pensa em voz alta.
— É... - Balanço a cabeça positivamente.
— Hanna olha pra mim. - John pede com calma. - Por favor.
Ele pede com calma e paciência, mas eu podia sentir a preocupação e medo na sua voz. O toque quente de suas mãos fizeram com que a tremedeira fosse embora, como se o calor de seu corpo fosse o bastante para mim. Olhei então pada o Shelby que me encarava com seus olhos azuis preocupados.
— Nada mais vai acontecer com você, eu prometo! Eu entendo que esteja com medo, mas você não vai precisar se sentir assim de novo. - Diz segurando em minhas mãos. - Porque eu não vou morrer, Hanna. Eu não vou te trair, e não vou te abandonar também.
— Você foi a melhor coisa que me aconteceu John... - Falei abrindo um sorriso, com os olhos cheios de lágrimas.
— Com você eu sou um homem melhor, você me faz querer ser melhor, me faz querer ser bom. E eu acho que eu posso, com você. Então eu nunca vou a lugar nenhum sem você. - Colocou uma de suas mãos no meu rosto e o acariciou. - E você pode parar de se esconder, e se quiser sentir medo, tudo bem. Mas sinta medo ao meu lado.
Me senti nas nuvens ouvindo sua voz, toda aquela sensação foi embora e tudo o que eu sentia era paz e segurança. Olhei continuava a me encarar com aquele olhar genuíno e preocupado, e eu analisava cada detalhe de seu rosto. Eu o amava tanto que poderia morrer, ele me tinha por completo.
Naquele momento eu tive a total certeza, era o homem a minha frente que eu queria que fosse o pai dos meus filhos. O puxei para cima, o trazendo até mim e com as duas mãos em seu rosto o beijei delicadamente, sento retribuída.
— E nada dói mais, eu me sinto livre. - Sussurro, encostando nossos testas. - Nós ainda somos as crianças que costumávamos ser. - Sorrio boba.
— Eu esperei por anos, e eu esperaria por mais mil anos por você. - Sorriu para mim.
— Obrigado por ter me esperado. - Acariciei sua bochecha.
— Obrigada por não ter desistido de mim. - Disse me encarando e eu vi sua pupila dilatar. - Agora vamos voltar pra cama! - Sorriu animado e se levantou.
Segurando minha mão o mesmo me puxou para cima, me fazendo levantar e fez um movimento dando a entender que iria me pegar no colo.
— John não precisa fazer isso. - Falei rindo.
— Eu quero fazer. - Ele riu e me tirou do chão com facilidade.
Passei meu braço pelo seu pescoço me segurando, enquanto olhava para o mesmo em meio as risadas. Parecíamos estar em um desses contos clichês, o que fazia rir, já que John não era um exemplo de "príncipe. Fomos em direção a cama e ele me deitou nela, amontoei dois travesseiros em minhas costas e me sentei sobre a mesma. Logo em seguida John deitou sua cabeça em meu ombro e eu comecei a mexer em seu cabelos.
— Está preocupada com o julgamento? - Ele diz se virando para mim.
— Tia Charlotte conseguiu manter as coisas sobre controle e fez com que adiassem o julgamento até que eu voltasse. - Expliquei. - Agora qua sabem que eu voltei eles não perderam tempo, vai ser depois de amanhã. Acho que vou entrar em uma cela pela primeira vez John. - Tentei descontrair.
— Se depender de mim você não nem sequer colocar os pés em uma cadeia. - Ele disse olhando em meus olhos.
— Eles não se importam se sou ou não culpada, apenas querem culpar alguém e me escolheram. - Suspirei. - Sabe, eu falei um pouco sobre você para o David, ele dizia que queria conhecer o homem que foi capaz de me amarrar. - Ri de forma nostálgica.
— Ele parece ter sido um bom homem. Você não é de confiar ou se afeiçoar por qualquer um. - John sorriu levemente.
— Ele era, um dos poucos amigos verdadeiros que fiz desde que o sobrenome Cooper se fez presente na minha vida. - Balancei a cabeça positivamente. - Eu estou tentando manter a esperança, mas minha única chance de ser inocentada já está fora de questão.
— Izzy... - Bufou.
— A própria! - Bufei seguidamente.
— Vamos mudar de assunto. Que tal brincarmos daquela brincadeira que aprendemos com a Polly quando éramos crianças? - John tenta mudar de assunto. - Sei que você não está com sono.
— A tal brincadeira da sinceridade? - Me lembrei imediatamente e abri um sorriso.
— Essa mesmo. - Sorriu. - Como eu dei a ideia eu começo! - Soltou um riso descontraído e mordeu o lábio inferior. - Diga algumas coisas que você gosta em mim.
— Eu sabia que você iria perguntar isso, é sempre a mesma pergunte desde criança! - Falei rindo colocando a mão na testa.
— Vamos Hanna não enrole! - Me apressou pedindo com com jeitinho.
— Ah... - Falei pensando olhando para cima, enquanto o Shelby me olhava de baixo. - Adoro o seu senso de humor.
— Adora? - Diz de maneira convencida.
— Uhum... - Balanço a cabeça positivamente com um sorriso.
— Sempre? - Continua a se sentir convencido, com um sorriso de canto.
— Cada baixaria que vocês diz. - Rimos em conjunto. - E adora suas histórias.
— Elas são compridas... - Ri.
— Tudo bem! - Dou de ombros rindo.
— Mas eu tento dá um final interessante! - Pega uma de minhas mãos e a segura.
— Sempre interessantes! E eu adoro...Quando você me vê cantar... - Olho para o teto.
— Isso eu sabia, eu também adoro. - Diz brincando com meus dedos.
— Eu te adoro porque você tem um...Coração enorme e ele é cheio de...Gentileza e humildade . - Falei de forma pensativa.
— E sangue. - John brinca soltando uma gargalhada.
— E sangue. - Repito sua frase rindo de sua falta de seriedade. - Minha vez agora!
— Pode falar. - Olha pra mim.
— Como se vê daqui a alguns anos? Rico? Mais poderoso? Vivendo em outro lugar? - Perguntei de forma interessante.
O mesmo manteve seu sorriso no rosto, mas desviou seu olhar, voltando a brincar com meus dedos.
— Eu não me importo com a companhia, nem com a cada de apostas e nem aonde vou estar. - Dei de ombros.
— E com o que você se importa? - Arqueo a sobrancelha.
— Tudo o que eu quero ser é alguém para você, todo mundo está tentando ficar bilionário. Mas toda vez que eu te olho eu não me importo. - Olhei em meus olhos.
— Você...Me vê no seu futuro? - Falei de forma insegura.
— Sabe o que eu vejo? - Disse animado. - Uma festa bem bonita, a mais bonita e cheia de gente que nós gostamos. Eu me vejo parado em um altar quase tendo um ataque de nervosismo, com o coração acelerado... - Riu. - E você vestida com um vestido maravilhoso, vindo na minha direção. - Sorriu de forma pensativa. - O dia em que você será minha por completo, o melhor dia da minha vida.
Ouvi cada palavra sua com um sorriso no rosto, enquanto ele falava era como se um filme se formasse em minha imaginação, o melhor filme de todos.
— O melhor dia da minha vida. - Falei sorrindo encarando seus olhos, passando a mão em seus fios.
— Minha vez! - Sorriu de forma genuína. - Analisando nosso passado, presente e futuro. O que eu fui e sou pra você?
— Sempre tão direto. - Revirei os olhos brincando.
— E você sempre tentando fugir. - Riu.
— Você foi o primeiro garoto que fez eu me sentir amada, sexy e visível. - Falei sem encara-lo por vergonha. - Você foi o meu primeiro amor e eu quero maia do qualquer coisa, que também seja o último.
— Nós prometemos que seríamos os únicos amores um do outro, não prometemos? - Disse relembrando uma lembrança antiga.
— Mesmo que tenha sido feito por dois adolescentes ingênuos, eu ainda acredito nela. - Levantei meu dedo mindinho em sinal de promessa.
— Eu nunca deixei de acreditar. - Levantou seu dedo mindinho e entrelaçou no meu.
— Última pergunta da madrugada e eu te deixo dormir. - Solto um riso. - Não tem mais medo de se prender a alguém?
Ele soltou um riso enquanto olhava para o teto, calado o mesmo se levantou de meu colo e se sentou ao meu lado. Ainda calado ele entrelaçou nossos dedos e então se virou para olhar para mim.
— Eu não tenho mais medo, eu não estou com medo. - Balançou a cabeça negativamente. - Pada sempre é muito tempo, mas eu não me importaria de passar ao seu lado.
De maneira boba eu encarava seus olhos e como se estivéssemos sendo puxados, nos aproximamos e nosso lábios se tocaram.
— Se isso for um sonho, por favor, eu não quero acordar nunca. - Senti seu polegar acariciar minha bochecha.
Nos deitamos na cama e eu me viro de costas para John, sentindo o mesmo colocar seu braço por cima de mim e me abraçar.
[...]
Acordo com a luz forte do sol refletindo na vidraça da janela, olho para o lado e vejo que a cama estava vazia. Lentamente vou me acordando até finalmente me levantar e ir até a sala, assim que adentro na mesma vejo o carrinho de comida do hotel já posto ao lado da mesa e John estava perto do sofá, em pé falando ao telefone. Sem fazer muito barulho caminho em direção ao Shelby que estava distraído e o abraço por trás, dando um beijo em seu ombro. Assim que percebe o mesmo me olha de canto e sorri.
— Sim, eu vou apenas tomar café e te encontro o Arthur. - Diz ao telefone. - Relaxa Tommy ele não vai deixar os problemas com a Linda interferirem. - Bufa. - Quem? A Hanna? É ela está aqui. - Riu.
— BOM DIA TOMMY! - Gritei próximo ao telefone.
— Ele disse bom dia também, ta, até daqui a pouco! - Assentiu com a cabeça e desligou o telefone.
Assim que deixou o telefone em seu devido lugar, John se vira para mim e abraça minha cintura sorrindo. O olho com atenção, demonstrando minha felicidade pelos olhos, que brilhavam ao admira-lo.
— Gosto quando me olha assim, gosto do simples fato de ter a sua atenção em mim, apenas em mim. - Colocou uma mecha de meu cabelo atrás da orelha.
— Ela sempre esteve só em você. - Sussurrei o provocando. - Agora vamos comer porque eu estou morrendo de fome! - Brinquei rindo, correndo para a mesa.
Corri para a mesa e me sentei próxima a janela, meu lugar de sempre, John se sentou em minha frente, diferente de mim ele gostava de ficar de frente para a luz do sol, e não contra. O mesmo peguei uma xícara e colocou um pouco de café, enquanto me ouvia falar.
— Vou ir na mansão Cooper hoje. - Comentei.
— Tem certeza que quer ir lá? - John arquea a sobrancelha.
— Vou ir pegar minha coisas, sair de lá definitivamente. - Assenti.
— Vai cortar os laços? - Disse enquanto comia.
— Ainda não por completo, ainda preciso deles pra encontrar minha irmã, que eu nem sei se era uma menina mesmo. - Suspirei.
— Você tem razão, depois que encontrar sua irmã não vai mais precisar deles. - Sorriu.
— Exatamente. - Retribui seu sorriso.
O mesmo olhou para o relógio e então se levantou rapidamente, arrumando seu casaco e colocando sua boina.
— Preciso ir, nos vemos mais tarde? - Segurou meu rosto e me deu um beijo demorado.
— Acho que sim. - Falei sorrindo, não lhe dando tanta certeza já que o dia poderia ser cheio.
— Não se sobrecarregue demais, você acabou de voltar. - Disse caminhando até a porta.
— Eu nasci pros negócios John Shelby! - O provoquei.
— Eu sei disso! - Sorriu.
Observei ele ir até a porta e a abrir, ainda do lado de dentro e com a mão firme na maçaneta. O Shelby parou e se manteve ali pensativo, parecia querer dizer algo.
— E não se preocupa com o julgamento, vai ficar tudo bem. - Olhou para mim. - Tem algo pra você em cima da cômoda. - Saiu rapidamente.
Com sorriso confuso o vi sair rapidamente e fechar a porta como se estivesse envergonhado, quem diria que John Shelby teria vergonha de fazer gestos românticos. Sem demora corri para a cômoda e assim que a olhei vi uma pequena carta, a peguei e sem pestanejar a abri e comecei a ler seu conteúdo.
Apesar do mundo ver essa mulher forte e independente, eu nunca conheci alguém tão graciosa e com um coração tão puro. Quando estive perdido, você sempre esteve lá para me ajudar. Então nesse dia e nesse momento, prometo o resto da minha vida a você. Sempre acreditou em mim, eu acredito em você. E quando se acredita em alguém, não é só por um minuto ou por um momento, é por toda a vida.
Assinado John Shelby
Algumas lágrimas caíram sobre a carta, ele não demonstrava mas cuidava de mim a todo minuto, queria me fazer me sentir bem depois de tudo o que passei. Era bom saber que alguém confiava em mim, acreditava em minha inocência. Eu não sabia o que aconteceria, mas sabia que teria alguém ao meu lado a todo custo.
Após terminar de comer e guardar a carta, fiz minha higienes e tratei de escolher uma roupa. Escolhi uma blusa simples branca e uma calça social preta que não colava o corpo. Por cima vesti um sobretudo longo que possuía pelos em suas mangas e na parte do decote. Vesti um par de sapatos de minha preferência e por fim vesti um chapéu preto.
Já pronta coloquei apenas meus brincos e passei meu batom. Eu iria passar no mansão Cooper primeiro e de lá iria com tia Charlotte para o destino principal do dia, o endereço que encontramos no escritório de meu avô, que supostamente está ligado com o bebê de minha mãe...
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