Te Quero {EM ANDAMENTO}

By marcella__rc

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Te Quero, nos meus piores momentos Te Quero, nas minhas amizades Te Quero, nos meus melhores momentos Te Qu... More

Personagens
Rancho- 1
Aconchego- 2
Solteiros (por enquanto)- 3
Momentos- 4
Revelações- 5
Amor- 6
Apenas amigos- 7
Fogo no parquinho- 8
Noite das "meninas"- 9
Coragem- 10
Quanta crueldade-11
Conselhos -12
Decepção-13
O novato- 14
O bem- 15
Chuva- 16
Cuidados- 17
Caso em andamento- 18
Não pode ser...- 19
...apenas um sonho- 20
Confusa- 21
O "tchan"- 22
A cabana- 23
O que será nós?- 24
Separação- 26
Companheiro- 27
Notícias boas- 28
Coma- 29

Gatilhos- 25

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By marcella__rc

Alerta de gatilho
Estupro
Suicídio

Já são três da manhã, ao mesmo tempo quero ir embora e ao mesmo tempo não quero. Breno está se divertindo tanto não quero incomodar e acabar com a brincadeira dele.

Estou do lado de fora esperando o Uber, o carro para e entro atrás desejando boa noite. Ele me entrega uma bala, agradeço mas logo guardo porque depois vou jogar obviamente não sou besta nem a pau.

O senhor foi puxando assunto e eu nem tchum, já não sou tão social e quando não estou afim. Aí que não quero conversar.

Parou em frente a cabana, procuro dinheiro ou cartão na minha carteira e nada. Deixei as minhas coisas na casa.

Marcella: aí droga, esqueci o dinheiro. O senhor pode deixar anotado e depois pago.- ele olhou para trás e logo me visualizou por inteira, me senti bem desconfortável.

Ainda mais por ser senhor de idade.

Uber: se transarmos, faço de graça.- minha pele se arrepia de medo e congelo. O tarado até mordeu o lábio.

Marcella: não mesmo. Acho melhor você anotar e depois te pago.- passo a mão lentamente pela a porta para destravar.

Uber: que isso mocinha não se faça de difícil.- passou a mão na minha coxa.

Marcella: não moço, não precisa mesmo.- ele pulou para trás rapidamente.

E como todos sabem, foi forçando para que eu fizesse, tentava tirar a minha roupa, passou até na intimidade. Eu gritava desesperadamente e o mesmo tampava a minha boca.

Até que finalmente consegui destravar o carro e fui correndo para uma cabana de um casal que conhecemos logo que viemos, bato com força na porta e pedindo socorro. Julia abre a porta abraço a mesma e peço para que feche, ela me ajuda a sentar no sofá.

Eu tremia de medo, de raiva, de tristeza e sentindo nojo de mim mesma.

Julia: o que foi Mar?- eu queria dizer, mas não conseguia. Ela viu o meu pedido de socorro nos meus olhos.- Gui! Faz favor!- gritou e ele veio até nós.- consegue apontar?- apontei para fora.- okay, obrigada. Eu já volto Mar.- ela se levantou e segurei a mesma.- está tudo bem Marzinha.- neguei com a cabeça apavorada.- vem cá Guilbert.- cochichou no ouvido dele, continuou sério.

Pegou uma blusa que estava na cadeira e saiu de lá sem dizer nada.

Marcella: desculpa Julia! Desculpa.- começo a chorar.

A mesma me abraçou dizendo para não desculpar, que a culpa não é minha, não foi da minha roupa e que faríamos alguma coisa.

Guilberth

Paro na entrada de casa fingindo que estou atoa, até ver um senhor de idade do outro lado da rua parecendo que está procurando alguém.

Vou até ele, o mesmo se assusta.

Guilberth: boa noite.

Senhor: boa noite. Estou procurando uma menina de blusa curta e short também, é a minha filha.- percebo a sua mentira.

Guilberth: acho que vi sim. Sei aonde ela está, posso te levar até ela.- o senhor sorri.- porém a minha esposa levou ela para outro lugar.

Senhor: há sim. Então me leve até lá por favor.- fomos indo até o seu carro.

Entramos e peguei o celular mandando uma mensagem para a Julia dizendo que estou indo para a delegacia. Reparo melhor no carro e vejo a bolsa da Marcella.

Guilberth: o senhor é uber?- assentiu.- hum, bom saber.- ele pegou o celular perguntando aonde era.- não precisa não, sei muito bem aonde é.

Senhor: mas preciso, para calcular o dinheiro.- lembro de um mercado que tem lá perto.

Falei a localização e anotou. Ele deu partida.

Enquanto isso mando mensagem para os meus colegas para já se preparem e eu fazer um b.o. logo em seguida.

***

Chegamos ao local, já senti o senhor tremer na base.

Senhor: nossa, quantos policiais aqui fora né?- sorri de canto vendo o medo dele.

Um dos meus colegas mandou parar e abrir o vidro. Se apoiou e acenou para mim.

Colega: boa noite delegado.- acenei de volta.

Guilberth: boa noite Tobias.- desliguei o carro.

Colega: bora veio safado, tá preso por tentativa de estupro.- foi saindo com a mão na cabeça.

Saiu, abro a porta de trás pegando as coisas da Marcella e entro na delegacia. Entrego os objetos na bancada e pego o celular dela, vou até a minha sala. Há várias ligações do Breno e disco o número do mesmo.

Ligação on

Breno: Oi Marcella aonde você está?? Rodamos essa casa inteira.- respiro fundo.

Guilberth: fala Breno aqui é o Guil...- contei o que houve.

Breno: aonde ela está?- sua voz fica mais preocupado ainda.

Guilberth: está na minha casa com a Julia, já estou fazendo o b.o. E mais uma coisa, achamos o ex namorado da Gabriella. Ele está morto, mas já ela não sabemos aonde está e vou contar essa história pessoalmente melhor para vocês. Agora vai garoto, atrás dela.

Breno: okay, okay. Obrigado não avisarei nada sobre o caso.- agradeci.

Ligação off

Marcella

Quando soubemos que estava um pouco mais seguro, fomos para a minha cabana me sentiria melhor lá e bem. Acabei adormecendo, depois de umas horas escuto a porta abrir com a voz do Breno e do Gael e dos meus amigos. Respiro fundo já imaginando a bronca do meu irmão.

Continuo deitada na mesma posição, até a porta do quarto abrir com força.

Gael: você não tem noção do perigo não? Sozinha ainda? E sem avisar? O que se passou na sua cabeça?- e só escuto ele gritando, solto uma respiração cansada.

Breno: tu é idiota Gael? Deixa a menina em paz. Agradeça por ela estar viva.

Marcella: só não queria estragar a felicidade de vocês e fui embora. Só esqueci de avisar, desculpa.- digo baixinho.- agora me deixem em paz.

Breno

Empurro o Gael para fora, fecho a porta.

Vou até a geladeira e pego uma garrafa d'água, bebo ela quase inteira. Encho a mesma e Gael brota do meu lado.

Gael: não vai falar nada mais não porra?- continuei ignorando.- você prometeu para mim que iria cuidar dela. Prometeu!- fui mantendo a calma.- mas não, preferiu comer as minas. E minha irmã porra?! Era para você estar de olho nela.- gritou.

Automaticamente peguei um copo de vidro e joguei na parede com força e com raiva. Ravy afastou nós dois.

Breno: única forma de você calar a boca.- fui até a porta principal e fiz sinal para saírem.

Gael: de jeito nenhum vou deixar a minha irmã com um psicopata.- impediu a saída.

Breno: eu acho que o psicopata não sou eu. Repense nas suas atitudes novamente Gael, porque está voltando a ser o que era antes.- seu maxilar força.

Ravy: melhor irmos embora, as meninas aparecem aqui amanhã.- empurrou Gael para fora.

As meninas dizem tchau, fecho a porta. Volto a cozinha, fecho a torneira e coloco a garrafa no seu lugar, limpo a bagunça.

Vou até o quarto, abro calmamente e escuto o caixinha de som no banheiro. Bato antes esperando a sua resposta.

Marcella: pode entrar, estou com roupa.

Entro devagar. Ela está na banheira abraçando os joelhos, sento na beira de frente. Encosto as minhas costas tentando tomando ar puro.

Marcella: você acha que ele vai mudar?- não olhou para mim.

Breno: ser bem realista. Acho que não, ele tem que amadurecer e muito.- uma lágrima escorre na sua bochecha.

Marcella: a culpa foi minha, se eu tivesse pedido para ir embora isso não teria acontecido.- começou a chorar.

Pego nas suas mãos, não sei se ela quer um abraço. Vou deixar ela responder não quero machucá-la mais.

Breno: ei não foi culpa sua não. Foi minha ok? Deveria ter cuidado de você e fiz uma baita de besteira, está tudo bem agora e não vou deixar isso acontece novamente.

Marcella: me sinto nojenta, podre, com raiva e triste. Vim até na banheira para ver se ajudava e não mudou nada. Continuo a mesma desde daquele momento.- continuei segurando as suas mãos, deixando ela desabafar.

Breno: foi assim que eu me senti, quando aquela idiota fez aquilo comigo. O pior que estava inconsciente e não pude fazer nada, já você foi super corajosa e conseguiu fugir. Ele te deu alguma bala?

Marcella: sim, mas apenas guardei na minha bolsa porque tive consciência nisso. Agora se tinha algo não sei.

Breno: quer uma notícia boa? Duas na verdade.- assentiu e me olhou.- ele foi preso e tiveram notícia do caso. Só que o Guilberth pode dizer o que rolou, não sei ao certo.- vi um alívio nela e um sorriso de canto de leve.

Marcella: você denunciou?- diz se referindo ao meu caso.

Breno: denunciei, o pai dela foi preso. Mas são podres de ricos, pagou e três dias depois saiu da cadeia.

Marcella: ela merecia era limpar as praças.

Breno: pois é.- dou de ombros, levantou respirando fundo.- as meninas vão vir amanhã, vou tentar falar com o seu irmão e deixar vocês as sós.

Marcella

Agradeci sorrindo e pedi para que saísse porque iria terminar o meu banho.

Me aconcheguei melhor na banheira e fui deslizando lentamente.

Eu não sei porque isso se passou na minha cabeça, mas sei que queria fazer e acabar com isso tudo.

Meu sofrimento, tirar as minhas preocupações dos meus amigos, ter uma vida calma novamente. Era o que eu precisava, necessitava, não aguentava mais viver assim.

Isso passou tão rápido na minha cabeça e ficou intacto, e fiz. Minha visão estava branca, não respirava mais e deixei me entregar.

》》》》》》》》》》》》》》》》》》》

🖤🖤


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