Quanto maia chegávamos perto do The Empire, mais nervosa e ansiosa eu ficava. Sentia a adrenalina correr por meu corpo, a raiva, milhares de emoções misturadas. Essas era a minha noite, o meu império e eu não deixaria que ninguém roubasse de mim.
O tão esperado momento então chegou, o carro finalmente é estacionado bem na frente do local. Pela janela observei o movimento, estava lotado, pessoas entrando a todo momento, todas muito bem vestidas. Tia Charlotte, Ethan e Emma saíram primeiro e subiram até a metade da escada. Percebi olhares constantes para o carro aonde eu estava.
As pessoas estavam estranhando tal carro ter parado ali e assim ficado, sem ninguém sair de dentro e isso chamou a atenção que eu queria. Ethan arrumou sua gravata, sinalizando para mim que o plano iria ser iniciado e assim aconteceu.
— ATENÇÃO A TODOS! - Ele anunciou em voz alta, chamando a atenção de todos. - A verdadeira festa começa a agora. Ela, a deusa, a musa da música de Londres e conhecida também por Diaba... - Sorriu de forma travessa. - ESTÁ DE VOLTA!
Todos prestavam atenção em Ethan, até pessoas que já estavam dentro ouviram sua voz e saíram para ver o que estava acontecendo. Ao ouvirem meu nome todos começaram a olhar para todos os lados e falar sem parar.
— SEJAM BEM VINDO A GRANDE NOITE!!! - Ethan anunciou, apontando para o meu carro.
Assim que seu ultimo anuncio foi feito, abri lentamente a porta do carro e então me revelei. A reação de todos foi imediata, olhares surpresos, curiosos, e principalmente felizes. Passei a mão suavemente pelos cabelos e enquanto subia as escadas, distribuíram brevês comprimentos e sorrisos. Estava uma loucura, pessoas gritando por mim, comemorando e outras comentando surpresas.
Assim que cheguei aos grandes portões, parei e observei de longe o salão, estava cheio, e al me verem a surpresa seria maior ainda.
— É bom ter tê-la de volta Sr.Hanna. - Um dos porteiros diz.
— Obrigada! - Falei sorrindo de forma genuína e sincera para o mesmo.
— Ta na hora, vamos? - Ethan diz baixo. Parando ao meu lado.
— Vamos! - Suspiro profundamente e então digo de forma confiante.
Charlotte, Ethan e Emma vai na frente como de pedissem espaço e eu espero alguns segundos até começar a segui-los. Adentro então o grande salão e então todos os olhares vem imediatamente a mim, de maneira confiante caminho indo em direção ao palco.
— Ela voltou! - Uma das pessoas diz.
— Finalmente!
— Ela não estava louca?
— Esse lugar não era o mesmo sem ela.
— Aonde será que ela estava?
Os comentários não paravam, enquanto ia em direção ao palco, finalmente pude ver Margaret e Anne, que agora estavam de pé em uma mesa particular. Aa duas me olhavam incrédulas, provavelmente se perguntando se estavam vendo um fantasma, já que juravam que eu estava morta e bem escondida de todos.
A coloração bronzeada de Anne se tornou um tom tão vermelho quando o vestido que eu usava, a garota não podia acreditar que havia perdido de novo, para mim, a bastarda da família.
— Surpresa! - Fiz um movimento com as mãos, abrindo um sorriso sapeca no rosto.
— Seguranças! - Ela gritou. - Quem deixou essa mulher entra?! Ela não está em condições de permanecer aqui! - Continuou a gritar.
Seus berros foram completamente ignorados por todos os funcionários que era fiéis somente a mim. Eu observava seu ataque de frustração rindo, ela realmente estava sem reação, a peguei de surpresa como o planejado. Margaret pelo contrário permanecia séria me encarando, como se tivesse visto uma assombração. E realmente era isso que eu era para ela, uma assombração, uma lembrança de alguém que jamais será esquecida, minha mãe.
Olhei ambas da cabeça aos pés, devolvendo seu ar de soberba e voltei a olhar para frente. Lá estava ele, o meu palco, meu lugar. Sem demora me aproximei mais e segurando a barra do vestido, subi as escadas que davam acesso ao mesmo.
Assim que subi passei meu olhar por todos ali presentes, eram muitas pessoas, muitos rostos, muitos sobrenomes importantes juntos em um só lugar. Avistei Ada, Polly, Finn e Lizzie em uma das mesas e sorri para eles. Estava quase tudo completo, apenas faltava algo. E esse algo não demorou a aparecer diante de meus olhos assim que olhei para a entrada. Arthur, Tommy e John entram com suas posturas confiantes no salão.
Eles sorriram para mim já dá entrada e eu retribui sorrindo com o olhar. Agora sim eu tinha tudo, voltei minha atenção ao resto das pessoas que estavam ansiosas para me ouvir. De forma confiante mantive a postura segurando o microfone e falei passando meu olhar lentamente por todos.
— Vocês não imaginam o prazer que é estar de volta! - Falei em alto e bom tom e desci meu olhar até Anne e Margaret.
As duas nem sequer piscavam, o ódio possuía por completo seus olhares, a batalha tinha uma vencedora, e ela carregava o sobrenome Clarke, Hanna Clarke. Olhei dessa vez para os Shelby's, estavam sorrindo olhando para mim, orgulhosos. Olhei diretamente para John que me olhava com seu sorriso ladino, que foi retribuído por mim.
— Essas pessoas se juntaram para tentar acabar comigo, e queridos, antes de irem embora deixem eu falar uma coisa. - Falei com confiança passando meu olhar por todos, deixando um suspense no final da fala. - Essa porra nunca vai acontecer! - Fiz movimentos com a boca como se estivesse soletrando.
— POR ORDEM DOS MALDITOS PEAKY BLINDERS PORRA!!! - Arthur gritou, erguendo seu copo pra cima e eu ri olhando para o mesmo.
Olhei para as extensões do salão e então estalei os dedos, em questão de segundos todas as luzes se apagaram, surpreendendo a todos. Uma única luz foi acesa logo em seguida, dando foque apenas em mim, os músicos então começaram a tocar a melodia calma e ao mesmo tempo intensa. Comecei a dançar lentamente no ritmo dos toques, sentindo como se algo tomasse conta de mim, o espírito do palco.
{ Musica }
Você realmente pensou, eu apenas perdoaria e esqueceria, não
Did you really think, I'd just forgive and forget, no
Depois de pegar você com ela
After catching you with her
Seu sangue deve correr frio, tão frio
Your blood should run cold, so cold
Você, seu ambicioso, mentiroso, aspirante a
You, you two-timing, cheap-lying, wannabe
Você é um tolo, se você pensou que eu simplesmente deixaria isso para trás
You're a fool, if you thought that I'd just let this go
Eu vejo vermelho, vermelho, oh vermelho
I see red, red, oh red
Uma arma na sua cabeça, cabeça, na sua cabeça
A gun to your head, head, to your head
Agora tudo que vejo é vermelho, vermelho, vermelho
Now all I see is red, red, red
Enquanto a música inda rolando, dançarinas iam entrando no salão e dançando por toda a parte em meio aos convidados. Assim que o refrão começou, cantei toda a emoção que me possuía da cabeça aos pés. Era como estivesse transmitindo minha raiva pela música, estava transmitindo força.
Todos admiravam surpresos, mulheres se contagiavam com a música e paradas em seus lugares dançavam sutilmente. Enquanto isso os homens me olhavam com sorrisos nos rostos, com as típicas expressões bobas, estavam hipnotizados. Assim que a música terminou e as luzes voltaram a se acender, todos começaram a bater palmas altas e fortes, gritos também eram ouvidos e sua alegria me contagiou, foi inevitável não sorrir.
— Todo mundo quer saber o que eu faria se eu não ganhasse... - Me afastei do microfone e fiquei alguns segundos ali parada. Até me aproximar novamente. - Acho que nunca saberemos! - Abri os braços com um sorriso vencedor no rosto.
E as palmas voltaram, todos foram a loucura. Fiz um gesto com as mãos, fazendo um sinal para que o último passo fosse dado. Foi então que com uma ordem minha, o grande quadro de Anne que havia na parede foi rasgado em pedaços e levado para fora dali. Foi então que a mesma não aguentou mais e saiu dali correndo, com passos pesados e punhos cerrados, e logo foi seguida por Margaret.
Voltei minha atenção então para todas as pessoas presentes ali e assim que desci do palco, fui cercada por elas e muito animada por meu retorno eu dei atenção a todos. Eu estava feliz, pensei que nunca mais veria a minha família e amigos de novo, pensei que meu nome fosse ser esquecido, pensei que nunca mais sentiria o conforto dos braços do amor e jurava que nunca mais subiria em um palco. E aqui estou eu, viva, mais viva do que nunca e com mais vontade de viver.
[ P.O.V JOHN ]
Estava tudo perfeito, Hanna nunca decepcionava, eu não podia negar que ela tinha nascido para isso. Era incrível ver como aquela garotinha que corria comigo pelo estábulo, agora era uma mulher talentosa e respeitada. Enquanto íamos crescendo eu já percebia, eu não poderia a segurar por muito tempo, nem se eu quisesse, seria muito egoísmo.
Mesmo que um lado a quisesse apenas para mim, eu sabia que ela nasceu para brilhar, para ser admirada. A observei de longe cercada em uma roda de pessoas. Em seu rosto havia um sorriso de ponta a ponta, ela brilhava, ela transparecendo felicidade.
— Tommy, você já olhou para uma pessoa e... Pensou "uau" "como eu tenho você?". - Falei olhando para Hanna fixamente. - "Você é a pessoa mais maravilhosa que eu já vi na minha vida e eu sou muito grato por ter você." - Suspirei.
— Já, uma vez. - Tommy diz pensativo, olhando para a mesma direção que eu, mas logo abaixa a cabeça.
Percebendo a frustração do mesmo que nitidamente se recordava de Grace, coloquei uma de minhas mãos em seu ombro em sinal de conforto e ele retribuiu colocando a sua por cima.
— Já pensou no que vai fazer? Vai mesmo ir falar com a Izzy sobre a acusação contra a Hanna. - Ele diz mudando de assunto.
— Vou, ela é nossa última esperança. - Assenti.
— Ver você indo ver ela só para implorar pela Hanna só vai a deixar mais brava. - Tommy riu.
— Eu preciso tentar, quem sabe ela não me escuta. - Soltei uma risada. - Ouvi dizer que a Hanna salvou ela naquela noite, ela não pode ser tão ingrata assim.
— Uma mulher com ciúmes é uma mulher cega John. - Tommy diz.
— E um homem com ciúmes é um homem louco! - Arthur entra no meio da conversa, passando seu braço por nós dois.
— Eu concordo! - Rio pegando o copo da mão de Arthur e dando um gole.
[ P.O.V HANNA ]
Após conversar com todas as pessoas, subi juntamente com Emma para o segundo andar apenas para ver como as coisas estavam. E para minha surpresa assim que entrei no escritório encontrei Anne, eu não estava preocupada da mesma ter obtido algum documento importante nesse meio tempo que passei longe. Já que todos os documentos de verdadeira importância estavam muito bem guardados em um cofre que só eu podia abrir.
— Olha só que está aqui! Olha Anne eu sabia que você era uma patricinha mimada, mas nunca imaginei que fosse uma ladra. - Debochei.
— Você só conseguiu tudo isso por causa da minha família! Do sobrenome Cooper! - Bateu no peito.
— Sua família? Eu não sou a única intrusa Anne, ou você se esqueceu que você não passa da sobrinha da Margaret? - Arqueei a sobrancelha. - A renegada aqui tem mais direitos que você.
— Cala a merda da boca! - Gritou.
— E não, nada disso aqui foi graças ao sobrenome Cooper. - Balancei a cabeça. - Foi graças a mim e a minha competência!
— Deveria ser eu e não você! - Começou a chorar.
— Por que me odeia tanto? - Inclinei a cabeça para o lado, fazendo uma pergunta retórica.
— Porque antes de você aparecer tudo era perfeito, eu tinha tudo! - Gritou. - Eu era a garota prodígio da família, eu tinha a atenção de todos, eu tinha o meu homem nas minhas mãos, eu tinha tudo e você tirou de mim!
— Eu não tirei nada, tudo veio até mim por livre e expontânea vontade. - Me aproximei.
— Eu queria que você tivesse morrido naquele hospital! - Cerrou os dentes.
— E eu quero que você tire seus pés imundos daqui, agora!!! - Retribui o afronte e ela recuou.
Sem dizer nada ela bufa de sai da sala abrindo a porta com força, passando por Emma.
— Ela teve o que mereceu. - Emma diz sorrindo.
— Se ela não atravessar o meu caminho novamente. A vida vai tratar de dar o resto do que ela merece. - Solto uma risada.
Olhamos o escritório por alguns minutos e vimos que estava tudo certo, Anne não entendia nada de negócios e a única coisa que fez aqui foi mandar e desmandar nos funcionários, era um alívio. Então descemos novamente para o salão que estava com a muana alta e cheio de pessoas, a noite estava maravilhosa, essa era a energia do The Empire.
Procurei pelos Shelby's até achar a mesa do mesmo, assim que achei puxei uma cadeira e sentei ao lado de Ada.
— Aqui está ela a nossa estrela! - Arthur disse me puxando e deixando um selar em minha cabeça.
— Vocês fizeram toda a diferença, eu não conseguiria sem vocês aqui. - Falei sorrindo.
— Nós nunca faltaríamos ao seu retorno épico! - Ada diz sorrindo e eu retribuo.
Pego então uma das garrafas em cima da mesa e encho meu copo com Gin. Sem demora levo o copo até meus lábios e dou um belo gole, sentindo o belo gosto em minha boca. Olho então para John que estava sentada um pouco a frente, o mesmo apoia seu braço no sofá e olho para mim com um sorriso maroto e aquele olhar malicioso que eu conhecia bem.
Automaticamente entro naquele clima que nós dois adorávamos e o olho com um sorriso e olhar provocativo.
Cruzo então minhas pernas, deixando parte delas a mostra por conta do vestido e disfarçadamente bebo meu Gin. Seus olhos azuis logo descem por todo meu corpo lentamente, até chegarem em minhas pernas. John umedeço seu lábios e os morde discretamente.
— Vai se arrepender por isso. - Ele diz baixo me encarando e eu leio seus lábios.
Após seu aviso solto um riso de canto e continuo a provoca-lo de maneira sutil, se dependesse de mim ele iria enlouquecer, eu amava vê-lo louco por mim. E assim continuamos, bebendo de parar em comemoração e sentindo aquela tensão sexual entre ambos que estavam de lados opostos da mesa. Uma música lenta e com o toque sexy começou a ser tocada, na pista no haviam casais dançando colados agora. Pra minha surpresa Tommy e Lizzie estavam lá, o que me fez rir supreendida.
Enquanto eu estava distraída vendo Tommy e Lizzie dançando. Sou supreendida por uma respiração ofegante próximo ao meu ouvido e uma voz grave.
— Hoje eu assumo o comando! - Sussurrou em meu ouvido e mordeu levemente minha orelha me desconstruindo por inteiro.
Sem dizer mais nada ele se afastou e andou em direção a pista, entendendo seu recado e entrando em nosso jogo me levantei e fiz o mesmo, indo em direção ao Shelby. Assim que cheguei perto, John passa seu braço por minha cintura e a segura com firmeza, colando nossos corpos. Passo meus braços em volta de seu pescoço e encaro seus olhos azuis que olhavam fixamente para mim. Deixo de sentir sua mão em minha cintura e quando menos espero sinto um arrepio percorrer por meu corpo. John desliza seus dedos lentamente por minhas costas que estavam a mostra.
Sentindo suas mãos percorrerem por minhas costas, arfo baixo e mordo o lábio inferior.
— Golpe baixo. - Falo rindo de forma provocativa.
— Eu gosto de jogar sujo você sabe. - Diz de maneira confiante, abrindo um sorriso maroto.
— Não me provoque John Shelby... - Rio mordendo o lábio inferior e desviando o olhar.
John então cola mais nossos corpos e aproximo seu rosto do meu, pronto para falar algo em meu ouvido.
— Venha colocar esse corpo em cima de mim, amor. Todos esses imbecís tentavam me copiar, porque sabem que só eu sei te tocar como você gosta. - Sussurra em meu ouvido e deixa um selar breve em meu pescoço. - Você me deixa louco!
— Nós temos a noite toda somente para nós. - Falei próxima ao seu rosto, quase tocando a ponta de nossos narizes.
— Então me deixe aproveitar... - Apertou minha cintura.
— Confie em mim. — Sorrio o provocando.
John solta uma risada sapeca se divertindo com a situação e enquanto dançamos passa seu polegar em meu nariz, me olhando como se estivesse perdido em meu olhar.
— Eu vou te colocar em sete posições por setenta...Espera, nós já fizemos isso. - Provocou sussurrando meu ouvido, enquanto dançávamos normalmente e então ele me joga para trás e nosso lábios se tocam.
— Então vamos repetir. - Passei a mão por seu pescoço e então o puxo para fora dali.
Eufóricos e animados corremos para fora do salão de mãos dadas e subimos a escada que dava acesso a saída.
Rapidamente fomos para o lado de fora e entramos em meu carro, John começa a dirigir rapidamente e alguns minutos depois já estávamos de frente para o hotel. Não demorou muito até que subíssemos as escadas e fossemos para meu quarto. Assim que abri a porta já começamos a nos beijar intensamente e assim entramos.
Sem dar muita atenção John empurrou a porta para que a mesma fechasse e sendo tomados pelo desejo fomos deixando nos levar, até John me prensar contra a parede encaixando a mão em meu pescoço.
Totalmente no comande ele segura meu pulso com firmeza e coloca minhas duas mãos para cima, enquanto me beija rapidamente.
Com as mãos para o alto deixei que o mesmo me tomasse da maneira que quisesse, nossas línguas dançavam na harmonia mais fervorosa possível e nossos movimentos eram rápidos e intensos. Sinto seus beijos descerem para meu pescoço e irem descendo por meu decote. Como eu estava sentindo falta disso, de seu toque, do jeito como me segurava e beijava meu corpo.
— Somos só nós, sem problemas, sem nada. - Ele diz enquanto beija meu pescoço. - Só relaxa meu amor... - Segura minha nuca com firmeza e diz com nossos lábios encostados.
Em um movimento rápido o mesmo me vira como se fosse ser revistada, e com delicadamente vai retirando meu vestido até o mesmo decair sobre o chão. Sinto suas mãos percorrem meu corpo e o mesmo encostar minha bunda no volume de seu membro. Ainda de costas, levo uma das mãos até seu pescoço e começo a rebolar lentamente.
John vai seguindo meus movimentos com as duas mãos em meu quadril, enquanto ia beijando meu pescoço inteiramente. Me viro para ele e retiro sua camisa, e logo sua calça também se encontrava no chão. De frente um paro o outro agora completamente nus, nos encarávamos ofegantes e voltamos anos beijar colando nossas peles.
Sendo levados pelo tesão fomos parar no chão e deitamos sobre o tapete, em frente a lareira acesa. John fica sobre mim e me beija intensamente, segurando meu rosto.
E ele passava sua mão por todo meu corpo, percorria cada parte de minhas estremidades como um pintor admirando sua obra favorita.
— Adoro te tocar, adoro cada parte do seu corpo. - Ele sussurra de maneira ofegante, enquanto beija meus seios. - E fico louco só de imaginar outro o tocando...
— Nenhum nunca chegou aos seus pés... - Falei com dificuldade, arfando.
Ele sorriu de canto ouvindo minha resposta e então retirou seu membro para fora, o penetrando lentamente em mim, me fazendo arfar. Enrolei minhas pernas em sua cintura e então começaram as estocadas que aumentavam a velocidade a cada gemido meu.
— Fala que eu sou um único... - Diz enquanto fazemos movimento de sobe e com nossos corpos.
— Você é o único... - Respondo ofegante, encarando seus olhos azuis.
Ele então se aproximando mantendo as penetrações fortes e rápidas e nossos lábios se tocam, iniciando um beijo cheio de desejo.
Meu gemidos se tornaram mais altos e então John começa a dar tapas em minha bunda, me instigando cada vez mais a chegar ao meu ápice. Nós tornávamos um só de diversas maneiras, e uma delas era quando John estava dentro de mim. Me fazendo emouquecer, me contorcer e pedir por mais, o tempo todo. Meu corpo conhecia o seu como se ele tivesse o único.
Eu era egoísta, quero esse homem apenas para mim, todo para mim. Da mesma forma que John odiava imaginar outro me tocando, eu odiava o imaginar tocando outra que não fosse eu. Mesmo com a pouca luz eu o sentia dentro de mim, e nós íamos sem parar, não nos cansávamos. John então me puxa para cima e eu sento em seu colo, rapidamente ele se levanta e me pega no colo enquanto nos beijamos.
Vamos até a cama e ele se senta, me deixando dessa vez por cima. Perdidos em nossos olhares, eu começo a cavalgar em seu colo e com a mão em sua nuca o puxo para mim.
— Diga que você é meu...Apenas meu... - Falo ofegante enquanto cavalgo em seu colo.
— Eu sou todo seu...Sempre fui...E sempre serei... - Agarra minha cintura com brutalidade e firmeza.
Sorrio em meio ao beijo intenso que nos consumia e sinto suas duas mãos em minha bunda, a apertando. Em um movimento rápido o deito por inteiro na cama e com os braços livres sobre a cama, o mesmo deixa ser comandado por mim. Encaixo minha mão em seu pescoço e ele me olha de cima a baixo, admirando a visão de meu corpo sobre o seu.
— Do que você precisa John...? - Falo com uma voz manhosa, diminuindo as reboladas em cima de seu membro.
— De você... - Ele sussurra ofegante, revirando os olhos.
— Do que...? - O instigo.
— De você...Eu preciso de você! - Ele diz com vontade, pedindo por mim.
Aperto seu pescoço com firmeza e então volto com a velocidade de antes, enquanto rebolo em seu membro ereto sinto o mesmo entrar e sair de mim, me fazendo gemer alto e John também. De cima eu observava o Shelby se contorcendo de tesão, ele permanecia com sua boca entre aberta e revirava os olhos repetidas vezes. Ficamos ali por mais um tempo, como se não nos cansássemos nunca.
Mas chegamos ao nosso ápice juntos, assim que John avisa que iria gozar e eu chego ao meu limite. Cansada caio sobre a cama deitando ao seu lado, ouvindo seu baixo gemido assim que sentiu o líquido sair de seu membro. Solto um riso abafado enquanto olho para o teto e logo em seguida ele vira sua cabeça para me olhar. Sem dizer nada o mesmo me olha com seu olhar genuíno e coloca uma mecha de meu cabelo atrás da orelha.
Nos envolvemos então em meio aos lençóis, cansados e ofegantes agora apenas queríamos descansar.
— Você estava tão bonito com aquela gravata vermelha. - Falo rindo baixo.
— Você pede e eu faço, sou facinho facinho... - Fala rindo, com um sorriso travesso.
— Facinho, facinho... - O puxo para um beijo lento e calmo e ele retribui.
Agora o beijo era calmo e lento, nossas línguas dançavam como uma valsa e nossos toques eram delicados. Separamos o beijo e ficamos nos olhando com sorrisos bobos.
— Boa noite John Shelby... - Sussurro sorrindo.
— Boa noite... - Ele responde da maneira maneira.
Deitamos nossas cabeças nos travesseiros e John me puxa para si, me abraçando. Encosto minha cabeça em seu peitoral e ali descanso meus olhos...
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