𝘁𝗵𝗲 𝗲𝘅𝗰𝗵𝗮𝗻𝗴𝗲 ! 𝗽...

De ywnszgaw-

380K 28K 35K

━ "É incrível como desde que ela chegou, vem colocar tudo em ordem, resolver os problemas de todos nós, quand... Mai multe

01.
02.
03.
04.
05.
06.
07.
08.
09.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
45.
46.
47.
48.
49.
50.
51.
52.
53.
54.
55.
56.
57.
58.

19.

7.3K 494 523
De ywnszgaw-



POV S/N

- E se ninguém quiser falar comigo? - questionei, nervosa.

Faith: Por Deus Stewart, as pessoas vão falar com você. - rolou os olhos. -
Acalme se.

- Não consigo. - levantei, andando pelo quarto. - Estudei com as mesmas pessoas desde a primeira série. - expliquei. - Não sei fazer amizades.

Faith: Não sabe fazer amizades? - repetiu, incrédula. - Você veio para um país estranho, sozinha, na casa de completos desconhecidos e me diz que não sabe fazer amizades. - gargalhou. - Ai S/a, me poupe.

Mordi meu lábio inferior, já machucado
pelo fato de que fiz isso seguidas vezes. Me arrumei pra dormir, porém acabei tendo insônia, tudo pelo maldito nervosismo, desci para pegar um copo de leite, na tentativa de puxar o sono, levei um susto quando bati de frente com Payton ao dobrar para entrar na cozinha.

- AI. - me choquei contra ele, derrubando a água que ele segurava sobre sua camiseta. - Desculpe. - pedi, atrapalhada. - Eu não te vi.

Payton: Tudo bem. - continuou na minha frente, impedindo que eu entre totalmente na cozinha.

- Com licença? - pedi parada.

Ele me encarou por uns segundos, então deu um passo para o lado, me deixando passar. Peguei um copo e o leite, servindo-me.

Payton: Insônia? - questionou, escorado na mesa.

Me limitei em assentir, ele suspirou.

Payton: Vai fingir que eu não existo até quando? - escutei-o se aproximar.

- Não estou fingido que você não existe. - disse seca, me virando.

Payton: Mas está me ignorando. - parou, mais perto que deveria.

- De fato, estou. - tomei um pouco do leite.

Payton: Ainda por causa daquela discussão ridícula? - soltou o copo que tinha em mãos na pia.

- Ah, além de tudo foi ridícula para você?! - disse sarcástica. - Por Deus, cresce garoto. - tentei passar por ele, porém Payton segurou meu braço, me impedindo de seguir. - O que quer?

Payton: Se você não se importasse tanto, não ficaria com tanta raiva de mim. - tentei não olhar diretamente em seus olhos.

- A discussão foi importante para que eu saiba a pessoa baixa que é. - o encarei. - E eu nunca disse que não me importava, você que disse que eu não deveria me importar. - lembrei. - E é isso que estou fazendo.

Payton: Eu... - me encarou.- ... Eu acho que fui um pouco grosso. - suspirou.

- Nossa, você levou esse tempo todo para perceber isso? - disse irônica.

Payton: Por favor S/n, coopere. - pediu.

- Eu não vou facilitar as coisas para você Payton. - disse séria. - Não mais. - acrescentei. - Você me machucou fisicamente a um tempo atrás e eu perdoei. - o encarei. - Você me machucou com palavras diversas vezes e eu perdoei também. - lembrei. - Agora já chega, não vou perdoar tão fácil. - disse convicta. - Não quero me machucar novamente. - ele soltou meu braço. - Você sabe por quê? - questionei, ele se manteve calado. - Porque hoje você é um amor, amanhã você estará me ignorando ou dizendo que nunca deveria ter conversando comigo.

Payton: Quanta magoa. - negou com a cabeça.

- Siga levando na brincadeira. - suspirei. - Siga ignorando as palavras de quem quer te ver bem. - o encarei por uns segundos então voltei ao quarto, brava demais para conseguir dormir.

Na manhã seguinte estava com os olhos pesando, o sono batendo e zero vontade de sair da cama, porém não posso faltar meu primeiro dia no teatro. Desci, tomei café com Joanne, já que Faith havia ido pra escola.

- Como eu faço para chegar no meu curso? - questionei, pensando se vou de metrô.

Joanne: Payton irá deixa-la lá, querida.
- gelei.

Assenti e fiquei calada. Droga.

Um tempo depois ele apareceu, pronto para me deixar no curso. Entramos no carro calados e ficamos assim até chegar no local da aula.

- Hm, valeu. - agradeci, tentando abrir a porta. - Payton, está trancada.

Payton: Eu sei. - me encarou. - Digamos que eu cobro pedágio. - o encarei, atônita.

Ele virou o rosto e indicou a própria bochecha, rolei os olhos e cruzei os braços.

- Eu não vou fazer isso. - declarei, ele seguiu na mesma pose. - Payton, abre a porta, agora. - ordenei. Nada.

Bufei e dei um beijo rápido em sua bochecha, para me livrar logo disso, então ele destravou a porta.

Payton: Boa menina. - debochou.

Saí do carro cuspindo fogo.

O curso foi bem bacana, todo mundo foi super receptivo comigo, posso dizer que gostei da turma em geral. Quando sai do local logo avistei Payton escorado no carro, fingi que não vi e segui andando, no que um assobio cortou o ar, virei, já sabendo o que me espera e ele levantou a mão, acenando.

Fui até ele com má vontade.

- O que faz aqui? - questionei, chegando perto.

Payton: Estou ganhando uma nota para ser seu chofer. - disse debochado, bufei, entrando no carro.

Ele fez o mesmo, ficamos em silêncio até que notei algo estranho no caminho que fazia, posso não saber muita coisa, mas ele está indo para o lado contrário que veio para me trazer.

- Payton, onde está indo? - o encarei.

Payton: Hm, vamos dar um passeio. - respondeu, olhando para frente.

- Que passeio o que, me leve pra casa. - ordenei.

Payton: Eu disse que: Vamos dar um passeio. - repetiu, calmo.

- Pare o carro, eu vou sozinha pra casa. - olhei para ele.

Payton: Hm... - olhou pela janela, como se analisasse algo. - ... Não estou indo tão rápido, se quiser, abra a porta e pule para fora.

- Está brincando. - o encarei. - Payton, não quero passear com você.

Payton: Então finge que isso é um sequestro e cale a boca. - ligou o rádio.

- Ha ha que engraçado você. - forcei uma risada. - Pode falar, pelo menos, onde estamos indo?

Payton: Não. - encerrou o assunto.

- Por Deus Payton, estamos indo até a China? - questionei, irritada com a demora.

Payton: Aproveite a paisagem. - falou simplesmente, não dando muita importância para minhas reclamações.

- Não te entendo, sabia? - o encarei. - Por que quer sair comigo? Sendo que disse que sou uma desconhecida, uma intercambista idiota. - lembrei.

Payton: Eu não disse idiota. - respondeu, me deixando mais brava.

Bufei e percebi que é impossível manter uma conversa com ele. Demorou mais um bom tempo até que ele estacionou o carro.

- Ah, que bacana, um estacionamento. - disse irônica. - Agora nós vamos cuidar dos carros e ganhar uns trocados para você encher a cara em um bar por ai? - questionei, sarcástica.

Payton: Nós vamos andando agora. - ignorou minha implicância.

- Andando? - repeti, incrédula. - Eu não vou a lugar nenhum. - me neguei a descer do carro. - Vá saber o que quer fazer comigo.

Ele suspirou, deu a volta no carro, abriu a porta ao meu lado e se ajoelhou ali fora, segurou meu rosto e virou para ele.

Payton: Acha mesmo que eu sou capaz de fazer algum mal a você? - questionou, engoli seco. - Eu não vou te fazer nada S/n. - disse calmo. - Vem. - levantou, esticando a mão. - Deixa eu te mostrar uma coisa.

Olhei para mão dele e me neguei a segura la, sai sozinha. Caminhamos calados até a entrada de um parque, em segundos meus olhos se arregalaram, encantada com o local. Flores e mais flores, de todas as cores, de todos os tipos, por todos os lados, uma trilha, com alguns bancos no caminho, passavam entre elas, as pessoas deitavam no meio das rosas ou corriam entre as margaridas. Eu arfei.

- Por quê? - encarei Payton. - Por que me trouxe aqui?

Payton: É Inadmissível que não venha conhecer isso. - indicou o local. - Só achei que ia gostar. - deu de ombros.

Acabei sorrindo, não tem como não fazê-l o em um lugar tão belo como esse.

POV PAYTON

S/n estava claramente encantada com o local, também, quem não estaria?! Esse campo é um dos lugares mais visitados de LA, porém, sabe-se lá porque não está incluído nos passeios turísticos.

- Vai ficar ai parada? - questionei, vendo-a sem se mover. - Vem. - a puxei pela mão, entrando entre as flores. S/n andava com cuidado, evitando pisar sobre elas, ou tentando.

S/n: Payton, para. - trancou o pé. - Não quero estragar as rosas.

- Como pretende chegar lá no meio se não pisar nas flores? - perguntei, a encarando.

S/n: Por que temos que chegar no meio? - retrucou. - Está ótimo aqui.

- As fotos saem mais bonitas de lá. - respondi simplesmente.

S/n: Que fotos? - me encarou

- As que você irá tirar para levar de recordação. - respondi, obviamente.

Ela continuou se negando a pisar nas malditas flores, por Deus, que mulher difícil.

Não tive outra escolha. Me abaixei, peguei um impulso e a peguei nos braços, com um pouco de esforço, e a coloquei em meu ombro, S/n, como era previsto, foi berrando o tempo todo.

S/n: CUIDADO COM A ROSA. - berrou, olhando para o chão. - MOORMEIER, ME SOLTA. - esperneou. - SEU DESTRUIDOR DE FLORES SEM CORAÇÃO. - seguiu reclamando. - TOMARA QUE UMA ABELHA VENHA E TE PIQUE, PARA VOCÊ VER O QUE É BOM PRA TOSSE.

Rolei os olhos e segui ignorando os gritos dela, até que chegamos onde eu queria, então a soltei.

- Pronto, nem foi tão ruim, viu? - sentei no meio das flores. - Se você não pisar, outros irão, não faz diferença.

Ela sentou também, se dando por vencida.

S/n: É que é tão lindo, não quero destruir. - olhou o local. - Mas enfim... - me olhou. - Er... Obrigada por me trazer aqui.

- Nada. - pisquei pra ela. - Que tal apostarmos uma corrida? - levantei. - Quem chegar por último paga um sorvete para o outro.

S/n: Fechado. - levantou.

- No três. - avisei. - Um... - comecei a contar. - Dois... - ela saiu correndo. - Hey, isso não vale. - Fui atrás.

S/n: Suas pernas são maiores. - berrou, virando para mim, os cabelos vieram em seu rosto quando o fez. - Não ia ser justo. - continuou, ainda correndo.

Neguei com a cabeça e segui correndo, em um ritmo bem mais lento do que o normal, eu conseguiria passar dela em menos de um minuto, ela corre bem devagar, porém eu não quero fazê-lo, eu quero que ela ganhe, por estar parecendo uma criança, tão viva, tão radiante, tão alegre, tudo que a anos eu não sou, tudo que me faz bem.

Ela chegou na barraca do sorvete, com a respiração ofegante, porém dava pulos de vitória.

S/n: Ganhei. - seguiu pulando, comemorando de um jeito todo dela.

- Óbvio que ganhou, trapaceira. - brinquei, chegando perto.

S/n: Não tenho culpa de ter pernas pequenas. - sentou no banco. - Agora anda, paga o sorvete.

- E eu tenho pernas grandes? - rebati, tirando a carteira do bolso.

S/n: Não enrola Moormeier, paga logo. - respirou fundo.

Comprei dois sorvetes e levei para ela, sentando ao seu lado.

S/n: Ai, minhas costelas. - colocou a mão ao lado do corpo. - É tenso ser sedentária. - disse rindo.

- Exercício faz bem. - pisquei.

S/n: Olha quem fala, pelo que eu saiba, você perdeu. - comeu um pouco do sorvete.

- Terá volta Stewart, pode esperar. - avisei.

Ela riu e seguiu comendo seu sorvete, enquanto eu comia o meu. Quando terminei, peguei o dela de suas mãos e mordi um pedaço.

S/n: Hey, abusado. - pegou de volta. - Vai ficar gordo.

- Eu não. - impliquei.

S/n: Claro que vai, comendo desse jeito. - terminou o sorvete, jogando o papel no lixo. - Vem, eu quero ir olhar direito o parque. - levantou, me esperando.

Fomos caminhando entre as rosas, agora que ela parou com a crise do eu não vou pisar nas flores e foi olhando o local, enquanto eu a olhava.

POV S/N

Parei de caminhar e sentei novamente no meio das rosas, tocando as pétalas de uma delas, Payton sentou ao meu lado, porém não parecia dar muita importância para as flores, na real, acho que está odiando ter que ficar aqui.

Só o que eu queria saber é porque diabos ele me trouxe, então?!

E foi exatamente isso que eu perguntei pra ele, de uma maneira mais sutil, obviamente.

Ele me olhou espantado, como se tivesse perguntando porque o sol é amarelo e não rosa.

Payton: De onde você tirou que não estou gostando do passeio? - respondeu com outra pergunta, odeio isso.

- Está na sua cara. - falei por fim. - Seu ânimo contagia. - disse irônica.

Payton: Não é porque eu não saio saltitando e rindo que não estou gostando. - retrucou.

O que ele quis dizer com esse saltitando?!

- Me chamou de coelho na cara dura. - disse por fim, fazendo a minha interpretação.

Payton: Quantos filhos você tem? - questionou.

Hãn?!

- Nenhum. - respondi o óbvio.

Payton: Então coelho você não é. - concluiu. - Coelhos tem muitos filhos. - fez uma entonação especial no muitos.
- Talvez um canguru. - debochou.

- Nossa Jay, essa foi a coisa mais sem noção que eu já escutei. - rolei os olhos. - Mas enfim, quer ir embora?

Payton: Você quer? - mania de responder com outra pergunta...

- Eu perguntei primeiro. - cruzei os braços.

Payton: Dependendo da sua resposta, eu crio a minha. - me olhou, bufei.

- Ainda não tirei fotos. - respondi.

Payton: Isso é um não? - arqueou uma sobrancelha, assenti. - Nesse caso, não, eu não quero ir embora.

Tentei não sorrir. Depois disso tiramos várias fotos, obriguei Payton a aparecer em algumas, já que Riley e Nailea estão me torrando a paciência pedindo uma foto dele.

Era de se esperar que as coisas entre Payton e eu ficassem melhores após o passeio, porém digamos que voltamos a estaca zero assim que entramos em casa.

Ele fez um pedido mudo de desculpas, da forma que ele sabia, que foi me levando para o campo de flores, eu o desculpei também sem falar nada, creio que ele sabe disso, porque já não o ignoro mais. Isso quando fala comigo.

O que acontece poucas vezes, vale ressaltar.

A semana passou rapidamente, meus cursos me mantinham ocupada boa parte do tempo, porém não reclamo, estou adorando todos e cada um deles.

Final de semana chegou e eu tomei uma decisão, um tanto arriscada e digamos que curiosa. Decidi seguir Payton.

Não, a ideia não veio do nada. O escutei combinando de sair com aqueles amigos infelizes dele, fiquei curiosa em saber o que tem de tão mágico nessa tal boate que ele constantemente avisa que vai, porém obviamente Payton nunca me falaria onde fica.

Então irei descobrir por conta própria.


001. para de blá-blá-blá vamos nos mais amar 🥳

002. o que acham que vai rolar nessa boate????

yas<3

Continuă lectura

O să-ți placă și

50.7K 3.2K 8
Uma au onde Pete se encontra amarrado num quarto escuro e não sabe o que esperar agora. Ou Onde Vegas estava numa festa e avistou um garoto sensual n...
201K 14.1K 26
Dois jovens de mundos completɑmente diferentes se ɑpɑixonɑm descobrem o primeiro grɑnde ɑmor. S/n é ɑ gɑrotɑ dɑ clɑsse médiɑ ɑltɑ, bondosɑ e inocente...
124K 11.2K 12
𝕺nde após assumir seu relacionamento na internet, Vinnie Hacker precisa lidar com o hate. ┋Shortfic ┋Original of Luagm_ ┋November, 2021
51.5K 4.6K 30
𝘐'𝘮 𝘴𝘰𝘳𝘳𝘺 𝘔𝘴. 𝘑𝘢𝘤𝘬𝘴𝘰𝘯, 𝘐 𝘢𝘮 𝘧𝘰𝘳 𝘳𝘦𝘢𝘭 𝘕𝘦𝘷𝘦𝘳 𝘮𝘦𝘢𝘯𝘵 𝘵𝘰 𝘮𝘢𝘬𝘦 𝘺𝘰𝘶𝘳 𝘥𝘢𝘶𝘨𝘩𝘵𝘦𝘳 𝘤𝘳𝘺 𝘰𝘯𝘥𝘦 𝘉𝘳𝘺𝘤...