O eclipse da nossa dança • Jk...

By Samely_yna

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[CONCLUÍDA] [NÃO ACEITO ADAPTAÇÕES] Onde dois jovens com vidas distintas e gostos diferentes acabam se apaixo... More

Book trailer + conhecendo a história.
Capítulo 1 - Inscrições para a apresentação do final do ano.
Capítulo 2 - Qual o seu sonho?
Capítulo 3 - Um encontro inesperado.
Capítulo 4 - Uma carta para ele.
Capítulo 5 - Não devia ter acontecido.
Capítulo 6 - Visita mais que especial.
Capítulo 7 - Nosso encontro imperdível.
Capítulo 9 - A noite é nossa.
Capítulo 10 - A noite é nossa pt.2
Capítulo 11 - Vinie e Mathias.
Capítulo 12 - O jardim de nossos sentimentos.
Capítulo 13 - Meu amor está em chamas.
Capítulo 14 - Asas da liberdade.
Capítulo 15 - O universo conspira ao nosso favor.
Capítulo 16 - Manhã leve como passos.
Capítulo 17 - Ensaios e grandes mudanças.
Capítulo 18 - Vieram as boas mudanças.
Capítulo 19 - Como nossa primeira vez.
Capítulo 20 - Dançando na chuva.
Capítulo 21 - Quando o amor bate na porta.
Capítulo 22 - Boa viagem!
Capítulo 23 - Gravidezes e bebês?
Capítulo 24 - Juntos, agora e para sempre.
Capítulo 25 - Noite das luzes.
Capítulo 26 - A cirurgia de Park.
Capítulo 27 - O grande espetáculo do fim de ano.
Capítulo 28 - GRÁVIDO?
Capítulo 29 - Vida de um grávido.
Capítulo 30 - GÊMEOS!?
Capítulo 31 - Viagem de verão em família.
Capítulo 32 - Casa de campo.
Capítulo 33 - Sexo dos bebês.
Capítulo 34 - Visitinha especial.
Capítulo 35 - Chá de bebês.
Capítulo 36 - Bem vindos; Maya e Vincent.
Capítulo 37 - Seis meses.
Capítulo 38 - Até que a morte nos separe.
Capítulo 39 - Aquarela da vida.
Capítulo 40 - O eclipse final.
Carta de agradecimento aos leitores.

Capítulo 8 - Min Yoongi; corações de papel.

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By Samely_yna


Olá meus anjos, como estão? Espero que bem! O capítulo de hoje está preparado com carinho.

Para quem gosta de ler ouvindo música, eu deixei a playlist da fanfic na minha bio, tá bem?

Avisinho: este capítulo é narrado unicamente pelos personagens apenas como o ponto de vista deles.

Boa leitura!
•••   

JJK

Não demorou muito para que deixássemos o ji em sua casa. Nos despedimos e segui até minha residência.

Tudo que posso dizer sobre hoje é que foi um dos melhores dias de toda minha vida. E que com toda certeza virão dias ainda melhores.

Deixando de lado minha ansiedade contínua, sai do carro e adentrei em minha casa, porém me surpreendi com o fato de que dona Nari estava me encarando com um olhar, digamos, não tão satisfeito.

— Boa noite, dona Nari!

— Eu já sabia, eu já tinha em mente que você tardaria para chegar em casa — Ditou brava. — Sabe bem que sua mãe e eu não toleramos atrasos, não sabe?

— Sei sim senhora, mas a senhora compreende que tive problemas escolares?

— Compreendo, mas por favor, tenha responsabilidade e de preferência lute contra o tempo para não se atrasar, isso também é um "cartão de visita" sobre o seu caráter!

— Sim senhora!

— Suba para dormir, espero que isso não se repita!

Eu estava ciente do que escutaria ao chegar em casa, mas não estava ciente de que dona Nari iria me repreender tão seriamente assim. Farei o possível para que amanhã eu tenha minha rotinas normal mas também com cobranças pois apenas com essa demora eu levei uma bronca. Mas a questão final é "será que vou conseguir?" Vou estar com o Ji em um vestuário como todos dias e somos de maior... Será como segurar um dos mais profundos desejos, mas farei o possível.

Subi para o meu quarto, retirei minha roupa de dança e a coloquei no cesto para ser limpa.  Enchi minha banheira com água morna e adentrei. Tudo que eu queria no momento era relaxar, esquecer que eu vivo nessa situação na qual eu nomeio de "prisão" e tentar não pensar muito nisso. Se eu pensar muito acabo afundado em remédios como foi dos meus 14 aos 16 anos. Aquela época... Não tive uma boa infância e muito menos adolescência. Tudo jogado ao mar ou como belas recordações que foram queimadas. Corações de papel que foram partidos. Atualmente procuro alguém para remedar as metades desse corações de papel, que não as jogue ao mar, ou as queime.

Eu não sei se isso foi sequela da minha dependência emocional, mas quando eu estou com o Jimin é como se o meu sol que fora apagado, voltasse a brilhar. Ele é a lua que, junto a mim, formamos aquele grande espetáculo astral; o eclipse. Espero poder fazê-lo esquecer de suas dores também, e que se elas virarem cicatrizes, eu estarei ali para beijá-las.

  — "Oh céus!" "Oh deuses" — Clamo internamente. — Me expliquem que sentimento tão intenso é esse? Não consigo baseá-los apenas em "gostar". O que existe além? Apenas desejo ter acima de tudo coragem para falar algo á ele.

Tentei não enlouquecer, apenas desliguei meus pensamentos e sai do banho. Sabia que a juventude era dolorosa e inundada de questionamentos, mas por quê tantos?

PJM

Agora que o Kook está me levando até em casa, muitas coisas melhoraram para mim. Queria chamá-lo para conhecer meu irmão e minha mãe. Ela já me questionou "quem é esse belo rapaz que o traz todos os dias para casa?" E eu a respondo "ah mãe, apenas um amigo". Não minto que por mim nós teríamos algo além de amizade. Não é de meu costume me atrair por garotos mais novos, mas o Kook me deixa de uma forma que nem mesmo o mais inteligente filósofo ou médico saberiam explicar tal sentimento.

Como de costume, cumprimento minha mãe e irmão e logo subo até meu quarto para continuar meu "ritual" noturno. Ter tido a chance de estar a tarde com o Jungkook foi um privilégio. Queria poder levá-lo comigo todos os dias para a academia, mas compreendo que ele é muito estudioso e sua família é rígida. Por outro lado, tenho em mente que daqui a um mês terei o luxo de sair com ele sem ser por compromissos de trabalho, aliás serei eternamente grato ao tae por isso.

Nunca me abri a ninguém, nem mesmo ao Jinwon mas eu já tive um amor, ou melhor, uma paixão. não direi que foi um relacionamento saudável, se dissesse, eu estaria mentindo. No segundo ano do ensino médio médio eu conheci um belo rapaz, não tão mais alto que eu, jogador do time de basquete, fã dos maiores cantores de rap nacional e internacional, ele tocava piano, seus cabelos eram escuros e a grande questão; sua personalidade era forte. Seu nome era Yoongi, Min yoongi.

Como éramos de salas de aula diferente, nós marcávamos horários para nos encontrar em locais diferentes da escola. No final do dia, nós íamos para cidade nos mais famosos bares locais e bebíamos até cair, mas eu sempre tentava ficar de pé para parecer sóbrio diante da minha família. Não vou mentir que sinto saudades daquela época... Mas todo o nosso calor e sentimento foi cessando com os anos, e a culpa foi dele! Por sua personalidade ser forte, nós vivíamos brigando por motivos bobos e ele acabava me isolando em seu mundo ao lado dele por conta de ciúmes bestas. Ele já se irritou tanto ao ponto de me bater, porém isso aconteceu apenas uma vez e eu fui tão bobo que perdoei... Ah o tempo acaba sendo amigo do amadurecimento se procuramos amadurecer, eu mudei, e ele? Não o vejo há muito tempo, será se seu caráter duvidoso mudou?

Isso me causou tantos traumas... Apenas quero esquecer tudo isso, precisamos olhar para as dores do passado e perceber que as feridas que eles fizeram se tornaram cicatrize, e percebam, toda cicatriz tem uma história! Isso só nos mostra o quanto somos fortes.

O que eu não contei sobre o fato do Yoongi tocar piano, era que ele tocava para mim como forma de pedir desculpas e de declarar seu amor. Muitos de nós não sabemos expressar tão bem nossos sentimentos agradáveis, então se não dito por palavras, é dito através de atos.

O Yoongi me agarrava pelo braço e me levava até seu estúdio, lá nós podíamos ter uma conversa mais tranquila. Lá também ele tocava para mim. Acho que uma recordação que eu levo como "memória fotografia" é o dia em que ele tocou uma música linda no piano enquanto eu dançava sobre um grande salão onde estávamos.

Realmente nos completávamos... Mas não demos certo. As dores que eu senti foram mais por falta dele. Espero que hoje em dia ele esteja feliz com alguém que realmente o ame e que seja suficiente para ele, que viva tudo aquilo que não vivemos, que tenha aquele amor jovem tão intenso maior até do que foi o nosso...

Mas além de tudo, penso também em mim, que eu encontre alguém que me faça feliz e que realmente me ame, que eu seja suficiente para essa pessoa e essa pessoa para mim, que nós vivamos tudo aquilo que queremos mais intensamente e que tenhamos aquele amor jovem. E irei encontrar!

Sei que isso me machucou, mas não quero esquecer, não quero queimar essas memórias.

Apenas parando de sofrer, me jogo em minha cama e respiro fundo

— "Vai dar tudo certo, Park Jimin" — Me motivo enquanto fecho os olhos e volto a dormir.

JJK
Um mês após...

Um mês se passou desde então. E conforme os dias se passaram eu e Jimin acabamos nos tornando mais íntimos do que já éramos. Beijos aqui e acolá acabaram se tornando algo comum entre nós dois, mas o clima nunca ficava ruim depois, muito pelo contrário, parecíamos ficar mais vidrados um no outro a cada dia.

Hoje era o dia da tão esperada festa na boate onde o tae trabalha, e sinto que nada impedirá de ser a melhor noite de minha vida ao lado do meu ji.

Especialmente o dia parecia ter nascido mais bonito, os pássaros cantavam de uma forma mais doce, como se estivessem cantando sua melodia favorita.

Estou longe de ser cristão, porém aquela frase "o choro dura uma noite mas a alegria vem pela manhã" realmente se fez presente.

Me aprontei de maneira adequada e desci as escadas até a cozinha, o que não esperava é que todo o brilho e leveza que o dia estava carregando, se tornasse como tardes escuras e nubladas. Ao olhar na mesa do café, quem está lá? Ele mesmo, aquele que sua presença incomoda até mesmo a mais doce das pessoas; Junhyung

— É... Me parece que você esqueceu o que conversamos sobre responsabilidade, não senhor Jeon Jungkook? — Eu sabia que ele estava se referindo a me acordar "tarde".

— Me parece também que esquece que sou de maior e não é de sua conta o que faço — Deveria ter me controlado antes de falar isso.

Tarde demais, apenas dei abertura para os sermões de Junhyung.

— Olhe mocinho, mesmo que seja de maior, você está na casa de mamãe ou seja, é dependente!

— Ah é...? Se estou na casa de mamãe, cadê ela? Ela quem deveria estar me dando bronca, por quê não some daqui e vai se meter nos SEUS problemas familiares? — Dei extrema ênfase em "seus".

— Cansei de sua rebeldia Jungkook, cansei. Quer saber? Faz o que você quiser, não é de maior? Estou te dando conselhos!

"Pois pegue esses seus conselhos e enfie no seu..." —Pensei comigo.

— Não preciso de seus conselhos Junhyung, preciso de paz e de liberdade! Hora nenhuma te peço opinião ou ajuda, todos os meus problemas sempre fui eu quem resolvi sozinho.

Junhyung sabe que no mais profano de minha alma, sou igual a ele e mamãe. Ou seja, não irei me calar enquanto essa discussão não cessar.

— A pior escolha que mamãe e papai poderiam ter feito, foi ter tido você!

Aquelas palavras foram como facas empunhadas em meu coração, ou como pedras atiradas sobre mim, mas diante de ninguém a não ser a mim mesmo, eu demonstro minhas fraquezas.

— E você tem razão, Junhyung, agora será a primeira e última vez que iriei te pedir um favor... Por favor, retire-se da minha casa! — Apontei para a porta principal.

Junhyung não mediu esforços em se levantar e sair, tudo que ele me disse doeu mas apenas o fato dele ter deixado eu escolher o que quisesse e ter saído realmente de casa, já foi o bastante para curar metade dos estragos feitos por ele próprio.

— Não dê ouvidos para o que seu irmão disse! — Dona Nari entrou na cozinha.

— Tá tudo bem, dona Nari, só pelo fato daquele cretino ter saído daqui já foi o suficiente.

Não parei por muito tempo para conversar com dona Nari, apenas subi novamente para o meu quarto e me joguei na cama.

Sinto meu celular vibrando com notificação de mensagens, quando olho parece que todos os meus problemas de hoje foram resolvidos.

— "Ei Kook, a boate abre as atividades às 17:00 horas, vamos para lá as 16:30? Pois com certeza alguns musicistas estarão ensaiando, e... Dá para aproveitarmos mais!" — O ji me enviou essa mensagem.

"Da para aproveitarmos mais..." Nossa ji, você sabe como acabar com minha sanidade só com palavras.

— "Oi ji, te pego às 16:20 então!" — Respondi.

— "Fechado"

Mal posso esperar...

PJM

"O que fazer para que meu dia passe mais depressa?" — Penso comigo. Tudo que quero é sair logo com o Kook... Não quero deixar a ansiedade me dominar, mas parece que não estou com controle dela por hoje.

Há também uma regra para hoje: não há regras ou limites!

— Filho, vem me ajudar! — Percebo que minha mãe se direciona á Jinwon.

— Ah mãe, chama o Jimin!

— Você tem noção o quanto seu irmão trabalhou a semana toda? Eu não estou pedindo, Jinwon, estou mandando!

Tadinha de mãe, se Jinwon não houvesse a obedecido, eu com toda certeza não mediria esforços para ajudá-la!

A questão é... Como arrumarei desculpas para sair agora a tarde? Não gosto de mentiras, mas vocês sabem, é uma ocasião especial. Até falei com o Tae pedindo ajuda de como inventar essas desculpas, mas ele é pior que eu. O que me resta é dizer que é algo relacionado a trabalho, com toda certeza será a minha única saída

Realmente nunca me animei tanto para sair com alguém em toda a minha vida. Sinto no mais íntimo que essa noite será a melhor de toda minha vida.

E minha intuição nunca costuma falhar.

•••

Esse foi o capítulo de hoje vidinhas, o que acharam? Acredito que estejam tão ansiosos quanto o ji para o próximo capítulo!

Não esqueçam de votar e comentar, por favor!

Até o próximo capítulo!!

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