Apenas Minha

By SenhorPrada

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PLÁGIO É CRIME. NÃO COPIE. MAIORES DE 18. Jack é um homem atraente, possessivo e extremamente descontrolado... More

• Capítulo 1: Quem é ele? •
✗ Capítulo 3: Prazer incansável ✗
▼ Capítulo 4: Não cometas nenhuma loucura ▼
✖ Capítulo 5: Um passado muito presente ✖
✦ Capítulo 6: Um selvagem adeus ✦
♣ Capítulo 7: Não me deixes ♣
☢ Capítulo 8: Provocações ☢
❢ Capítulo 9: Vai-te embora Jack ❢
₪ Capítulo 10: Loucura ₪
✥ Capítulo 11: O Reencontro ✥
♆ Capítulo 12: Inconveniência ♆
☠ Capítulo 13: O que faço eu aqui? ☠
➊ Capítulo 14: Duas escolhas ➋
⊗ Capítulo 15: Temer pela vida ⊗
♚ Capítulo 16 - Concorrência? ♚
➼ Capítulo 17: Ela tem razão ➼
✤ Capítulo 18: Mais uma visita animada ✤
❂ Capítulo 19: O jantar ❂
✱ Capítulo 20: Apenas um pressentimento ✱
➸ Capítulo 21: Doce Destino ➸
☑ Capítulo 22: Acelera Jasmine ☑
☾Capítulo 23: O que aconteceu naquela noite?☽
☯ Capítulo 24: Um possível abrir de olhos ☯
☔ Capítulo 25: Tenho uma exigência ☔
♜ Capítulo 26: Informações inesperadas ♜
Capítulo 27: Um final destinado
Apenas Meu

♦ Capítulo 2: Uma carta inesperada ♦

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By SenhorPrada

Um sol intenso iluminava as ruas de lisboa, aquecendo e fazendo com que as pessoas andassem ligeiramente menos vestidas. Sempre fui um homem extremamente ligado ao exercício físico, por isso caminhar já fazia parte da minha lista de gostos pessoais, contudo desta vez não caminhava apenas por caminhar, mas sim porque estava prestes a entrar no mesmo centro comercial que Karen.

A minha mente matutara tanto que acabara por ceder e estava precisamente a quebrar o resto da barreira de confiança, se é que ela ainda existe, entre mim e a minha mulher.

Era mais do que certo que Karen não fazia a menor ideia de que eu iria frequentar o mesmo lugar que ela dentro de poucos minutos.Esperara cautelosamente que a minha esposa entrasse primeiro do que eu, com isso por esta altura já deveria de estar a fazer o pedido do seu almoço juntamente com o otário que infelizmente a acompanhava.

Calmamente subi os degraus de pedra que se encontravam a uns vinte metros da respetiva entrada do centro comercial. Em poucos segundos as portas automáticas, que dariam logo acesso à restauração, abriram-se para que eu pudesse então entrar.

Ainda de óculos de sol caminhei mais uns quantos metros, até finalmente os puxar para cima. Não queria ficar muito tempo parado, visto que correria mais riscos de Karen reparar em mim e como tal procurei um restaurante que me agradasse.

Comer em centros comerciais nunca fora de facto o meu estilo, contudo neste momento era-me indiferente. Cautelosa e atentamente observei de forma a escolher onde iria efetuar o meu pedido, acabando por escolher um restaurante onde vendiam bitoques com bife de Alcatra, este parecia minimamente razoável.

A fila na verdade não era extensa, o que facilitava alguma coisa. As pessoas preferiam estragarem-se com Hambúrgueres e molhos em exagero, nada contra, até mesmo eu gosto, no entanto tento evitar atirar para a boca esse tipo de comer.

Discretamente tentei procurar por Karen, mas entretanto chegara a minha vez de pedir e tornei a olhar para a frente.Uma bonita rapariga, sem dúvidas mais nova do que eu, encontrava-se na caixa a atender os clientes. Um pequeno sorriso surgiu no seu rosto depois de me dizer "Boa Tarde, qual é o seu pedido?". 

O seu sorriso foi um estímulo para a minha boa educação, por essa razão retribuí o sorriso fazendo o meu pedido logo de seguida.

- Um Bitoque de bife de Alcatra, se faz favor.

- Tem direito a três acompanhamentos, quais deseja?

Poderia ser eventualmente impressão minha, porém a forma como a rapariga olhava sugeria que estava interessada.

- Salada, arroz e batatas fritas.

- E para beber?

- Uma imperial, por favor.

Senti o meu telemóvel vibrar no bolso do meu casaco. Hoje trazia uma roupa bastante confortável, Jeans escuras, camisola azul escura, justa com um decote em V, vestida de forma a ficar para dentro das calças. Calçava uns sapatos pretos um pouco mais formais que o resto da roupa e vestia um casaco igualmente preto de cabedal. 

Apressadamente retirei a minha carteira de cabedal do bolso de trás das minhas Jeans retirando da mesma uma das inúmeras notas que nela continha.

Entreguei uma nota de vinte euros à rapariga e uma vez mais esta deixou escapar um sorriso, seguidamente inserindo o valor na máquina à sua frente para depois dar-me o respectivo troco.

- Obrigado – Agradeci recolhendo uma nota de dez e algumas moedas.

- De nada – Retorquiu a atendente – Pode retirar um tabuleiro e os talheres.

Confesso que não estava nada habituado a este tipo de atendimento, a minha normalidade resumia-se a ser servido à mesa, para não mencionar que o preço era extremamente diferente. Já consigo imaginar a diferença de qualidade também.

Assim que a comida foi colocada em cima do tabuleiro juntamente com a imperial, agarrei no mesmo e olhei em meu redor com o propósito de os ver.

Caminhei lentamente sem desviar os meus olhos das inúmeras pessoas que se encontravam sentadas e distribuídas pelas diversas mesas. O cabelo de Karen destacara-se e apercebi-me da sua específica presença e só depois então a do seu colega.

O meu objetivo era sentar-me numa outra mesa e unicamente observar, contudo Karen não estava sentada à frente do homem que trabalhava com ela, mas sim ao seu lado com uns papeis nas mãos. Ambos riam-se do que quer que fosse que estavam a ler ou falar.

Julgava que estavam aqui para discutir um processo, um caso, e não para contar anedotas. Num impulso, e sim é bastante notável que sou um homem de muitos impulsos, lancei-me até à mesa onde estes almoçavam e conversavam.

Coloquei o tabuleiro em cima do suporte fino de madeira com alguma força, puxei a cadeira que estava numa mesa atrás vazia e sentei-me na mesma.

- Boa tarde amor - Cumprimentei Karen dando-lhe um beijo na boca rápido - Kevin.

Estiquei a minha mão na sua direção com a intensão de o cumprimentar também. O homem ficara atrapalhado e desorientado durante alguns segundos, porém acabou por apertar-me a mão.

 - O que é que estás aqui a fazer? - Perguntou-me a minha mulher no preciso momento em que tirava do bolso do meu casaco o meu telemóvel, com o intuito de verificar a SMS ou E-mail que ainda há pouco recebera.

Levantei o meu dedo indicador para Karen, como quem pede para a pessoa calar-se ou esperar um pouco.

Abri a mensagem e comecei certamente a ler para mim.


Boa tarde Doutor.

Conforme pedido aqui se encontra um pequeno resumo sobre Kevin Brown.

Casado.

Pai de um rapaz toxicodependente (Ethan), cujo está a ser tratado no SATTA. 

Sendo SATTA, tal como já lhe tinha mencionado, um instituto onde os seus pacientes ficam internados e sujeitos a um tratamento exigente.

Advogado com alguma experiência.

A sua mulher chama-se Olivia Brown, possuí um mestrado em jornalismo.

Esta encontra-se grávida de dois meses.


Tenha um bom almoço,

A sua assistente Grace.


Por alguma razão assim que acabei de guardar o telemóvel novamente no bolso, o meu olhar destinou-se à mão esquerda de Kevin, procurando por uma aliança. Para minha enorme surpresa, o seu dedo anelar estava vazio.

Calmamente agarrei nos talheres e no guardanapo que estavam dentro de um saco de papel branco. 

- Esqueceu-se da sua aliança Kevin? - Perguntei apontando para o seu dedo com a faca, cortando um pedaço do bife logo de seguida.

Ainda mais atrapalhado Kevin olhara para o seu dedo e apressou-se a responder.

- Devo de me ter esquecido depois do banho - a sua resposta parecia hesitante e interrogativa, como se me estivesse a perguntar como sabia que era casado.

Levei o garfo à boca mastigando o pedaço de bife depois.

- Não está má - Comentei referindo-me à carne.

Pousei os meus olhos apenas por instantes em Karen, esta simplesmente não acreditava no que estava a acontecer, parecia ligeiramente perdida entre os seus pensamentos e a realidade.

A minha mulher era certamente uma mulher lindíssima. O seu cabelo ruivo encaracolado alongava-se um pouco mais para além dos ombros, esta possuía uns olhos azuis fortes que transpareciam honestidade e neste momento surpresa. 

Uma das minhas maiores perdições era sem dúvida alguma o seu desenhado corpo, parecia na verdade ter sido esculpido de forma a transportar tentação e desejo. Karen era exatamente o tipo de mulher que qualquer homem gostaria de ter, mesmo apenas por questão de segundos.

- O que é que estás aqui a fazer? - Tornou Karen a perguntar.

- Estava nuns escritórios aqui perto e decidi vir cá almoçar - Respondi com um sorriso falso, no entanto aos olhos de fora era convicente o suficiente para parecer inocente e cheio de boas intenções - Espero não estar a incomodar.

Karen riu-se com ironia, ela odiava este meu tipo de comportamentos.

  - A propósito Kevin - Comecei eu por falar, retirando um pequeno saco de plástico transparente com partículas brancas e colocando-o em cima da mesa à frente do meu tabuleiro - Ouvi dizer que o seu filho está num centro de reabilitação devido à toxicodependência não é?

O conteúdo do saco era bastante óbvio, ou seja, as partículas brancas eram na verdade Cocaína.

- Tenho uma reunião às quatro - Olhei para o meu rólex todo ele revestido por ouro - Ainda é bastante cedo, tenho tempo que sobra para fazer uma visita ao pequeno Ethan. Com certeza que ele ficará extremamente agradado com a surpresa que tenho para ele.

Rapidamente tornei a guardar o pequeno saco de plástico. Kevin mostrara uma expressão de exaltação e de preocupação, sabia perfeitamente que a qualquer momento iria ripostar e por essa razão fui mais rápido. Com um único golpe no pescoço, acertando evidentemente num ponto vital, o homem que se encontrava à minha frente agarrava-se agora desesperadamente ao seu pescoço com uma enorme dificuldade em respirar.

- Jack! - Gritara Karen nervosa.

Levanto-me furiosamente e puxo-lhe pela camisola, arrastando e fazendo cair a cadeira onde este se sentava anteriormente. Com uma força absurda encostei Kevin ao suporte onde eram colocados os tabuleiros assim que fossem acabados de ser utilizados.

- Vou apenas dizer isto uma única vez, odeio repetir-me - Informei-o enquanto este lutava para conseguir respirar regularmente - Não sou idiota, reparei na forma como olhaste para a minha mulher e reparei também que esse teu dedinho não tem nenhuma aliança, mas ambos sabemos que és casado. Afasta-te da Karen. Caso contrário terei imenso gosto em transformar a tua vida num inferno.

Preparava-me para dizer mais umas quantas palavrinhas, todavia o segurança mais próximo já puxava-me para trás, obrigando-me assim a afastar-me do idiota que se localizava à minha frente.

- Vou lhe pedir que calmamente se retire do edifício - Falou o segurança numa voz autoritária continuando a puxar-me.

- Eu consigo andar sozinho, não preciso da sua ajuda - comentei soltando-me e caminhando novamente até à porta por onde há pouco entrara.

Estava furioso e para minha enorme surpresa não tinha espancado Kevin, o que me levou a acreditar que de certa forma estava a evoluir, mas o pensamento de que tinha feito um jogo psicológico extremamente mais doloroso do que qualquer imposição de dor física fez-me certamente perceber que não, não estava de modo algum a evoluir.

As portas abriram-se e mesmo já podendo respirar ar fresco, sentia o meu corpo a ansiar por mais agressividade, por mais adrenalina.

Por muito que respirasse fundo não me estava a acalmar e por essa razão agarrei no meu telemóvel e selecionei o contato onde o nome Ben aparecia e esperei até este finalmente atender.

- Ben - Pronunciei - Preciso que organizes uma festa na minha casa em Cascais.

- Boa tarde também para ti - Cumprimentou-me - Para quando?

- Para hoje.

- Para hoje? - Perguntou-me surpreendido, enquanto eu descia as escadas que há pouco subira.

- Sim, para hoje - Respondi - Tu sabes o que fazer. Espalha a palavra e fala com a minha equipa de seguranças.

Ben parecia pensativo por momentos, visto que durante poucos segundos não dissera nada.

- Que tipo de festa queres?

- Tenho que te explicar tudo? - Resmunguei.

- Não chefe, já percebi que aconteceu alguma coisa. Bar aberto até à uma da manhã?

- Pode ser Ben, trata tu disso.

Rapidamente desliguei o telemóvel e com alguma pressa comecei a caminhar até ao parque de estacionamento exterior.

Não demorou muito tempo até chegar ao meu respetivo veículo, sendo este um Aston Martin Vanquish branco com o interior todo em vermelho. A verdade é que tinha uma grande quantidade de carros, era simplesmente um dos meus muitos vícios.

Apesar da reunião ser unicamente às quatro precisava de tratar de algumas papeladas primeiro, por essa razão preparava-me para me dirigir a um dos meus muitos escritórios.

Assim que coloquei o motor a trabalhar o Remix da música Seven Nation Army começara a tocar, aumentei o volume e com alguma rapidez tirei o carro dali dando início à minha viagem.

Devido ao trânsito, cheguei ao meu escritório vinte e poucos minutos depois. Estava ligeiramente mais sereno, no entanto um nó no estomâgo ainda persistia em fazer-me pensar em encontrar Kevin e literalmente arrancar-lhe a cabeça.

Já tinha passado pelo corredor de entrada do enorme edifício, que incrivelmente me pertencia, quando Grace, a minha assistente, chamou-me atrás de mim.

Inclinei a minha cabeça para trás apercebendo que esta já me tinha alcançado.

- Doutor! - Tornou ela a pronunciar.

- Diga Grace.

- Uma senhora na recepção não para de insistir em querer falar consigo.

Parei de caminhar e virei-me para Grace, observando-a seriamente. O seu cabelo loiro estava atado numa trança perfeita e os seus olhos castanhos claros demonstravam respeito. Esta tinha um rosto extremamente fino e delicado, se não a conhecesse de lado nenhum acabaria por dizer que era modelo e não minha assistente.

- Pouco me importa. Tenho muito que fazer.

Preparava-me para virar e dirigir-me ao elevador de metal, contudo Grace tornou a falar.

- O nome dela é Emma, ela disse-me que isso o convenceria a conversar.

Não, não podia ser. Por breves momentos senti-me de tal forma tenso que julguei que ia vomitar, mas felizmente isso não aconteceu. Fixei os meus olhos nos olhos de Grace.

- Onde é que ela está?

- Na recepção, Doutor.

Não sei se foi por puro desespero ou impulso, mas num momento caminhava para o meu escritório noutro corria em direção da suposta recepção. Grace gritava atrás de mim tentando perceber o que é que se passava.

Apenas um homem estava sentado nos bancos de espera, todos os outros encontravam-se vazios.

Ouvi os saltos de Grace atrás de mim.

- Ela estava aqui Doutor, não percebo - Informou-me ligeiramente ofegante.

Olhei para a recepcionista de pele morena e cabelo negro e avancei a passo acelerado.

- A mulher que estava aqui, para onde é que foi? - Perguntei autoritariamente.

- Ela foi-se embora, mas deixou uma carta Doutor - Respondeu-me mexendo em qualquer coisa, retirando logo de seguida um envelope branco. A recepcionista colocou-o em cima do balcão de forma a que eu logo a seguir o pudesse agarrar.

Observei o pedaço de papel atentamente, na sua parte de trás apenas tinha o meu nome escrito com tinta preta em grande: Jack Miller


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Olá, agradecia imenso que lessem a seguinte história! Tem ação, romance, suspense e vale realmente a pena!

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