CHANTAGEM - SARIETTE

By xuxufreire

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Juliette encontrará o ódio e o amor na figura de uma mulher do passado. More

AVISO
UM
DOIS
TRÊS
QUATRO
CINCO
SEIS
SETE
OITO
NOVE
DEZ
ONZE
DOZE
TREZE
QUATORZE
QUINZE
DEZESSEIS
DEZESSETE
DEZOITO
DEZENOVE
VINTE
VINTE E UM
VINTE E DOIS
VINTE E TRÊS
VINTE E QUATRO
VINTE E CINCO
VINTE E SEIS
VINTE E SETE
VINTE E OITO
VINTE E NOVE
TRINTA
TRINTA E UM
TRINTA E DOIS
TRINTA E TRÊS
TRINTA E CINCO
TRINTA E SEIS

TRINTA E QUATRO

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By xuxufreire

Sugiro escutarem a música Don't Blame me quando eu mandar.

Narradora.

Questionamentos. Todo e qualquer indivíduo, em algum momento da sua vida, questiona-se sobre a origem da sua existência, sobre o real sentido da vida, e de onde brota a motivação que o anima a seguir adiante, mesmo que seja por tempo limitado. Quem diz que nunca questionou suas decisões de vida esta mentindo. Vai dizer que você nunca se perguntou o por que de se sentir atraída por homens e não mulheres? Ou ao contrário? Ou por que o céu é azul? Alguns questionamentos tem respostas embasadas na ciência, outras são por interpretação, e algumas nunca vão ser respondidas.

Quando chegaram na cozinha Sarah logo tratou de começar a preparar o café delas, enquanto Juliette se acomodava em uma das três banquetas de couro preto que ficava em frente à ilha no meio da cozinha.

Sarah estava cozinhando animada, cantarolando uma música calma que combinava perfeitamente com o ambiente leve que as duas se encontravam.

Bom, leve para Sarah, porque para Juliette muitas coisas pipocavam em sua cabeça, e conforme mais nervosa ela ficava, mais rápido ela comia os biscoitos que Sarah havia colocado sobre o móvel.

Juliette sentia que seu coração poderia pular da boca a qualquer momento, a sensação de angustia e nervosismo lhe deixava com um gosto amargo na boca e ele só sumiria quando elas realmente esclarecessem todas as coisas pendentes na relação delas.

Primeira coisa era saber por mais quanto tempo teria que ficar com Sarah por causa do contrato. Segunda era saber o que Thaís e Sarah conversavam no dia do enterro de Nil, ela havia ficado com uma pulga atrás da orelha depois de ver as duas discutindo naquele dia. Terceira coisa que rondava em sua cabeça era saber se foi Sarah que depositou todo aquele dinheiro em sua conta, Juliette simplesmente não conseguia ver outra maneira de isso ter acontecido, e ela queria saber o porque do dinheiro estar lá, já que o combinado era apenas os dez mil dólares. Quarta e última coisa, era saber o porque de Vitória ter aparecido morta de uma hora para outra.

Para Sarah, tudo estava saindo conforme o planejado, ela sabia que estava novamente conseguindo reconquistar o coração de Juliette e ela não mediu e também não iria continuar medindo esforços para que isso acontecesse. E tudo só melhorou com a morte de Bil, Sarah iria usufruir do sentimento de perda da Juliette para conseguir fazê-la se apaixonar novamente por ela.

Quando Thaís a disse que Juliette estava apaixonada por ela, no dia que a brasileira foi em sua cobertura lhe ameaçar, foi como se ela sentisse uma faca sendo cravada em seu coração, ela se arrependeu no segundo seguinte que sua amiga proferiu aquelas palavras, mas a magoa também era grande para ela, porque ela não queria que os sentimentos das duas fossem recíprocos só agora, ela queria que eles tivessem sido há dez anos atrás.

Tudo poderia estar sendo diferente naquele momento, sem contrato, sem vinganças, sem chantagens. Elas poderiam perfeitamente ser uma família feliz, como naquele dia em que Juliette levou Cecile para sua cobertura.

Sarah de vez em quando se pegava imaginando como seria ser mãe da menininha, imaginando as duas passeando nos parques, levando e buscando Cecile na escola e perguntando como tinha sido o seu dia, ajudaria ela a fazer os deveres de casa. Sarah iria fazer todas as vontades da pequena só para ver ela feliz e com um sorriso banguelo no rosto, como o que ela viu no sonho que ela teve.

Aquele maldito sonho. Sonho que fazia ela se acordar assustada nas últimas noites.

Nos dias em que ficou afastada de Juliette, ela ficava se perguntando se aquilo havia sido algum tipo de sinal, porque se fosse um, ela havia odiado. Ela não queria ser acusada pela morte de Vitória, mas todas as suspeitas caiam para cima dela. Nem mesmo Thaís, sua melhor amiga e advogada, não conseguia mais acreditar nela.

- Juliette. - Sarah chamou, Juliette levantou a cabeça para olhá-la. - Quer comer aqui na cozinha ou na sala de jantar? - Freire deu de ombros.

- Tanto faz Sarah. Pra mim qualquer lugar tá ótimo. - Disse baixinho, quase como um sussurro, fazendo Sarah entrar em estado de alerta.

- Ei! O que está acontecendo, Ju? - Sarah largou as coisas sobre o balcão e foi até ela. - Não está se sentindo bem? - Perguntou ficando entre as pernas de Juliette e acariciando seu rosto com a costa das mãos.

- Está tudo bem, Sarah. Não precisa se preocupar. Vamos tomar café, uh? - Sarah voltou seu olhar para o café pronto e sorriu quando uma música começou a tocar.

- Não acredito em você, mas já sei o que fazer para te animar um pouco. - E seu sorriso se tornou sacana.

A música que saía dos alto-falantes do home theater era Don't Blame Me, da cantora norte-americana Taylor Swift, que estava fazendo sucesso em todas as rádios e vivia no topo das paradas musicais.

(n/a: podem colocar a música).

Sarah se aproximou ainda mais de Juliette, pousando a cabeça dela em seu peito e passou a fazer carinho na linha da coluna de Freire e riu quando viu os pelos do braço dela se eriçaram.

Não me culpe, o amor me deixou louca. Se você também não fica, não está fazendo direito. Senhor, salva-me, minha droga é o meu amor. Vou usar pelo resto da minha vida.

Andrade desceu mais a mão, chegando nas nádegas e apertou-as fracamente, já a outra mão afastava os cabelos molhados de Juliette para apenas um lado, deixando o pescoço livre para se deliciar.

Juliette sentiu um arrepio atravessar a espinha novamente quando Sarah lambeu sua clavícula até o início da coluna vertebral e começou a acariciar sua coxa direita calmamente, subindo e descendo a mão por ali, em uma massagem libidinosa.

Eu tenho partido corações há um bom tempo. E brincando com caras mais velhos. Apenas brinquedos para eu usar. Algo aconteceu pela primeira vez. No pequeno paraíso mais obscuro. Abalada, tonta, eu só preciso de você.

Sarah subiu mais a mão, alcançando a virilha de Juliette, continuando com a carícia lenta, de vez enquanto passando o polegar pela vagina de Juliette por cima da calcinha, provocando-a. Arrastava seu nariz pelo pescoço dela, inalando o cheiro do creme de amêndoas impregnado no corpo dela.

Diferentes sensações se afloraram ao mesmo tempo no corpo Juliette. Sentia que seu corpo poderia entrar em colapso a qualquer momento com as carícias que recebia. A boca delicada distribuindo beijos pelo seu pescoço e nuca, os toques das mãos eram firmes e precisos. Conseguia sentir o líquido escorrendo por suas pernas sem mesmo ser tocada diretamente.

Por você, eu passaria do limite. Eu desperdiçaria meu tempo. Eu perderia minha cabeça. Eles dizem que fui longe demais dessa vez.

Freire já havia esquecido todas as suas preocupações, todos as perguntas que queria fazer a Sarah. Ela só queria poder gozar deliciosamente nos dedos de Sarah.

Querendo torturar mais um pouco, Sarah afastou a calcinha de Juliette para o lado e infiltrou a mão pelos grandes lábios da vagina da morena até encontrar o clitóris e passou a massagear ali em círculos lentamente, fazendo Juliette revirar os olhos de tanto tesão e morder o lábio inferior para conter os gemidos baixos que queriam escapar de sua boca.

- Não quero você segurando nenhum gemido, Juliette, quero ouvir você gemendo bem alto o meu nome, dizendo que você é minha, que só eu posso tocar seu corpo.

- Sa-Sarah, po-por favor, me fode logo... - Pediu sôfrega, se segurando nos braços de Sarah, e assim que o refrão da música se iniciou, Sarah a penetrou com três dedos de uma vez, Juliette arqueou o corpo sobre a banqueta e um gemido gutural escapou de seus lábios.

Não me culpe, o amor me deixou louca. Se você também não fica, não está fazendo direito. Senhor, salva-me, minha droga é o meu amor. Vou usar pelo resto da minha vida.

Não me culpe, o amor me deixou louca. Se você também não fica, não está fazendo direito. Senhor, salva-me, minha droga é o meu amor. Vou usar pelo resto da minha vida.

...

A brasileira estacionou o carro em frente à sua casa, pegou sua bolsa e uma pasta portfólio de couro preta que estava no banco do carona.

Assim que entrou em casa ouviu a gostosa risada de Cecile e de sua noiva, Carla. As duas estavam brincando de mimica e Cecile estava afinada, rindo da tentativa frustrada de Carla tentar imitar a Cinderela.

Thaís se encostou no batente da porta que separava a cozinha da sala e ficou se imaginando já casada com Carla e com um filho com a loira. Mas todas as vezes que conversavam sobre isso acabavam discutindo, porque Thaís queria que Carla engravidasse logo, já Carla dissera que só faria a inseminação depois que se mudarem para uma casa maior e que oferecesse todo o conforto para elas e para o bebê, mas não estava nos planos da Braz se mudar agora, ela não queria deixar Juliette completamente a mercê de Sarah

Sarah. Juliette... Cecile.

Por que diabos Cecile estava ali em vez de estar em casa com a mãe?

- Tia Tha! - Thaís saiu de seus devaneios quando o pequeno corpo de Cecile se chocou contra suas pernas. - Me pega no colo, titia! Eu quero dá um beijo em você! - A morena segurou as duas mãos de Cecile e a pequena impulsionou seu corpo para cima,

- Cadê a mamãe, princesa? - Perguntou rindo, enquanto recebia vários beijos em seu rosto.

- Não sei, titia. Ela saiu ontem de noite e ainda não voltou. Eu tô com saudades dela. - Um biquinho de pré-choro se formou nos lábios da pequena e seus olhos começaram a marejar. - Selá que a mamãe me abandonou?

- Não diga bobagens, Ceci. Sua mãe ama você. Ela nunca te abandonaria! - Carla falou parada na frente das duas, colocando uma mecha dos cabelos de Cecile para trás da orelha.

- É vedade tia Carla. Mamãe me ama e faz de tudo por mim.

- Sim, querida, ela faz de tudo por você... - Braz disse olhando para Carla. - Para onde ela foi?

- Você sabe para onde ela foi, Thaís. - Deu de ombros. - Eu não podia impedi-la.

- Sim, eu sei que não. Só queria poder confirmar. - Cecile começou a se remexer no colo de Thaís, não estava afim de ficar ouvindo conversas de adulto, achava chato demais, então Thaís colocou-a no chão e ela saiu em disparada nos brinquedos que estavam no meio da sala. - Graças a Deus isso está acabando. - Levantou as mãos para o alto em agradecimento.

- Olha... Acho que não. - Sua noiva disse incerta. Thaís a olhou com o cenho franzido.

- Como assim?

- Juliette me disse que Sarah vai prolongar mais o prazo do acordo. - Ao terminar de falar Carla deu um pulo para trás com o grito que Thaís deu.

- É O QUE? A Sarah só pode estar ficando doida! Eu não acredito nisso! Você tem certeza que ouviu isso, Carla? - Carla assentiu positivamente um pouco assustada. - É hoje que eu acabo com essa palhaçada e mato a Sarah! - A morena saiu em direção ao sofá para pegar sua bolsa e a pasta. - Será que a Sarah não pensa? Nós já havíamos conversado para ela acabar com isso e ela concordou em romper esse acordo!

- Amor, por favor, não faça nenhuma burrada! Fica aqui, não faz as coisas com a cabeça quente! - Dizia exasperada atrás de Thaís.

- Eu estarei fazendo uma burrada se eu deixar essa palhaçada continuando! - Olhou para Cecile que brincava com os brinquedos e depois falou baixinho só para a noiva ouvir. - Você consegue acreditar que a Sarah é a principal suspeita do assassinato da Vitória? - Carla arregalou os olhos. - A nossa sorte é que a polícia não quer abrir o caso para a imprensa agora. Por que se não imagina o escarcéu que ia ser!

- Aí meu Deus! Eu deixei a minha amiga ir para casa de uma assassina... - Diaz passou a andar de um lado para o outro preocupada.

- Eu não falei que ela era uma assassina, Carla, falei que é suspeita. Mas fica tranquila! Tá vendo essa pasta aqui? Nela está o contrato que vai romper o acordo delas. Eu vou ir lá agora e fazê-la assinar isso aqui nem que seja a força.

- Onde você vai, titia? - Cecile perguntou com os olhinhos vidrados nas duas.

- Você está com saudades da sua mãe, não é princesa? - A menina assentiu positivamente, sem entender nada. - Então a titia vai levar você para ver ela, o que acha?

- Ebaa! Acho ótimo! - Disse animada, se levantando do chão e ajeitando a roupa no corpo.

...

A garotinha estava animada, ela amava andar de carro, ver a paisagem correndo sob seus olhos. Era como se ela estivesse entrando em um universo paralelo, onde tudo corria contra ela.

Ao parar no semáforo, Thaís olhou Cecile pelo retrovisor e sentiu seu coração ficar quentinho. A menina estava com o rosto praticamente grudado na janela do veículo, vendo uma floricultura do outro lado da avenida.

- Titia. - Chamou se ajeitando na cadeirinha. - Nós vamos ir ver a mamãe, certo?

- Sim. Por que, princesa?

- Eu quelia da uma flor pra ela, mas eu não tenho dinheiro... - Disse baixinho. - Você me emplesta? Eu pometo que quando eu ficar grande eu devolvo.

Thaís riu, achando fofo Cecile sem graça.

- Olha que vou cobrar, hein? - Disse acelerando o carro quando o sinal abriu, já trocando para segunda marcha e dando seta para fazer o retorno. - E vou cobrar com juros.

- Ah não titia! E se eu não tiver dinheiro até lá? A mamãe que vai ter que pagar aí.

- Ah! Então a sua mãe vai ter que pagar por um presente que ela ganhou? - Cecile colocou a mão no queixo pensativa e respondeu:

- É! - E riu.

- Sua pestinha! - A morena falou bagunçando os cabelos de Ceci quando parou o carro em frente à floricultura. - Que flor você vai dar para sua mãe? - Perguntou já destravando o cinto de segurança e pegando Cecile no colo.

- Não sei.

- Como não sabe?

- Não sei ué! A inteligente aqui é você, titia. Você vai me ajudar a escolher. - Sorriu com a língua entre os dentes. - Uma flor que diz que eu amo a mamãe.

- Hum... Entendi... Então vamos logo comprar essa flor!

...

Sarah beijava Juliette desesperadamente, tentando conter os gemidos da morena que estava convulsionando em cima da ilha de sua cozinha. Andrade estocava fundo seus dedos na vagina de Juliette, os curvando e acertando repetidas vezes o ponto esponjoso dela, levando Freire ao delírio.

Meu nome é o que você quiser que seja. E eu só vou te chamar de minha. Estou fora de mim, mas sou seu amor. Ecos do teu nome dentro da minha mente. Auréola, escondendo minha obsessão. Eu já fui hera venenosa, mas agora sou sua margarida.

Sentindo seus dedos serem apertados pela paredes internas da vagina de Juliette, Sarah passou a massagear com o polegar rapidamente o clitóris da sua mulher e afastou sua boca da de Juliettte, apenas para assistir ela tendo um orgasmo.

Assistir uma mulher gozar era uma das coisas favoritas de Sarah, principalmente quando essa mulher era Juliette, uma droga pela qual ela era completamente viciada. Que levaria ela a cometer todos os tipos de loucura.

E amor, por você eu cairia em desgraça. Apenas para tocar seu rosto. Se você fosse embora. Eu te imploraria de joelhos para ficar.

Não me culpe, o amor me deixou louca. Se você também não fica, não está fazendo direito. Senhor, salva-me, minha droga é o meu amor. Vou usar pelo resto da minha vida.

Ver Juliette arqueando as costas, revirando as orbes castanhas, gritando seu nome, pedindo para fode-la com mais força era demais para Sarah, que estava se controlando para não atacar Freire como um animal faminto e fazer o mais puro sexo selvagem com a morena.

- EU TE AMO SARAH! - Juliette gritou quando atingiu o ápice, sofrendo espasmos intensos e liberando toda sua adrenalina nas costas de Andrade, as arranhando fortemente, Sarah não ligava para a dor, ela só sabia sorrir. Seu plano havia dado certo.

Eu fico nas nuvens. Toda vez que está, toda vez está me amando. Que você está me amando.

Oh, Senhor, salva-me, minha droga é meu amor. Vou usá-la pelo resto da minha vida.

- Aí meu Deus! - Alguém gritou.

- O que foi, titia? - Cecile perguntou vindo logo atrás de Thaís, escondendo atrás das costas um buquê de Lírios.

Juliette e Sarah olharam para trás assustadas, tentando tampar seus corpos de qualquer maneira.

- Não é nada princesa. - Thaís disse ainda paralisada, olhando para as duas mulheres à sua frente, até que se voltou para Ceci. - Vamos conhecer o apartamento da tia Sarah?

- Mas eu já conheço tia. - Disse com os ombros caídos. - E eu quelia entlegar as flores pra mamãe agora...

- É que agora a mamãe tá ocupada. Depois você entrega, certo?

- Tá bom. - Falou e saiu bufando pela sala de estar adentro. Thaís se voltou para elas e olhou para Sarah e balançou a cabeça em negação, saindo dali logo em seguida.

E em questões de segundos todos os questionamentos voltaram a mente de Juliette.

- Você conhece a Thaís? Por que ela tá aqui? E como ela entrou aqui? - Encheu Sarah de perguntas, que vestia o roupão que estava jogado em um canto da cozinha.

- Calma, respira. - Falou se aproximando dela para entregar a camiseta para ela vestir. - E Thaís... Bem... Ela é...

- É o que, Sarah? - Sarah tentando mudar o rumo da conversa voltou a se aproximar de Juliette. - Fica longe de mim! - Falou saindo de cima da ilha e indo para longe de Sarah. - Me diz de onde você conhece a Thaís, Sarah?

- Sarah é uma cliente do escritório onde eu trabalho. - Thaís entrou na cozinha pouco tempo depois, ela havia deixado Cecile em um dos quartos de hóspedes da cobertura de Sarah, Juliette olhou para as duas, perdida.

- Espera... Deixa eu ver se entendi... Você? - Apontou o dedo indicador para Thaís. - É advogada dela? - Depois apontou para Sarah.

Quando Thaís estava abrindo a boca para responder a pergunta, as três ouviram o grito agudo de Cecile, que corria em direção a cozinha, eufórica.

- Mamãe! Mamãe! Mamãe! - Parou de gritar assim que chegou na frente de Juliette - Por que tem uma foto minha aqui com o vovô Andrade? - E virou o porta retrato para mulher que arregalou os olhos assim que viu a foto.

Thaís e Sarah se aproximaram mais para ver a imagem e suas expressões não foram diferentes da de Juliette.

- Puta merda! - A brasileira falou e então as três se olharam embasbacadas

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