Cicatrizes - Pjm + Jjk

By Kim_NamHye

127K 14.3K 18.2K

[CONCLUÍDA] Nossas vidas podem ser comparadas com o nosso próprio corpo, mesmo com os momentos bons que vivem... More

Introdução
🎵Playlist🎵
01
02
03
04
05
06
Bônus: O (Re)Começo
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
Fim - Cicatrizes 🩹

18

3.6K 383 330
By Kim_NamHye

#CriaturaParruda
Boa leitura!!

🥊📷

O combinado foi o seguinte: Hoseok tem passe livre, ou melhor, é obrigado a vim pelo menos almoçar conosco até conseguir um emprego, Jimin está ajudando digitalmente mandando os currículos dele para vários sites enquanto a gente ainda anda pela cidade, tem lugares que deixamos uns três currículos para vê se as oportunidades aumentam.

Mas até agora é nada, recebemos nenhuma ligação se quer e isso me frustra, dá até vontade de socar aquele saco mas Jimin não deixa já que ainda tenho que manter o meu repouso durante uma semana, que porra, ainda bem que só falta três dias para eu voltar a academia. Apesar que essa ansiedade é momentânea, eu não tô tão fissurado em luta como antes, consigo ficar até um mês sem ir que nem vou sentir falta, na moral.

Enfim, hoje já é quinta e nem vou poder ir com o meu amigo entregar seus currículos, tenho compromisso essa tarde: assinar aquele contrato onde irei receber roupas de uma empresa muito famosa, tem que ser pelo menos uma peça ao sair de casa. É uma estratégia de marketing que geralmente da certo já que há paparazzis e vivem tirando foto minha e postando, sempre tentando descobrir alguma coisa sobre minha vida, e dará mais certo ainda depois daquela luta que eu não quebrei a cara do Seung, não é atoa que nessas caminhadas uma pessoa ou outra me parou pedindo foto ou autógrafo mas eu tentei rejeitar na maior educação possível. Nunca quis ser famoso, eu só queria sustentar a minha família.

Mas vou ter que sustentar a família usando essa minha fama, ainda bem que não precisarei participar de comerciais ou tirar foto para revista, é só vestir e andar pelas ruas, posso fazer isso suave.

— Ok. — assinei o último papel, Namjoon já tinha me explicado todas as cláusulas, até porque esse cara estudou cada uma para não ter problema depois, ele sabe que eu só sei resolver problema nos gritos.

— Amanhã mesmo mandaremos um guarda roupa completo com o seu estilo de roupa, Jeon. Seu dinheiro cairá mensalmente, todo dia cinco, ok? — diz o responsável pela empresa de roupas que nem me interesso em saber o nome, eu só quero o dinheiro mesmo.

— Tá. — mesmo assim eu falo enquanto me levando da cadeira que já estou horas sentado, minha bunda tá até doendo. — Então a partir de amanhã que eu uso esses bagulhos, né?

— Jeon Jungkook! — Namjoon me repreende com a voz grossa e o olhar tenso, ele estava no outro lado da mesa.

— Sim, senhor Jeon. — mesmo assim, o empresário não parece se importar com o meu jeito de falar, ele até sorri e ergue a mão para que eu apertasse. — Foi bom fazer negócios com o senhor, espero nos vemos de novo.

— Beleza, tchau. — digo as pressas enquanto aperto sua mão, já que só agora o meu olhar para no relógio de ponteiro que há na sala e eu percebo que falta só meia hora para eu buscar o pirralho.

Saímos da empresa as pressas, o lugar onde estou é bem longe da cidade então eu decido mandar uma mensagem para o Jimin, dizendo que se em dentro de dez minutos depois que ele pegar Jae eu não chegar, pode ir embora sozinho com ele. Mas eu vou fazer de tudo para o Namjoon pisar forte nesse acelerador, não quero ficar um dia sem buscá-lo, vou sentir o meu dia incompleto e triste. Quero isso não, eu hein.

— Vamos, Namjoon. Tenho que pegar o pirralho ainda. — o apresso enquanto ele digita sabe deus o que no celular, mas parece sério já que sua expressão demonstra isso.

— Ok, depois eu ligo lá para saber direitinho. — Namjoon joga o celular no porta luvas e suspira nervoso, parece até que quer matar alguém enquanto põe o cinto de segurança.

Geralmente eu não pergunto nada para ele quando está assim, não por não me importar mas sei lá, vai que ele ache que tô me intrometendo em sua vida. Mas Jimin me mostrou que nem sempre é isso, tudo bem perguntar quando verdadeiramente estamos preocupados e é o que estou com ele. Por isso:

— Desembucha, o que houve?

Ele me olha com os olhos arregalados, nem posso julga-lo por isso, também ficaria surpreso desse jeito se fosse o contrário.

— Ah... Bom... É nada de mais, só problemas na empresa mesmo, estamos tendo uma alta demanda de candidatos para as vagas de vendedor da nossa nova concessionária.

Ah é, Namjoon é dono de uma linha de concessionárias que há pelo país, ele sempre viveu disso e, se está aqui sendo o meu empresário, foi por mim. O conheci por acaso já que ele é um grande amigo do meu treinador, ao vê minhas habilidades e descobrir que eu precisava de dinheiro, ele correu atrás para me colocar em campeonatos onde os prêmios davam em dinheiro, por isso eu sou o seu único cliente. Eu diria que ele é outro anjo que brotou em minha vida, se não fosse por ele, sei lá como eu estaria sustentando a minha família.

Mas... Calma, vendas... Essa só pode ser uma porta para Hoseok, até porque ele entende de carros, lembro que ele disse ter trabalhado de mecânico durante a infância com o seu pai e amava o que fazia.

— Aceita indicações? Tenho um amigo que poderia se encaixar muito bem ao cargo. — disparo igual um canhão.

— Você tem amigos? — Namjoon é outro que parece disparar mas sem pensar direito em suas palavras, não é atoa que depois ele fica todo sem graça ao parar o carro no sinal vermelho, não consegue nem olhar para a minha cara. — Quer dizer, claro... Se for um bom vendedor.

— Falo nada... — murmuro por conta de sua pergunta mas decido deixar pra lá qualquer tipo de irritação que isso poderia me trazer, que culpa ele tem de eu sempre ter sido antipático, até hoje sou. — Bom, acredito que seja... Ele tem ficha criminal mas a sentença já foi paga pelos anos que ele viveu lá, juro que ele não é má pessoa então pode ficar tranquilo, ok? Confia na call do pai.

— Ah... Bom, me envia um currículo dele por e-mail, passo para o pessoal do RH para fazerem uma entrevista com ele, darei uma chance assim como dei a você, aliás, todos nós temos o direito de recomeçar a vida, não é? — ele diz com um sorriso simpático e sincero, me trazendo um grande alívio só de saber que o meu amigo terá uma chance, que bom!

— Valeu, Nam. Você não vai se arrepender. — garanto com um sorriso agradecido, hoje em especial Namjoon parece se surpreender com algumas coisinhas que eu faço, nunca andamos de carro sozinhos comigo sendo tão comunicativo como agora, geralmente eu fico irritado ou se falo é pra mandar alguém tomar no cu.

Mas dá para vê que ele está bem comigo, pois quando o silêncio entra, a energia tranquila permanece é isso nunca aconteceu, é a primeira vez.

Chegamos na escola do pirralho um pouco em cima da hora, o portão acabou de ser aberto e Jimin já está lá com o meu pirralho o cumprimentando, agradeço pela carona e saio do carro de Namjoon para me aproximar dos dois que nem percebeu a minha presença ainda, por isso eu decido chegar atrás do Jimin devagar, Jae percebe mas eu sinalizo com o dedo indicador para ficar quieto, quando toco na cintura do Jimin e ele dá um sobressalto assustado, passando a mão direita no peito e a esquerda bate em meu ombro.

Adoro quando o jogo vira.

— Idiota! — percebo o seu impulso para se aproximar de mim e lascar um beijinho, mas ele para no meio e me dá um tapa leve no pescoço em forma de disfarçar.

É, tá insuportável fingir que não temos nada, mas é o melhor por enquanto. Me agacho para pegar Jae no colo e jogar no ar, em seguida eu lasco um beijo em sua bochecha gorda.

— Como foi a escolinha, pirralho?

— A gente plantou feijão no algodão, Jungkook hyung. Quando crescer eu vou levar pra casa pra gente comer. — agora está explicado porque ele pediu alguns caroços de feijão para a minha mãe essa manhã, sei que o que ele plantou não será o suficiente para comermos mas assinto com a cabeça, não vou estragar a ilusão do pirralho, né.

Quando começamos a caminhar em rumo a nossa casa, ouço a buzina do carro de Namjoon, só assim para me tocar que ele não saiu da escola ainda, na verdade avançou o carro um pouquinho para ficar no nosso lado.

— Querem carona? — e então ele oferece com o sorriso que deixa visível suas covinhas profundas e a simpatia que tem por nós.

Eu já ia negando, sinceramente gosto de caminhar um pouquinho. Mas Jimin, bom, ele é do contra e não tem vergonha na cara, essa é a combinação perfeita para ele ter a cara de pau de dizer um: — Por favor, andei de mais até aqui.

Mentiroso, é nem dez minutos de caminhada direito.

Eu já ia dizer que não precisa mas Jae é outro que não tem vergonha na cara ao dizer que também está cansado por ter brincado muito hoje, eu nego incrédulo com a cabeça, já já Jae será sonso como o Jimin, quero nem vê.

Já que estamos em um país democrático, dois sim e um não e fomos de carro para casa, Namjoon até colocou música infantil para Jaemin quando ele pediu alguma sugestão, é a versão infantil de hot sauce, do NCT Dream, foi repetida umas três vezes até chegarmos em casa enquanto ele dança com as mãos como se tivesse misturando alguma coisa em uma bowl.

Quando chegamos na porta de casa, os sonsos pelo menos são educados o suficiente para agradecer antes de descerem do carro, novamente eu aceno para ele: — Valeu pela carona. — e agradeço também.

Em outra época eu nem agradecia, só saia do carro como se isso fosse total obrigação dele, mas tanto Jae quanto Jimin estão fazendo eu tomar vergonha na cara e ser o máximo possível educado como um dia já fui.

— Namjoon, eu acho que o meu amigo está aí. Você espera aqui rapidinho para eu pegar o currículo dele e te entregar? — lembro-me, quanto mais rápido possível melhor.

— Ok, sem problemas.

Balanço a cabeça positivamente e adentro a casa, percebo que Hoseok já chegou e pelo jeito faz tempo já que está na cozinha ajudando a minha mãe a lavar a louça, ele era o responsável pela cozinha, as vezes, na prisão, lembro que ficava com ele lá pra conseguir comer já que o povo não deixava, já teve vezes que urinaram na minha comida, tinha dias que eu estava com tanta fome que eu comia desse jeito mesmo, mas depois lá estava eu no banheiro vomitando até às tripas, foi horrível.

Enfim, a pasta dele está sobre a mesa de centro então eu opto por apenas pegar um currículo enquanto os garotos estão na cozinha cumprimentando a galera, eu até ouço um "cadê o Jungkook?" vindo de minha mãe mas decido ignorar total para já sair de casa e entregar o currículo para o Namjoon.

— Ele será o primeiro a ser chamado já que é recomendação, dependendo eu mesmo farei a entrevista com ele, ok? — Namjoon diz enquanto analisa o documento sem muita história sobre suas experiências profissionais, sem deixar o seu sorriso gentil de lado.

— Obrigado, Nam! Você é o melhor!

— Ah... Eu tento. — dá para perceber o quão sem graça ele ficou, não sou de elogiar as pessoas, muito menos as que eu convivo, mas ele realmente é bacana então é isso.

Se reclamar eu mando toma no cu, simples.

Ele me diz tchau e dá a partida, eu só aceno e, quando me giro em torno dos pés para voltar para casa, levo um susto com Jimin praticamente colado em mim, até bato a ponta do meu dente canino em sua testa.

Caralho, doeu.

— Porra, Jimin. — esbravejo ao passar a mão na parte superior do dente (a gengiva sensível), e ele passa sua mão sobre a própria testa.

— Porra, Jungkook! Acho que bateu o dente. — ele tira a mão e consigo perceber um pequeno corte, uma bolinha de sangue para ser mais específico. — Cortou?

Sim.

— Não, relaxa. — passo o polegar para limpar o sangue discretamente e deixo um beijo sobre, isso acaba provocando uma risada boba de seus lábios. — Ele está contratando, então dei um currículo do Hoseok pra vê se ele passa e tals, já é um passo.

— Que bom! Mas mesmo assim vou falar com a minha mãe, quanto mais ajuda melhor, vou contar com todos os detalhes tudo o que você me disse sobre Hoseok e seus filhos.

— Você não é dez, é mil! — ele bate em meu ombro todo sem graça, mas no lugar de se afastar ele aproxima mais, percebo mais uma gotinha de sangue querendo aparecer mas passo o polegar novamente, também me aproximando e colando nossas testas. — Antes de entrar...

— Não acha perigoso alguém vê? — ele me pergunta um tanto inseguro.

— É rapidinho, gato. — e então eu selo nossos lábios em um beijo gostoso, dou uma leve puxada com os dentes e acaricio o lábio superior com a minha língua. — Viu, rápido. Agora vamos.

Ele assente devagar com a cabeça, parece meio encabulado já que seu olhar está perdido mas eu faço questão de pegar a sua mão e o arrastar para dentro de casa novamente, eles ainda estão na cozinha porém ajudando a organizar a mesa, até Jae pega os hashis e posiciona cada um na frente de um prato.

Como de rotina, almoçamos para em seguida passar a tarde entregando currículo, dessa vez foi só eu e Hoseok até porque Jae tem coisa da escola para fazer e Jimin sempre passa a tarde estudando, fazendo estágio ou até mesmo lendo notícias nacionais ou internacionais, ao chegar às seis horas é que Hoseok se preocupa novamente em voltar para a sua casa. Houve um dia que eu insisti em o acompanhar mas ele achou melhor não, do mesmo jeito que eu tenho fama na faculdade do Jimin, eu tenho fama em seu bairro e lá o povo me considera culpado, é capaz de alguém tentar me matar por lá se me reconhecer, o que não duvido que aconteça, sei que sou capaz de pegar a arma do cara que abusar da sorte e da uma coronhada mas, nah, quero evitar.

Ao chegar em casa, vou direto para o meu quarto tomar o meu banho e é ao sair do banheiro com apenas a toalha cobrindo a cintura é que eu encontro Jimin, empolgado que só o cacete.

Eu daria uma bronca por entrar desse jeito se ele não tivesse com esse sorriso que corta seus olhos, é lindo pra cacete também, não quero estragar.

— Você não vai acreditar, minha mãe é um máximo! — ele vem saltitante até mim, me abraçando enquanto pula sem parar. — Ela teve a melhor ideia do mundo, é só questão de tempo até ela voltar da Inglaterra.

— Explica direito o que aconteceu que tô boiando. — quebro o nosso abraço colocando minhas mãos em seus ombros e o afastando, o levo até a minha cama desse jeito para ele se sentar.

— Bom, ela disse que não conseguiria ajudá-lo a arrumar um emprego já que está longe daqui, mas disse que pegar a guarda dos filhos não é tão longe de adotar, então ela sabe que mesmo arrumando um emprego, ele levaria uns dois anos para tê-los de volta ou que mais. Então a brilhante ideia que ela deu foi dela pegar a guarda deles assim que voltar mas deixa-las com Hoseok para, assim, viverem bem. Claro, se Hoseok já estiver estabilizado e com uma casa em um bairro melhor, as crianças seria "responsabilidade" — ele fez aspas comas as mãos. — até Hoseok poder exigi-la de volta por ser o pai biológico. E ele poderia ficar tranquilo, pois minha mãe só passaria o dia com as crianças quando fosse haver aquela visita da assistente social, para vê se estão sendo bem cuidada e tals. Pode falar se ela não teve a melhor ideia do mundo.

Pior que teve, meu deus, e como teve.

Se tudo ocorrer bem com Namjoon, Hoseok irá trabalhar e é só daqui um mês e meio que a mãe do Jimin volta, até lá com certeza ele estará em uma casinha melhor, farei questão em ajuda-lo a alugar uma que esteja dentro do seu orçamento mensal, a gente tem tempo ainda até lá, meu deus, a senhora Park é um anjo, Jimin teve quem puxar a generosidade.

— Hoseok vai ficar tão feliz, terá os filhos mais rápido que o previsto! — eu digo alegre também, agarrando Jimin para um abraço bem apertado. — Ok, vamos contar para ele depois que o Namjoon o chamar, tá bom? O chamar e ele conseguir, melhor, ele consegue ser bem nervosinho as vezes.

— Tá bom, nenê. — Jimin deixa um beijo em minha bochecha e sinto o seu sorriso contra a pele fina, logo o seu tom muda para um mais sapeca enquanto diz: — Não acredito que estou te abraçando pelado, isso é uma coisa que nunca aconteceu e olha que até te vê pelado eu já vi.

Porra, eu consigo ser bem sem noção as vezes, fico até impressionado.

Por isso eu me separo dele com as bochechas ardendo em chamas, ponho uma mecha do meu cabelo já comprido atrás da orelha e peço educadamente: — Vaza, tenho que me vestir. — ok, as palavras não foram educadas mas o meu jeito de pedir eu garanto que foi sim.

— Eu já te vi pelado, ok?

— E quer ver de novo, é?

Isso o quebrou, Jimin pode falar as merdas dele sobre a gente foder em lugares públicos ou até aqui em casa mesmo, mas na hora do vamos vê ele trava vergonhosamente. E eu acho tão fofo, suas bochechas lamente gordas parecem ficar especialmente mais gordas ainda quando ele está com vergonha já que o seu bico aparece levemente.

— Não irei te responder isso... — então ele fala, sorrio sutilmente e me aproximo para deixar um beijinho em sua boca.

Mas esse foi o primeiro da sequência de beijos que eu começo a lhe dá, ele até se entrega pois percebo os seus olhos já fechados e sua mão passeando pelo meu braço e ombro, aproveitando os pequenos toques e puxões que apenas nossos lábios trocam.

A verdade é essa: eu tenho medo, já passei por poucas e boas na prisão em relação a homens, mas no Jimin... Bom, eu confio e muito nele e gostaria de saber como é ser tocado quando se há sentimentos, não creio que conseguirei transar com ele hoje, transar assim de cara me deixa em pânico, mas que eu quero sentir algo além dos seus beijos, eu quero e muito.

Essas horas Jae já está dormindo, minha mãe em seu quarto... Bom, ninguém vai nem reparar acredito eu, por isso eu quebro o nosso contato só para garantir uma coisa antes de tudo.

— Você quer me vê pelado? — suas bochechas coram, acho que ele percebeu a conotação sexual e assente levemente com a cabeça, então eu peço: — Melhor fechar a porta então, só pra garantir...

— Depois eu que sou o safado, né? — ele ousa alfinetar, indo até a porta para tranca-la com cuidado, não queremos que alguém ouça, né?

— E é mesmo, mal nos reencontramos e no outro dia me pediu pra transar em banheiro químico, que horror! — aponto, abrindo a boca e colocando a mãos no peito como se eu estivesse verdadeiramente horrorizado, acho que estou bem convincente.

Ou não, pois Jimin ri que nem tonto. Ele anda em minha direção na mesma medida em que eu fico em pé na sua frente, ele morde a ponta de seus lábios nervoso enquanto tem seu rosto baixo e olhar alto, mas não demoro para quebrar isso o puxando para um beijo onde daria início a tudo que irá acontecer a partir de agora.

Nosso beijo já começa intenso, uma de minhas mãos está apoiada em sua nuca e a outra em seu ombro, Jimin começa a cravar suas unhas em minhas costas para arranha-las já que nossos lábios estão em pé de guerra junto com as línguas, parece até que estamos descontrolados e um tentando comandar o outro mas na verdade não, é que realmente é mais gostoso beijar desse jeito, somos intensos e isso se reflete em tudo que fazemos, até em nossos sentimentos.

Eu intensamente gosto desse homem, eu gosto tanto que chego a entrar em desespero.

Eu dou impulso para que ele pulasse em meu colo e entrelaçasse suas pernas em meu corpo,  assim eu caio na cama sobre ele e começo a tirar sua camisa preta pelo menos, eu não quero ser o único pelado aqui não, assim como o Jimin já me viu pelado várias vezes e quer vê de novo, eu posso dizer o mesmo.

Percebo que a toalha tem sua leve afrouxada, o nó está se desfazendo conforme o meu pau fica duro também, é interessante como o meu corpo verdadeiramente confia e deseja Jimin, pois eu sempre demoro um pouco para ficar assim, já tinha notado desde o nosso segundo beijo que quase nos proporcionou nossa primeira transa. Ajeito o corpo do Jimin sobre o colchão, pego o edredom e cubro os nossos corpos para só assim tirar a toalha e jogar no chão ao lado da cama, sou surpreendido quando ele vai para cima de mim e esfrega o seu pau coberto com o meu visível, gemendo baixinho e sofrego enquanto eu sinto uma corrente elétrica gostosa arrepiar todo o meu corpo.

— Meu deus... — ouço ele murmurar entre o gemido, acabo por mexer a minha cintura para sentir novamente nossos paus tocando o outro e uma onda de gemidos baixo entre nós é provocada. — Caralho, Jungkook. Sinto que posso gozar só fazendo isso...

— Eu também, gato... — confesso quando mais uma vez eu esfrego. — Mas eu quero mais, quero sentir um pouco mais de você, Park Jimin...

— Vamos até onde você aguenta, Jungkook... Sem pressão, ok? — ele é um amor mesmo, me entende pra cacete, tenho tanta sorte em ter o reencontrado, essa foi uma das melhores coisas que aconteceu em minha vida. — Mas agora eu quero te chupar, Jungkook... Quero que você fode a minha boca, você faria isso? Deixaria eu te chupar?

Sua voz sai manhosa, uma mão está em meu peito mas a outra está tocando em meu pau com certa maestria, lento e provocativo. E eu sou nem doido de negar, quero sentir como é ter sua língua nele, deve ser tão gostoso como sentir em minha língua.

Por isso eu assinto, com um sorriso malicioso, Jimin entra de baixo do edredom e, quando eu ia puxar para vê, ele puxa para baixo e ouço-o dizer: — Terá apenas a sensação, anjo.

Dito e feito, Jimin não me deixa ter a visão mas não demora para eu sentir sua língua passar primeiramente sobre uma de minhas glandes ásperas pelo pouco pelinho que há, é quente e molhada mesmo, puta merda, a coisa mais gostosas que já senti na minha vida. Sua língua desliza para cima, sinto ela chegar até a cabeça sensível do meu pau que lateja que nem condenado pedindo socorro, até deixo um gemido sofrego escapar de meus lábios, sempre com cautela já que não temos a casa, inteira e unicamente, apenas para nós dois. A mão de Jimin está sobre o tronco, sua boca na cabeça e logo vem a sensação inegavelmente gostosa da sua boca tentando cobrir todo o tronco enquanto a sua mão desce delicadamente e toca minhas glandes, as massageando com cuidado enquanto sua língua fazia um ótimo trabalho ao dar voltas em torno enquanto sua cabeça faz movimentos para cima e para baixo.

Sei que a visão deve ser maravilhosa, talvez uma das coisas mais perfeitas desse mundo se não A coisa mais perfeita desse mundo, porém o que eu tenho são as sensações e elas por si só me deixam com puta tesão e bem pra cacete, pois sinto que é com devoção ao Jimin me chupa enquanto desliza a sua mão até a minha coxa e aperta, cara, que gostoso viu, puta merda.

Dá até vontade de lhe trazer essa mesma sensação, quero muito chupa-lo desse mesmo jeitinho que ele me chupa. Será que ele sentiria desse jeito o quão verdadeiramente eu gosto dele? Pois eu sinto, é a primeira vez em um ato sexual que eu sinto que a pessoa realmente gosta de mim e eu, bom, eu gosto pra caralho dele.

— Ji-... Jimin... — eu gemo baixo enquanto sinto a cabeça bater em sua garganta, ouço apenas um "hm?" sair em meio a todas essas sensações. — Puta que pariu, Jimin. Vai chupar gostoso assim na casa do caralho.

Ele tira sua boca do meu pau e sobe até mim, sua mão permanece la, estimulando o membro enquanto o sorriso malicioso é mostrado, que homem bonito, cara. Puta merda, essa imagem pode ser enquadrada na parede para que eu possa admirar quantas vezes quiser.

— Seu pau é tão gostoso, Jungkook... Puta homem gostoso que você é... — ele diz enquanto ainda me masturba deliciosamente.

— Tira essa calça, Jimin... Tira agora! Quero sentir melhor você. — eu peço, praticamente imploro na verdade.

Ele não pensa nem duas vezes antes de parar de me tocar e esticar suas pernas ao meu lado, puxando a calça moletom junto com a cueca para baixo, revelando a sua coxa grossa e firme, junto com o seu pau bem ereto ao ponto de mostrar as veias de tanta tesão que ele sente como eu.

— Vem cá! — eu apoio a minha coluna sobre a cabeceira que tinha o travesseiro para que fiquei mais confortável para mim e Jimin se senta onde eu pedi: em minhas coxas.

Cada perna está ao lado e nossos paus estão tocando diretamente agora, sem nada os impedindo, eu tomo o controle de segurar os dois e estimular juntos, tanto eu quanto Jimin geme com a sensação prazerosa, por isso eu começo a estimular ainda mais enquanto sinto os choques, Jimin até se apoia em seus braços e começa a gemer gostoso, mantendo os olhos fechados e pedindo para eu ir mais rápido.

E eu não ouso em desobedecer, os choques são cada vez mais profundos e ele parece se segurar assim como eu para não gemer mais alto do que podemos.

— Jung-... Jungkook... Tô quase...

— Eu também, gato... Tô... — e então acontece a nossa primeira descarga elétrica.

Eu e Jimin gozamos juntos assim como nos contemos para não soltar um gemido muito alto, pois puta que pariu, pensa numa gozada gostosa.

Sua respiração falha quando ele suspira fundo, Jimin murcha em meio ao meu peitoral e eu o abraço com carinho, deixando um beijo em sua testa que contém uma camada fina de suor, até seus cabelos parecem levemente úmidos e cá está outra imagem linda para enquadra, Jimin em qualquer momento daria um bom quadro, acho que até quando acaba de acordar.

— Agora sim eu posso falar com toda a certeza do mundo o quão gostoso você é, Jungkook. Puta merda, viu. Nunca duvidei. — Jimin diz em meio ao silêncio gostoso que reinava entre nós.

— Matou a saudade de me vê pelado, safado? — pergunto sem rodeios, talvez fugindo um pouco das bochechas vermelhas pelo elogio inusitado.

— Não, imagina. Eu nem gozei gostoso, puff. — ele é irônico, por isso eu dou um tapa leve em sua bunda farta, o que o provoca uma encoxada em meu pau molenga e sensível.

— Beleza, tomar outro banho antes que essa porra cristalize. — mas cadê que eu ouso em tirar o Jimin daqui dos meus braços, eu inclino o meu corpo para frente mas levo ele junto, ele está com a cabeça em meu ombro e os olhinhos fechados, coisinha mais linda, por isso, eu peço: — Vai, vou te dá um banho também.

— Primeiro a gente goza juntos e depois tomamos banho juntos, meu deus, meu dia com certeza não tem como ficar melhor ainda.— eu solto uma risada por conta de sua fofice e deixo vários beijos em sua bochecha gorda, ele até gargalha e deixa um beijo em meu ombro, antes de virar o seu rosto para o meu e deixar um beijo suave em meus lábios.

— Vamos... — eu digo enquanto me levanto o segurando em meu colo ainda, ele está com suas pernas entrelaçadas em meu corpo e seus braços ao redor também.

Caminho até o banheiro e ligo o chuveiro ao mesmo tempo que coloco Jimin no chão, ele parece todo molenga enquanto eu espero o chuveiro esquentar para só depois desligar, desativar o modo onde a água fica quente e deixa-la gelada e ligar de novo, a verdade é que gosto de banhos gelados porém não gosto de entrar na água gelada.

— Você ainda tem essa mania, meu deus. — Jimin sorri nostálgico, enquanto fica de baixo da água morna que aos poucos vais esfriando junto comigo.

— Se julgar a gente não irá mais gozar juntos, hein. — ameaço mas não é verdadeiro, tá mais para provocar mesmo.

— Cala boca, um dia eu vou te comer, ok? E será beeeem gostoso.

— Irá me comer, como assim? Tá falando que eu vou liberar o cu?

— É, quer dizer... Sei lá, é que eu nunca dei a bunda, então... Sei lá, não precisamos quebrar a cabeça com isso agora, né? — bom, agora eu fico chocado, não sei com quantas pessoas Jimin já se relacionou mas pelo jeito com nenhum ele teve a coragem de liberar o cu, e olha que eu lembro que ele me contava sem vergonha na cara alguma que tem essa curiosidade, que deve ser tão gostoso como fuder.

Pelo jeito, Jimin tem algumas inseguranças assim como eu... Então é bom ambos ir com calma um com o outro.

— Realmente, não precisamos quebrar a cabeça com isso agora. — afirmo, e ele deixa um sorriso leve em seus lábios, enquanto a água escorre em nossos cabelos e eu pego o shampoo para lava-los.

Alguns minutos de silêncio são bem vindos, eu lavo a barriga de Jimin e seu pau molenga cuidadosamente enquanto ele tira a espuma de nossos cabelos (primeiro o meu e depois o dele), quando eu começo a esfregar a minha barriga, ele impede passando a sua mão sobre a minha carinhosamente, e é nesse momento que a coragem que não sei de onde vem brota, talvez seja da confiança que tenho sobre ele e meus sentimentos, pois eu confesso:

— Eu gosto de você, Jimin...

Cinco palavras e nenhuma resposta, apenas o seu olhar surpreso e falta de jeito. Ele até para de esfregar a minha barriga e isso acaba me trazendo uma baita de uma vergonha, porra, não estava na hora ainda, é?

Meu deus, será que ele não gosta mais de mim?

Meu deus, Jungkook. Para de ser bobo, acabamos de nos tocar e você sentiu que é real, ele só foi pego de surpresa mesmo, para de ser paranóico.

— Eu gostaria de dizer o mesmo, Jungkook... — e então ele começa, por um momento eu entro em pânico achando que nada do que senti foi real, mas logo sinto o carinho em minha barriga e outra confissão é feita: — Mas eu acho que estou sentindo a palavra com A por você.

Continua...

Oiê hehe

Esse é meu momento pimentão... Sla oq dizer sobre o final desse capítulo hehehe gostaram?? Não sou MT boa nessa parte :((

Podem ser sinceros viu, pode dizer se tem algo a melhorar e tals, acredito que tenha sim. Não é possível que esteja perfeito kkkk

Bom, TD bem com vcs?? Espero que sim, eu tô bem e com sdds aaaaaaaaa 🥰❤️ e tão feliz tbm :3 cada att sobe aproximadamente 1k de visualizações e eu fico querendo é chorar mdso😭🤧 obgda msm gnt, pelo apoio e pelo amor

Bjus e até lá amores, amo vcs ❤️❤️❤️

Continue Reading

You'll Also Like

835K 25K 30
Você e sua mãe tinham acabado de se mudar para a casa do seu padrasto e foi então que você descobriu que teria um meio-irmão, você só não esperava sa...
216K 27.5K 28
No pacífico Reino de Lork, onde a simplicidade e a tranquilidade reinavam, Jeon Jungkook, um humilde camponês, trabalhava incansavelmente para susten...
13.3K 1.5K 21
[concluído 🔞] Jimin é totalmente inexperiente no que se trata de sexo e sensualidade, morando debaixo dos olhos de sua tia conservadora até os 24 an...
1.2M 65.6K 158
Nós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante lo...