[ P.O.V HANNA ]
Me vi em um lugar familiar, olhei ao redor e reconheci imediatamente o lugar, era o meu quarto. Mas não um de meus quartos atuais, era o quarto em que eu dormia em minha infância. Me levantei da cadeira de balanço e comecei a andar pelo quarto, com o olhar de desacreditada eu olhava todos os detalhes.
Estava tudo ali, toda a minha infância, o começo de minha história, aonde tudo começou. Avistei em meio aos brinquedos em cima da cômoda, um quadro, era uma foto minha com meu tio. Não demorei muito e a peguei, eu não sabia se sorria ou se estava chorando, era uma mistura.
— Você se foi antes mesmo de eu ter a chance de deixa-lo orgulhoso. E isso me mata, todos os dias. - Falei passei os dedos na foto, deixando acidentalmente uma lágrima cair na mesma.
— Hanna! - Ouvi uma voz me chamar.
Rapidamente olhei pela janela que dava a visão do jardim e lá estava ele, meu tio olhava para mim com um sorriso no rosto e me chamava com as mãos. Eu não podia acreditar no que estava vendo, meus olhos estavam mais arregalados que nunca e eu não conseguia dar nem sequer um passo.
— Vamos Hanna antes que a comida esfrie! - Ele gritou, colocando as mãos sobre a testa, protegendo sua visão do sol.
— Tio James... - Sussurrei para mim mesma.
Quando vi eu já estava fora do quarto, corri feito uma maluca e desci as escadas ás pressas, saindo para o lado de fora da casa. Assim que sai parei de andar e o encarei de longe, ele estava ali, e carregava aquele sorrisão no rosto. Corri feito uma criança para os seus braços e ele me abraçou forte, eu fiz o mesmo, aconchegando minha cabeça em seu peitoral. Foi então que me dei conta de minha situação, não era real, era um sonho, mas não me importava.
— Estou tentando dar orgulho a você e a mamãe, mas... - Falei com os olhos fechados, o abraçando fortemente. - Estou tão cansada de tudo que, acho que não aguentei mais. - Cai no choro.
Ele permanecia calado, apenas me abraçava e a passava sua mão por meu cabelo, como de costume. Ele sempre sabia quando eu estava entalada com algo, sempre sabia quando eu tinha algo a mais a dizer e por isso toda vez que eu desabafava ele permanecia calado a me escutar, pois sabia que eu ainda não havia colocado tudo para fora.
— Eu me tornei uma Cooper, eu fiz tudo... - Continuei. - Mas parece que nada adianta, nada! Eu sempre acabo desapontando, eu sempre acabo perdida. Aonde foi que eu errei tio...? - Falei de maneira manhosa aos prantos.
— O que eu te falei quando você foi morar naquela casa? - Segurou em meu rosto.
— Esteja no meio deles, mas nunca se torne uma deles... - Falei pensativa.
— Esse foi seu erro, se esqueceu que você não é uma deles. - Disse encarando meus olhos. - Olhe para mim, você faz seu próprio caminho, você escreve a sua própria história! Você não é uma Cooper Hanna, você é uma Clarke. - Disse de maneira encorajadora, referindo-se ao sobrenome do nosso lado da família.
— Eu sou uma Clarke... - Cai na real, encarando seus olhos.
— Você é uma Clarke. E você é forte! - Falou em um tom alto. - E nós Clarke nunca somos esquecidos, mesmo que muitos odeiem isso, nós nascemos para sermos lembrados!
Ele tinha razão, meu errou foi esquecer e ter me deixado misturar entre aqueles que um dia me negaram. Meu legado sempre esteve no sobrenome Clarke, e mesmo que muitos odiassem isso, um Clarke nunca era esquecido. Meu tio sempre será lembrado em meio aos Peaky Blinders, e minha mãe nunca será esquecida por todos os seus inimigos. E eu...Eu estava escrevendo a minha própria história, e com certeza seria eterna na memória de muitos, até daqueles que querem meu fim.
Dominic me aterrorizava repetindo que me daria um fim e que eu seria esquecida, mas a minha resposta finalmente apareceu e percebi que sempre esteve ali, diante de meus olhos.
— Você não poder ser esquecida, você é uma Clarke! - Repetiu.
— E nós Clarke nunca seremos esquecidos...! - Abri um sorriso. - Eu vou ficar bem, eu sou uma Clarke.
— Eu sei que vai. - Sorriu acariciando minha bochecha.
— E eu te prometo, que vou honrar o nosso nome. - Segurei suas duas mãos e a juntei com as minhas.
— Eu sei que vai. Eu te amo, mais do que todos esses dias e noites, mais profundo do que os oceanos e céus. - Vi seus olhos encherem de lágrimas.
— Eu te amo também. - Falei com dificuldade, balançando a cabeça positivamente.
— Agora volte e mostre que com uma Clarke não se brinca, e que você aguenta muito mais! - Falou seriamente, de forma gloriosa e encorajadora.
— Pode deixar! - Assenti.
Em um impulso rápido abri meus olhos e encarei o teto velho e mofado do quarto.
Mas dessa vez eu estava diferente, como se estivesse nova, nascido de novo. Senti como de minha alma verdadeiramente tivesse voltado para o corpo, a verdadeira Hanna estava de volta e agora mais resistente que uma rocha. Não importa o quanto lutassem, eu não me curvaria a nenhum!
Com uma chama acesa em meu interior, comecei a cantarolar em um alto. tom, eles diziam que aquele era meu quarto do pânico, me chamavam de louco, pois eu iria mostrar o que é ser louca de verdade! Eu estava disposta a olhar a morte nos olhos e rir em sua face.
— Eu sou amiga dos monstros embaixo da minha cama. - Comecei a cantarolar. - E as vezes escuto vozes dentro da minha cabeça. Eles tentam me "salvar" me fazendo parar de respirar. Por acharem que eu sou louca, por acharem que eu sou louca!!! - Cantei em um perfeito falsete.
A porta de ferro logo foi aberta, fazendo um barulho alto. Os capangas me encararam, não estava entendendo como a garota que estava parecendo um cadáver vivo, agora estava totalmente diferente. Eu dividia meu olhar entre eles com um sorriso debochado, eles me retiraram da cama aos puxos e me arrastaram para fora do quarto. Ali começaria tudo, eles queriam uma louca, eu mostraria o porque de me chamarem de demônio.
Enquanto era arrastada pelos corredores, não sentindo meus pés tocarem no chão. Comecei a gargalhar, como se tivesse ouvido a piada mais engraçada do mundo, como se estivesse me divertindo, e bom, a diversão viria, assim que eu tivesse todos na palma das minas mãos. Assim que entrei na sala, vi Dominic, George e Mia em uma certa parte do cômodo, próximos a uma mesa, a sala estava parecendo um grande escritório.
— O que deu nela? - George pergunta confuso.
— Eu tenho uma mensagem para Dominic Floyd. - Falei em um alto tom, enquanto era levada para a cadeira, avistando Anthony e Theo chagarem. - Você pode me torturar! E me bombear! E reduzir o meu império em cinzas! - Gritei encarando o mesmo. - MAS VOCÊ VÊ ISSO? - Abri os braços. - O FOGO ESTA SE ALASTRANDO, E SE EU QUEIMAR, VOCÊS VÃO QUEIMAR COMIGO!!! - Falei com todo o ódio que me consumia.
Todos estavam paralisados, não estavam esperando tal reação de minha parte e ainda com uma ameaça a altura. Mesmo negando eu podia ver que abalei suas estruturas, de cada um ali presente, até do pior deles, Dominic. Mia tomou a primeira iniciativa e veio até mim, queria parecer autoritária, queria estar ao meu nível.
— Não venha querer bancar de durona agora. - Sorriu. - Sabe, nós realmente não conhecemos ninguém, até vê-lo implorando por misericórdia! - Me provocou, se aproximando mais. - Seus gritos me dão e irão me dar muitos mais arrepios! - Com o rosto próximo ao meu, ela me encarou seriamente.
— Você tem olhos perigosos, mas não tanto quanto os meus. - Respondi sem tremer, retribuindo o encarar, sorrindo de canto.
— Eu odeio quando você carrega esse ar de superioridade. - Apoiou as duas mãos na cadeira. - Eu vou fazer você se ajoelhar diante de mim Hanna Cooper! - Cerrou os dentes. - Você pagará pelo que tirou de mim. - Sussurrou em um ameaçador.
Encarando seus olhos, eu nem sequer me mexia, permanecia com a postura intocável. Assim que acabei de ouvir mais uma de suas ameaças por conta de um amor frustado, soltei um breve riso, agora a olhando com deboche, como se estivesse brincando com a situação.
— Do que esta rindo?! - Balançou a cadeira nervosa.
— Se me odeia tanto, por que vive obcecada por mim? - Inclinei a cabeça levemente para o lado. - Eu não quero o teu homem. - Olhei de canto para Theo. - Você é apenas uma fã, eu te vi na minha plateia muitas e muitas vezes, te assistir bater palmas. - Aproximei mais meu rosto do seu, rindo.
Eu não estava exatamente presa na cadeira, estava amarrada a uma corrente que ficava presa ao chão, mas por ser obrigada permaneci sentada na cadeira. Mia pulsava de raiva, estava vermelha e a respiração um tanto ofegante, estava bufando de ódio e se pudesse me mataria apenas com o olhar. Em um movimento rápido ela pegou a arma de um dos homens e a apontou para mim.
— AAAAAA! - Gritou de raiva, apontando a arma para mim de maneira inexperiente.
— Talvez eu ainda não possa te matar, mas eu posto rasgar sua garganta, pra não ter que ouvir a porra da sua voz!!! - Sua voz falhava algumas vezes, mas carregava ódio e seus dentes estacam cerrados.
— Eu entendi, eu sou a potência, eu sou aquilo que todo mundo quer. - Falei de forma sexy, a fim de provoca-la. - Eu sou a maldita musa de Londres! - Sorrio com os olhos.
Com impulso me levantei da cadeira e com as mãos sendo puxadas para trás por conta das correntes, fiquei agora frente a frente com Mia, que tremia com a arma apontada para mim.
— Se você é tão poderosa assim, me mate agora!!! - Falei encostando a cabeça na arma. - Caso contrário abaixe a marra. - Sorrio de lado.
Ela engoliu seco, eu disse que estava disposta a sorrir na face da morte e nada me pararia, se eu morresse, morreria com honra. Os Floyd observavam tudo, George estava nervoso por ver minha arrogância, Anthony apenas assistia a cena, estava gostando. Theo fazia o mesmo, estava sério, seus olhos se dividiam, como se estivesse fazendo uma comparação. Dominic estava com a expressão séria também, parecia analisar minha volta repentina.
Aos mãos de Mia tremiam, ela queria atirar, adoraria o fazer, mas aos mesmo tempo carregava uma postura inexperiente, estava nervosa. Ela então olhou para Dominic e com apenas isso, abaixou a arma. Abri um sorriso convencido e tomada pela raiva ela jogou a arma no chão e saiu rapidamente dali. Em estaca em um jogo de tabuleiro, e uma rodada estava ganha!
[ P.O.V JOHN ]
Dirigi o mais rápido que consegui, não me importando com o que estivesse em minha frente. Avistei de longe então a tenda de Sol que ficava no meio da estrada, assim como na última vez que estivesse aqui, estava sem movimento, como se estivesse preparada para mim, sem impedimentos. Estacionei o carro e com as mãos no bolso do sobretudo me aproximei, adentrando a tenda, assim que entrei a atenção da cigana caiu sobre mim e ela sorriu surpresa.
— Eu esperaria por tudo essa noite, menos por essa visita. - Ela disse sorrindo. - Você aqui novamente belo rapaz.
Respirei fundo e me aproximei, me sentando em sua mesa como fiz da outras vez.
— Pegue uma carta. - Ela disse apontando para o baralho.
Assim eu fiz, puxando a quarta carta da fileira do meio e a virando. A carta tinha a imagem de uma criança, criança essa que brincava com alguns pássaros de cores chamativas. Sol pegou a carta e a encarou fixamente, estava concentrada.
— Eu vejo algo que trás alegria a sua alma, algo que surgiu no auge de sua pureza e tem lhe acompanhado até então. - Ela disse olhando para a carta. - Tal coisa tem grande influência sobre você, despertar o seu melhor lado, mas também pode despertar o seu pior, o ciúmes...
No mesmo momento se passaram diversos momento entre mim e Hanna, se encaixava perfeitamente, éramos duas bombas que quando explodiam faziam estragos.
— Seu olhar está diferente da última vez que nos vimos, como se um peso tivesse sido tirado de seus ombros. - Se referiu a Izzy e seu bebê falso.
— A muito tempo atrás, eu conheci uma garota e ela salvou a minha alma. - Falei encarando a mesa.
— E onde está essa garota agora? - Sol pergunta, me olhando com atenção.
— Eu não sei, eu não sei... - Suspirei, passando as mãos pelo cabelo nervoso e preocupado.
— Mais uma carta. - Ela disse.
Revirei os olhos, eu não sabia o que estava fazendo ali, Hanna estava desaparecida a dias e eu estava aqui, brincando de adivinhação com uma cigana.
— Eu vou embora, não tenho tempo pra isso. - Revirei os olhos, me virando para levantar.
— Sempre tão teimoso e desconfiado! - Colocou a mão em meu braço. - Tire mais uma carta.
Me dei por vencido e voltei a me virar para ela, encarei as cartas e peguei a primeira da segunda fileira. Assim que Sol a virou vi seu desenho, era um caminho, de um lado havia um campo bonito e verde, já do outro só havia escuridão e plantas mortas.
— Tem um caminho que você precisa encontrar e rápido! - Ela disse rapidamente.
— E que caminho é esse?! - Bati a mesa nervoso.
— Você é quem tem que descobrir John! Você tem tudo para acha-lo, apenas tem que deixar as emoções e lado e se concentra! - Sol aconselha.
— Se eu pudesse eu já teria a trazido de volta a muito tempo! - Falei olhando para o chão, com as mãos no pescoço.
— Você precisa acalmar seu coração e se concentrar. - Sol diz. - Ela quer de mostrar o caminho John, e você não está deixando!
— Ela quem? - Levantei o olhei.
— A dama de vermelho! - Encarou meus olhos. - Vocês estão conectados um ao outro e ela quer te mostrar. - Se levantou.
Ela se levantou e estendeu a mão para mim, um tanto inseguro segurei em sua mão e ela me puxou, me fazendo ficar de pé. A mesma segurou em minhas duas mãos e mesmo não entendendo nada eu deixei me levar.
— Ela está te chamando. - Sol diz em um tom tranquilo.
No mesmo momento foi como se a voz de Hanna voltasse a ecoar em minha mente, a voz do sonho.
— Feche os olhos John e escute ela! - Ela diz em um tom alto.
Mesmo não botando muita fé, era minha última esperança e assim eu fiz. De mãos dados com Sol como um círculo, fechei os olhos e me concentrei, até não conseguir ouvir mais nada ao meu redor, além da voz de Sol.
— De onde a voz esta vindo John? - Sol aperta minha mão.
— No fim da linha... - Respondi como se estivesse em transe.
— A linha do início e do fim! - Sol repete a mesma frase que Hanna disse no sonho.
Me vi como se estivesse seguindo por uma estrada, a voz de Hanna ecoava, mas agora vinha apenas de uma direção e eu a seguia. Comecei a correr feito louco, até que avistei um pouco longe um vestido vermelho, estava pendurado em uma árvore. Sem pensar duas vezes corri até o vestido e o peguei, eu o analisava, até minha atenção ser chamada por uma placa. A placa com o nome de uma cidade conhecida " Guildford".
Tudo então fez sentido, eu havia achado o fim da linha! Era ali que Hanna estava, entre a fronteira de Londres e Guildford.
— O fim da linha! - Gritei abrindo os olhos. - Eu achei Sol, eu achei!!!
— Não perca tempo e vá! - Sol diz rapidamente. - Ache a dama de vermelho antes que seja tarde!
Sendo tomado pela adrenalina corri para fora da tenda e entrei em meu carro. Eu estava convencido de que havia achado o lugar certo e que traria Hanna de volta. Pisei fundo no acelerador para que chagasse ao escritório o mais rápido possível possível.
[...]
Estaciono o carro na calçada ao lado e saio do mesmo, assim que atravesso a rua indo em direção ao escritório, cruzo com alguns de nossos homens.
— Vocês! - Falei apontando para eles. - Quero que entrem em contato com todos que estão nas buscas dos imóveis e mande-os vir para cá agora!!! - Ordenei e eles assentiram.
Entrei rapidamente no escritório e subi as escadas, assim que entrei fui recebido por todos os olhares da família, estavam confusos.
— Por onde andou John!? - Arthur gritou.
— Eu achei! - Gritei animado, indo em direção a mesa.
— Achou o que? - Ada diz confusa.
— Eu sei aonde a Hanna está. - Peguei o telefone.
— E como descobriu? - Tommy pergunta curioso.
— Isso não importa agora. - Liguei para Curly. - Curly, quero que junte todos os homens no pátio agora! - Ordenei e Curly assentiu.
— O QUE VOCÊ TA FAZENDO PORRA! - Tommy gritou, me segurando.
— Indo buscar a Hanna! - Gritei de volta. - Olha, eu preciso que confiem em mim. Vocês sabem que eu não cometeria nenhuma loucura que pudesse prejudicar as buscas. - Abaixei o tom.
— Tem certeza disso? - Tommy diz.
— Absoluta! - Respondi com firmeza.
— Então vamos colocar seu plano em prática. - Sorriu convencido.
Foi então que todos começaram a ajudar, eu estava com tudo em minha cabeça e só precisava de ajuda para executar com perfeição, não poderíamos ter nem sequer uma falha!
[...]
Expliquei todo o plano para todos e mesmo não entendendo o porque eu tinha tanta certeza, eles confiaram e mim. Naquela área da fronteira não havia nada além de árvores, só tinha um lugar aonde poderiam estar os Floyd, no hospital psiquiátrico abandonado e era para lá que estávamos indo. Reunimos todos os nossos homens no pátio atrás do escritório, na frente de todos eu os admirava, era como um exército e estávamos indo atacar um grande inimigo.
Levaríamos todos e cercaríamos local por inteiro, eles estariam como ratinhos presos em uma gaiola e assim que tentassem fugir seriam esmagados.
— ESCUTEM BEM! - Gritei. - Nós vamos cerca aquele hospital por inteiro e não daremos nem sequer uma brecha para aqueles malditos fugirem! - Passei meu olhar por todos os homens.
— Assim que verem um deles saindo de lá, o que devem fazer? - Tommy diz em um alto tom.
— FOGO!!! - Eles responderam em conjunto.
— Eles podem até ser corajosos. - Arthur diz sorrindo. - MAS NÓS SOMOS OS MALDITOS PEAKY BLINDERS! - Gritou levantando sua arma.
E assim todos fizeram, levantamos nossas armas para o alto e gritamos. Estávamos carregando o armamento mais pesado que já usamos, eles podiam ser o que quisessem, mas descobririam com que tinham se atrevido a mexer. Todos então começaram a ir para seus carros, eu, Arthur e Tommy fizemos o mesmo. De maneira destemida, caminhamos em direção ao carro que iríamos, eu carregava uma arma de grande porte em meu ombro.
E ai? O que está achando da história até agora? Por favor vote e comente!❤️🥰
Demorou mas chegouu, capítulo fresquinho pra vocês!✨