Diary of an addict [PJM+JJK]

By one_minute_for_live

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[TERMINADA] (brevemente em revisão) As pessoas procuram pelas drogas por diferentes razões e motivos. Umas b... More

[𖦹] Warnings
[𖦹] Prologue
[𖦹] If you go, I will too
[𖦹] You're Hiding Something
[𖦹] The Black Rose
[𖦹] Progress with Me
[𖦹] New Beginning, New Kiss
[𖦹] I missed Your Kiss
[𖦹] I Have A Family
[𖦹] Let's Get Away
[𖦹] Multiple Questions
[𖦹] A Final Full of Love

[𖦹] Did you follow Me?

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By one_minute_for_live

Desculpem se houver erros. <3

⊱⋅──────── ⋅⊰[𖦹]⊱⋅ ────────⋅⊰

Nesta manhã de quinta feira, Jungkook não compareceu no trabalho. Na verdade, em sua mente, vagava nunca mais aparecer por lá. Mas algo o prendia ali, seus sobrinhos; porém, sabia que estavam em boas mãos pois, por mais horríveis que seus pais fossem, eles eram ótimos avós.

Jeon olhava Jimin dormindo no banco do carro a seu lado.

Sua bochecha gorducha estava levemente amassada devido à posição desconfortável mas mesmo assim,  embora o desconforto, ele parecia em um sono pesado. Deixou o seu café esfriar e amargurar pela espera, não conseguia tirar seus olhos do rostinho sereno do loiro. 

Agora, estavam em um estacionamento perto de uma bomba de gasolina próximo da praia. Jungkook não se deu ao trabalho de se guiar por mapas ou ver por onde estava indo, apenas se atreveu a conduzir sem rumo. A única coisa que sabia é que, depois de dormirem em um outro hotel durante umas horas, voltaram para o carro e havia conduzido o resto da manhã e tarde, apenas paravam para refeições ou descansar. Eram exatamente sete da noite, o sol começava a desaparecer.

Ouviu um pequeno barulho vindo do banco de trás, se inclinou e viu o coelho de Jimin, tentando roer a caixa transportadora.

— O que foi, amigão? — Indagou para o animal enquanto abria a portinha e o tirava para fora. Colocou o bichinho em seu colo e fez carinho em sua cabeça. — Hm, você é bem fofinho.

— Está falando com o biscoito? — A voz rouca de Jimin de fez presente. Jungkook chegou perto de si e estalou um beijo em sua testa. Prestes a dar um beijo em sua boca, Jimin colocou a mão na frente. — Não! Nada de beijinhos, preciso lavar os dentes.

— Ah! Só um selinho, amor. Vai deixa. — Ronronou, passando o nariz no pescoço do outro.

— Não, já disse. — Resmungou baixinho. — Jungkook...nós vamos mesmo para o Canadá?

— Para irmos, teríamos de usar nossos registros para apanhar o avião, e meu irmão não pode saber disto. — Disse pensativo. Voltou a colocar o coelho no sítio e em seguida, abaixou o seu acento para depois dar duas batidinhas em sua coxa, convidando Jimin para seu colo. Park acatou as ordens. — Podemos pegar um cruzeiro ou um barco para ir até lá. Assim ele não iria saber nossas localizações.

— Mas isso demoraria quase uma semana. — Resmungou manhoso. Jimin não gostava muito da ideia de andar de barco. Eu não odeio, apenas não gosto.

— Não temos outros meios, Jimin-ssi. Podemos esperar mais uns dias e ir de avião, se você quiser.

— Mas isso é arriscado. Eu aceito a opção do cruzeiro. – Afundou o nariz perto do pescoço do moreno, fungando e ouvindo o riso tímido dele. — Podemos ir em um hotel? Preciso tomar um banho.

Jungkook assentiu e Jimin saiu de seu colo, para sentar-se novamente no seu lugar. Voltaram a andar pelas ruas até achar algum hotel perto do mar.

Jeon estava pensativo, porém Jimin não queria interromper o seu momento, afinal de contas, ele havia deixado a sua vida para trás para fugir consigo, novamente.

Sua relação antigamente, eram apenas brigas e mais brigas.

{✩}

— Jungkook, você está bêbado? — Jimin indagou assim que abriu a janela de casa, para que o mesmo entrasse. — Porra, você 'tá drogado! Jeon, você por acaso é estúpido? Céus!

— Me dá um beijinho, Ji. Tive saudades!

— Não! Sem beijos. Você vai tomar um banho.

Jimin trabalhava com droga todos os dias, mas não queria envolver o mais novo nisso. O facto de ver Jungkook naquele estado, o desesperava em vários sentidos.

— Porque você me tratou mal ontem? Eu fiquei bem triste, sabia?

— Você me traiu. Queria que ficasse feliz? — Perguntou e viu o rosto surpreso do outro, negando várias vezes. — Você está drogado, não sabe o que fala.

Acontece que, Jungkook tinha fama de pegador por todos os bairros e, Jimin sabia disso desde que se começou a relacionar com ele, ignorando esse facto. Depois de começarem a namorar, Jungkook parou de transar com meio mundo - apenas com Park - e infelizmente, as outras pessoas ficaram revoltadas com isso, pois queriam Jeon solteiro e para si. Bem idiota, não é? Tinham inveja de Jimin.

Várias pessoas tentavam pegar Jeon desprevenido ou até inventar falsas traições para ver se Jimin o largava, ou vice versa. Porém, Park nunca se abalou com isso, até chegar aquele maldito dia.

Uma das garotas de sua turma batizou as bebidas de Jeon a ponto de quase perder a consciência, aproveitou a oportunidade e transou com ele. Jimin não o culpara disso, mas culpava-o de ser ingénuo e aceitar as bebidas dela, pois ambos sabiam que ela era uma cobra maldita que já havia feito isso montes de vezes antes.

— Jeon, para! — Exclamou ao sentir as mãos de Jeongguk em seu corpo. — Sinceramente, acho que este relacionamento não resulta. Não dá mais. Todos os dias é um inferno!

Jimin não aguentava mais. O pai do moreno o havia proibido de sair, agora, raramente saia e quando conseguia, ia para festas e apenas o voltava a ver de madrugada.

— Você não me ama mais? — Park sussurrou "amo". — Foda-se, que seja! Não me importo mesmo! Você é um enorme idiota!

— Você que está sendo idiota, porra Jeongguk! Você parece uma criança!

Jimin apenas não queria que Jungkook envolvesse no mundo das drogas.

— Jeon, eu amo você. Você sabe disso, mas nós não resultamos, ainda. — Abraçou seu corpo, mas Jeon o afastou. — Nós não somos maduros o suficiente para este relacionamento Jeon, brigamos todos os dias por coisas bobas! Além que, ainda estou envolvido nesta merda de tráfico e você tem os problemas na sua família, tudo isto está a desgastar a relação. Talvez seja melhor darmos um tempo e voltar quando tudo estiver estabilizado, não acha?

— Foda-se você! Eu não acho porra nenhuma!

Foi a última coisa que disse, antes de sair de sua casa e tentar suicídio. E Jimin se culpou eternamente por isso.

{✩}

— No que está pensando, Jimin-ssi? — Perguntou enquanto abria o pacote de batatas fritas. — Ew, batatas de presunto. Quem gosta desta coisa?

— Eu gosto! — Exclamou e tirou-lhe o pacote das mãos, ao ver que o moreno ameaçava deitar fora. — Já viu os horários do cruzeiro?

— Sim, é daqui a uma hora. — Deu-lhe um selinho e cutucou a barriguinha do loiro, fazendo-o rir. — Ainda não me disse no que estava pensando. Você parecia uma estátua, sabia?

— Não era nada, ignore.

Se sentaram nos bancos que estavam na pequena varanda, juntinhos e aproveitando o carinho um do outro. Mas o tempo passou a voar e infelizmente tiveram de sair para ir apanhar o barco, pois já estavam atrasados.

Jimin ficou nas cadeiras dentro da recepção, observando Jungkook pagar os bilhetes. Olhou em volta, reparando em todos os detalhes das pessoas que estavam em sua volta.

Sentia-se observado.

Ah, bobeira. Devo estar paranóico.

— Vamos? — Jeon apareceu na sua frente, estendendo sua mão e logo Jimin entrelaçou a sua na dele. O moreno carregava a caixa transportadora de biscoito e nas suas costas tinha a sua mochila vermelha, não a queria tirar de seus olhos. Não que não confiasse em Jimin, mas era melhor prevenir do que remediar. — Uh, olha só o tamanho disto!

— Jeon, vamos sair da beirada, cruzes. — Reclamou e puxou o braço do moreno, como se ele fosse uma criancinha. — Qual é  o número do nosso quarto? — Perguntou enquanto andava pelos corredores do cruzeiro. Jeon murmurou um "dezassete". — É logo ali.

Assim que abriram a porta, Jungkook correu até à cama e saltou para lá, puxando a mão de Jimin para fazer o mesmo.

— Seu idiota! — Exclamou rindo enquanto distribuía beijos pelo rosto todo do moreno, que gargalhada alegre. Parecíam duas crianças alegres. — Ei, vamos à piscina?

— Tem piscina?

— Jeon Jeongguk, não acredito que você escolheu este cruzeiro e sequer deu uma olhada no pafuleto de viagem!

— Isso não é importante. — Se levantou, e foi até a uma de suas malas, tirando um dos calções de banho que Jimin tinha lá. Nestes dias, ambos estavam a dividir a roupa, tinham comprado algumas peças simples quando pararam em uma das vezes. — Vem, se veste logo.

[𖦹]

Neste momento, Park estava em uma das cadeiras na beira da piscina enquanto Jungkook ficava na água, nadando no meio do montão das outras pessoas.

Jimin sentia-se observado.

São apenas paranóias, ignore isso!

Mas não conseguia ignorar.

Seus pensamentos foram cortados quando um empregado foi até si com uma bandeja de bebidas coloridas e provavelmente alcoólicas. Tudo ali era sofisticado, antes nunca havia provado aquele tipo de luxúria e naquele momento, estava adorando.

Encarou seu celular. Ele tinha de tentar cortar os laços com o seu chefe.

Decidido, agarrou no aparelho e fez um sinal a Jungkook, dizendo que ia no banheiro. Assim que adentrou uma das cabines, digitou o maldito número.

Boa tarde, quem fala?

— B-boa tarde. — Merda, pensou, Já comecei mal — É o número sessenta e seis. Queria falar com o chefe de um assunto de extrema importância.

Ah, Park Jimin, filho do falecido Park. Sim, prossiga, pode falar.

— Eu quero desistir.

O que?! — Ouviu um grito incrédulo do outro lado. — Acha que é tão fácil assim, ein?

— Junboon, eu sei informações suas que mais ninguém sabe devido ao cargo antigo do meu pai. Ou você me deixa sair desta merda, ou eu entrego você na policia por assassinato de centenas de pessoas. Se eu for preso, não perco nada, mas você sim.

Garoto, eu não tenho tempo agora para suas gracinhas. Estou prestes a fazer uma encomenda, ligo-lhe quando terminar.

Ele desligou.

Bom, uma parte já estava feita.

Mas o seu nervosismo estava ali na mesma. Sabia que Junboon, seu chefe, o poderia mandar matar facilmente com um piscar de olhos. Aquele homem tinha muito poder, e apenas Jimin tinha em mãos um pequeno detalhe que o poderia deitar a baixo.

Devido a seu pai ser de alto cargo, ele e Junboon eram muito próximos mas acontece que um dia, Park se fartou de ter um chefe e tentou sua sorte: matar Junboon. Mas seu plano não correu bem, e acabou por ser torturado até quase à sua morte. Segundo Junboon, Park Doyun não merecia morrer e sim ficar no mundo a sofrer. Sorte a sua que morreu alguns dias depois.

— Ei, garoto, está tudo bem? — Uma voz surgiu assim que Jimin abriu a cabine. Park estava prestes a ter uma crise. — Tenha calma, tudo bem? Sou Kim Taehyung, pode confiar em mim. Respire com calma.

Jimin estava envergonhado. Sentia-se fraco por não se conseguir controlar e acabar por precisar de ajuda de um desconhecido.

Depois de longos minutos, talvez quase meia hora, Park já estava melhor. Não chegou a ter uma crise, apenas havia sido um susto.

— Obrigado mesmo pela ajuda! Nem sei como agradecer.

— Não agradeça, Jimin.

Park travou.

— Como sabe meu nome? Merda! — Podia ser algum membro da gangue de seu chefe ou até alguém a mandado de Jisung.

— Eu explico, calma! — Abanava as mãos de um lado para o outro, desesperado. — Sou um jornalista. Eu o vi em uma bomba de gasolina e o segui até aqui. Eu reconheci você das notícias que passavam à uns anos atrás! Eu não resisti, queria muito a resposta às minhas perguntas!

— Você me seguiu este tempo todo? — O outro assentiu. — Ouviu a conversa que tive na cabine? — Ele afirmou mais uma vez. — Como sei que posso confiar em você?

— Peça qualquer coisa! Eu faço!

— Você quer tanto saber do meu caso idiota? Já faz mais de cinco anos! — Exclamou irritado. — Que seja. Qualquer coisa mesmo?

— Sim. Qualquer uma.

⊱⋅──────── ⋅⊰[𖦹]⊱⋅ ────────⋅⊰

O TaeTae finalmente apareceu hehe. 🤲🏼

Obrigado por lerem. <3

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