Badboyfriend | Imagine Minhyu...

By Meiyeol_

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Ele é um brigão, apronta todas e sempre se safa de tudo por ser filho do presidente do colégio, porém, o pai... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18

Capítulo final

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By Meiyeol_

Saindo o mais depressa possível daquele lar onde cresceu, na busca de salvar o único rapaz o qual amou verdadeiramente com todas as suas forças, sentindo reciprocidade no romance apesar de tudo, seguiu em direção a porta de saída alcançando a maçaneta sem hesitar, porém, certa mão agarrou seu pulso impedindo a ação.

— Onde pensa que vai tão tarde da noite, S/N ? — como a vida é sarcástica, pensou a garota. Sua mãe, que nunca pediu satisfação sobre nada, nunca nem esteve em casa por tanto tempo, neste momento fez o papel materno o que para S/N foi irritante. 

Sua consciência falava com ela, aquela garota na sua cabeça mandando sair pela porta sem olhar pra trás. 

— Por que está olhando para o lado, como se tivesse alguém a mais ? — questionou a mais velha assustada com aquela ação, jamais imaginando os transtornos vivenciados pela filha, tudo culpa da ausência e carinho de um lar.

— Meu outro eu. 

Respondeu, em seguida soltou-se daquela mão fria como pedaço de gelo, afinal, nunca sentiu aconchego nos braços da própria mãe. Portanto, mesmo com as lágrimas presas nos olhos, soube que aquela sensação não poderá mudar, mas, em relação a Minhyuk sua alma ainda poderá salvar. 

Enquanto S/N tentava chegar no lugar da corrida, a festa já estava rolando no local uma verdadeira bagunça o barulho perturbando quem mora nas redondezas era enlouquecedor. Nath se encontrava aflita procurando o amigo entre a multidão, Incrível que o mesmo tenha sumido justamente quando soube daquele aviso, pois minutos atrás estava próximo aos veículos posicionados para correr. 

— Onde está Minhyuk ? 

Ao avistar Changkyun, agarrou-o pela camisa mostrando desespero em achar o amigo, o mesmo percebeu que algo estava errado e sem questionar o que seria, soltou-se dela passando a procurar, também. 

— Você viu Minhyuk ? — perguntava para as pessoas, todas negando e outras não dando a mínima, continuando a beber e dançar. — Droga, meu parceiro! 

De repente, enxergou S/N entre aquelas pessoas e ao encontro dela foi, ficando assustado com tamanho desespero da mesma, lágrimas rolando por sua bochecha junto a voz embargada não conseguindo falar corretamente.

— Explode… Vai, vai explodir. 

— O quê ? — antes que ela pudesse continuar, a voz anunciando a largada dos veículos chamou atenção deles. Junto aos gritos de Nath segurando Minhyuk, tentando impedir que entre no veículo, mandando ele esperar por S/N. 

— Se ele não correr, a carta será entregue ao parlamento do pai dele. Ser mandado para outro país por correr já é horrível, imagine o que fará se descobrir que o filho atropelou alguém durante essas corridas.  — Changkyun comentou ao pensar alto, assustando mais ainda a garota por fora dos últimos acontecimentos, não sabia que o pai do rapaz já estava sabendo das corridas. — Preciso correr pelo meu amigo. 

— Changkyun, não! 

Segurou o braço do rapaz, impedindo sua loucura.

— Me deixe ir, S/N. Minhyuk me salvou uma vez, é meu momento de retribuir. — esbanjou pela primeira vez certo sorriso sincero, algo que nunca foi capaz de fazer crescendo daquele jeito fechado. — Não irei morrer, relaxa.

— Você vai sim. 

Caminharam juntos em direção a Minhyuk e Nath. Ela estava disposta a contar o que seu amigo pretendia, mas a tensão do encontro, encarando-se profundamente com tamanha saudade, deixou o desastre acontecer pois não perceberam que Changkyun tomou seu lugar saindo junto aos outros veículos. 

— Devemos parar aquele carro! 

Nath tentou pegar outro carro para ir atrás, e os três foram segurados pelos homens de Kyuk não demorando para o mesmo surgir diante deles, rindo da maldição.

— Jamais pensei que seria covarde, deixando a vítima morrer no seu lugar. — sorridente empolgado com a aflição de Minhyuk, disse. — Bom, de toda forma a quantia será minha, Hyungwon ganhará. Porém… Vou ficar com sua garota, presente pra ele. 

Com a ajuda dos outros caras, arrancou S/N dele levando-a contragosto desviando das pessoas abrindo espaço para passarem, ninguém dando importância aos gritos da garota, nem mesmo a briga ficando lá atrás onde Minhyuk e Nath tentavam ir atrás acabando por saírem aos socos com aqueles homens. Agora eram duas alternativas, seguir atrás de Changkyun impedindo tal tragédia, ou salvar S/N das garras de um psicopata enlouquecido. 

Kyuk enfiou a garota dentro do seu veículo, ocupou o banco do motorista logo em seguida sem desfazer o sorriso por um segundo que fosse, adorando cada cena.

— Vamos, Hyungwon aguarda longe daqui. 

— Qual o propósito disso tudo ? — questionou, sem entender. 

— Nenhum, apenas é divertido mexer com o sentimento das pessoas. — gargalhou como um louco, em seguida deu partida no veículo.

De volta a Minhyuk, inesperadamente chegou Jooheon rindo divertido, como se nada estivesse acontecendo por mais que tenha visto Kyuk indo embora justamente sem saber o resultado final. 

— Me empresta seu carro. — Nath agarrou Jooheon, e ele adorou o modo como foi dominado.

— Tudo bem, gata. Mas, se está pensando em ir atrás de Changkyun, não será preciso. — confusa, ela soltou ele. — Eu estava na oficina quando ele implantou a bomba. Aquele filho da puta ameaçou tomar meu veículo, merece o que lhe aguarda.

— O que você fez, Jooheon ? 

Ficou assustada, ainda confusa.

— Troquei a bomba do carro. É dele quem vai explodir. 

Nath percebeu ser verdade no segundo que Changkyun retornou sem nenhum arranhão, também confuso não compreendendo o que tenha acontecido, sem falar que ganhou a corrida ficando em primeiro lugar, pensou tanto que iria morrer, sequer se preocupou com nada fazendo questão de ir o mais rápido. 

— Minhyuk! Corre! 

Nath não precisou dizer nada mais, mesmo ele não sabendo muito bem o que estaria acontecendo, se podia ter uma pequena ideia que Changkyun estar ali significa um bom sinal. Portanto, pegou o mesmo veículo apressando-se indo o mais rápido possível atrás da garota, como louco passando pelo trânsito atraindo atenção até de viaturas as quais seguiram atrás. 

— Me deixe ir, Kyuk. 

Pedia ela, continuando a ser ignorada por ele.

— Fica calada, estou apreciando a música. — blinding lights é uma ótima música, ficando um pouco aterrorizante na voz dele, cantando ao mesmo tempo que olha pra ela. — Canta comigo! 

— Quero sair daqui! 

Virou-se passando a chutar a porta com os pés, gritando desesperada enquanto ele gargalhava ao ritmo da música, em segundos ficando sério ao avistar pelo retrovisor certo carro conhecido, o qual devia estar em pedacinhos nesse momento.

— Por que esse imbecil está aqui ? — questionou abismado, mudando de marcha acelerando. 

— Quem ? — olhou pra trás, sorrindo ao enxergar aquele carro. — Changkyun está bem ? 

— Cala a boca, enjoada! 

Com a mão livre, agarrou o pescoço dela e a fez bater a cabeça na lateral da porta, causando seu desmaio momentâneo. Quanto a isso, mais perto Minhyuk ia chegando, abaixou o vidro da janela revelando-se, gritando pra ele parar o carro pois iria explodir, mas, Kyuk não escutava bem devido a música, decidindo sacar a arma do porta luvas, fazendo questão de disparar no adversário. 

— Não seja idiota! 

Gritava, o jovem. 

Minhyuk, então decidiu acelerar passando dele, quando ficou com uma certa distância voltou de ré acelerando mais ainda, fazendo assim Kyuk parar na busca de acertar o adversário com um tiro, somente não esperava que Minhyuk fosse dar a volta circulando em torno do carro parando frente a frente. Seus olhares ficaram fixados um ao outro brevemente, momento o qual S/N despertou sentindo o cheiro de fumaça, olhou para frente avistando Minhyuk desviando atenção para os lábios dele, os quais sussurram uma única palavra.

Pula

Aproveitando que o veículo estava parado e Kyuk obcecado encarando Minhyuk, S/N por si destravou a porta e tentou sair, sendo segurada pela perna. Minhyuk então saiu de onde estava, indo salvar a amada, agarrando-a pela cintura puxando fortemente, conseguindo livrar sua perna das mãos de Kyuk. Caindo com seus corpos longe, Minhyuk ainda tentou salvar o adversário, porém, o mesmo deu partida no carro indo explodir metros longe dali. 

Essa área da cidade iluminou os prédios, uma cena imensamente arrepiante parando o trânsito, as pessoas gritando apavoradas, o fogo imenso quase tocando o céu. 

(...)

— Como se sente, em relação a isso? 

Dias seguintes, S/N estava na terapia relatando o que houve aquele dia, que no dia seguinte todos já estavam sabendo principalmente o pai de Minhyuk, o qual não esperou muito para sumir com o filho ninguém sabendo onde encontrar ele, nem mesmo ela. 

— Remorsos, pois não tive tempo de dizer o quanto ele é importante pra mim. — não precisou segurar o choro, lágrimas já não existiam, pois todas secaram de tanto chorar durante esses dias. — Ele salvou minha vida.

— Eu sinto muito, de verdade.

A terapeuta sentia a dor da garota, até se ofereceu para tentar investigar o paradeiro de Minhyuk. S/N agradeceu e saiu, seu caminho seguinte seria o colégio pegar as notas finais, ver os poucos amigos que tinha, como Shownu e Jooheon.

No colégio, esvaziava o armário pegando seus pertences, escutando as pessoas falando dela como sempre, sobre o quanto Minhyuk é azarado de ter namorado ela, que se não fosse S/N na sua vida, ainda estaria no país, outros comentários eram da sua aparência deplorável no momento, que jamais imaginário ela de óculos, calça jeans e blusa moletom.

Nada que ela tenha dado importância, só queria pegar as coisas e sumir desse lugar onde foi tão julgada, infeliz tentando ser outra pessoa para agradar os outros, mas, que em certos momentos foi feliz quando estava ao lado de Minhyuk, até mesmo durante as implicâncias. 

— Nenhuma notícia dele ? — Shownu surgiu na frente dela.

— Não. 

— Ficou sabendo ? Hoseok e Yoonbin foram expulsos, vão ter que repetir o ano escolar em outro colégio. — ela já estava sabendo, afinal, foi chamada na diretoria dias atrás recebendo em mãos o boletim aprovado, junto a bolsa a qual ganhou para estudar no exterior. — Achei bem merecido.

— Tanto faz, perdi tempo demais querendo me vingar deles. 

— É, eu sei disso. 

Foi seguindo ela por aquele corredor, em direção a saída do colégio onde se encontrava mais estudantes comemorando suas vidas, a aprovação em certas faculdades. Ficaram calados quando S/N foi passando por eles, em direção ao ponto de ônibus carregando em mãos uma caixa com seus pertences, surpreendendo a todos os quais esperavam alguma bolsista nerd a carregar para ela.

— É, o amor muda as pessoas.

Comentava as pessoas surpresas, observando ela indo em direção ao ponto de ônibus agindo como uma estudante da vida real, sem uma carruagem de princesa.

— Posso carregar, S/N. 

Se ofereceu Shownu, preocupado com o semblante dela prestes a desabar a qualquer instante. 

— Eu posso fazer isso. — usando o tênis presenteado por Minhyuk, adentrou o ônibus sendo seguida pelo amigo. 

Lembrou-se da primeira vez que encarou uma viagem de ônibus, o quanto Minhyuk foi implicante aquele dia.

Chegando em sua casa percebeu que os pais estavam falando dela, de como não é a mesma, que talvez esteja usando drogas para estar tão desligada das coisas, sem discutir com eles sobre a separação entre outras coisas. 

— A culpa deve ser daquele moleque. Ainda bem que o pai tomou juízo e deu um fim nele. Ao menos devolveram o dinheiro roubado. — antes de sumir no final da escada, a garota escutou o pai dizer essas palavras sobre Minhyuk. Rapidamente ela retornou os passos, ficando diante deles. — Precisa de algo, princesa ? 

— Não, pois a partir de amanhã o pesadelo acaba.

Respondeu sorridente confundindo ejes, seguiu direção para o quarto e encarou o contrato de aluguel na escrivaninha. Terá seu próprio lugar para morar, cuidando de si mesma como sempre fez durante toda sua vida, também poderia esperar já que ganhou bolsa de estudo no exterior, mas, acredita que se sair do país, perderá o retorno de Minhyuk.

(...)

— S/N, o que veio fazer aqui ?

Onde ocorre as corridas, ela foi em busca de sentir a presença de Minhyuk através do barulho dos motores, encontrando Nath mexendo no motor de um dos veículos sendo esse de Jooheon. 

— Não sabia que ficaram próximos. 

Sorriu, sentindo certo clima entre eles.

— Adoro o jeito que ela mexe no meu carro. 

— Não seja idiota, pirralho. — sim, Jooheon é mais novo. — Pensei que você já estaria longe, Changkyun contou da faculdade no exterior. 

— É, está trancada por enquanto. 

— Acredita que ele voltará ? — perguntou sua amiga, lamentando sua dor de esperança, conhecendo bem o agir do pai de Minhyuk. — Amiga, já se passaram dois meses. 

Sorrindo minimamente ela concordou, ciente que os amigos estão certos quando mandam ela aceitar de vez essa bolsa, recomeçar longe daqui, não ficar esperando enquanto a vida vai passando, mas lembra a paciência que Minhyuk teve com ela. 

Sua mudança de expressão mudou ao ver Hyungwon misturado junto a um grupinho, bebendo e festejando a vitória de minutos atrás. O mesmo avistou ela, fez questão de ir na sua direção sendo parado por Changkyun o qual entrou na frente, revelando sempre estar por perto mesmo na ausência do amigo.

— Só quero me desculpar com a garota, cara. 

— Tudo bem, Changkyun. — advertiu ela, então ele saiu do caminho mantendo-se perto, caso algo aconteça. — Estou curiosa sobre algo. Onde se meteu aquele dia, não ganhou a corrida.

— Me escondi, ou Kyuk acabaria comigo. Minhyuk não era o único a estar nas mãos dele, todos estavam. — respondeu esbanjando tranquilidade, como se a morte de alguém fosse liberdade. — Fiquei sabendo de Minhyuk. Sinto muito de verdade, mas tenho algo a lhe dizer.

— O quê ? 

— A vida é feita de escolhas, não apenas de esperança.

(...)

Aquela frase de Hyungwon ficou martelando por dias na cabeça dela, a cada segundo dos dias como se fosse um enigma a decifrar. E foi com o passar de uma semana que S/N decidiu aceitar aquela bolsa, no dia seguinte estaria viajando para o outro lado do mundo na busca de tomar escolhas, por mais que a esperança preenchesse seu coração.

Deixou memórias da patricinha para trás, adorando seu novo estilo e o óculos redondo combinando com os gibis em mãos, sentada no banco da praça do campus, enquanto aguarda a próxima aula na faculdade de Harvard, cursando psicologia na busca de ajudar outras pessoas, ainda mantendo tratamento com a mesma terapeuta pela internet. 

— Gostei da bolsa. 

Escutou uma voz suave, ergueu o olhar enxergando a figura de uma garota com traços ocidentais, o que é comum no país.

— Oh, me desculpe! — deu um tapa na testa, como se estivesse lembrando de algo. — Você é a garota que veio da Coréia. Como é que fala oi em coreano mesmo ? Droga!

Ficou pensando andando de um lado para o outro, parando ao escutar a risada divertida de S/N.

— Sou fluente em inglês, fica tranquila. 

— Uffa! Ainda bem. — sentou-se ao lado dela, ficando surpresa ao ver o que estava lendo. — Não acredito que gosta dessas coisas! 

— Algum problema ? 

— Nada, apenas que vamos ser melhores amigas. — sorriu.

— Amigas ? — piscou várias vezes, a única amiga que tem é Nath, mas nada que leve ao termo melhores amigas.

— É! Tenho até uma festa pra arrastar você, hoje.

(...)

S/N não estava muito no clima, mas sabia que distrações seriam boas, além de conhecer um pouco mais o tipo de essa que Clary é, se poderá confiar em amizades assim outra vez. Portanto, decidiu ir nessa festa optando por roupas delicadas como usava no passado, estilo princesinha, mas agora só nos momentos acessíveis. 

Saiu do dormitório com Clary, seguindo para o local da festa, sendo na casa de outra estudante. 

Chegaram no local, descendo do táxi precisando ainda atravessar a rua, deserta o que era ótimo facilitando para elas que estão de saltos. Clary atravessou primeiro, S/N precisou agachar no meio da rua percebendo que seu salto havia quebrado, ficando desacreditada com tamanho azar acontecendo bem diante da festa. 

— S/N, cuidado! 

Gritou Clary, avisando sobre algo. S/N só teve tempo de erguer a cabeça avistando uma forte luz vinda em sua direção, se preparou para o impacto escondendo o rosto entre as mãos, foi quando percebeu que nada veio acontecer, então decidiu olhar enxergando através daquela luz um rosto familiar.

Era uma moto, e nela estava Minhyuk abismado, reconhecendo aquelas vestes de patricinha, o rosto, cabelo, lábios e tudo. Não esperou muito para avançar um pouco mais com a moto, agarrando ela pelo braço guiando-a para a garupa.

— Senti saudades, barbie.

E, como sempre, o rapaz sempre está metido em problemas. Neste momento fugindo dos seguranças os quais ficaram escondendo ele durante todo esse tempo.

Quando avistou os carros deles se aproximando, deu partida indo pra longe, completamente feliz que ela esteja agarrada fortemente nele, não acreditando que seja real, e mesmo que fosse pedia pra ser.

Se esconderam em um armazém abandonado, desceram da moto juntos e de costas S/N ficou, sentindo o olhar do rapaz nela, também a impaciência do mesmo esperando que algo fosse dito.

— Como vai o tratamento ? — foi sua primeira pergunta, preocupado com ela como sempre.

— Ótimo, estou bem melhor. 

— Já era pra gente ter se encontrado, mas só agora consegui fugir. 

Comentou ele, com isso conseguiu atenção dela.

— Como assim ? 

— No dia que você chegou, era mim ter ido ao aeroporto. Mas, não deu de fugir, sinto muito. — chegou mais perto dela, tocando suavemente seu rosto esperando que seja real. — Consegui entrar em contato com Hyungwon apenas, ele deu detalhes de quando você chegaria, onde estudaria e tudo mais. Ele aguardou segredo, mas nossos amigos já estão sabendo meu paradeiro. 

— Então, o encontro naquela rua foi planejado ?

— Ah, isso não. Eu diria, destino. — riu, junto a ela que não esperou mais para abraçar ele fortemente, matando toda a saudade que fosse possível. — Senti tanto a sua falta. Me perdoa por tudo, eu te amo tanto que tentei fugir várias vezes, iria pegar navio clandestino pra voltar, porque sem você não sou nada.

— Me perdoa por não ter dito antes, o quanto te amo, Minhyuk. 

Ele afundou o rosto na curva do pescoço dela, inalando aquele aroma que tanto fez falta, e aí rompeu brevemente do abraço na busca do contato dos seus lábios, o toque do celular dela atrapalhou.

— Quem é o imbecil que ousa ? — choramingou, ela riu antes de atender. Ficou séria, então passou o celular pra ele. — Quem é ? 

— Moleque, eu desisto de você. Viva como queira, mas não ouse dizer que é meu filho. — era seu pai, que pelo visto já estava sabendo do casal juntos. 

— Olha, uma vez na vida eu apoio você. Obrigado, vou obedecer a isso sim. — desligou agradecido, sorrindo feliz como nunca. Devolveu o celular de S/N, e então conseguiram finalmente se beijar. 

— Espera… — rompeu o beijo. — O que ele disse? 

— Estou livre, emancipado. Agora fica quietinha, e me deixa matar saudades dessa boca. — agarrou outra vez a cintura dela, colocando seus corpos enquanto a beija como nunca, mas outra vez S/N afastou os lábios. — Que foi agora ? 

— E, o que você vai fazer primeiro? 

— Estudar onde você está, alugar um lugar pra gente morar juntos e… Ah, o resto você já sabe, dormir todas as noites juntinhos. — com os braços, ela abraçou o pescoço dele sorrindo empolgada, os olhinhos brilhando. — Vou cuidar de você.

— Começou bem, andando de moto sem capacete. 

— Já vai começar a implicar, garota ? — mordeu levemente a bochecha dela, escutando suas risadas de felicidade, tudo que deixa Minhyuk feliz sabendo o quão bem sua garota está. 

Sabe a esperança ? Ela só morre, se você não tomar boas escolhas. 



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