A ASSASSINA - Os Marshall's 0...

By divonica67

206K 17.2K 9.9K

Longe de ser uma doce e recatada moça emoldurada pelas regras da máfia, Kiara Marshall, se ver sem saída quan... More

🌵CAPA+SINOPSE🌵
🌵PRÓLOGO🌵
Capítulo-01
Capítulo-02
Capítulo-03
Capítulo-04
Capítulo-05
Capítulo-06
Capítulo-07
Capítulo-08
Capítulo-09
Capítulo-10
Capítulo-11
Capítulo-12
Capítulo-13
CAPÍTULO HOT🦋
Capítulo-15
Capítulo-16
Capítulo-17🦋
Capítulo-18
Capítulo-19
Capítulo-20
Capítulo-21
Capítulo-22
Capítulo-23
Capítulo-24
Capítulo-25
Capítulo-26
Capítulo-27
Capítulo-28
Capítulo-29
Capítulo-30
Capítulo-31
Capítulo-33
Capítulo-34
Capítulo-35
Capítulo-36
✨BÔNUS - DANA✨
Capítulo-38
Capítulo-39
Capítulo-40
Capítulo-41🦋
Capítulo-42
ASSASSINOS MATAM, NÃO AMAM...
🔥 OH, QUERIDO DIABO 🔥

Capítulo-32

3.4K 338 109
By divonica67

KIARA M. SINCLAIR

Estou sozinha na mansão ou quase isso. Diego, Théodor e Eidam, sairam com o pai do meu marido. Laura está fazendo companhia para sua mãe e reza para que meu irmão chegue o mais rápido possível afim de tirá-la da conversa entediante que Cecília está puxando. Chloé está na piscina fazendo companhia para seu amigo da noite passada, mesmo eu deixando claro que só queria aquele rapaz aqui até às nove da manhã e bom já são quase quatro da tarde.

As lembranças da noite anterior não sai da minha cabeça. Eu posso ter transmitido estar bem, mais bom... Eu não estou nada bem, sentir aquelas mãos, a sensação de estar amarrada e ter alguém tocando meu corpo e eu não poder fazer nada é horrível! É nojento, é assustador. É como se algo estivesse me ferindo a todo momento. É como se eu tivesse sendo obrigada a viver tudo isso de novo e de novo.

Foi o que Enrico prometeu a Diego. "Eu vou marca sua mulher com algo que toda mulher tem medo! Vou fazer ela ter medo de toques e de pessoas..." Suas palavras vagam pela minha cabeça como uma ferida sem previsão de cicatrizar, uma ferida aberta incapaz de se fechar.

Eu tenho que fazer algo a respeito, não posso viver com isso me atormentando. Tenho que por um ponto final nisso tudo ou pelo menos uma vírgula!

Vou na direção daquela velha casa atrás da pequena floresta onde vi Diego da última vez, eu sei que Lourenzo está lá. Eu os vi levando aquele monstro para lá e agora eu vou fazer tudo que passou pela minha cabeça enquanto ele tocava meu corpo!

Estou diante da cabana. Estou com receio sobre abrir a porta, mas abro mesmo assim. O quarto está totalmente escuro sendo iluminado apenas por algumas brechas da luz do sol. Lourenzo está sentado em uma cadeira diante da porta, suas mãos e pernas amarrados na própria cadeira.

— Estava contando as horas para ver você... — murmurou levantando a cabeça. — Sabia que não ficaria longe. Isso ainda vai assombrar você por muito tempo.

Ignoro suas palavras mesmo sentindo meu corpo recuar.

— Que bom que está acordado, não precisarei desperdiçar meu tempo na tentativa de acordar você. — disse soando o mais fria que consigo, vou na direção de uma parede onde tem vários utensílios para tortura, pego algo que parece um alicate, mas com pregos ao invés de ondas. — Isso pode ser divertido, faz bastante tempo que não faço isso.

— Conseguiu dormi ontem gatinha? Como era sentir minha mão apertando seu seios gostosos? — sua voz está rouca, seguro a vontade de matar ele nesse momento, eu preciso fazer ele sofrer antes. — Eu deveria ter começado com a boca. Pelo menos teria aproveitado um pouco.

— Se continuar a falar besteira farei você beber uísque pelo nariz! — ameacei, pego uma adaga dourada e giro na mão analisando outras coisas. — Acho que podemos começar com isso.

— Seu maridinho sabe que você está aqui? Ele não vai querer a princesinha dele aqui, com seu amante. — disse com ironia e isso foi a gota d'água para mim.

Dou um soco no rosto de Lourenzo fazendo o sangue descer pelo seu nariz. Ele xinga e se contorce na cadeira tentando limpar o sangue que começou a escorrer pelo seu nariz.

— Você sabe porquê está aqui então seja breve e me conte onde Enrico se esconde e onde ele costuma frequentar. — peço passando a lâmina da adaga pelo dedo. — E se você for generoso eu solto você e deixo você tentar sair daqui vivo.

— Como assim? — indagou com os olhos fechados e com olheiras enormes. — Vai fazer seus cachorros correrem atrás de mim?

— Infelizmente não temos cachorros, mas creio que eu seja um oponente a altura.

Encarei Lourenzo no fundo dos seus olhos verdes e não vejo nada além de um homem podre e sombrio, então enfio a adaga na sua coxa esquerda fazendo ele grita e se contorcer na cadeira.

— Eu pensei em tantas coisas enquanto você tocava meu corpo. Pensei em tantas formas de matar você. Em como seria prazeroso ver você sofrer antes de acabar com sua vida. E aqui está você, sofrendo antes de morrer... — ando em sua volta com as mãos dentro dos bolsos.

— Sua vadia desgraçada! — grunhiu ainda se contorcendo de dor.

— Eu sei que sou. Você deixou isso bem claro enquanto sua mão suja e imunda tocava meu corpo. — passo a mão pelo seu pescoço e subo até seu maxilar, Lourenzo virou o rosto, mas meu tapa foi certeiro e pegou na metade do mesmo, não ligo para o sangue que suja meus dedos. — Eu sonhei com aquilo.

Meu corpo estremece só de falar isso em voz alta e de pensar em tudo. Arranho seu pescoço e o seguro com força apertando seu pescoço com uma única mão, deixo a marca das minhas unhas no seu pescoço e tiro minha mão.

— Essa era a intenção! — gritou já se acostumando com a adaga presa na sua perna, mas eu sei que ainda está doendo muito. — Eu faço parte de você agora, mesmo não querendo admitir isso. Uma pena eu não ter terminado o serviço, eu estava quase lá.

— Não se preocupe eu vou terminar o serviço por você... — fico diante o arsenal de armas, pego algo que parece ser um chicote porém com lâminas ao invés de uma corda. — Só que sem a parte do prazer.

Vou novamente na sua direção e tiro duas cordas que tem em cima da sua cabeça, pego uma ponta e amarro no seu pulso. Puxo a corda fazendo seu braço ficar esticado para cima, faço a mesma coisa no outro braço e Lourenzo fica quase em pé, porém ainda com os pés amarrados na cadeira. Seus braços estão estirados para cima e sua perna sangrando.

— Vai ser muito prazeroso para mim. — murmurei, pego uma tesoura e corto sua camisa velha.

— Me falaram mesmo da mulher que sente prazer em ver homens implorando a ela. — murmurou com a voz rouca gemendo pela dor. — Eu adoraria ter um dia de prazer com você, deve ser maravilhosa na cama.

Inspiro com raiva terminando de rasgar sua camisa e deixar seu tronco totalmente exposto para mim, acaricio seu peito com cuidado observando as marcas e as tatuagens.

— Ficaria doido apenas nos primeiros segundos, sei que homens como você não costumam demorar mais de um minuto... — debocho, ainda olhando para suas tatuagens, sentindo sua respiração ofegante nos meus cabelos. — Eu vou tirar essa caveira do seu braço.

— Homens como eu? — cuspiu sangue puxando as cordas. — Me dê a chance de mostrar como homens como eu são na cama e jamais falará dessa maneira!

— A única coisa que quero de você é vingança. — arranho seu pescoço enfiando as unhas com força fazendo sua pele arranhar e depois ficar vermelha. — Gosta disso?

— Puta! — xingou.

— Eu vou fazer você implorar a mim. — informei ríspida tirando a cadeira para que ele não sente e depois peguei o chicote. — Vou fazer você gritar tanto que vai preferir ter morrido ontem!

Caminho a sua volta e paro diante das suas costas longas e marcadas, Lourenzo me xinga em vários idiomas, mas eu não ligo. Levanto o chicote e bato com força nas suas costas. Ele grita, grita tão alto que ouço os passarinhos do lado de fora fazerem barulho. Lourenzo se jogou para frente e as lâminas perfuram suas costas e o sangue começa a sair por pequenos furinhos.

Eu gosto de ver homens sofrer, gosto de ver o poder que tenho sobre eles quando estão aqui, implorando, chorando, gritando e gemendo de dor.

Só assim para eles aprenderem que eu não sou como a maioria das mulheres na máfia. E se eles acham que só porque me casei deixarei de ser a mafiosa que era, eles estão extremamente errados!

— Então Lourenzo. Onde posso encontrar o quartel de Enrico? — pergunto ríspida puxando seus cabelos pretos para trás.

Seus olhos verdes estão cheios de água, seu nariz sangrando e sua boca roxa de tanto que ele morde o lábio para absorver a dor.

— Vai, me diga, sabe que ele não vai resgatar você. Sabe que você não vai sair daqui vivo, não tem porque esconder isso. — levanto o chicote e espero que ele me dê uma resposta.

— Sua vagabunda do caralho! — grunhiu e isso me fez ficar com mais raiva.

Bato novamente nas suas costas com força, uma, duas, três vezes! Ele grita e se contorce. O sangue começa a escorrer mais rápido pelas suas costas, minha garganta dá um nó quando vejo os arranhões e os buracos nas suas costas causados pelo chicote. Então dou uma última chicoteada. Uma que ele jamais vai esquecer caso saia daqui vivo, o que não vai acontecer. Bato nele com toda minha força e se as lâminas fossem maiores poderia ir tão fundo no seu corpo.

Lourenzo grita como se tivesse sido arremessado de algo, puxa as cordas com força tentando suprimir a dor causada pelas lâminas. O sangue desce fazendo onda nas suas costas e isso me fez rir.

— Que ironia do destino, ontem eu estava amarrada a sua mercê agora você está aqui de joelhos enquanto eu chicoteio você. — Lourenzo geme de dor e isso é tão prazeroso para mim. Fico novamente diante do seu rosto e levanto seu queixo com força. — Agora me diga. Ou eu posso passar o dia inteiro chicoteando você!

— Eu vou acabar com você quando eu me soltar! — grunhiu com raiva gemendo de dor.

— Você não vai se soltar. Eu vou garantir que você só vai sair daqui morto, então por favor, me conte tudo. A não ser que queira sofrer ainda mais. — aumentei o tom de voz perdendo a paciência. — Que tal um pouco de água?

Lourenzo olhou no fundo dos meus olhos quando me afastei e fui na direção de um freezer. Não tem nada aqui dentro a não ser sacos de gelo, algumas cervejas, água e seringas. Tiro quatro garrafas com água para fora do freezer e pego um balde preto que está sujo de alguma coisa que não consigo identificar e nem quero.

Despejo os quatro litros de água no balde. Não fica cheio, mas dá para o gasto.

— Água com ou sem gelo? — pergunto para Lourenzo, ele não responde está concentrado em tentar suportar a dor, volto até o freezer e pego dois sacos de gelo. — Com gelo então.

Despejo os dois sacos de gelo dentro do balde e depois levo o balde para frente de do filho da puta. Seu sangue ainda escorre pelo seu corpo. Seu nariz e boca não sangra tanto, mas suas costas estão horríveis.

— Tudo bem. Já que você não quer me dizer nada eu vou fazer do jeito difícil e mais divertido. — lanço um sorriso para ele.

Pego a cadeira que ele estava sentado e coloco o balde em cima — para ficar na sua altura —, seguro os cabelos dele com força e forço sua cabeça contra o balde. Mesmo amarrado e todo cortado Louis ainda é muito forte, não tão forte quanto eu. Consigo colocar sua cabeça dentro da água fria e ele se contorceu gritando.

— Me dê respostas que eu quero e talvez eu pense em parar. — seguro sua cabeça com força mordendo o lábio.

Seguro por uns vintes segundos quando solto sua cabeça seu rosto está vermelho e ele está respirando alto feito um animal sem ar.

dannata cagna!

— Me diga onde Enrico mora! — peço ríspida. — Ou você vai sofrer por ele.

— Desgraçada! — sorrio puxando sua cabeça e enfiando com força no balde. Lourenzo tenta se safar, mas ele não consegue então seguro sua cabeça com força fazendo a água transbordar e bolhas subirem.

Seguro sua cabeça por quase um minuto e quando eu finalmente solto ele está com o rosto vermelho como um pimentão, os olhos arregalados e com falta de ar. Aposto que seu rosto está dormente também.

— Se parar com isso eu digo tudo que quer saber! — disse quase sem voz ainda na tentativa de tentar respirar.

Exzellent... — sorrio ouvindo suas palavras e novamente enfio sua cabeça no balde e seguro por alguns segundos.

Ficamos alguns minutos conversando, Lourenzo não me disse nada que pudesse realmente ser usado contra o infeliz. A não ser o segundo do nome de Enrico que é um filho de dezoito anos que está no exterior escondido, e ele tem outro mais novo de sete anos.

Como prometido eu o solto Lourenzo, é claro que fico com uma arma escondida enquanto ele tenta recuperar suas forças para ficar de pé. E lá está ele, gemendo de dor.

— Vai querer do jeito fácil ou do jeito difícil? — pergunto observando ele se levantar gemendo de dor.

O sangue ainda desce pelas suas costas. E os buracos do chicote são pequenos, mas profundos o bastante para Lourenzo sentir dor por um bom tempo.

— Eu vou acabar com você sua puta! — gritou e depois correu na minha direção.

Caímos no chão duro e sujo: sinto o ar faltar nos meus pulmões e minhas costas começarem a doer. Louis está por cima de mim, mas não ligo se é maior e mais pesado que eu, ele senta em cima de mim e tenta acertar meu rosto. Desvio dos seus primeiros socos e seguro seu pescoço com força, rugindo de raiva, eu o derrubo e saio debaixo dele.

Agora sou eu quem está sentado em cima do mesmo. Deposito vários socos no seu rosto, mas Lourenzo não deixa isso barato, de algum jeito ele consegue puxar a cadeira e joga-la em cima de mim.

Caio para o lado sentindo o ferro bater na minha cabeça. Lourenzo tenta se levantar, mas eu sou mais rápida e pulo em cima dele — em vão —, ele me empurra com força contra a parede, me seguro nas paredes duras pronta para acerta-lo.

Lourenzo parece ainda estar com dor, mas isso não parece o impedir do que ele quer fazer. Seus olhos estão em chamas, está com muita raiva. Mas eu estou mais.

Parto para cima dele e com sorte consigo meter um soco no seu nariz, sua mão foi de imediato no nariz, depois que viu o sangue descer Lourenzo respirou fundo e começou a lutar comigo: socos contra socos, um desviando do punho do outro. Pernas indo de encontro a barriga, rosto e até mesmo as pernas.

Seguro seu punho e puxo seu braço fazendo com que seu corpo venha junto, assim consigo meter uma joelhada na sua barriga. Continuo dando chutes nele até ele me puxar com força e me jogar na parede da cabana velha.

Respiro fundo procurando o ar quando ele veio com tudo e me pegou pelo pescoço, suas mãos grandes e firmes no meu pescoço me pressionam contra a parede e puxam para cima. — Meus pés já estão quase saindo do chão, meu rosto arde como se eu tivesse sendo queimada. Sinto o ar fugir dos meus pulmões a cada tentativa falha de respirar.

Cagna! Pensi davvero di potermi battere? disse com raiva sua voz rouca e com ódio. — Sei debole! Proprio come tutte le donne mafiose, proprio come tutte le donne!
(Vadia! Você realmente acha que pode me vencer?|Você é fraca! Assim como todas as mulheres da máfia, como todas as mulheres!—Italiano)

Estico meu braço para tentar pegar algo, algo para me salvar de suas mãos fortes e grandes. Lourenzo está tão concentrado em falar porcarias que não me vê pegar uma barra de ferro que estava presa na parede velha.

Puxo o ferro com força fazendo ele finalmente olhar para minha mão, mas agora já é tarde. Junto toda minha força e bato com o ferro na sua cabeça — uma, duas, três, quatro vezes —, até ele finalmente me soltar e cambalear para trás. Caio de joelhos no chão recuperando o fôlego, Lourenzo passa a mão pelo lugar onde eu bati com o ferro. Está sangrando e ele parece desesperado com isso.

Tiro a arma da calça e aponto para ele. Me levanto com o resto de força que me resta, aponto a arma para Lourenzo que só olhou para mim depois de ouvir o barulho do cartucho. Ainda estou ofegante, mas não ligo, sorrio ao ver o desespero em seus olhos.

Glaubst du, ich bin schwach? pergunto apontando a arma na sua cabeça, me aproximo com bastante cuidado. — Schau mich an und sag es mir ins Gesicht!
(Você acha que eu sou fraca?|Olhe para mim e diga-me na minha cara!—Alemão)

Lourenzo não tem o que fazer, não tem para onde correr e nem ao que recorrer para tentar escapar de mim. Eu o matarei! Matarei aqui e agora.

— Diga. O quão fraca eu sou agora! — grito me aproximando. — Eu cresci órfã de alguém que deveria estar ao meu lado para me ensinar tudo sobre a vida de uma garota. Ao contrário disso eu cresci ao lado de brutale und unsensible Männer. Passei a minha vida toda matando homens como você! Como eles, que dizem ser homens bons, mas são entsetzlich e te trocariam fácil, fácil.
(Homens brutos e insensíveis.|terríveis...—Alemão)

Estou quase sem voz.

— Eu fui humilhada por mulheres menores que eu! Mais fracas que eu. Aquelas que deveria me apoiar me jogaram em uma cova pelo simples fato de não ser como elas. De não ser doce e delicadas como elas. — ri com escárnio. — Eu cresci para matar. Eu fui treinada para matar, acha mesmo que conseguiria me matar? Sabe quantos homens tentaram me matar? Sabe quantos homens eu matei nessa tentativa falha?

Ri com escárnio e Lourenzo me olhou sem entender porcaria nenhuma do que eu estou falando. Estou com muita raiva e olhar para ele é como se minha raiva não tivesse fim.

— Eu fui forçada a fazer coisas que eu jamais quis fazer. Eu fui forçada a matar pessoas que eu amava. Fui forçada a ver o sangue escorrer em minhas mãos. — imagino todas as cenas passando como se fosse um filme na minha cabeça. — Fui forçada a me casar com uma pessoa que não deveria ter saído do meu passado e agora eu não consigo nem mesmo dar um herdeiro a ele.

Respiro fundo. Já perdendo todo o controle de mim mesma, Lourenzo está calmo demais e isso é um péssimo sinal.

— Ainda me acha fraca? — questionei. — Fica de joelhos!

— Jamais ficaria de joelhos para uma mulher estéril. — debochou e meu corpo sangrou ao ouvir suas palavras, ódio puro consumiu meu corpo. — Você só tinha um papel como mulher e falhou nele! Você é ainda mais fraca do que achei.

Disparo uma bala no seu joelho e ele cai no chão gemendo de dor. Lourenzo segura o joelho e grita quando sua mão toca o ferimento. Seu sangue é vermelho demais, chamativo demais e sua voz é irritante e rouca demais...

— Eu disse de joelhos! — ordenei ríspida me aproximando olhando o sangue que corre pelo seu joelho. — FICA.DE.JOELHOS, PORRA!

Grito e Lourenzo fica de joelhos para mim mesmo que sua perna esteja doendo. Ele fica de joelhos fazendo careta, suas mãos apoiadas no chão, o joelho que eu acertei não está tocando o chão: o sangue desce feito água e sua expressão é maravilhosa.

— Eu disse de joelhos. Não estou vendo isso aí tocar no chão. — observei. Lourenzo gritou de dor, ele está xingando, mas coloca o joelho não chão.

Ele grita sem forças tremendo ao tocar o joelho ferido no chão.

— Agora implore por sua vida a mim! — ordeno. — Implore por sua vida odiosa e miserável e talvez, mas só talvez... Eu deixe você viver. Spoiler... Eu não vou deixar você viver.

Sorrio alto vendo a expressão de medo de Louis.

Le tue ultime parole, cara? — pergunto debochando.
(Suas últimas palavras, querido?—Italiano)

— Vai se arrepender por ter nascido sua ragazza stupida e ingenua! — rosnou de dor.

— Não, querido! As pessoas são estúpidas e ingênuas por entrarem no meu caminho e te garanto que Enrico vai se arrepender muito por ter feito o que fez comigo! — disse com a voz fria. — Sag "hallo" zum Teufel für mich!
(Diga "olá" ao diabo, para mim!Alemão)

Disparo uma e única bala no meio da testa do desgraçado, sua cabeça ficou totalmente destruída pedaços voam para vários lugares da cabana. Olhar para seu corpo cair no chão sem vida foi algo encantador de certa forma.

Agora o próximo será Enrico e farei o desgraçado sofrer tanto quanto Lourenzo sofreu, se não pior...

...................∆..................

Gostaram do capítulo?📖

Não esqueçam de votar no capítulo, pois me motiva bastante 🦋
E como vocês estão? Espero que bem, e se cuidem 😷
Nós vemos em breve 🍃

Continue Reading

You'll Also Like

993K 53.1K 48
June Stone , Recém formada em medicina decide viajar para Atlanta com sua melhor amiga para comemorar a formatura. Do Céu ao inferno June chegou em...
387K 22.3K 62
Jacob é um famoso piloto automobilístico, que enganado pelos irmãos viaja para o Caribe.Em uma festa conhece Renesmee. Ela acorda com uma aliança em...
1.1M 81.8K 43
Mia Mendes acabou de completar 18 anos com uma péssima notícia. Virou moeda de troca nos negócios de seu pai. A família Mendes está falindo, e a únic...
5.1K 288 19
Vinnie Hacker,dono da máfia mais perigosa da Itália,temido pelo mundo todo , respeitado em todos lugares ,grosso ,frio e calculista ,iria se casar co...