A Herdeira. - Bucky Barnes.

Galing kay LetciaPereira338

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"Desde o início da minha vida, eu sabia que meu nome era Kaya. Só Kaya, sem sobrenomes. Sabia de quem eu era... Higit pa

Avisos!
Graphics.
Prólogo.
Naomi Steel.
Uma discussão inevitável.
Conhecendo o verdadeiro Bucky.
Dezembro.
A missão.
Me afastando.
Sam Wilson.
Descobertas.
Uma Manhã Estranha.
Fury.
Friendship.
Steve.
Washington.
Museu do Capitão
Jantar de Natal.
A Véspera do Natal.
Voltando à Rotina.
Meu Norte Sempre Foi Você.
A festa Stark
Uma Conversa Franca e Honesta.
Um milhão de Dúvidas.
Kitty
Uma conversa com Bruce Benner
Uma tarde com Tony Stark.
A verdade.
Expondo Sentimentos.
Bern Achoste
Trazendo Traumas à Tona .
Sozinhos.
Finalmente.
Bônus.
Esclarecendo a verdade.
Momtando um plano.
Conversando e lutando.
Enfermaria
Colecionando Lembranças
Antes do fim.
O fim?
Depois do fim.
O início da segunda parte.
Renascida.
Voltando para casa.
Fim de Festa.
Compras com Natasha.
A festa surpresa.
A manhã seguinte.
Precisamos conversar.
Podemos ser amigos?
A primeira Missão
A primeira missão, p. 2
Descobrindo a verdade?
Capítulo Bônus: POV Bucky
Entendendo sentimentos.
O casamento.
Nós.
Nós. ²
A surpresa de Von Strucker
Olá, Kaya.
Arthur Aida.
Tudo acaba em pizza.
Descobertas
Obtendo mais respostas.
Você é o meu exemplo.
Chegando em Washington
Museu
Ataque Surpresa.
Achei ele
O início do fim.
Um plano genial
Explicando o plano
Quinjet, 1.
Quinjet, 2.
Xeque Mate
O Desfecho Final
O Casamento.
Cancun.
Dois anos depois.
Agradecimentos + Epílogo

Ciúmes?

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Galing kay LetciaPereira338




Capítulo 65 - Ciúmes?

Soquei algumas roupas para dentro da mala, irritada. Extremamente irritada na verdade. 

Arthur estava sentado na minha cama, observando cada um dos meus movimentos irritados, com um ponto de interrogação na testa, provavelmente, tentando entender o que aconteceu. 

-Naomi... 

-O que é?! - Perguntei, socando dois tênis para dentro da mala. 

-Por quê essa mala? 

-Porquê você, eu e o Bucky vamos para Washington. 

Arthur franziu ainda mais a testa. Continuei pegando roupas do meu armário, dobrando e tacando dentro da mala. Eu podia acabar matando o Fury naquela hora. 

-Eu também vou? 

-Vai! - Encarei ele e suspirei, sentando na cama, ao lado da mala. 

-E por quê essa irritação toda? É por que eu vou? 

Ergui meus olhos de uma meia furada que eu nem me lembrava que existia e encarei ele. Prendi meu cabelo em um coque alto, falando: 

-O Fury quer me manter distante das investigações contra o Barão Von Strucker porque ele acha que vou atrapalhar ou perder a cabeça, então ele conseguiu uma forma de fazer o Bucky precisar ir pegar uns documentos com um político importante e como eu que fui junto com ele da última vez, o convite se extendeu até você também. 

Arthur franziu a testa. 

-Aquele cara estranho disse isso tudo? 

-Óbvio que não! - Revirei os olhos, abraçando meus joelhos e cutucando os pontos que sobraram na minha mão. - Eu que traduzi. 

-E será que você não pode ter traduzido errado? 

Encarei ele e neguei. 

-Infelizmente, não. Eu conheço aquele homem mais do que queria. - Cutuquei tanto um ponto, que ele soltou, sangrando um pouquinho. - E infelizmente, ele está certo. 

-Sobre? 

Levei um susto e ebservei Natasha aparecer na porta do meu quarto. Fiz sinal para ela entrar e Natasha sentou sobre as minhas pernas, me abraçando. 

-No que Fury tem razão? 

-Eu estou com tanto ódio que vou acabar atrapalhando o desenvolvimento das buscar do Barão... 

Eu odiava admitir, mas as vezes, acabava que eu era extremamente impulsiva e raivosa. A prova disso foi que eu quase coloquei todo o plano por água à baixo e arranquei os países baixos do Barão. 

Tudo bem, eu tinha motivos. Mas a Naomi era impulsiva demais e eu sabia que eu precisava ser a Kaya ou tudo daria errado. 

-E você acha que vai? - Arthur questionou, puxando uma alcinha azul da minha mala e fazendo uma careta. - Pelo amor de Deus... Não me diz que você usa isso?! 

Puxei o sutiã da mão dele, dando meu melhor olhar mortal, e coloquei de volta na mala, a tampando. 

-Algum problema, Pirralho? 

-Ela usa, sim! - Natasha deu um sorriso safado. - E é com o Bucky! 

-Ai, pelo amor de Deus! - Dei um tapa em cada um. - A porcaria do assunto é se é injusto eu ser afastada da investigação ou não! Não se eu uso ou deixo de usar sutiã com o meu namorado! 

Os dois bufaram, irritados. Empurrei Natasha e voltei a dobrar minhas roupas, jogando em outra mala. 

Sem nem avisar, saí do meu quarto e andei até a cozinha. Eu ia entrar, mas uma sensação incômoda de dejavu passou pela minha mente quando percebi Bucky e Hannah inclinados perto da pia, de costas para a porta e aos cochichos. 

Respirei fundo. Ciúmes era uma coisa tóxica e eu sabia que Hannah estava saindo com o Bruce, mas... 

Fiz questão de bater na porta, encarando eles. Acho que nem um, nem outro ouviu, porquê não pararam de cochichar. 

-Bucky! 

Bucky levou um susto tão grande que deu um berro e deixou alguma coisa cair no chão, mas não consegui ver o que era, porquê ele se jogou no chão, com força, e enfiou no bolso, ainda deitado no chão. 

Hannah se apoiou na pia parecendo que ia ter um avc de tanto rir, enquanto eu só franzi a testa e encarei Bucky, incrédula. Pisquei, observando ele deitado de lado no chão e mexendo nos cabelos, fingindo jogar charme, com um sorriso forçado e os óculos tortos. 

-Oi, Naomi, meu amor! Que surpresa! O que você está fazendo por aqui? 

Respirei fundo, bem fundo. Antes que eu pudesse responder, alguém passou por trás de mim. 

-Hey, o que o desmemoriado está fazendo no chão?! 

-Bucky? 

Steve correu até ele e esticou a mão, o fazendo levantar. Tony me cutucou, com uma cara imbecil. 

-O que ele estava fazendo no chão? 

-Na verdade, eu também queria saber... 

Hannah ainda não tinha parado de rir, o que fez Bucky a fuzilar com os olhos. Esfreguei meu rosto, pensando em todos os pecados que eu cometi e que explicavam Bucky Barnes na minha vida. 

-Você ainda não respondeu o que veio fazer aqui... 

Encarei Bucky, sentando na cadeira da mesa redonda. 

-Eu vim ver se você já arrumou a mala. 

-A Hannah arrumou para mim. 

Steve e Tony alternaram o olhar entre eu e ele. Ergui as sombrancrelhas e forcei um sorriso. 

-A Hannah?! Que meigo da parte dela... 

Hannah parou de rir e encarou Bucky. 

-Bem, é mais rápido já que ela faz tudo com magia e não leva nem cinco minutos. Você devia experimentar... 

Fuzilei ele com os olhos e bati o pé, irritada. 

-Ah, claro! Você só esqueceu que eu não conheço as funções de fábrica que vieram instaladas na Feiticeira... Sabe, já que você sabe todos os truques, podia me contar, né? 

Silêncio. Bucky franziu a testa e segurou o quadril, deixando a cabeça cair para o lado. 

-Eu acho que não entendi... 

-Pois se vire! - Levantei da mesa e fui até a geladeira. - Ou quem sabe a Hannah pode explicar para você... 

Saí da cozinha indo na direção do banheiro com o meu copo de coca-cola. Ouvi os passos de Bucky atrás de mim. 

-Naomi... 

Virei para ele, segurando o copo com força. 

-Que foi? Ela já terminou de arrumar suas roupinhas e seu cabelinho? 

-Isso é ciúme, Naomi? 

Abri a boca, mas calei. Droga... Era ciúme. Revirei os olhos, bebendo a Coca. 

-Não. 

Bucky deu um sorriso tão lindo que eu quase derreti naquele chão. Me puxou pela cintura e me encostou na parede, aproximando a testa da minha. 

-Eu adoro quando você sente ciúme de mim, sabia? É excitante... 

-Bucky... 

Tentei protestar, mas saiu como um gemido quando ele beijou meu pescoço. 

-Eu não estou com ciúme. 

-Ah, não? - Bucky trocou o lado do pescoço. A mão dele escorregou para a minha bunda, me mantendo perto dele. - Porque parecia muito... 

Empurrei ele, irritada. Eu estava com ciúmes, mas ele não precisava saber e nem ficar se achando por isso. Bucky me encarou, suspirando. 

-O que foi agora, Naomi? 

Senti meus olhos enxendo de lágrimas quando percebi o drama que eu estava fazendo. Bucky tinha segurado a barra várias vezes naquelr dia para mim. 

Hoje eu estava insuportável... 

Neguei e corri para o banheiro me trancando lá dentro. Deixei algumas lágrimas escorrerem. Bucky não precisava aturar meus ciúmes, meu mau-humor, minhas patadas ou minha insegurança. 

Foi inevitável pensar que a culpa daquela cena na cozinha ter sido interrompida era minha. Se eu não tivesse acordado, Bucky e Hannah ainda estariam cochichando. 

Eu odiava sentir ciúmes, mas é que a Hannah era tão Hannah e eu era tão eu... 

Suspirei, pensando que tinham dias que eram melhores e dias que eram piores e eu definitivamente, estava num dia ruim. 

Depois de chorar alguns minutos me sentindo uma ridícula, lavei o rosto e saí do banheiro, disposta a pedir desculpas. 

Achei Hannah na cozinha. Fui devagar sem fazer barulho, e sentei na mesa. Hannah virou de supetão e quase soltou um  grito, mas se controlou, pondo a mão no peito. 

-Ai, menina... Que susto! 

-Desculpe. - Suspirei, desviando o olhar para a janela. - Eu não devia ter falado daquela forma, eu só... É que hoje está difícil para mim e eu não ligo de vocês serem amigos ou terem seus segredos. Eu só... 

Ergui o olhar e encarei o teto. 

-Eu só não estou bem hoje. 

Hannah ficou imóvel alguns segundos, até me dar a mão e sorrir. Uma luz arroxeada envolveu nossas mãos e eu senti um pouco do peso dos meus ombros saír por alí. 

-Melhorou, Naomi? 

Concordei, ainda evitando as lágrimas. Hannah me puxou para um abraço. 

-Eu entendo você, tá? Eu enlouqueceria se metade das coisas que aconteceram essa semana, acontecesse comigo. 

Assenti. 

-Obrigada! 

-De nada. - Nos encaramos. - Acho que ele está no seu quarto e foi falar com o seu irmão. 

Agradeci e levantei da cadeira, andando, hesitante, até a porta do meu quarto. Parei, ouvindo a conversa deles. 

-E isso é normal? 

-Tem dias que são mais fáceis, Arthur. - Bucky soltou um longo suspiro. - Considerando tudo que tem acontecido com a Naomi nos últimos dez dias... Uma hora ela ia acabar surtando de novo. 

Pausa. Bucky continuou. 

-Na verdade, eu não posso julgar sua irmã. Eu também tenho meus momentos de recaída e de pânico... É por isso que quando eu percebo que ela está irritada, chateada ou cansada demais, eu me afasto até ela ficar bem. Porquê eu sei o que é precisar de um tempo sozinho consigo mesmo, entende? 

Silêncio. 

-Minha irmã tem sorte de ter você, sabia? 

Ouvi o sorriso de Bucky, quando ele respondeu: 

-É? Você acha? 

-Claro! Uma pessoa normal não aturaria isso... 

-É, é difícil para quem está de fora entender o que se passa na nossa cabeça traumatizada... - Pausa. - Mas quer saber a verdade, Arthur? Eu ainda tenho que melhorar muito! Quer dizer, o meu psicólogo diz que temos que ter uma âncora, sabe? É claro que a minha âncora, sou eu. Mas o motivo de eu... Bem, de eu querer parar o barco e controlar a tempestade é a Naomi. Foi por ela e tem sido por ela há anos... Fui eu que tirei a sorte grande, Arthur. 

-Caraca... Isso é melação demais! Deus...  - Pausa. - Amei, quero também!

Não aguentei a risada, nem Bucky. Bati na porta e entrei no quarto. Não precisei nem falar nada. Arthur levantou da cama e comentou que ia procurar o Capitão América. 

Bucky me encarou, o corpo meio de lado e o olhar curioso. 

-É seguro chegar perto ou você vai ficar irritada porquê estou com a minha bunda na cama? 

Dei um sorriso, andando até ele e sentando de lado, no joelho dele. Abracei os ombros de Bucky e senti quando ele me puxou contra o corpo, pelo quadril. 

-Desculpe, Bucky. Eu não devia ter falado daquela forma com você. Você não estava fazendo nada de errado e... Eu surtei. 

Bucky pôs meu cabelo para trás da orelha e me encarou intensamente. Tão intensamente, que fiquei com vergonha. 

-Se eu te der um beijo, a gente para de falar disso e você curte o fato que vamos passar uma semana no mesmo Hotel, em Washington? 

-Mas o Barão...! 

-Naomi! - Bucky me encarou, sério, falando em Alemão. Cruzei os braços e fiz um bico. - Você vai ter um treco de ansiedade! O Fury prometeu que assim que tiver mais notícias, a gente sai de lá na hora, caramba! Pelo amor de Deus, Washington não significou nada para você?! Porque para mim significou muito! E eu tô super feliz que vamos voltar para lá, e ainda por cima, com seu irmão! Tira esse bico da cara, okay? 

-Está bem! Desculpe! 

Bucky suspirou e segurou meu rosto, fazendo carinho na minha bochecha e negando com a cabeça. 

-Você é insuportável quando está com crise! Puta que pariu, mulher! Ainda bem que eu te conheci surtada assim... E que te amo apesar disso! 

-Desculpe... 

Bucky negou e sorriu. 

-Só desculpe se tiver um beijo. Se não, nada feito! 

Sorri e sentei no colo dele, o segurando pelo rosto. Nossas bocas se encaixaram e eu o beijei, igual ao nosso primeiro beijo. Naquela mesma cama. 

-Já me desculpou? - Perguntei, soltando a boca dele. 

Bucky tirou os óculos e negou, sorrindo. 

-Vou precisar de muito mais do que esse beijo mixuruca, Naomi! 

Revirei os olhos, rindo. E dei muito mais fo que um beijo mixuruxa nele. 



Oiie, Pessoal! ❤

Atrasei mas não esqueci! Fiquei ocupada essa semana toda e hoje também, mas ao menos, agora consegui um tempo para vir atualizar vocês!

Afinal, atingimos 37k! 🥺❤

O capítulo duplo vai ser adiado para sábado, okay?? E dessa vez, é sério! Muito obrigada pela paciência e pela interação!

Vocês são incríveis!

Até mais!

Bjs 💋

Ipagpatuloy ang Pagbabasa

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