(𝐈𝐌)𝐏𝐄𝐑𝐅𝐄𝐂𝐓 Β‘! jj ma...

By sourffairy

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+ 𝒋𝒋 π’Žπ’‚π’šπ’ƒπ’‚π’π’Œ | ❝ tudo Γ© perfeito se olhando de fora, jj. ❞ 🐝,, π€πŽππƒπ„ a menina de ouro dos Kook... More

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By sourffairy


eu estou num campo de dentes-de-leão
desejando a todos que você seja meu

- dandelions by ruth b

#

Quatro dias haviam se passado desde o incidente com Topper e meu momento com JJ no quarto. Quatro dias. Quatro. Dias. E ele tinha voltado a fingir que eu não existo.

A música alta e a festa na praia voltam a invadir meus ouvidos. Eu amava minha capacidade de ficar aérea mas com essa quantidade de gente perto era melhor ficar com a cabeça no lugar.

Para onde quer que eu olhasse havia gente, e sem Samantha ou sem poder interagir com os pogues, era melhor eu me aproximar logo de algum grupo de pessoas antes que Topper estranhasse.

No caminho até um grupo de garotas da minha escola, decidi parar na mesa de bebidas e encher meu copo com mais uma rodada de energético.

Enquanto estou numa pequena fila esperando minha vez, vejo JJ ao longe com uma garota de cabelos negros linda, provavelmente uma turista.

Dava para perceber à distância o flerte dos dois. Em parte, porque ela estava praticamente se jogando em cima dele. Automaticamente meu humor mudou.

Mas por quê? JJ é grande o suficiente pra fazer o que quiser e eu não tenho nada a ver com a vida dele, continuo repetindo para mim mesma.

Enquanto estou perdida entre me recriminar mentalmente e encarar Maybank e a garota sinto alguém se aproximar de mim.

— Oi — uma voz masculina fala.

— Oi — respondo de volta, logo me virando. Um menino alto, branco, de olhos verdes logo toma conta da minha visão.

— Aproveitando a festa? — ele pergunta sem jeito.

— Ahn — olho novamente na direção dos dois e depois retorno ao garoto. — Não muito, e você?

— Também não — ele sorri. Seu sorriso é lindo, acabo perdida nele por alguns segundos até que ele fala: — Chegou sua vez. — Fico confusa por um segundo e logo percebo que a fila se foi, e posso encher meu copo.

— Vai beber alguma coisa? — pergunto envergonhada. O que foi que aconteceu comigo?

— Talvez — ele olha para a mesa. — O que você acha de me acompanhar nessa bebida azul de precedência duvidosa? — o garoto diz me fazendo rir.

— Um convite muito atraente mas prefiro ficar só no energético, obrigada — recuso, derramando o líquido em meu copo enquanto o menino faz o mesmo.

Depois de abastecer meu copo, saio da mesa e ando em silêncio até perceber estar sendo acompanhada pelo mesmo rapaz. Paro e o encaro cruzando os braços, sem saber se deveria ficar assustada.

— Quer mais alguma coisa? — pergunto.

— Nossa, devo estar parecendo um stalker agora — ele faz uma careta.

— Só um pouquinho — respondo fingindo estar séria mas logo sorrio.

— Meu nome é Tyler, mas pode me chamar de Ty — ele estende a mão.

— Evangeline, mas pode me chamar de Evie — eu aperto. — Ei, eu queria me afastar um pouco de todo esse barulho. Você aceita me acompanhar? Mas saiba que eu sei gritar bem alto então nem adianta tentar nada — aviso.

— Com prazer, e fique tranquila, senhora, jamais encostaria um dedo numa garota sem seu consentimento.

Saímos os dois de todo o furdunço central da festa e vamos nos direcionando para uma área mais isolada da praia, conversando.

Me viro de costas para conversar melhor com Tyler, mas logo sua feição muda.

— O que será que ele quer aqui? — a frase sai de sua boca mais como um sussurro para si mesmo. Me viro de costas e vejo uma cabeleira loira conhecida se aproximando.

— Boa noite, senhores — Maybank diz, eu o ignoro mas o meu acompanhante não faz o mesmo.

— O que você quer aqui?

— Só estava dando uma volta — ele responde. — E tendo certeza de que todas as garotas da festa estão seguras — seu olhar recai sobre mim, viro o rosto evitando contato visual.

— Você se supera a cada dia, sabia? — Tyler solta uma risada amarga. — Não bastava ter roubado minha namorada, vai querer roubar uma garota que eu nem fiquei ainda? — o menino indaga. A informação me choca mas tento não deixar aparentar.

— Eu não roubei sua namorada, otário — o loiro responde. — Não tenho culpa se ela decidiu pôr um par de chifres na sua cabeça logo comigo.

E essa última frase foi o estopim. Tyler avançou na direção de JJ e tentou lhe dar um soco. Não sei se o efeito da bebida azul retardou o garoto ou se ele só não sabia bater, mas o loiro desviou com facilidade e logo deixou a marca de seu punho na bochecha esquerda do menino de olhos verdes.

Entrei no meio dos dois gritando antes que Maybank pudesse fazer mais estrago. JJ se afastou e eu me virei para o garoto machucado.

— Sai daqui antes que isso vire algo pior — ordenei. O garoto saiu enfurecido sem olhar para trás. — Qual é o seu problema? — disparei na direção do pogue.

— Eu não tenho problema nenhum, princesa — disse e logo virou todo o líquido de seu copo na boca, jogando-o no chão.

— Precisava falar aquilo? Precisava ficar com uma garota comprometida?

— Foi ele que começou e eu não fiquei com nenhuma garota comprometida. Não que eu soubesse, não pergunto pra elas antes, se ela quis trair ele a culpa tá toda nela.

— Argh — solto um gemido de raiva e me viro de costas, andando.

— Calma aí — ele me segura pelo braço para me parar. — Vai ficar com raiva de mim?

— Óbvio, JJ. Eu estava aqui tendo uma noite agradável com um garoto agradável e você estragou tudo — solto.

— Ele queria muito mais e você sabe disso — o mais velho tranca o maxilar.

— E se não quisesse? Você não tem nada a ver com isso, de qualquer forma.

— Não posso deixar qualquer garoto por aí tirar vantagem de você — a essa altura estávamos um gritando na cara do outro.

— Ele não ia tirar vantagem nenhuma de mim — explodo. — E, além do mais, quando você estava com aquela turista eu não fui lá ser empata, fui?

— Ser empata? Então você queria alguma coisa com ele? — o garoto acusa.

— Maybank, isso não te diz respeito. Fica com quem você quiser no seu canto e volta a me ignorar que é melhor.

— Te ignorar? De onde você tira essas coisas?

— Para de ser sonso — bato com as mãos em seu peitoral, o que não o faz mover nenhum centímetro, mas ajuda com minha raiva. — Desde aquele dia no quarto do John B você nem olha na minha cara.

— Isso — ele para subitamente. — Isso não tem nada a ver.

— Tem a ver com o que, então? Eu realmente gostaria de saber — cruzo as mãos em frente ao peito. — Eu realmente gostaria de saber porquê você é tão inconstante. Finge não saber da minha existência uma hora e depois vem todo preocupado querer saber sobre mim.

— Eu não posso, Evangeline — é tudo o que ele fala.

— Não pode o quê?

— Não posso te falar.

Desisto de respondê-lo e abaixo a cabeça encarando a areia. Olho para o lado e vejo o mar e a linda lua pairando sobre nós. JJ vira as costas e anda um pouco para frente, sem me olhar.

— Você vai virar as costas e ir embora? — pergunto. Sem resposta. — Eu não aguento mais você, não aguento mais isso. Não aguento mais seu silêncio, JJ, fala alguma coisa.

E meu pedido foi atendido, mas não do jeito que eu pedi. O garoto solta um xingamento baixo e vira de frente para mim novamente, andando em minha direção. Ele vai chegando cada vez mais perto e não para até que...

Até que seus lábios estão colados nos meus.

Demoro meio segundo para sair da defensiva e retribuir o beijo. Suas mãos são colocadas em minha cintura e eu ponho as minhas em volta do seu pescoço.

O mar e a lua que a poucos minutos testemunhavam nossa briga, agora testemunham nosso beijo cheio de paixão e desejo, que é quebrado pela falta de ar.

— Dá pra você parar de falar agora? — sua voz rouca me surpreende. Tudo o que eu faço é assentir lentamente. — É por isso que eu sou tão inconstante com você, Evangeline. Porque eu estou apaixonado.

— O quê? — é a única coisa que sai da minha boca.

— Você me deixou confuso. Confuso comigo mesmo e eu não estava conseguindo lidar com tudo isso. Minha defesa é ser babaca.

— Mas espera aí — o afasto. — Cinco minutos atrás você estava pegando outra.

— Não estava não — ele responde. — Eu tentei ficar com aquela garota porque achei que só tivesse, sei lá, querendo ficar com alguém novo. Mas enquanto eu estava com ela só conseguia pensar em você. E depois vi você sair com aquele cara e não consegui me conter.

— Então é verdade?

— O quê?

— Que você não me odeia tanto quanto faz parecer, idiota — sorrio e me aproximo novamente, colocando meus braços em torno do loiro e colando nossas testas.

— Não. Eu te odeio. Te odeio muito. Te odeio por me fazer me apaixonar. Te odeio por ter me deixado tão confuso. Te odeio porque você é meu primeiro pensamento quando acordo e o último quando estou adormecendo. Te odeio porque agora que te tenho em meus braços não quero soltar nunca mais, e agora que experimentei seus lábios, quero eles colados nos meus para sempre. Te odeio, Evangeline Thornton.

— Te odeio, JJ Maybank — sorrimos e logo estamos nos beijando.

#

OO1. VOLTEI, AMORES. como pedido de desculpas pelo tempo fora tá aí um dos capítulos mais esperados por mim e por vocês! desculpa a demora, estava com uns problemas de ansiedade e etc e não estava conseguindo escrever.

OO2. prometo pra vcs que vou dar meu máximo pra postar pelo menos uma vez na semana. a melhor parte da fanfic vem aí e vcs não perdem por esperar.

OO3. me digam o que estão achando e as suas expectativas. eu amo ler os comentários de vocês.

OO4. por hoje é só. bebam água, se protejam contra o corona e boa volta às aulas para quem voltou <3.

x, prim

CAPÍTULO NÃO REVISADO.

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