PRETENDENTE- Ronald Weasley

By LBS0725

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A princesa Ophelia Hangford, futura rainha da Inglaterra bruxa, está prestes a ter o baile onde terá a escolh... More

1. Princesa Ophelia Hangford
2. Baile
3. Discurso
4. Hogwarts
5. Trestálios
6. Espiã do ministério
7. Hermione Granger
8. Dias sombrios estão por vir
9. Pesadelos
10. Oclumência
11. Caminhos
12. Treinamento
13. Hogsmeade
14. Noite passada
15. Armada de Dumbledore
16. Silêncio
17. Encerrando a noite com chave de ouro
18. Terminos
19. Segunda-feira
20. Alta Inquisidora
21. 1997
22. A Batalha
23. Rainha Ophelia Hangford
24. 2000
25. 315 dias
26. Helena
28. Ossos doloridos
29. Casamento real

27. Execução

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By LBS0725

O sol ja tinha nascido quando Ophelia voltou para casa, ela tinha ido supervisionar as "investigações".
- Que bom que voltou irmã, eles já tem alguma pista? - Helena perguntou docemente.
- Não. - Ophelia respondeu seca.
As duas irmãs se encararam. Ophelia via a falsidade na cara de Helena, ela não entendia o motivo da irmã estar armando contra ela, porém sem provas não podia acusa-la.
- Me surpreende que você tenha chamado o Ronald... Achei que vocês tinham terminado.
- Ele continua sendo auror, nosso término não tira o cargo dele no ministério.
Helena se surpreendeu pelo tom ríspido da irmã, Ophelia nunca havia falado com ela daquela forma.
- Quer sair para fazer compras? Vai te distrair um pouco.
- Eu estou cansada Helena, se você quiser ir passear vá, mas me deixe descansar. - a rainha disse.
Ophelia caminhou lentamente em direção as escadas, quando já estava na metade, parou e disse:
- Sugiro que não se arrisque com qualquer ideia mirabolante que esteja passando na sua cabeça, muitos tiros no escuro saem pela culatra.
Helena refletia sobre a frase que a irmã mais velha tinha acabado de dizer, mas o que exatamente aquilo significava? Infelizmente para ela, Ophelia já estava longe de mais para se dar ao trabalho de escuta-lá.

—————————

- Ja chegou numa conclusão? - Harry perguntou.
Ronald analisava as letras de cada depoimento e as comparava com as cartas.
- Sim. - o ruivo respondeu com o cenho franzido - Merula é a responsável pela escrita das cartas.
Os rapazes se encararam.
- Por que ela faria isso?
Ronald deu de ombros e disse:
- Não pode ser só isso, Helena tem que estar por trás dessas cartas também!
- Por que quer tanto acusar a princesa?
- Merula não teria motivos para me separar da Ophelia, mas a irmã dela sim! Helena sempre foi contra nosso relacionamento.
Potter assentiu.
- O que vamos fazer? - Harry perguntou.
- Vou chamar ela aqui, e perguntar sobre as cartas.
Ronald saiu batendo a porta do escritório. Aquela situação era estressante de mais, afinal, por que Merula tentaria separar ele de Ophelia?

                       —————————

- Acho que minha irmã começou a desconfiar de mim. - Helena falou tomando um gole de seu chá.
A princesa olhou na direção do namorado, que pegava leite para colocar no chá.
- Ophelia jamais desconfiaria da irmãzinha querida dela, lembro que em uma de nossas brigas ela disse que a única pessoa que ela amava,além de seus pais e o Weasley, era você.
Helena suspirou.
- Não tem dúvidas sobre o que iremos fazer, certo?
A princesa mordeu o lábio nervosa antes de responder.
- Vamos matá-la hoje, Edgar. Podemos aproveitar o roubo a coroa e dizer que os bandidos voltaram para matá-la.
Edgar sorriu de forma maléfica e beijou os lábios de Helena.

                        —————————

- Sei que você escreveu as cartas. - Ronald falou seriamente - Mas, por que você as escreveu?
Merula ajeitou-se desconfortável na cadeira.
- Responda! - o ruivo falou.
- Eu... - a mulher começou hesitante.
Ronald estava perdendo a paciência, aquilo tudo estava muito estranho e, até onde ele sabia, talvez Helena estivesse por trás de tudo aquilo.

                       —————————

No palácio, Ophelia resolvia algumas papeladas rotineiras, aguardava por uma carta de Ronald informando-a sobre as ameaças.
Um grito alto, agudo e dolorido foi escutado na porta de seu escritório, era Helena. Ophelia levantou rapidamente de sua cadeira e correu ao socorro da irmã.
- Petreficus Totalus! - Edgar gritou assim que ela abriu a porta.
Ophelia estava petrificada, mas ainda sim podia observar a feição horrenda de Edgar e o sorriso sarcástico e vitorioso de sua irmã.
- Seu maior defeito foi ter confiado em mim, irmã. - Helena sussurrou no ouvido da rainha, rindo com escárnio logo em seguida.
Se pudesse chorar, Ophelia estaria fazendo isso naquele momento. Sua própria irmã, por quem ela zelou toda a vida, quem ela havia protegido inúmeras vezes, havia traído ela da pior forma possível.
- Para onde iremos levá-la? - Edgar perguntou.
- Para o antigo galpão do vinhedo Hangford.
Os dois levaram-a para o galpão velho e mofado, Ophelia apenas observava tudo, paralisada.
- Amarre-a naquele cano. - Edgar ordenou.
- Por que não matamos ela logo de uma vez?
- Quero fazer ela sofrer por cada ano na miséria que ela me fez passar. Uma semana e logo ela estará louca, assim irei manda-lá ao encontro do Weasley e ele verá o quão inútil foi em proteger sua "amada".
Helena assentiu e amarrou Ophelia ao cabo velho que estava ali na parede. Esperaram pacientemente até que o efeito da petrificação passasse.
- Helena... - Ophelia chamou.
Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, Edgar gritou:
- Crucio!
Atingida pela maldição, Ophelia gritou agonizando.
- Por favor... - ela suplicou antes de ser atingida pela maldição novamente - Argh... Helena, por favor.
Helena observava a cena inexpressiva.
O homem se divertia enquanto torturava a rainha, Ophelia tentava a todo custo se manter sã. Pensava em Ronald, no futuro que eles dois tinham, na família que poderiam construir. Pensou sobre o casamento deles, queria se casar com ele depois que aquele pesadelo acabasse, nos dois dormindo juntos todas as noites... Pensou sobre o dia em que ela ficaria grávida do primeiro filho, a surpresa que faria para o marido, a reação dele, eles analisando o crescimento da barriga... Ela deveria resistir se ainda quisesse viver aquilo!

                        —————————

Já era início da tarde quando a empregada resolveu abrir a boca.
- Helena me mandou escrever as cartas.
Ronald e Harry a encararam.
- Continue. - o Weasley falou enquanto o Potter pegava a caneta.
- A princesa vem tramando a execução da rainha faz meses, quando você, senhor Weasley, começou a trabalhar no ministério, ela se sentiu ameaçada e começou a enviar as cartas. Ameaçou minha família se eu não escrevesse elas e enviasse fotos da rainha junto delas para você.
Aquilo foi um baque. Ronald esperava que a resposta fosse "Helena queria separar vocês pois não gosta do fato da irmã que é rainha namorar com um plebeu", não um "Helena planeja matar Ophelia".
- Ela tem um cúmplice? - Potter perguntou aflito.
- Edgar, ex-príncipe da França e atual namorado da princesa Helena.
Ronald se levantou rapidamente, derrubando sua cadeira.
- Termine o interrogatório, eu vou para o palácio! - o ruivo falou, aparatando logo em seguida.

                      —————————

- Ophelia! - o Weasley berrou assim que pousou no castelo.
Ele correu desesperadamente até o escritório dela, parou aflito quando viu que a porta estava aberta mas ela não estava lá, ao contrário de sua varinha que se encontrava no chão.
- Não, não, não... - ele sussurrava para si mesmo.
Ronald caiu de joelhos, seu coração acelerado no peito, a falta de ar o consumia e um nó se formava em sua garganta.
- Senhor Weasley? - a voz baixa de Spinx soou ao lado dele.
Ronald se voltou para o elfo, seus olhos estavam marejados e sua expressão angustiada.
- Spinx, onde está a minha rainha? - ele perguntou trêmulo.
O elfo se colocou à pensar.
- Ouvi a senhora Helena dizer que a levaria para o antigo vinhedo, especificamente ao galpão onde se guardavam os vinhos.
- Conhece a localização?
- Posso levá-lo até lá.
Harry havia chego, tinha acabo de interrogar a velha empregada.
- O que aconteceu?
- Eles levaram ela, Harry.
Os olhos de Potter se encheram de fúria.
- Vou levá-los até a rainha, não se preocupem.

                       —————————

Edgar havia acabado com sua sessão de tortura, Ophelia encarava o chão inexpressiva.
- Será que ela já enlouqueceu? - Helena perguntou.
- Estou bem sã, sua traidora nojenta! - Ophelia respondeu irritada.
Helena deu um tapa na cara da irmã.
- Sabe, Grandiosa Ophelia, sempre vivi na sua sombra. Sempre escutei dos nossos pais: "Seja mais como a sua irmã", afinal, por que eu deveria ser igual a você?
- Talvez, se você fosse um terço do que eu sou, não seria tão estúpida ao ponto de pensar que poderia me prender aqui. - Ophelia falou se soltando das amarras - Se fosse metade do que eu sou, saberia que para amarrar alguém, você deve se certificar de que ela não tem nada em seus bolsos. - Ophelia tirou um abridor de cartas detrás de si.
- Isso é inútil quando não se tem uma varinha! - Helena gritou, sacando sua varinha e apontando-a para a irmã - Crucio!
- Impedimenta! - Ronald gritou lançando o feitiço em Ophelia, a mesma foi atirada para o outro lado do cômodo.
Edgar e Helena olharam confusos para o ruivo.
- Ora vejamos se não é o Weasley e seu amiguinho Potter. - Edgar disse desdenhoso - Expelliarmus! - gritou na direção de Potter.
Os quatro começaram uma batalha, enquanto Ophelia gemia encolhida no canto do galpão. Havia batido a cabeça quando foi atingida pelo feitiço. Spinx se aproximou discretamente da rainha.
- Spinx veio salvar a senhora, segure na mão de Spinx.
Ophelia não estava em posição de raciocinar e antes que pudesse pegar na pequena mão do Elfo, um grito de Helena foi escutado.
- Avada Kedrava! - ela gritou apontando para o elfo.
Spinx foi atingido pelo raio verde e então, caiu morto na frente de Ophelia.
- Não! - ela gritou fraca.
Ophelia começou a chorar, chorava compulsivamente, seu peito ardia e sua cabeça doía, a traição de sua irmã perturbava sua mente. E então ela berrou, um grito de dor como nunca havia dado antes, e todas as janelas do galpão explodiram. Um frio intenso invadiu o ambiente, mas não vinha do lado de fora e sim dali de dentro. Era Ophelia, havia perdido o controle de sua magia e agora encarava a irmã com muito ódio.
- Helena. - ela chamou, sua voz havia mudado, estava mais fria.
Helena tentou acertar a irmã com as maldições, mas todas que ela mirava em Ophelia acabavam sumindo no ar.
- Sua traidora! - a rainha gritou.
Uma rajada de seu poder envolveu a jovem princesa pelo pescoço e a levantou do chão.
- Sempre te protegi de nossos pais, quando você fazia algo de errado era eu quem levava a culpa! Cuidei de você e continuei cuidando até os dias de hoje e é assim que você me retribui? - dor estava presente em cada palavra da rainha - Eu te mataria, mas acho que a morte seria um caminho muito fácil para você... Sua sentença, princesa Helena Katerine Hangford, é uma eternidade em Askaban!
Antes que Helena sufocasse envolvida por Ophelia, ela foi teletransportada para uma cela no ministério, onde aguardaria ansiosamente pelo namorado.
Ophelia sentiu um frio muito forte em seu coração e, com medo e exausta, caiu no chão.
- Ophelia! - Ronald gritou preocupado.
Edgar se virou para o ruivo e antes que conseguisse atingi-lo com um feitiço, Harry deu um soco em sua cara, tão forte que o derrubou no chão.
- Edgar Bourbon, te sentencio a julgamento por sequestro e tentativa de homicídio contra a rainha, tudo que você falar poderá e será usado contra você no tribunal! - Potter falou, prendendo o homem com algemas.
Ronald correu até Ophelia, ela tremia e chorava muito.
- Ophelia... - ele chamou preocupado, envolvendo-a em seus braços.

                       —————————

Ophelia estava desacordada na maca do Saint Mungus, já se fazia uma semana que ela estava internada devido a sobrecarga de poder e a tortura que havia sofrido.
- Ela ficará bem? - Isabelle perguntou preocupada.
- Sim senhora, a rainha é uma mulher muito forte! - a enfermeira respondeu sorridente, era a terceira vez, naquele dia, que ia checar os batimentos de Ophelia.
Alexander acariciava os longos fios dourados da filha, pensava em como tivera sorte por não ter perdido sua garotinha naquele dia.
- Não acredito que Helena tenha feito isso... - comentou atordoado.
Isabelle segurava a mão da filha, ainda estava gelada.
- Ela está sendo devidamente punida, senhores. - Ronald falou, se juntando ao casal perto da maca.
- Assim eu espero. - respondeu Isabelle, ainda acariciando a mão de Ophelia.
Os antigos reis estavam atônitos. Uma filha havia tentado matar a outra, Helena havia se tornado um monstro!
- Podem ir descansar, eu fico aqui cuidando dela.
- Obrigado Ronald, e eu sinto muito pelas vezes em que desprezamos você e sua família! - Alexander respondeu, pegando no braço de sua esposa e aparatando logo em seguida.
O Weasley se sentou na poltrona perto de sua amada, não havia saído de lá desde que trouxe ela para o hospital. Analisava a amada em busca de algum movimento, algo que indicasse que ela estava prestes a acordar.
Já eram dez da noite quando ele se pegou cochilando, era a primeira vez naquela semana que ele entrava num sono tão profundo.
Ophelia abriu seus enormes olhos verdes-amarronzados. Respirou fundo e disse:
- Ron?
O rapaz acordou de imediato.
- Ophelia! - ele respondeu sorrindo, algumas lágrimas se formavam em seus olhos.
Ophelia sorriu e disse:
- Olá querido.

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