Guerras no tempo - Tom Riddle

By LellaConts

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Encantadora e com uma pitada extra de perversão e arrogancia, Catleya Bennet, já cansada de seu lorde das tre... More

Sobre a fic
O tempo
Escuro
Lágrimas
arte das trevas
Feliz Natal
Verdade ou Consequência
Consequência
Segunda chance
Conversa
Guerras no tempo
1945
Hogwarts
Condições.
Por quê?
A.C.O.D.C.M.T.R.
Sala de poções
Presente
Fugindo
Luxúria
Difícil
Propostas
Custe o que custar
Planos em prática
Divisões
Voltando
Conseguindo o que quer
De novo não
Jamais
Ainda?
Ensinando lições
Mudanças
Validando as palavras
Sem voltas
Falhar nao é uma opção
Uma nova vida
Decisões
Só há um trono
Segundo livro

diálogo

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By LellaConts


Catleya Bennet

Como alguem pode irritar um outro alguem a ponto desse alguem irritado querer fazer muito, muito mal a pessoa que o irritou? 

Bem, este é meu estado mental hoje. Eu poderia tentar fazer isso. Entretanto, certamente não obteria sucesso, e sim a morte. Estou realmente cansada disso. Depois da reunião passada, eu quero estrangula-lo até a morte.

Lorde? Uma ova. Lenda? Outra ova. Esta mais para assassino psicótico. Poderoso? Não... Ele só tem pessoas para fazerem seu trabalho sujo. O trabalho que eu, Catleya Bennet, vou destruir. Bem... Assim que terminar aqui.

Hoje teríamos um baile. Todas as famílias sangue puro estão convidadas, inclusive a minha.

Meu corpo ainda está um tanto dolorido. Entretanto eu quero comparecer a este baile e mostrar a aquele lorde da miséria, que nada do que ele faz podera me afetar.

Perguntei-me o que aconteceria se eu tentasse lançar uma maldição imperdoável em Voldemort. A principal delas, que com somente duas palavras e vontade, é capaz de matar. Até porque, para mim nenhum do requisitos está em falta. Mas... Ele morreria? De acordo com a lógica, sim. Mas da ultima vez não morreu.

Contudo, isso ja aconteceu uma vez.  Como ele voltou? Como ainda está vivo? O que fez para conseguir isso? 

Rato nojento, asqueroso.

Eu preciso descobrir, entretanto ainda acredito que o jeito mais fácil seja voltar ao passado e acabar com tudo isso com só duas palavras e vontade.

Realmente não voltaria ao passado se não fosse algo urgente. Não que eu não concorde com seus princípios, mas sim o jeito de pratica-los.

Somos seus colegas, não seus servos ou bonecos de tortura. Estou cansada disso. Voldemort não vai alcançar seu objetivo. Eu vou impedi-lo, e esta será a minha vingança contra toda a maldade que foi dirigida a mim.

-- Catleya? - Escuto duas batidas a porta. Vou até a mesma e a abro, contemplando Bellatrix.

-- Sim? - Minha pergunta soa arrogante, enquanto ela me fita como se sua vida dependesse de minha proxima resposta.

-- Ele quer falar com você. - Apertou sua mandíbula, abaixando a cabeça.

-- O que este ser psicótico quer agora? - Revirei os olhos. Então uma sombra apareceu ao lado da morena a minha frente, enquanto Bellatrix estremeceu.

-- Psicótico? - Perguntou a figura, revelando seu belo rosto másculo.

-- Eu poderia acrescentar mais diversos adjetivos negativos a ele. - Me escorei na porta, enquanto encarava furiosamente minhas unhas.

-- Como pode sair ofendendo seu lorde desta maneira? - Questiona o homem, segurando o ombro da morena ao seu lado enquanto fita a mim com dúvida.

-- Lorde? - Eu sorri com arrogância, observando-o suspirar ao voltar seus olhos para o chão. 

-- Por que não compartilha mais do que pensa sobre mim? - Voltei meus olhos para o moreno e franzi as sobrancelhas.

-- E você, quem é? - Ajeitei minha postura, fitando o homem agora muito confusa. 

-- Lorde Voldemort. Seu lorde. - Engoli um seco, obsevando-o estender a mão, enquanto encarei a mesma sem reação. -- Bellatrix, saia. - Seu tom de voz aumentou. Eu ainda estava encarando o homem a minha frente. O que houve com a aparência ofidica? -- Não vai me convidar para entrar? - Questionou-me com um sorriso atrevido. 

-- Por que eu faria isso? - Perguntei sem pensar, observando-o suspirar fundo. -- Desculpe... Entre, por favor. - Apontei para dentro.

O homem adentrou meu quarto, analisando cada canto, então parou em frente a minha lareira,  observando-me permanecer uma estátua na porta. 

O que ele queria? Por que está diferente e não me torturou quando o insultei? 

-- Feche a porta e venha até aqui. - Fechei a porta e me dirigi até ele, ficando ha alguns metros de distância do homem, mesmo não sendo de minha natureza seguir ordens suas.

 -- Pode se sentar. - Apontei para a poltrona, observando-o sentar-se com elegância.

-- Sente-se conosco. - Apontou para o assento a sua frente, então sem mais prorrogações me sentei a sua frente.

Por mais que tentasse esconder a raiva, o ódio e o nojo, ainda estava embutido em meu rosto.

-- Precisa de alguma coisa? - Observei-lhe fitar o resto de meu quarto com surpresa.

Por que quer entrar aqui? Ainda fica encarando meu quarto, a minha pessoa... Me parece tão metido... Tenho que controlar a língua solta da sonserina, se não acabarei a perdendo.

-- Quero conversar com você. - Levantou-se novamente, caminhando pelo meu quarto com arrogancia. 

-- Sobre exatamente o que? - Ajeitei minha postura ainda fitando o lugar em que ele estava sentado.

-- Não pode ficar brava comigo. - Soltei uma risada nasal acidental, observando-o finalmente voltar-se para mim.  

-- Desculpe. Como? - Apertei meus lábios, tentando não gargalhar, voltando meus olhos para a direção oposta. 

-- Não pode recusar que em tal situação, você realmente errou. Mereceu ser castigada. - Não respondi. Não acho que merecia um castigo. -- Esta errada. - Ele leu meus pensamentos. Logo subi o muro da oclumencia. -- Você tem habilidades incríveis, Catleya. - Rodeou minha poltrona. -- A melhor oclumente que já vi. - Colocou suas mãos sobre meus ombros, então me levantei. -- Em um momento eu poderia vasculhar literalmente todos os seus pensamentos, e em outro, não... - Palavras frias e com tom interessado.

Eu me questionei se ele queria trocar meu posto com o de Bellatrix. Até eu não posso negar que porto uma estimulante beleza, herdada de minha querida mãe, mas isso bastaria para que ele me escolhesse como acompanhante noturna?  Obviamente isso jamais seria aceitado por mim, apesar de todas as mulheres aqui presentes entenderem como um '' desejo realidado '' . Patético.

-- Pode por favor, dizer-me o que quer? Se não se importa, tenho uma tarefa que o próprio Milorde me designou. - Curvei minha cabeça, mostrando meu falso respeito a ele.

-- Certamente. - Caminhou até mim novamente. -- Esqueça esta tarefa. - Parou a minha frente, fitando meu rosto com seriedade.

-- Senão se importa, como foi que... - Me interrompeu.

-- Fiquei bonito? Poções. Estou menos assustador?  - Perguntou petulantemente, com um sorriso no rosto. 

-- Quer realmente a minha opinião? - Assentiu. -- Menos ridículo, eu diria. - Encarei todo o seu corpo, escutando o mesmo gargalhar.

-- Como pode continuar sendo tão astuta depois de ontem? Seu corpo não dói? - Cruzou, entrelaçando as duas mãos atrás das costas.

-- Não. - Menti, observando-o curiosa, com a mesma intensidade que ele me observava.

-- Como é possível? Por que está praticando a oclumencia agora? - Aproximou-se, reduzindo a distância entre nossos rosto. 

-- Por que esta tentando entrar em minha mente agora? - Segurou meu queixo e o puxou para perto de seu rosto com firmeza.

-- Sou eu quem faz as perguntas aqui. - Apertou o toque exageradamente, voltando seus olhos para meus lábios. 

-- Gosto de privacidade. - Seus olhos percorreram meu rosto com arrogância. 

-- É bonita. Muito bonita. Por que desperdiça tanto de suas palavras sendo tão ignorante? Garota tola. Senão fosse tão petulante, poderia receber tratamento especial. - Reprova minha personalidade. 

-- Agradeça que não sou mentirosa como os outros. Não sinto medo de você...  - Seus olhos brilhavam perversamente.  

-- Algum dia, vou acabar cortando sua língua. - Soltou meu rosto. -- Decidi que vou treina-la. -Afastou-se, observando minha cama.

-- O que?! - Questionei mais confusa do que já estava, seguindo-o pelo quarto.

-- Vou ensinar-lhe a arte das trevas, como fiz com Bellatrix. - Caminhou em direção a minha penteadeira, mexendo em meus utensílios de beleza.

-- Não quero. - Voltou-se para mim dessa vez confuso, intensificando seu olhar. 

-- Esta me rejeitando? - Pegou minha escova de cabelo, enquanto permaneci em silêncio. -- Esta recusando meu ensino a arte das trevas? - Ele pareceu chocado ao perguntar.

-- Estou. - Respondi simplesmente, observando-o voltar-se para mim mais chocado que antes.

-- Você não tem escolha. - Caminhou em minha direção elegantemente. -- começamos na proxima semana. - Anunciou convicto.   

-- Milorde, eu... - Fui interrompida por ele, que continuou seu caminho.

-- Cale-se. Já disse que o fará. - Ficou as minhas costas, segurando meus ombros.

-- Por que? - Questionei reprovando o toque do homem. 

-- Porque você é... Tem habilidades chocantes. - Virei-me para ele ainda muito confusa.

-- O que quer dizer com isso? - Perguntei me afastando, sendo seguida por ele.

-- Sei o que pode fazer. Foi um espetáculo o que fez com Dolores... Aquela professora que só vestia rosa. - Um sorriso satisfeito estampava seus labios. 

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