Por quê?

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Na manhã seguinte, Catleya levantou-se de sua cama sentindo o sentimento de curiosidade adentrar seu coração

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Na manhã seguinte, Catleya levantou-se de sua cama sentindo o sentimento de curiosidade adentrar seu coração. Ela não tem o que fazer se não esperar Dumbledore conseguir seu vira tempo. O que mudou em hogwarts de 1945 para 1996? Era isso o que a morena queria descobrir.

Teriam livros sobre magia das trevas? Livros sobre magicas avançadas? Ela se questionava caminhando pelos corredores. Bennet começaria pela biblioteca. O café ainda nem estava disponível, então provavelmente ninguém estará acordado para observa-la bisbilhotar a biblioteca de forma suspeita.

E além de tudo, ela também gostaria de tirar os livros de magia das trevas. Assim, atrasando o aprendizado de Tom Riddle.

Catleya não pode negar. O mestiço é sim muito bonito. Mas comparado com sua época, as alunas fazem muito drama.

" Já que estou aqui vou tentar retardar seus esforços para se tornar um bruxo das trevas... "

" Não tenho como mata-lo agora. Preciso esperar Dumbledore me arrumar outro vira tempo... "

" Mas também me questiono sobre como ele aceitou  me ajudar sabendo que pretendo matar Riddle... Ele vai mesmo me permitir? "

" O Dumbledore que conheço teria tentado burlar meu plano e..." - Parou de andar.

" Por Salazar! Será que ele vai tentar me atrasar? "

" Não posso deixar que isso aconteça. Tenho que visita-lo uma vez por dia para observar seus esforços."

" Eu devia saber que não cederia tão fácil assim. "

Assim ela voltou  caminhar, alguns segundos mais tarde encontrando a biblioteca. Ela adentrou mesma e reparou que não havia ninguem, nem mesmo a bibliotecária. Consequentemente ela começa a vasculhar as prateleiras.

" Talvez tudo sobre magia negra não esteja neste canto da biblioteca, mas sim na seção reservada... "

A morena estava seguindo em direção ao portão da seção reservada, aproveitando que ninguém estava acordado para lhe dedurar. Ela sabia que só era permitido aos monitores e professores. Alunos, só com a autorização de algum funcionário. Faltavam poucos passos para o portão da seção reservada, então o sonserino que ela mais odiava apareceu em sua frente, fazendo com que ela de passos para trás ainda fitando o rosto perverso de Riddle.

Ela só parou de caminhar contra a direção do sonserino quando suas costas colidiram com uma estante de livros, o que a obrigou a verificar com o que acidentalmente esbarrou, e quando ela voltou seus olhos para verificar Tom, ele estava tão próximo que quase colidiu seus labios ao voltar-se para ele.

-- Bom dia... - Cumprimentou a sonserina, sem desviar seus olhos das íris do rapaz.

-- O que estava fazendo? - Sua voz soava autoritária, enquanto ele fitava a garota com superioridade.

-- Eu acredito que o que as pessoas fazem na biblioteca, doo procurar um livro, talvez... - Ela suspirou tentando amenizar o contato visual.

-- Entende que nem um aluno tem o poder de verificar a sessão reservada sem o consentimento de algum funcionário? - Ele questionou em seu tom frio e rígido.

-- Bem, como eu poderia saber se acabei de chegar em hogwarts? Entrei ontem. - Ela explicou fingindo inocência.

O moreno inclinou sua cabeça para o lado e cruzou suas sobrancelhas, analisando o rosto inocente de Catleya com algum tipo de fascínio.

-- Eu fico imaginando como entrou ontem se seu nome nao foi mencionado na seleção, afinal adentrou a carruagem comigo e com Malfoy, levando em conta o fato de que você não conhecia hogwarts. Como poderia caminhar ate o Castelo se não sabe o caminho? E por que não participou da cerimônia de seleção? - Indagou apoiando a palma de sua mão sobre a estante, encurtando o espaço e tentando intimida-lá.

-- Eu fico me perguntando por que é tão metido. Já parou para pensar que isso nao é da sua conta? - Ela fitou o outro com sarcasmo.

-- Nossa casa tem regras. Você não deve fazer nada que a prejudique. Principalmente perder pontos. A taça das casas vem sendo nossa ha mais de dez anos... - Comentou ignorando-a.

-- Certo. Bom... Acredito que o café já tenha sido servido, se me ser licença... - Passou por baixo do braço do garoto.

-- Ah, espere senhorita Bennet. - Caminhou até ela, segurando sua mão com carinho. -- Antes que eu me esqueça, é educado apertar as mãos quando se conhece alguém. - Apertou a delicada mão dela, observando o semblante de desgosto da outra, que voltou ao seu caminho.

" Ela acabou de limpar a mão?!"  - Se perguntou o sonserino ao contempla-la arrastar sua mão sobre sua saia, virando para dar uma piscada a Riddle.

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Guerras no tempo - Tom RiddleWhere stories live. Discover now