Parte dois que muuuita gente me pediu (3 pessoas). Achei bem sem sal na verdade mas não consegui muito por emoção mas ta legal.
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Fim de expediente na loja de xícaras mágicas, agora posso voltar pra casa e fazer o mesmo de sempre nada.
— tchau luly, até amanhã- me despeço da minha patroa.
— tchau S/n – ela retribui com o seu sorriso gentil.
Chegando quase na porta de minha humilde residência vejo um moço batendo na porta, parece nervoso. Não o conheço, ele veste terno preto muito bem alinhado igual aos cabelos platinados.
Me aproximo antes que ele se vire para ir embora, não sei a quanto tempo está ai.
— oi, posso ajudar? – pergunto chegando próxima mas não tanto para não assusta-lo.
— S/n, é.. oi – ele passa as mãos atrás do pescoço.
— como sabe meu nome? Tenho impressão de conhecer você – forço a memória mas não lembro nada.
— A historia é meio complicada, não sei como explicar tudo, quer sair pra tomar um café? – ele oferece
— se não me sequestrar tudo bem, vou aparatar até a casa de chás em Hogsmeade tudo bem pra você? -ofereço, não iria me fazer mal no meio de todo mundo e mataria minha curiosidade.
— Han, claro vou aparatar pra lá também.
Aparato parando em frente a casas de chás um pouco tonta ainda mas segundos depois ele parece ao meu lado.
— então.. você não participou da guerra né? – ele perguntou quando estamos sentados em uma das mesas redondas.
— não, meus pais não deixaram na verdade, mas oque tem haver com você ou nós?
— nós namorávamos um pouco antes da guerra acontecer – ele fala sem nem enrolar um pouco
— Como? Não! Eu me lembraria – falo após um gole no chá de frutas vermelhas.
— desculpa falar tudo assim, eu estava tão ansioso pra tudo acabar que não consigo esperar muito. Mas eu te obliviei por isso não lembro.
— c-como? Que direito tinha de fazer isso – falo um pouco alto e ele tenta segurar minha mão fazendo me sentar novamente.
— Fui obrigado a virar um comensal, não queria te colocar em perigo s/n – ele tenta colocar a mão no meu rosto mas me afasto. — lembra quando saiu da enfermaria e não se lembrava o porque de estar ali?
— por isso senti que te conhecia, mas, mas pode reverter né Só você pode reverter? – pergunto me sinto a beira de um infarto.
— Posso, foi criado um feitiço pra isso. Mas você não precisa fazer isso, na verdade seria melhor eu te reconquistar do início, você não vai querer olhar na minha cara. – ele falava muito rápido, e pela sua declaração acredito que tenha me feito sofrer.
— faça! Faça agora, tenho o direito de ter a Minha memória novamente – esbravejo mas tento manter o tom para não nos expulsarem.
— desde já desculpa, me perdoa por favor – não respondo e ele pega sua varinha — lemcorpere – é anunciado.
Sinto algumas tonturas e enjoos mas me vem flashs de memória junto com uma dor chatinha na cabeça. Quando tento me lembrar, me passa as lembranças.
O quadribol quando nos conhecemos, o primeiro beijo no vestiário, o pedido de namoro na torre de astronomia, a primeira vez no quarto da sua mansão, o dia.. o dia que tentei o pedir em casamento na torre e ele me revelou tudo.
— Você prometeu – tento falar sem gaguejar.
— Prometi procurar você e to aqui-ele tenta novamente se aproximar e dessa vez não o afasto. — você entende que oque fiz foi pra te proteger? Assim ninguém poderia entrar na sua memória e saber que já ficamos juntos.
— me sinto enganada, mas acho que entendo os seus motivos – acho que o compreendo, como não compreendia naquele ano.
— então o pedido de casamento ainda ta de pé? – ele sorri, com aquele sorriso que eu sempre amei e senti falta.
— Definitivamente não, mas a proposta de me reconquistar do zero sim – digo tocando sua mão. — comece pagando o meu chá – rio
— sem problemas! Vamos ser ainda melhores que antes – ele da um beijo na minha bochecha. — vamos começar amanhã, vou te buscar no seu trabalho e vamos jantar – ele se vira para chamar a atendente para pagar os chás.
— Pode ser, mas não sou fácil – sorrio me levantando.
— ninguém resiste ao meu charme
Num esqueça a ☆ da tia.
Bjs hoje tem mais um <3