A Herdeira. - Bucky Barnes.

By LetciaPereira338

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"Desde o início da minha vida, eu sabia que meu nome era Kaya. Só Kaya, sem sobrenomes. Sabia de quem eu era... More

Avisos!
Graphics.
Prólogo.
Naomi Steel.
Uma discussão inevitável.
Conhecendo o verdadeiro Bucky.
Dezembro.
A missão.
Me afastando.
Sam Wilson.
Descobertas.
Uma Manhã Estranha.
Fury.
Friendship.
Steve.
Washington.
Museu do Capitão
Jantar de Natal.
A Véspera do Natal.
Voltando à Rotina.
Meu Norte Sempre Foi Você.
A festa Stark
Uma Conversa Franca e Honesta.
Um milhão de Dúvidas.
Kitty
Uma conversa com Bruce Benner
Uma tarde com Tony Stark.
A verdade.
Expondo Sentimentos.
Bern Achoste
Trazendo Traumas à Tona .
Sozinhos.
Finalmente.
Bônus.
Esclarecendo a verdade.
Momtando um plano.
Conversando e lutando.
Enfermaria
Colecionando Lembranças
Antes do fim.
O fim?
Depois do fim.
O início da segunda parte.
Renascida.
Voltando para casa.
Fim de Festa.
Compras com Natasha.
A festa surpresa.
A manhã seguinte.
Precisamos conversar.
Podemos ser amigos?
A primeira Missão
A primeira missão, p. 2
Descobrindo a verdade?
Capítulo Bônus: POV Bucky
Entendendo sentimentos.
O casamento.
Nós.
Nós. ²
A surpresa de Von Strucker
Olá, Kaya.
Arthur Aida.
Tudo acaba em pizza.
Descobertas
Você é o meu exemplo.
Ciúmes?
Chegando em Washington
Museu
Ataque Surpresa.
Achei ele
O início do fim.
Um plano genial
Explicando o plano
Quinjet, 1.
Quinjet, 2.
Xeque Mate
O Desfecho Final
O Casamento.
Cancun.
Dois anos depois.
Agradecimentos + Epílogo

Obtendo mais respostas.

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By LetciaPereira338




-MAS QUE INFERNO! 

 

Gritei com ódio, enquanto andava de um lado para o outro no corredor do Hospital da Shield. 

 

-Naomi, se acalma... 

 

-Eu não quero me acalmar! - Reclamei, encarando tanto Natasha quanto Hannah. 

 

-Naom... 

 

-A gente não tem uma única pista concreta e aí, quando tem... - Gesticulei com os braços para cima e para baixo, sem parar de andar de um lado ao outro e segurando meus cabelos. - ELE QUASE MORRE ATROPELADO! 

 

Steve e Bucky se entreolharam, sentados na cadeira. Wanda e Hannah suspiraram. Natasha e Sam nem mesmo ousaram falar nada, enquanto eu continuava xingando em todas as línguas existentes.

 

-Mas esse homem vai falar tudo que sabe e vai falar agora! Nem que seja na base da porrada! 

 

Tentei andar na direção do quarto dele, mas todo mundo levantou correndo me impedindo, enquanto eu tentava me livrar deles. Não deu certo. 

 

Bucky me pegou no colo e me jogou por cima do ombro dele como se eu fosse um saco de batatas. Andou comigo até as cadeiras que ele estava sentado anteriormente e me encarou, enquanto me colocava sentada. 

 

-Você pode me xingar em todas as línguas e ameaçar fazer greve o quanto for! Eu não vou deixar você ter um piripaque de nervoso... 

 

-Piripaque ela já está tendo, né? - Sam começou. 

 

-Cala a boca, Sam! - Hannah reclamou. 

 

-Não é enfiando a mão na cara dele que ele vai acordar e sair contando tudo que sabe, Naomi! Pelo amor de Jesus Cristo! - Natasha reclamou, me encarando. 

 

Cruzei os braços na frente do peito e encarei a direção do quarto dele. 

 

O ódio que eu estava era tanto que se ele ousasse morrer antes de me dar qualquer  informação, eu mesma ia ao inferno buscar ele da mão do capeta. 

 

-Kaya... 

 

Encarei Bucky. Ele me olhou nos olhos, preocupado. 

 

-Para, Kaya. Por favor. 

 

Soltei o ar dos meus pulmões e recostei na cadeira. Bucky entrelaçou nossos dedos, beijando minha mão. 

 

Minha irritação foi passando à medida que Bucky me abraçou e ficou fazendo carinho pelo meu cabelo. 

 

Claro que eu estava morta de vergonha, afinal, estávamos em público, mas... Bucky sabia mesmo me acalmar e enquanto eu sentia o cheiro do perfume dele contra o meu nariz, eu não queria estar em lugar nenhum, nunca mais. 

 

-Eu acho tão fofinho a forma como a Naomi se acalma quando você abraça ela... 

 

Sam comentou, nos olhando, enquanto eu sentia minha bochechas esquentarem e me separava de Bucky, só um pouquinho. 

 

-É? - Bucky ergueu uma sombrancelha, surpreso. 

 

-Aham... Quando a Nat tá nervosa, se eu tentar abraçar ela, ela até me morde! 

 

Natasha revirou os olhos e deu uma cotovelada nele, com força. 

 

-Isso foi só uma vez! 

 

-Espera... - Wanda pediu, segurando a risada. - Você mordeu ele? 

 

-Ele estava me irritando! - Natasha justificou, dando de ombros. 

 

-Quase arrancou um pedaço meu! 

 

-Até parece que você não gostou! - Hannah riu. 

 

-Ah, ele adorou! - Bucky e Hannah trocaram um olhar e começaram a rir. - Garanto! 

 

Vi um médico sair de dentro da porta do quarto em que o homem estava internado. Conferi se tinha alguém prestando atenção em mim e, como não tinha, levantei de uma vez e sai correndo. 

 

O médico acabou levando um pequeno susto quando eu apareci na frente dele. 

 

-Ah... Em que posso ajudar? 

 

Apontei para o quarto. 

 

-Esse homem... Qual o estado de saúde? 

 

O médico me encarou. 

 

-Você é...? 

 

-Sou a Agente Naomi Steel. Esse cara tem ligação direta comigo. 

 

O rosto do médico se iluminou e ele soltou o ar. 

 

-Ah, Naomi... Sim, o Fury me avisou que você poderia aparecer por aqui. O estado de Saúde dele é estável e ele está bem. Vai ficar em observação por alguma horas, podendo ser transferido para a prisão amanhã cedo. 

 

Assenti. 

 

-Nenhum trauma grave que o impeça de falar ou se lembrar? 

 

-Não ocorreu nenhuma batida grave na cabeça ou sequelas que comprometam a fala. Acredito que ele possa falar, sim. 

 

Sorri, agradecendo pela informação e deixando o médico sair de perto. Troquei um olhar com o pessoal, encostando na porta. 

 

Todos olharam para Bucky, que esfregou o rosto e levantou da cadeira, resmungando alguma coisa, enquanto colocava os óculos. 

 

Antes que eu pudesse entrar, Bucky impediu minha passagem com o braço. Nos encaramos. 

 

-O que foi? 

 

-Você vai conversar com ele, não vai? 

 

Ergui uma sombrancelha e dei de ombros, desviando da mão dele. 

 

-Eu não pensei em outra coisa! 

 

Bucky estreitou os olhos e me seguiu para dentro do quarto, trancando a porta. 

 

O rapaz era jovem. Não devia ter mais do que 25 anos e estava deitado na cama, os dois braços engessados e uma perna engessada para cima. Ele ergueu o olhar quando entramos. 

 

Por uns segundos, ele pareceu confuso. Mas assim que o olhar dele bateu no meu, eu vi o pânico se apossar dele. 

 

-Quem são vocês? O que estão fazendo aqui? Eu vou chamar o segurança! 

 

Revirei os olhos. 

 

-Ai, quanto blá blá blá e mimimi... 

 

Peguei a ficha dele, folheando. O cara alternava o olhar entre mim e Bucky. Claramente, com medo. 

 

-Aqui diz que seu nome é Christopher Robinson. Isso não é o nome de um personagem? 

 

Ele me encarou, os olhos levemente esbugalhados. Andei até o lado dele e sentei na cama, tirando o meu canivete da bota. 

 

-Eu vou berrar... 

 

Enfiei ele na garganta, encostado na pele. O cara calou a boca e engoliu em seco. 

 

-Berra, Christopher. Você acha que alguém vai dar atenção a um preso? 

 

-O que vocês querem? 

 

-Por quê tentou invadir nosso apartamento? - Bucky levantou e foi até o outro lado da cama. 

 

Ele estava sério, braços cruzados, maxilar cerrado e tinha tirado os óculos. Era sexy e por segundos, eu me distraí com a imagem dele. 

 

-Eu não sei do que você está faland... Aaaah! 

 

O cara estremeceu quando Bucky pousou a mão metálica no braço dele, com força. Enfiei mais o canivete. E o encarei bem de perto. 

 

-Você me conhece, não é? Ele te contou tudo sobre mim... - Trocamos um olhar. - Mas ele te contou como eu adoro ouvir as pessoas pedindo "Não, por favor, Kaya... Não faz isso!" Para logo em seguida, sentir o sangue quente escorrer pelas minhas mãos? 

 

Bucky ergueu as duas sombrancelhas, assustado. Dei de ombros. 

 

-O Psicólogo diagnosticou 30 por cento de psicopatia. 

 

-Ah... A minha foi 55 por cento. 

 

-Uau! Que sexy! 

 

Bucky deu um leve sorriso. 

 

Desci o canivete, rasgando um pedaço da camisola de propósito. 

 

-Ele te contou também sobre o que eu adoro fazer com quem não abre o bico? 

 

-Eu não posso dizer! - Ele arregalou os olhos, quando percebeu onde o canivete estava. - Ele vai me matar se eu falar... 

 

Bufei e o encarei, chegando mais perto. Notei que o olhar do cara alternou entre meus seios e meu rosto. Pressionei o canivete no queixo dele, o suspendendo e fazendo um leve corte. 

 

-Você ainda não entendeu, meu bem? Se você não abrir o bico, sou eu quem vai matar você. 

 

-Você não pode... 

 

-Por quê eu estou na Shield? -Sorri. - Os inimigos tem uma impressão muito certinha da Shield. Ele achou mesmo que só porquê eu mudei de lado, eu ia parar de matar? 

 

Fiz menção de quem ia por fim na conversa, então, Christopher deu um pequeno grito. 

 

-Espera! Espera, por favor, Kaya... 

 

Dei um sorriso. 

 

-Por favor, Kaya... Isso é tão bom de ouvir! Fala! 

 

-O que você quer saber? 

 

Encarei Bucky. Ele assumiu a dianteira. 

 

-Por quê estava no nosso apartamento? 

 

-Eu fui... Bem... 

 

-Fala logo! 

 

-Eu fui tentar sequestrar a Kaya. 

 

Troquei um olhar com Bucky. E encarei ele. 

 

-Por quê? 

 

-Ele mandou. 

 

-Isso eu sei, oh, gênio! Eu tô querendo saber o que ele queria com a Kaya! 

 

Silêncio. 

 

-Eu... Eu não... Bem, eu não sei. Eu só recebia as ordens.

 

Peguei a foto do meu bolso e mostrei a ele. 

 

-Esse é você. Certo? - Ele afirmou com a cabeça. - E esse é ele? 

 

Ele hesitou. 

 

-É ou não? 

 

-É... 

 

-Ótimo. - Bucky exclamou. - Por quê trabalha para ele? 

 

Silêncio. Bucky se irritou e deu um tapa no braço do homem, o que fez ele pular e dar um gritinho. 

 

-Okay! Calma! Eu vou falar... Eu... Bem, eu cresci em um orfanato e trabalhava quase quinze horas por dia para descolar trinta dólares... Ele paga muito bem! 

 

-Muito bem quanto? 

 

Franzi a testa, encarando Bucky. De onde saía o dinheiro também era um mistério. Christopher negou e alegou não fazer idéia já que o combinado era "Sem perguntas inconvenientes". 

 

-Você acha que ele sabe que você está com a gente? 

 

Perguntei, o encarando, séria. Christopher negou. 

 

-Não mesmo. Ele me deu até a meia noite de hoje para te sequestrar. O plano era eu te levar para a Pensilvânia e dalí, ir encontrar com ele onde ele fosse marcar. 

 

Meu coração palpitou e eu tive que me controlar para não gargalhar de felicidade. Eu estava mesmo um passo à frente do Barão? 

 

-Ele vai se comunicar com você como? - Bucky questionou, percebendo que eu tinha perdido a fala e o controle. 

 

-Tem um celular no bolso da minha calça. Se não quebrou na batida... 

 

-Onde ele se escondeu esse tempo todo, Christopher? 

 

Ele suspirou e deu de ombros. 

 

-Isso é importante? 

 

-É! 

 

-Não sei direito... Acho que nas Filipinas. 

 

-E quando ele voltou? - Perguntei. 

 

-Quando você acordou. - Ele hesitou, mas depois, começou a falar. - Escuta... Ele tem um contato aqui na Shield. Eu não sei quem é, mas essa pessoa informou a ele que você acordou e estava vivendo normalmente, mas sem lembrar de nada. Foi aí, que ele me achou e me ofereceu foi grana. Eu não tinha nada a perder mesmo... 

 

Concordei, andando até a cômoda e achando os pertences dele. Vasculhei os bolsos e achei o celular. Era descartável e estava bem, embora meio quebrado. 

 

-O que você está fazendo? 

 

-Não te interessa. - Revirei os olhos e o encarei. - Aliás, você já me informou tudo que eu precisava saber. Acabou com ele, Bucky? 

 

Bucky deu de ombros e estava me seguindo para fora do quarto, quando Christopher decidiu voltar a falar. 

 

-Eu... 

 

Paramos e o encaramos. 

 

-Já que eu contei tudo... Tem mais uma coisa. 

 

-O que é? - Foi Bucky quem questionou. 

 

-Ele... Ele sabe que você tem um irmão, Kaya. E se você desse trabalho para ele, minha próxima parada era esse cara. 

 

Franzi a testa. Depois, lembrei que ele tinha confirmado que O Barão tinha um cúmplice na Shield... Mas quem? 

 

Agradeci a informação e, depois de me certificar que ele não sabia de mais nada, saí do quarto e fui direto para perto do pessoal, enquanto Bucky explicava a Fury o que tinha acontecido. 

 

Peguei meu telefone e disquei o número de Arthur. Da primeira vez, chamou até cair em caixa postal e quando eu religuei, meus dedos tremiam e minha cabeça já tinha pensando em mil possibilidades diferentes. 

 

Mas Arthur atendeu no terceiro toque e eu suspirei aliviada. 

 

-Oi, Mana! Tudo bem? 

 

Engoli a irritação de ser chamada de "mana". 

 

-Arthur? Você está onde? 

 

-No Central Park. Por quê? 

 

-Ótimo. - Encarei o pessoal. Sam ergueu a mão. - Um amigo meu chamado Sam Wilson vai aí te pegar, okay? 

 

-Agora? 

 

-É... 

 

-Ah, tá tudo bem. É só que eu tô todo suado porquê to fazendo corrida... 

 

-Não se preocupa, Arthur. Não é para a gente sair. É para você vir para a Shield. 

 

Silencio.

 

-Naomi, aconteceu alguma coisa? 

 

-Você confia em mim? 

 

-Confio. 

 

-Então... Toma cuidado e espera um pouquinho. O Sam deve estar chegando aí em uns quarenta minutos, okay? 

 

Me despedi de Arthur e desliguei a ligação. Sam saiu correndo pelo corredor, enquanto Fury me encarava. 

 

-Você está bem? 

 

-Eu tô dois passos na frente dele, Fury. Eu tô bem. 







Oiie, Meus Amores! 🥰

Cheguei!

Aliás, eu tenho que confessar que esse é um dos meus capítulos preferidos e eu sou apaixonada por esse casal quando eles estão todos "like a boss" hehehe 🥰

Ah, e antes de qualquer outra coisa, preciso agradecer pelos 32k de visualizações! 🥺 Muito obrigada de verdade! Ver essa história crescer um pouco mais a cada dia me deixa toda bobinha e eu nem sei como agradecer! 🥺💘

O próximo vem na quinta feira! ❤

Até lá!

Bjs 💋

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