CHANTAGEM - SARIETTE

Por xuxufreire

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Juliette encontrará o ódio e o amor na figura de uma mulher do passado. Mais

AVISO
UM
DOIS
TRÊS
QUATRO
CINCO
SEIS
SETE
OITO
NOVE
DEZ
ONZE
DOZE
TREZE
QUINZE
DEZESSEIS
DEZESSETE
DEZOITO
DEZENOVE
VINTE
VINTE E UM
VINTE E DOIS
VINTE E TRÊS
VINTE E QUATRO
VINTE E CINCO
VINTE E SEIS
VINTE E SETE
VINTE E OITO
VINTE E NOVE
TRINTA
TRINTA E UM
TRINTA E DOIS
TRINTA E TRÊS
TRINTA E QUATRO
TRINTA E CINCO
TRINTA E SEIS

QUATORZE

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Por xuxufreire

Juliette Freire.

- Está sem fome? - Sua voz saiu firme, me tirando dos meus devaneios, e acabando com o silêncio que ficou presente há poucos minutos.

- Um pouco.

- Por isso está tão magra.

Fiquei corada, embaraçada com o olhar dela. Sabia que eu estava um pouco abaixo do meu peso.

- Faz dieta para ficar como uma manequim, Juliette?

- Você não parecia ter o que reclamar ainda há pouco. - Retruquei, irritada.

- É verdade. Você é bonita e boa de cama. Mas prefiro mulheres com mais carne nos ossos. - Disse friamente.

Sarah voltou a ser a arrogante de sempre.

- Bom, você tem um mês para me fazer engordar. Por que não faz um novo contrato, com essa exigência?

- Talvez eu tivesse que fazer mesmo, mas com a condição de que você cale essa boca.

- Se não gosta do meu corpo e nem da minha voz, por que quer que eu venha aqui?

- Porque eu paguei.

- Claro! Desculpe, senhorita. - Sorri com ironia, com raiva. - Esqueci que eu sou o seu novo brinquedinho.

Ela semicerrou os olhos, obviamente irritada. Por fim a frieza venceu e o sorriso saiu cínico.

- É uma das vantagens em se ter dinheiro. Você compra tudo, Juliette. Até pessoas.

Larguei os talheres e recostei-me na cadeira, quieta.

- Veja você. Casou com Bil quando ele estava rico. Pensou que levaria uma vida de luxo. Deve ter gastado boa parte da fortuna do meu pai com vestidos, jóias e viagens. Achou que o dinheiro duraria para sempre. Esqueceu de multiplicá-lo com o trabalho, como eu fiz. Agora está aí, usando essas roupas esfarrapadas, com um marido doente e cheia de dívidas. Precisa vender o corpo, a única coisa que ainda tem para se sustentar.

Ergui o olhar, mantendo o dela firmemente. Não retruquei nenhuma palavra, embora eu quisesse me defender e desmentir o que ela dizia.

- Valeu a pena, Juliette? Ou se arrependeu de não ter procurado alguém mais rico, que ao menos não pensasse só em gastar e mantivesse você no luxo?

- Alguém como você, Sarah? Fria e sem sentimentos? Não, obrigada. Eu sempre amei o Bil, mesmo quando ele era pobre e morávamos perto um do outro. Você deve se lembrar de como éramos unidos. Ele foi irresponsável sim, só pensou em gastar e aproveitar a vida, ficou na miséria e doente, mas não me arrependo nem um minuto de ser sua esposa. Se pudesse voltar ao passado, não mudaria nada.

- É assim que o ama? Transando por dinheiro?

- Você pode não acreditar, mas Bil foi meu único amante. Nunca transei com outra pessoa, nem por amor e nem por dinheiro. Eu estou aqui agora com você porque não tive outra opção, era isso ou ser estuprada e morta por um agiota, ou expulsa de casa por ter atrasado três meses de aluguel. Mas é claro que você não acredita, decidiu que sou uma puta e pronto. Afinal, você sempre tem razão, não é?

- É para eu sentir pena? - Sarah ergueu uma sobrancelha, fria. - O que mais eu devo lamentar? O seu sofrimento na hora em que está gozando em meus braços? Todo esse esforço que faz por seu pobre e amado marido doente?

A raiva me engolfou, assim como a humilhação. Mas não desviei o olhar.

- Vamos parar com o drama, Juliette. Nos damos bem na cama e é isso que me interessa. Quero transar com você de todas as maneira possíveis, até enjoar, cada centavo dos dez mil dólares que eu paguei vão valer a pena.

- Como a senhorita quiser. - Disse entredentes. - A senhorita é quem manda.

- Ainda bem que você sabe.

A tensão entre nós parecia algo palpável, concreto. Estávamos nós duas com raiva. Eu sabia os meus motivos, só não entendia bem os dela. 

De qualquer forma aquela conversa foi bem reveladora. Agora eu sabia com quem estava lidando, mas sabia que ela tinha uma visão completamente errada sobre mim. Eu era uma puta que fizesse dez mil dólares valer a pena.

O que me dava mais raiva era aquela maldita atração física que eu sentia por ela apesar de tudo. Como podia desejar uma mulher que me tratava daquele jeito? Mas também, o que eu esperava? Que ela fosse me admirar por deixar o marido e a filha em casa e transar por dinheiro?  Eu mesma me desprezava.

Sarah levantou-se, largando o guardanapo sobre a mesa, veio até onde eu estava sentada e estendeu-me a mão direita.

- Venha, Juliette.

Eu obedeci. Não era assim que ela queria?

Acompanhei-a até um divã negro em frente a piscina, sob o céu estrelado. Uma brisa suave balançava as plantas do terraço, espalhando um perfume gostoso pelo ar. As luzes acesas faziam a água azul brilhar. Sarah parou à minha frente e começou a desabotoar a minha blusa. Tirou-a largando no chão.

- Esse sutiã é horrível.

Fiquei quieta. O que eu podia fazer se não tinha nada melhor? Ela despiu-me toda, seu olhar varreu meu corpo nu, por fim, ela se sentou no divã e puxou-me.

Recostada, fez com que eu sentasse entre as suas pernas de costas para ela, recostada em seu peitoral. Apoiou a minha cabeça em seu ombro e suas mãos em minha barriga.

Olhei para o céu estrelado, muito consciente do corpo dela atrás de mim. Minha respiração tornou-se irregular, enquanto suas mãos deslizavam por minha pele, subindo até a carne redonda e empinada dos seios, acariciando-os, os mamilos reagiram na hora, endurecidos.

Os dedos percorreram os dois seios com um toque firme e então torceu levemente os mamilos, fazendo o meu ventre se contrair. Ela girou os dois biquinhos entre o indicador e o polegar, deixando-os cada vez mais protuberantes. Quente e abandonada, fiquei colada a ela, oferecida a sua exploração.

As mãos desceram mais, percorrendo o estômago, a cintura fina, a barriga lisa, indo até as coxas. Ela abriu as minha pernas, pondo-as sobre as pernas dela. Voltou com as mãos entre as coxas, até chegar ao meu sexo. Abriu levemente os lábios vaginais com uma das mãos e com a outra, deslizou os dedos em uma carícia íntima.

Arfei, excitada, mais colada a ela. Sarah rodeou o clitóris com o dedo indicador, acariciando-o até fazê-lo crescer. Espasmos percorriam o meu corpo. Beijou suavemente o meu pescoço, subiu a boca até minha orelha e murmurou:

- Você gosta disso, Juliette?

- Não. - Menti, rouca.

- Não? - Ela mordiscou o lóbulo da orelha. O dedo escorregou para dentro de mim. Passou a tirar e por o dedo, sentindo-me molhada e trêmula.

- E disso, você gosta?

- N-não... - Gemi.

- Hum... Quer mais um dedo? - Ela retirou o indicador e penetrou-o junto com o dedo do meio. Entrou mais apertado, mais prazeroso. Toda aberta, senti o dedo da outra mão acariciando meu clitóris. - Ainda não está gostando?

Eu não tinha condições de responder e mordi o lábio inferior. Sarah lambeu a minha orelha.

- Diga Juliette, está gostoso ou quer mais?

- Não.

- Não o quê? Tenho várias coisas a oferecer. O que você quer?

Eu gemi, trêmula, arrebatada.

Sarah tirou o seu dedo de dentro de mim e me girou me fazendo sentar de frente para ela.

Senti seu olhar sobre os meus seios e suas mãos foram levadas para o meu quadril subindo-os até as costas e fazendo uma carícia gostosa.

- Tire a minha camisa, Juliette.

Obedeci desabotoando e logo dando a visão de seus seios e abdômen definido.

Puxei com força os dois botões e ela me ajudou a tirar o restante.

Logo senti meus cabelos irem para o rosto, enquanto ainda olhava para baixo sem vontade de encará-la.

Fiquei entre ansiosa e temerosa. Contraí-me um pouco. Me afastei um pouco dela tirando a sua boxer preta e vendo o seu membro até a metade totalmente rígido e lindo.

Sem aviso ela me puxou e me penetrou ali de uma vez na minha parte de trás.

Onde eu tinha mais pavor.

- Fique quietinha, não vai doer. Shiiuu. 

Imóvel, deixei que ela começasse a me estocar no orifício apertado até o fundo. Estremeci de leve. Os movimentos lentos, com seu membro grosso em diferentes lugares, foram me deixando mais molhada e me alargando. Não houve dor, só um prazer delicioso, dominando-me por inteira.

Sarah chupou o lóbulo da orelha enquanto penetrava dois dedos em mim, acariciando meu clitóris já inchado com o indicador da outra mão. Eu arfava e gemia entre seus braços, contorcendo-me arrebatada.

- Está gostoso, Juliette?

- Sim...  - Murmurei a ponto de ter um orgasmo.

- Quer gozar agora? Ou quer brincar mais um pouco?

Sarah não esperou a resposta. Aumentou a velocidade tanto na frente quanto atrás, os dedos e nossos sexos se chocavam em perfeita sincronia, o prazer era tanto que só se ouvia o barulho de penetração e dos meus gemidos.

- Goza para mim Ju...

Sarah falou em meu ouvido de um jeito tão sexy, tão profundo que eu não consegui mais segurar, gozei em seus dedos com um grito de puro prazer.

Ainda sentada em seu colo, com a cabeça em seu ombro, tentava normalizar a respiração. Sarah passou a mão pelo meu corpo e disse:

- Quero sentir a sua boca, Juliette. Também deve estar toda molhada.

Ajoelhei-me entre suas pernas abertas, olhando-a tirar de uma vez a boxer e jogando para um canto, ficando nua. Seu pênis estava totalmente ereto novamente. Abaixei a cabeça, apoiei as mãos em seu quadril definido e abocanhei-a com desejo.

A carne dura e grossa foi até o fundo da minha garganta e eu a chupei com volúpia, adorando seu gosto, seu cheiro, sua textura. Deslizei os lábios e a língua sobre o membro, saboreando-o, realmente com água na boca.

- Que boca... - Sarah murmurou, enrolando meu cabelo entre os dedos e olhando-me devorá-la. - Aah, Ju-Juliette...

O prazer dela aumentou o meu. Segurei o seu pênis e lambi os seus testículos, chupando uma bola e depois a outra. Subi novamente a língua pelo comprimento do membro e beijei a cabeça, chupando-a docemente. Enfiei-o novamente na boca, adorando comê-la daquele jeito. Movi a cabeça para frente e para trás, deixando-a dura a ponto de explodir.

- Pare. - Sarah puxou-me para cima, evitando o orgasmo. Abraçou-me, ajoelhada entre suas pernas, e beijou-me a boca. Nossos cabelos caíram sobre nós duas e meus seios se colaram aos dela.

Ela me pegou no colo e se levantou.

- A droga dos preservativos estão no quarto!

Parecia possessa por não poder me penetrar ali, naquele momento.

Beijei seu pescoço cheiroso, lânguida, enquanto ela me carregava para a suíte. Lá continuei a beijá-la, agora o colo dos seus seios, enquanto ela colocava a camisinha.

- Você é uma feiticeira Juliette Freire.

Joguei ela na cama e me sentei em cima de seu quadril e voltei a beijá-la e logo senti erguer minha coxa até a sua cintura, segurou meu bumbum com firmeza e penetrou até o fundo em minha vagina, ela parou seus movimentos e eu comecei a cavalgar e rebolar em seu membro, enquanto seus braços estavam jogados na cama, eu apenas me aproximei e segurei seus pulsos e cavalguei sem pausa com uma certa rapidez. Gememos na boca uma da outra, coladas, transando com tesão, movendo nossos quadris em sincronia. Gozamos imediatamente, juntas, profundamente. Ficamos juntas e abraçadas na cama, apesar de brigas, humilhações e revelações, essa foi uma noite inesquecível.

... 

A Juliette tomou no cu, rs.

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