Corações feridos

By MhSilva5

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PROIBIDO PARA MENORES DE 16 ANOS, CONTÉM XINGAMENTOS E CENAS IMPLÍCITAS. Elisa havia planejado seu futuro, co... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capitulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94 ultimo

Capítulo 84

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By MhSilva5

Elisa

Sabe aquela sensação as vezes quando você está dormindo e do nada sente que você está caindo de um penhasco? É o que eu sinto agora.

Eu entrei no ônibus tão desesperada, que nem sequer dei boa tarde direito ao motorista, sentei no fundo do ônibus, o que não era costume, e desabei em choro.

Lembro que a primeira vez em que chorei por um relacionamento, foi com o meu primeiro namorado, eu era apaixonada por aquele menino, estudávamos juntos no ensino médio, começamos a namorar dois meses depois de nos conheceremos, ele foi meu primeiro amor, meu primeiro em tudo, éramos um casal "perfeito" ao vê dos outros. Mas dizem que a gente sabe quando o brilho acaba, e foi isso que aconteceu, com o tempo brigávamos, nossas conversas eram brigas e trocas de ofensas, até que ele me traiu, na época, eu achava que era a pior dor que eu já havia sentido.

Depois do "meu primeiro amor", vieram mais dois amores, e todos deixam uma cicatriz no meu coração, se não era traição, era ofensas, palavras que me diminuíam, o que me fez tomar a decisão de não querer mais ninguém, até aparecer Gustavo, mas agora, eu não sei realmente se fiz certo de deixar meu coração aberto pra ele, não sei se foi o certo amá-lo, não sei se foi certo desejá-lo na minha vida, eu não sei mais de nada, só sei o quanto estou machucada.

Graças a Deus o ônibus estava vazio, quando estava próximo ao meu ponto, tentei o máximo limpar o rosto, não queria que Maria soubesse que eu não estava bem.
Desci do ônibus e caminhei até a escola de Maria, o tempo todo mordendo o lábio tentando não chorar, tentando não gritar na tentativa de colocar essa dor que me aflige pra fora.

Quando Maria me viu, soltou na mesma hora a mão da professora e correu para me abraçar, um abraço tão forte, o que não era costume.

- Estava com saudade mamãe - Ela diz e dou um beijo no cabelo dela enquanto abraçava ela

- Eu também, como você está? - Pergunto pegando a mochila dela com a professora e agradecendo a mesma

- Bem e a senhora? Porque estava chorando? - Ela pergunta

- Nada, só estou um pouco cansada e isso me deixou triste, mas me conta, como foi na escolinha? - Pergunto

- Briguei de massinha, comi, aprendi letrinhas - Ela diz

- Olha que legal - Digo

- A Juju disse que vai amanhã no meu aniversário, a Bia bem né mãe? - Ela pergunta e imediatamente lembro do Gustavo, o que faz um bolo se formar em minha garganta

- Espero que sim - Digo dando um sorriso fraco pra ela.

Quando chegamos em casa, dei um banho em Maria e fiz um lanche pra ela.

- Não vai comer mamãe? - Maria pergunta

- Não meu amor, eu estou sem fome, vou tomar um banho rápido, a TV já está ligada, quando terminar de comer pode ir assistir - Digo

- Tem certeza mamãe? Está tão bom o sanduíche - Ela diz

- Eu estou realmente sem fome, vou tomar um banho - Digo dando um beijo na cabeça dela.

Entrei no banheiro e o nó que estava na minha garganta se desfez, desabei em choro, era impossível parar.
Quando sai do banheiro, meu rosto estava inchado, eu sabia que Maria iria reparar, mas por ironia do destino, Maria estava dormindo no sofá, com o controle na mão, agradeci a Deus por isso, não quero que ela me veja chorando e se preocupe.

Coloquei um cobertor em Maria, ajeitei ela no sofá e fui pegar as coisas do aniversário dela, foi quando ouvi a campainha e fui abrir a porta.

- Cheguei - Livia diz entrando com uma caixa gigante na mão, uma mochila e uma bolsa

- O que é isso? - Pergunto fechando a porta

- Presente de Maria, e aqui na mochila minhas roupas - Ela diz apontando pra caixa - Que cara é essa? Parece que você estava chorando, aconteceu alguma coisa? - Ela pergunta

- Não, está com fome? - Pergunto na tentativa de desconversar

- Elisa, me conta logo o que aconteceu, não é normal você está com cara de choro e está bem, diz logo - Ela diz

- Eu briguei com o Gustavo, foi só isso - Digo

- Brigaram? Já? - Ela pergunta

- Sim, lembra do Daniel? - Pergunto e ela concorda balançando a cabeça, então começo a contar a ela a história enquanto organizava as coisas para o aniversário.

- Aí que vontade de matar o Gustavo, ele se prepare se ele aparecer aqui amanhã - Ela diz

- Você não vai fazer nada Livia, deixa, ele estava de cabeça quente, eu também - Digo

- Olha o seu estado? Está triste, você não é assim, eu vou matar o Gustavo, e não venha me contrariar não, ele me aguarde, vou fazer picadinho do meu ex cunhado - Ela diz

- Ele nunca foi oficialmente seu cunhado - Digo

- Não na sua boca, mas na minha vocês já eram até casados - Ela diz e dou risada

- Eu me senti mal com a reação dele, sabe? Tudo bem, eu agir mal também, dizendo que a gente nem tinha nada, mas poxa, ele reagiu de uma forma, que eu estou até sem palavras - Digo

- Eu estou sem palavras Elisa, e você sabe, a coisa mais difícil é eu ficar sem palavras - Ela diz

- Só você pra me fazer ri nessas horas Livia - Digo rindo

- Mamãe? Tia? - Escutamos a voz da Maria e olhamos para o sofá, ela estava sentada coçando os olhos, com o cabelo lá em cima.

- Oi meu amor - Digo ao vê ela levantando

- Tia, já chegou? - Ela pergunta indo abraçar Livia

- Vim ajudar sua mãe na sua festinha, trouxe seu presente, era pra da só amanhã, mas eu sou ansiosa - Livia diz levantando com ela no colo e caminhando até a caixa que estava no corredor dos quartos.

Com a ajuda de Maria, Livia arrastou a caixa até a sala e Maria começou a rasgar o embrulho.
Só conseguir ouvir os gritos de alegria de Maria, ao vê a casa de boneca.

- Obrigada titia, obrigada - Ela diz pulando e abraçando Livia, foi o único momento, daquele dia, naquele momento de tristeza, que eu abri um sorriso enorme, vendo a felicidade da minha filha.

Livia ajudou Maria a organizar a casa de boneca no quarto, e voltou para me ajudar a colocar doces nas papelarias que comprei e nas lembrancinhas que fiz.

- Vou pedir um lanche pra gente, tá? Maria me disse que você não comeu ainda, ela está preocupada - Lívia diz

- Meu Deus, estou sendo uma pessoa horrível hoje, estou deixando minha filha se preocupar comigo - Digo escondendo meu rosto entre minha mãos

- Você está só num dia ruim, até eu teria essa reação Elisa - Ela diz me abraçando

- Vai pedir o que? - Pergunto

- Um hambúrguer - Ela diz

- Ótimo, pede batata também - Digo e ela dá um sorriso.

Enquanto Livia fazia o pedido do lanche, por um instinto de curiosidade, peguei meu celular, meu coração estava na expectativa de ter uma mensagem dele, mas, me decepcionei ao vê que não tinha nada.

Quando o lanche chegou, me esforcei muito pra comer, já que Livia e Maria me olhavam com expectativa, mesmo tentando disfarçar.

Livia fez de tudo pra me fazer ri naquela noite, e ali tive mais certeza de que escolhi a pessoa certa pra ser minha amiga, além de Bruna que ligou pra gente pra conversar e me fazer ri.

Acordei cedo no sábado, escovei os dentes, tentei lavar o meu rosto o máximo possível na tentativa de tirar o inchaço do choro de ontem a noite, arrumei o cabelo e fui na padaria, queria fazer uma surpresa pra Maria.
Comprei algumas coisas que ela gostava, cheguei em casa, enchi o balão de parabéns, arrumei as coisas que havia comprado na padaria em uma bandeja, e junto com Livia filmando, levei no quarto, e encontramos Maria acordada sentada na cama.
Começamos a cantar parabéns, enquanto ela abriu um sorriso enorme, batendo palmas animada.

- Feliz aniversário minha filha - Digo dando um beijo na bochecha dela

- Obrigada mamãe - Ela diz me abraçando.

Maria acordou tão animada, que após o café, tomou banho e ficou o tempo todo falando sobre o aniversário.
A decoradora chegou no início da tarde, logo depois Livia apareceu com uma maquiadora e cabeleireira, e fui "obrigada" a fazer uma maquiagem e o cabelo, já que, segundo Livia, eu estava com cara de desânimo.
Aproveitei pra deixar Maria usar uma maquiagem leve e simples de sereia, e foi a felicidade dela, poder usar maquiagem.

- Você está muito linda garota, sério, nem parece que estava a tristeza em pessoa - Livia diz

- Isso eu tenho que concordar, eu estou muito linda - Digo olhando meu celular - Tenho que descer, o bolo e os doces estão chegando - Digo colocando meu celular no bolso

- Quando Maria terminar de arrumar o cabelo, arruma ela? Por favor - Peço

- Sim, quando você voltar estaremos prontas - Ela diz.

A festa seria no meu condômino mesmo, tem uma área de festa perfeita, e é ideal para os poucos convidados que convidei.

A decoração estava perfeita, quando o bolo chegou, deixou tudo mais apaixonante ainda, parecia que estávamos no fundo do mar, tudo perfeito, a minha filha merece.

- Você está linda meu amor - Digo ao entrar em casa e vê Maria sendo arrumada por Livia no sofá, ela estava com um vestido azul, como a noite é mais frio, optei por vestir a roupa de sereia nela somente na hora do parabéns, mas ela estava tão linda naquele vestido

- Obrigada mamãe, cómo está a festa? - Ela pergunta

- Linda, tão linda como você - Digo dando um beijo na bochecha dela - Vou me vestir - Digo.

Havia comprado um vestido longo lilás, ele ficou perfeito no meu corpo, coloquei uma sandália rasteirinha mesmo, não queria está chique, o dia é da minha filha, não meu.
Coloquei um brinco e uma pulseira que a minha mãe havia me dado um mês antes de morrer, com uns pingentes, marcando as conquistas da minha vida.

Antes de sair, peguei o porta retrato da minha mãe, dei um beijo na foto e fiquei admirando, como eu queria que ela estivesse aqui, vendo a Maria tão feliz, queria está aproveitando essa festa com ela.

- Amiga? Estamos prontas - Livia diz batendo na porta do quarto

- Já vou - Digo dando um beijo no porta retrato novamente e colocando ele no lugar.

Peguei meu celular, apaguei a luz e sai.
Livia também estava linda, com um macaquinho, o cabelo dela estava igual o meu, solto com umas ondas.

Quando descemos, tampei o olho de Maria com minha mão, até chegar no espaço, quando chegamos, fizemos uma contagem regressiva e tirei a minha mão do rosto dela, enquanto o fotógrafo tirava foto.

- Obrigada mamãe - Ela diz me abraçando

- Você gostou? - Pergunto

- Eu amei, está tão lindo - Ela diz dando um beijo em minha bochecha.

- Maria - Escuto o grito da Bia, e olho para entrada do espaço, meu coração gelou, ao vê-lo.

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