𝐴 𝑃𝑟𝑖𝑠𝑖𝑜𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝐷�...

By Srta_Lokidottir

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Morgan Russell, é uma jovem de dezoito anos que vive na pequena cidade Derry Mayne, a cidade assombrada. Seu... More

Personagens
Prólogo
1 - Losers Club
2 - Outra Vez Biblioteca
3 - Primeira Aparição
4 - Não Irrite A Coisa!
5 - Pânico
6 - Poupando A Vida
7 - Vinte Minutos De "Liberdade" .
8 - Pesadelo Sem Fim
9 - Jejum
10 - Floresta
11 - Ilusões E Cookies
13 - Revolta Por Poucos Minutos
14 - Obsessão..?
15 - Sonho Perigoso
16 - Grande Surpresa
17 - Happy Birthday To...
18 - Como Tudo Aconteceu.
19 - Momentos Inesperados
20 - Punição
21 - Tentando Uma Chance
22 - Positivo
23 - Flutuar...
24 - Sinais Nada Bons
25 - Filha Igual O Pai
26 - Coisas Estranhas Acontecem
27 - Amar
28 - Fazendo Amigos
29 - "Ajuda"
30 - "Estado De Pânico"
31 - Tartaruga
32 - Vestido De Noiva?
33 - Cinco Dias
34 - Distrair
35 - Último Dia
36 - Não Está Morto...
37 - Um Pedido De Ajuda
38 - "Ele Não Tem Culpa"
39 - 1.460 Dias
40 - Ele Voltou
NÃO É CAPÍTULO
JÁ DISPONÍVEL
Happy New Year!

12 - Trégua

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By Srta_Lokidottir

Ele já não mais me assustava como antes, só quando aparecia do nada, mas.. Estou tentando me acostumar com isso. Criamos uma trégua para nós. Sem palavras. Sem acordos. Só com cookies de gotas de chocolate.

Ele parece minha mãe, que pede desculpas com comida ou alguma guloseima que eu goste muito.

Eu não o irritei mais como antes. Depois daquela tarde, ele me deixou comer pipoca enquanto passava um filme de terror. Parecia que agora sou uma criança, e que estava sendo mimada por um palhaço alienígena. Quem diria, não?

Eu me assustei várias vezes, ele acabava rindo por causa de mim. É, ele ainda gostava de me ver como um animal medroso. Animal... Que horror eu ter usado essa escolha de palavra.

- Chega! - Digo por fim quando acaba a pipoca e não aguento mais o filme.

Eu passo por ele, mas sou puxada e mandada para o sofá de volta. Estou mais perto dele. Isso me fez se surpreender. Ele não gostava de eu ficar tão perto no sofá.

- Vai chegar a parte boa. Você não vai sair daqui. - Disse e só concordei mesmo que ele esteja vendo ou não.

Assim que ia reclamar por causa da pipoca, o balde encheu assim que o fitei. Que estranho. Eu comia e tentava não me assustar com os gritos das pessoas.

Eu vi uma mão, coberta de branco, vir até meu balde de pipoca. Ela pega uma boa quantidade e se afasta. Olho para Pennywise que vira a cabeça para cima, e deixa a pipoca cair dentro de sua boca. Ele volta à assistir enquanto o olhava sem graça.

- Olha só... Não eras tu, que não comia comida de humanos? - Perguntei e fiz sarcasmo por causa que.. Estávamos bem até certo ponto. Mas se não fosse por isso, iria ficar calada.

- Comida do circo é diferente. - Respondeu simplesmente.

- Comida do circo...?

- Shhh! - Fez isso para que eu ficasse quieta e prestasse atenção no filme.

Depois de minutos, o filme da nossa sexta feira 13 acaba, e fico mil vezes agradecida.

A pipoca acaba e deixo o balde na mesa da cozinha. Caminho para a sala novamente, e dessa vez consigo passar por ele.

Vou para o quarto e me deito enrolada nas cobertas. Fechei os olhos, e esperei o sono vir. Sinto a cama afundar um pouco, e ele deitar. Me virei para olhá-lo, e me assustei por alguns minutos como ele estava. Deitado como uma pessoa normal.

Seus olhos azuis, me fitavam diretamente em meus olhos. Eu me senti desconfortada com aqueles olhos, que pareciam diamantes azuis, me encarar por bastante. Acabei desviando o olhar para a roupa dele, para os pompons vermelhos.

Minhas pálpebras acabam ficando pesadas.

- Boa noite, Wise.

Deve ter sido minha mente pregando peças, mas escutei de um jeito abafado, Penny devolvendo o "boa noite".

Dias Seguintes...

Loucura.
Acho que estou começando a compreender que estou ficando louca nesse lugar. É a casa. E principalmente o palhaço.

Wise está me deixando maluca por ficar mexendo com minha mente. Essa trégua me fez questionar o que Wise está fazendo comigo. Ele me assusta, e do nada quer se desculpar, não com palavras, mas ele quer.

Estou falando sozinha. E de repente começo a rir sozinha. Minha risada começava à ficar estranha e bizarra.

Pennywise percebia e acabava me estranhando. Meu medo já não era mais o mesmo. Já não me afetava tanto. Pesadelos. Visões bizarras. Teve um dia que recebi a visita bizarra de uma aranha, mas com a cabeça de Will. Ele sorria e dizia todos os meus podres, e eu só fiquei ali. O olhando com um olhar enjoado. Quando ele começou à queimar, posso dizer que me assustei, mas acabou o medo quando Penny apareceu.

Ele franziu a testa e bufou irritado.

- Você está ficando sem graça. - Reclamou cruzando os braços, como uma criança.

- É por eu estar sobrevivendo aqui por bastante tempo.  - Murmurei.

- Então.. Está perdendo o seu medo? - Se aproxima e suas mãos ficam um em cada lado de meu corpo, com o rosto próximo ao meu. Respiro fundo.

- Talvez... - Digo baixinho.

Ele abaixa a cabeça, e sinto sua respiração quente em meu pescoço, me fazendo se arrepiar.

- Mas... Ainda tem medo. Mas está enfraquecendo. E não vou deixar que enfraqueça. - Diz me olhando com um sorriso de lado.

Arregalei os olhos em resposta, e ele ri fazendo seus olhos se fecharem. Ele os abre e se afasta saindo do quarto.

- Eu vou fazê-la sentir medo de novo. Será um bom passa-tempo. - Diz de costas e sai do quarto.

Depois desse dia, Penny cumpriu com sua palavra. Tive muitos pesadelos. Acordava sempre no pulo e ele estava lá rindo.

Certa vez, estava indo dormir e ele me deu um sorriso macabro dizendo "Tenha bons sonhos". Já estranhei deste o início. Não dormi até sentir minhas pálpebras cansarem e meus olhos ansiando para serem fechados e descansarem. Mas isso foi uma "jogada" difícil para mim. Acabei caindo no sono e não foi nada bom.

Estava em uma cadeira, presa à ela. Escutei risadas do palhaço, me irritei sentindo medo. E ele aparece. Aparece com meu pai. O qual estava chorando e se debatendo.

- Não... Papai!

Wise sorriu para mim e sua atenção cravou nele. Apertou as bochechas de meu pai, e se aproximou do pescoço dele. O mordeu. Gritei.

- Não! Pare! Por favor!

Eu nunca havia visto ninguém morrer na minha frente. Penny degustou a pele de meu pai, arrancando parte por parte. Eu chorei e me debatia.

- Pare! Por favor, Pennywise! Pare!

Era inútil. Os gritos de meu pai eram estridentes. Me faziam querer tampar meus ouvidos. Até que ele o deixou no chão já sem vida.

Senti ser livre da cadeira, e corri até meu pai. Me ajoelhei e vi o estrago que Penny deixou nele. Chorei muito.

- Oras, que foi? Não gostou do espetáculo? Mesmo sendo.. Delicioso!

- Você é um monstro! - Gritei o olhando. Foi o fim para mim.

Ele me agarrou no pescoço, e me ergueu me fazendo se debater.

- Chegou sua hora. Hora de... Flutuar!

Eu vi sua boca se abrindo. Vi luzes amarelas no fundo dela. E por fim, vejo o sofrimento de todas as crianças desaparecidas de Derry.

Acordei entre gritos e recebo a visão de Wise em cima de mim com um sorriso enorme.

- Viu só? Era só dar um empurrão, e seu medo aparece!

O olhei com raiva. Enxuguei as lágrimas e o fitei com raiva.

- Isso.. Foi horrível! - Gritei - Eu te odeio! Te odeio! Te odeio! - Lhe dei socos e chutes em seu tórax coberto pela roupa.

O palhaço segura meus braços, e assim que ia prender meus pés, acabo desferindo um chute em seus.. Documentos. Wise me olhou de jeito sombrio e mais assustador que o normal.

- O-olha... M-me desculpe!

Então.. Ele gargalha me fazendo se apavorar.

- Você acha mesmo que isso doeu?

- O-o que..?

- Pensou errado! - Falou dando sua última risada naquele momento - Aiai...

Se afastou e foi embora do quarto. Eu estava tentando, pelo menos, tentando processar o que se passou. Eu o chutei em um certo lugar... Isso não deveria, ao menos.. Doer?

Me arrastei para o banheiro e fiz minhas necessidades e lavei o rosto. Voltei e fui para a sala e o encontrei na sala com as pernas cruzadas, sentado como de costume no sofá.

Mesmo ele me assustando, e se degustando de meu medo, eu senti culpada por tê-lo chutado no lugar errado.

Caminhei e parei ao lado do sofá o olhando. Ele percebe minha presença, e me olha com seus olhos azuis.

- Sim?

- E-eu... Quero me desculpar de novo...

- Eu falei que não senti dor. E não sou de sentir tanta dor assim. - Diz como se fosse o óbvio para mim, e voltou à encarar a tela preta da TV.

- Eu ouvi! Mas é que... Eu estou... Me sentindo culpada. - Digo um tanto envergonhada, apertando a manga da camisa em minhas mãos.

- Então pare de se sentir assim, pois não vai te levar pra lugar algum. - Respondeu tranquilo. Ainda me é estranho essa situação.

Depois desse dia, Wise foi caçar mais. O mesmo está estranho comigo. Assim que tenta se aproximar para arrancar mais um pedaço de mim, o palhaço se afasta, e por fim, some de repente.

Ele está tentando se manter afastado de mim?

Acabo por rir dessa idiotice.

- Está rindo do quê? - Ele aparece de repente. Não me assusto.

- Ah.. Nada não.

- Vamos! Não quer compartilhar a piada com seu amigo Pennywise? - Ele me olha curioso.

- Piada..?

- Puff! Parece que não tem piada. - Resmungou irritado se sentando — se jogando — ao meu lado no sofá - O que está lendo aí?

Ele olha para as páginas do livro.

- O Colecionador.

- De ossos?

Por que todo mundo fazia essa mesma pergunta quando eu falava o nome?

- Não.. O nome é só o Colecionador. Mas ele coleciona borboletas. E também se trata de um sequestro. Ele é obcecada pela garota que ele sequestra.

- Como assim.. Obcecado? - Ele me fita confuso, franzindo sua fina sobrancelha.

- Ele... Era.. Obcecado! - Dei de ombros - Apaixonado por ela!

Pennywise parou por dois segundos para me fitar, e sacudiu dos ombros até a cabeça, fazendo os sinos de sua roupa fazerem barulho.

- Ele a mata? - Questiona olhando pro chão.

- Não. É... Mais ou menos... - Ele me fita novamente - É que ela adoece e ele não quer dar o braço à torcer com ela. Ele não a ajuda. Ela acaba morrendo. - Explico - Mas... A morte foi um pouco entediante.

- Não teve sangue?

- Não.

- Então foi mesmo entediante.

O olhei confusa e acabo rindo.

- As melhores mortes devem haver sangue. - Diz como se estivesse totalmente certo sobre isso.

- Que horror!

- Estou certo.

- Se você diz...

Eu continuei lendo, mas senti que ele ficou um tanto inquieto. O olho e vejo seu  olhar para o chão.

- Wise?

-... Como uma... Um...

O olho sem entender com o seu tentar de escolha de palavras.

- Como... Esquece.

- Não. O que foi?

Ele me olha e me prende em seu olhar.

- Como um ser fica obcecado por alguém? - Perguntou de uma vez.

Eu abri a boca e tentei procurar uma resposta. Eu não consegui explicar direito, mas tentei dar o meu melhor.

- B-bem... A.. Pessoa, ou ser.. Tem uma vontade enorme de ficar com a outra pessoa. Essa pessoa, vê que sua felicidade depende... Dá pessoa que.. Ela está obcecada. É quase isso.. Entendeu?

Penny cruza os braços e encosta as costas no sofá.

- Mais ou menos.   - Murmurou.

E depois não tocamos mais no assunto. Mas a tarde inteira, ele ficou pensativo, chegou à quase surtar de noite.

No dia seguinte, ele já estava de novo agindo de forma estranha. Toda hora puxando uma conversa. Parece que não gosta de tanto silêncio.

Por um tempo, esqueci de contar os dias. Acabei perdendo que dia era. Fiz a mesma pergunta de alguns dias atrás para ele, e ele respondeu que estamos no último dia de Abril.

- Hum. Obrigada. - Agradeci e ele só deu um aceno com a cabeça.

Eu fiquei pensando no livro que havia terminado, "O Colecionador" e fiquei imaginando se Wise não tivesse liberado de eu ir para a farmácia, comprar o que eu precisava, ele daria um ótimo Ferdinand. Obs: Ferdinand é o nome do sequestrador maluco.

Mas agradeço aos deuses que ele não é igual ao personagem. Acredito que eu não quero um palhaço assustador e assassino obcecado por mim. E ele não tem muitos sentimentos para isso... Ou tem?

O olho de lado e o vejo cochilando no sofá. Seu rosto está neutro. Olho para seus pompons vermelhos de sua roupa. Ele é mesmo um palhaço de circo. Provavelmente ele já foi um há muito tempo atrás.

Em questão de segundos, ele avança para onde estou em pé, e me ataca me levando ao chão. Por pouco minha cabeça não bate com força no chão.

- Ai!

Assim que o olho, vejo seus olhos fechados. Ele estava dormindo?! Se ele fazer algo... Eu nunca o acordei antes!

- Penny! Pennywise! Penny!   - Gritei tentando o acordar, mas falho.

Não demorou para sua boca se abrir, e sinto um dejá-vu ao ver luzes em sua boca. Era a cena do sonho.

- Wise! Acorda! Acorda, por favor!   - Berrei. Implorei. E ele não acordou.

Assim que olhei pela última vez aquela luz, perdi os sentidos.

Sofrimento. Choro de crianças. Ele matando cada uma. Ele as flutuando. Muito sofrimento. Mortes. De minha mãe. Dos Losers Club. De papai. E minha.

Sinto uma dor horrível em minha coxa me fazendo abrir os olhos e retomar a consciência. A primeira coisa que vejo é ele, o mesmo parecia irritado, e preocupado ao mesmo tempo.

Eu sinto algo sair de minha coxa, me fazendo forçar os dentes de cima nos de baixo, não me fazendo gritar.

Eu tentei me erguer, mas aí percebi que iria ficar mais perto do rosto dele. Péssima ideia. Deitei no chão de novo.

Eu vejo sua mão subir e parar ao lado de minha cabeça, uma de suas garras estava exposta e contendo sangue. Agora entendi o que ele fez. Mas não entendi ainda o motivo.

- Você estava flutuando... Mas.. Por que..?    - Questionou com olhar confuso para cima de mim.

- Me diga, estava sonhando com o que, einh?   - Usei sarcasmo então ele entende.

- Urgh...   - Resmungou então me lembrei de suas primeiras palavras para mim.

- Eu estava.. Flutuando.  - Digo em um sussurro para mim mesma - ... É horrível...

- Não era pra ter acontecido. Mas já é tarde.    - Diz com um pesar na voz.

Então lembrei que ele estava ainda em cima de mim, por um motivo desnecessário, minhas bochechas esquentaram.

- Pennywise.. Você poderia...    - Tentei não ser rude. Só um empurrão de leve em seu tórax o fez entender e ele se levantou rapidamente. Estendeu a mão para mim.

Consegui sentar-me no chão, e minha coxa doeu.

- Consegue levantar?

- E-eu não sei.

Então ele se ajoelhou de novo, fazendo o chão tremer quando seus joelhos vieram à tona ao chão. Suas mãos se aproximaram de minha coxa, com as duas ele a tocou e a dor foi se dissipando.

- Obrigada.

Assim que a cura totalmente, se pôs de pé novamente, e estendeu a mão para mim, a segurei e fui levantada.

Ele ficou me fitando por um tempo assim que fiquei em sua frente. O tempo ali pareceu horas. Um fitando  o outro.

Minhas bochechas ainda estavam quentes, e só vi quando minha mão, por impulso, quase o tocou na face.

Ao ver o que eu estava tentando fazer,
Wise se afastou. E desapareceu. Fiquei ali, olhando o nada, com a boca entreaberta.

Mais tarde, assim que tomei banho fiquei sentada na cama, lendo um de meus livros. Estava a maior paz, e continuou tendo assim que senti sua presença.

O colchão afundou quando ele se ajoelhou na cama, para vir até aqui. Mas ele parou, quando percebeu que eu o encarava. Por um novo impulso, dei um sorriso pequeno e voltei para minha leitura.

Wise ficou sentado ao meu lado, e senti seus olhos em mim, e logo estes olhos desceram para as páginas do livro.

- Ainda é o livro do... O...    - Percebi que ele estava fazendo esforço para lembrar o nome, acabei rindo e conclui sua fala:

- O Colecionador? Não. Esse é o meu adorável “Pequeno Príncipe”. É um clássico!    - Digo sorrindo para o livro -  Totalmente fantasia.

- Não está grandinha para fantasias?   - Não consegui evitar de não olhá-lo e receber seu olhar curioso e brincalhão — mesmo que pareça que ele esteja com raiva o tempo todo por suas sobrancelhas sempre franzida —.

- É um livro infantil. Mas pode ser uma leitura para gente de minha idade.

- Hum.

E ficamos quietos. Eu lia e acho que ele também, eu via seu olhar acompanhando as palavras.

- Estou gostando da nossa nova trégua.   - Digo por fim sem tirar os olhos do livro.

- Trégua?

- É! Sem.. Pesadelos e essas coisas.

- Sem pesadelos.. Então.. Acho que...

O olho vendo ele procurar as palavras.

-... Devo me... Desculpar por ter feito te fazer ver pesadelos umas horas atrás?  - Me olhou com certo deboche mas por uma razão, senti que estava falando sério.

-... Quer me falar?    - O olhei curiosa.

-... Isso me enfraquece.   - Então não o forcei.

-... Então tá. Eu aceito suas desculpas.  - Dei de ombros.

Wise me olhou pasmo e sacudiu os ombros até sua cabeça. Isso era normal? Seus olhos azuis me prenderam novamente. Então ele se afasta e deita no travesseiro. Eu vi seus olhos vacilar e acabarem fechando.

Eu achei... Fofo? Fico séria de repente. Isso não era possível, ou era?

Eu não me importei muito com essa pergunta, eu só deixei o livro de lado e escorreguei até o travesseiro. Dei as costas para ele, e acabei dormindo.








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