Ruthless People - Livro 1

By savinzn

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Ruthless People é uma ficção romântica com crime que acontece nos dias modernos de Chicago, seguindo a vida e... More

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Epílogo
Segundo livro

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By savinzn

"Ele puxa uma faca, você puxa uma arma, ele envia um de vocês para o hospital, você envia um dos seus para o necrotério..."
- Al Capone

Christopher

— O que é uma palavra de cinco letras para a mortalidade? — eu perguntei ao homem no hospital na minha frente.

Ele não diz nada, mas isso tinha que ser por conta da morfina. Sorrindo, eu preenchi os espaços das palavras cruzadas do jornal.

— É isso mesmo, morte — eu disse a ele. — Parece mesmo que Deus está zombando de você Delegado... ex-delegado agora, certo?

Ele apenas me olhou enquanto eu continuei com meu jogo.

— Palavra com oito letras para insuficiente. Não me diga, é fracasso. É como se eles tivessem feito isso para você.

— É por isso que você está aqui, Uckermann, para chutar um homem quando ele está para baixo? Eu não estou chocado — ele disse.

— Eu não chuto um homem quando ele está para baixo. Eu coloco uma bala no crânio dele. Você deveria saber disso. — eu suspirei, colocando o jornal para baixo.

— Então me mate logo — ele gritou, me fazendo querer revirar os olhos.

— Não até que você responda as minhas perguntas — eu respondi, me levantando. Estendi a mão e puxei sua máscara de oxigênio.

Ele respirou fundo tentando respirar. Ele esticou a mão tentando apertar o botão para chamar alguma enfermeira. Eu puxei o botão para longe dele. Uma vez, em seguida, duas vezes, e depois mais algumas vezes.

— Esse lado do hospital tem sido apagado, então vamos conversar. — eu sorri, dando a ele alguns segundos de ar antes de puxar a máscara de seu rosto novamente.

— Vá para o inferno — ele suspirou.

— Minha esposa é uma mulher grávida em fúria homicida de hormônios. Eu durmo no inferno. — eu suspirei, dando a ele ar novamente.

— Me dê um segundo para chorar de tristeza.

E eu ri, também, pegando o travesseiro de trás de sua cabeça, pressionando-o contra seu rosto.

— Eu não estou no clima para lidar com um espertalhão — Quando eu tirei o travesseiro do seu rosto, ele tossiu como um fumante morrendo.

Ele segurou a minha mão quando eu lhe dava ar.

— Vamos começar com algo simples. Por que você se jogou de seu quarto de hotel?

Ele tentou segurar o ar, mas eu simplesmente tirei dele.

— Você queimou minha casa.

— Eu não fui acusado, julgado ou preso por nada.

— Eu sei que foi você! Você Uckermann destroem tudo. — sua voz quebrou, e de novo, eu revirei os olhos. — Mas você me avisou e eu deveria ter.... você me advertiu e é por isso que é minha culpa eles terem morrido. Aquela menina, sua mãe doente! Eu disse a você sobre ela! Fui eu. Eu-

— Por favor, não fique emocional, essa foi apenas a minha primeira pergunta. — eu precisava dele vivo agora.

— Sem jogos, o que você quer de mim? Você já pegou tudo. — ele tossiu, se recostando em sua cama.

— Eu quero saber tudo o que você sabe sobre os Valero. — ele riu como um homem louco, e eu segurei o travesseiro em seu rosto novamente.

— Vamos fazer isso de novo. Me conte sobre Amory, Saige, e Vance ou que Deus me ajude, eu vou fazer você desejar ter morrido. Eu vou ter certeza de você esteja vivo e bem, preso em seu próprio corpo. Cada dia, eu vou ter certeza de que alguém me entregue um pedaço da sua pele até que você não seja nada além de uma ferida aberta. O que você sabe?

Ele sorriu.

— Eles querem você morto, sua esposa, seu filho, e cada Uckermann. Eles tentaram fazer você cair do jeito legal, pela polícia. Mas eu sou um fracasso lembra? Eles são tão cruéis como você é. O médico pessoal da sua esposa foi torturado e depois desmembrado.

— Você ouviu isso? — eu queria rasgar o sorriso de seus lábios.

— Não muda o fato de que eles estão vindo atrás de vocês — disse ele.

— Isso é a adrenalina em pequenas doses. Ela bloqueia a dor. Em grandes doses, ela faz o oposto. Você sente tudo. — eu bati na sua intravenosa. — Você vai sentir tudo, e certamente, o seu coração vai desistir, pensando sobre o quão idiota você foi por entrar em minha casa. Quando essa cidade nasceu, pessoas como eu comandaram Chicago. Você achou que iria dar jeito. Mas você será lembrado como o filho da puta que falhou em seu casamento, falhou em seu trabalho, falhou em tudo.

Pegando o meu jornal, eu caminhei de volta para a porta.

— Isso não acabou, Uckermann. Você não vai ser sempre intocável. Você é apenas humano! — ele gritou comigo.

— Todos os homens são tocáveis, Andrew, mas aqueles que me tocam simplesmente perdem suas mãos. Então deixe eles vir. Eu estou apenas começando. O que eu fiz com você não é nem sequer o começo. — um segundo depois a adrenalina deve ter retrocedido, porque ele se abalou e gritou como um peixe fora d'água.

Indo até o corredor, Declan, Alfonso, Monte, e Fedel estavam esperando por mim. Declan se aproximou, me entregando um telefone quando nós caminhamos para fora do hospital.

— Olá, querida. — eu sorri.

— Seu filho da puta desgraçado! — ela gritou comigo.

— Querida, não queremos que nosso filho saia xingando como um marinheiro. — eu ri quando Fedel abriu a porta do carro para mim.

Essa vida se formando está fodendo com as minhas emoções, acabando com a minha energia, e roubando metade de toda a minha comida. Você foi ver o Delegado sem mim! — ela gritou enquanto eu folheava os arquivos na minha frente.

— Amor, você estava morta essa manhã...

Então use suas mãos para me acordar. Seu idiota! — mal sabia ela, eu tentei acordá-la, mas ela já não estava na terra dos viventes.

— Am-

Você me deixou aqui com sua mãe, que agora está chamando cada babaca com uma gota de irlandês em suas veias para a casa. Eu vou matar alguém, cortar a cabeça e colocar no painel do seu carro se você não arrumar isso. Eu estou de onze semanas e meia e está apenas começando a aparecer! — seus hormônios iriam custar a minha vida... ou a de um parente.

— Dul, querida...

Me chame de "amor" ou "querida" mais uma vez, querido, e vou quebrar seus dentes — disse ela docemente.

— Eu não consegui nada com ele. Franco e Eric me disseram que pegaram um dos homens de Valero, no México. Eles devem estar em casa, e você pode lidar com isso quando eu voltar. — houve um silêncio na linha.

Eu odeio isso — ela sussurrou no telefone. — Eu odeio como eu não tenho nenhum controle de como estou me sentindo. Eu me sinto como uma bomba-relógio, Chris. Isso está me irritando.

— Eu sou bom em desarmar bombas, am- — eu parei. — Entendi. Um passo de cada vez, e eu vou tentar o meu melhor para não te irritar. Você gostaria de um smoothie?

Desde quando você pode me subornar com guloseimas como uma criança?

— Então sem smoothie? — Eu suspirei, apertando a ponte do meu nariz.

Manga, banana, kiwi, laranja e um extra — respondeu ela antes de desligar, e eu dei risada.
— Me leve para o Smoothie Hut. — eu disse para o motorista na minha frente.

Dulce María

Respirando fundo, eu rolei na cama.

— Como está se sentindo? — perguntou Evelyn.

Estou cansada, com fome, ou irritada a cada dez minutos. Passei as primeiras semanas vomitando no banheiro de Adriana apenas para esconder de Christopher, e agora você está me tratando como se eu fosse uma criança.

— Eu estou bem, Evelyn. — eu disse friamente, me sentando.

— Corta o papo furado, Dulce. Estou falando sério, eu entendo que você quer permanecer sendo "Capo" mas você também está prestes a ser mãe. Isso supera qualquer outra coisa. Então pare de agir e falar comigo como se eu fosse Christopher.

— Eu não deveria estar grávida, Evelyn. Essa criança está tirando toda a minha energia, e eu estou cansada o tempo todo — eu disse, me inclinando contra os travesseiros.

— Você ainda está no seu primeiro trimestre. A fadiga é normal. Dê mais três semanas, e isso vai parar. — ela sorriu, pegando a minha mão na dela. — Dul, você não entende como isso me deixa feliz. Quão feliz isso fez a toda nossa família. Eu vou ser avó.

— Sim. — eu disse sem emoção, porque eu não estava animada.

— Você não quer uma criança? — eu poderia dizer que ela estava tentando não me julgar, mas eu podia ver a preocupação em seus olhos.

— Eu mato pessoas, Evelyn. É parte do trabalho. Eu sou uma das melhores que já existiu. Eu vou ser a segunda mulher na lista ao lado de Xie Caiping. Esse é o meu bebê. Essa é a garota que eu cuidei durante os últimos sete anos e meio. Eu não sei como cuidar dessa criança — Apontei para minha barriga — Enquanto ainda cuido dessa outra. — Apontei para eu mesma. Respirei fundo enquanto Evelyn processava.

— Você sabe a razão para uma família, certo? — ela sorriu. — Você é boa em tudo, menos em confiar seu poder.

— Isso é porque o poder não deve ser confiado.

Por que compartilhar isso? Eu já estava dividindo metade disso com Christopher.

— Talvez não. Talvez você pudesse fazer tudo sozinha. A única desvantagem seria perder sua cabeça, o coração de Christopher, ou o seu filho.

Eu não sei por que minha mão foi para a minha barriga, mas o sorriso em seu rosto me incomodou. Eu tinha Saige e Amory já ameaçando essa vida.

— Eu não tenho que te dizer o que fazer. Mas use isso, se necessário. Christopher percebe que precisa de você, e eu duvido que ele se afastaria. Faça menos, mas quando fizer algo, torne isso duradouro. Deixe uma marca. Os seus homens e o resto do mundo vão ver você como você é, a Bloody Dulce. — ela piscou para mim quando Christopher entrou parecendo confuso e um pouco preocupado.

— Eu vou deixar você e o Chapeleiro Maluco sozinhos. — ela me deu um pequeno abraço. — Querido. — Evelyn o abraçou e sorriu para a vitamina nas mãos dele. — Isso é um copo pequeno.

— O quê? — Christopher respondeu, olhando para o copo.

Evelyn piscou para mim antes de sair, mesmo que eu não tivesse ideia do que isso significava.

— Você está bem? — ele perguntou, me entregando o smoothie.

Revirei os olhos, tomando a bebida.

— Eu não posso tomar álcool. Como você se sentiria? E esse é um copo pequeno.

— Touché. — ele riu, caindo ao meu lado.

Ele tinha esse novo hábito irritante de passar a mão na minha barriga como se fosse uma bola de cristal. Parecia fazê-lo feliz, então eu não disse nada.

— O que o delegado disse? — eu perguntei, balançando a bebida.

— Que nós arruinamos a vida dele, que matamos seus homens, que somos maus... a mesma ladainha. — ele suspirou. — Eu não consegui nada dele.

— Por favor, me diga que você acabou com ele então. Eu estou farta da polícia de Chicago.

— Está feito. Ele morreu dolorosamente e lentamente. Monte ficou para trás para ter certeza. — ele beijou minha barriga e olhou para mim.

— Essa pessoa, um dos homens de Vance, Cross, até que ponto eles eram próximos? — quanto mais próximo o cara era do chefe, mais difícil era fazê-lo falar.

— Guarda pessoal da amante favorita de Vance, Hera. — ele sorriu, tomando um gole do meu smoothie.

Eu o olhei, mas não disse nada. Ele me entregou seu tablet e eu folheei alguns dos arquivos.

— Declan já pesquisou essa Hera. Ela tem uma trilha de dinheiro. — sendo a favorita dele significava que ela era paga bem o suficiente.

— Já olhei — ele me disse, e eu quase queria fazer beicinho, hormônios estúpidos. Eu não era uma pessoa chateada.

— Por que você não me atualiza já que você é a razão pela qual eu fiquei para trás — eu bati nele.

— Eu matei Patterson. Franco e Eric estão com Cross no porão. Hera não saiu do lado de Vance pelo que Declan disse, e eu não consegui o kiwi extra-

— O que diabos você quer dizer com "eu não consegui o kiwi extra" — eu gritei, abrindo a tampa da minha bebida. — Você pode destruir a porra de Chicago, fazer chover sangue, mas você não pode adicionar uma fruta na bebida?

— Eu estava apenas brincando. — ele gargalhou da minha cara, e eu dei um soco no seu nariz.

— Porra, Jesus Cristo, Dulce!

— Jesus Cristo não mexe com uma mulher grávida!

Ele balançou a cabeça limpando o nariz.

— Um dia essa porr-

— Cuidado, Christopher, você não quer que seu filho ouça você ameaçando a mãe dele.

Ele olhou para mim e sorriu. Ele sempre sorria ou ria quando eu mencionava que eu estava carregando um filho dele.

Christopher

Desci as escadas até o porão, e fui recebido com uma multidão de nossos homens à espera de alguma coisa. No quarto de interrogatório estava um dos homens de Valero acorrentado a cadeira. Mas, Dulce estava longe de ser encontrada. Levei uns onze minutos para tomar um banho e me vestir. Ela já deveria estar aqui.

Eu nem sequer precisei perguntar, ele acenou para a segunda porta da sala, onde Eric estava na frente e a abriu. Entrando, eu encontrei Dulce sentada na frente de uma mão decepada. Fedel e Poncho estavam ao lado dela enquanto ela apenas olhava para ele.

— É a mão do Dr. Anderson, — ela me disse sem desviar o olhar. — Eles deixaram outra coisa.

Fedel me entregou a carta.

"Tínhamos planejado enviar todo o corpo, mas tivemos um probleminha. Tudo o que consegui salvar foi sua mão. Mas isso é tudo que um médico precisa, certo? É triste que ele não vai ajudá-la como ele ajudou sua mãe quando ela estava grávida... você vai precisar de toda a ajuda que conseguir.

XOXO A&S"

— Quando isso chegou? — eu perguntei.

— Os homens do portão acharam alguns minutos antes de você chegar aqui — disse Poncho.

— Saiam.

— Não — ela se virou para eles, e eles congelaram. — Nós acabamos por aqui. Eu vi tudo o que eu precisava.

Ela não disse mais nada e se levantou de sua cadeira calmamente. Ela estava tão calma, era assustador. No momento em que ela saiu, Declan entregou a ela outro smoothie.

— Da mamãe — disse ele rapidamente.

Quando Fedel entrou, ele deu uma cadeira para ela.

— Então esta é a cadela italiana que conseguiu irritar não apenas Vance, mas também Amory e Saige — disse o homem, e eu senti minha mão se contrair. Eu queria cortar a língua filho da puta.

Para piorar as coisas, Dulce não fez nada. Ela nem sequer falou. Ela apenas bebia.

— Você planeja me quebrar com seus olhos? Onde está a grande cadela má que jogou fogo no casamento dos meus patrões? Ou você é apenas uma vadia irlandesa agora? Será que Uckermann tirou toda a luta de você? — ele perguntou a ela, e meus olhos se estreitaram. — Fala, sua cadela! — ele gritou, lutando contra as correntes. — Você acha que eu vou apenas falar? Você acha que eu tenho medo de você? Porra, eu torturei todos os presos para Valero. Eu fui o único que cortei as mãos do seu médico. Ele implorou por misericórdia. Ele não tinha dito nada até que eu comecei a cortar. Então, chame o filho da puta no comando de verdade, cadela, para que possamos acabar com isso.

Antes que eu percebesse, eu já estava com minha arma em minhas mãos. Se ela não falasse nada, essa porra seria do meu jeito.

— Monte — foi tudo o que ela disse, e ele saiu das sombras da sala com uma espada.

— Que porra é essa? — Declan, Alfonso, e eu dissemos ao mesmo tempo.

Colocando seu copo no chão, Dulce se levantou tão calma como eu nunca tinha visto.

— Meu pai me ensinou um monte de coisas enquanto crescia. — ela começou enquanto circulava por ele.— Ele tinha essa coisa estranha por espadas. Ele me disse que eu deveria começar a treinar artes marciais, e então eu fui para o Japão. Eu pensei que eu iria voltar como uma ninja, mas chutaram a minha bunda.

— Existe um ponto nessa viagem da memór-

Antes que ele pudesse terminar, a espada de Dulce desceu, cortando o pulso dele.

— Puta merda — Declan, Alfonso, e eu dissemos juntos de novo.

O homem gritou bem alto.

— O ponto é, eu tenho uma espada, filho da puta. — ela sorriu.

— Você vai responder às minhas perguntas ou você perde outros membros. Esse — ela apontou para a mão sangrenta, — foi pelos seus comentários de antes. Eu estou no comando.

Ele murmurou algo que pareceu ser um foda-se, e o sorriso de Dulce se alargou.

— Você sabe por que nós chamamos pessoas de ratos? — ela perguntou quando Franco entrou com uma gaiola cheia de ratos. E Dulce pegou um deles. — Porque eles são criaturas de autopreservação. Eles não têm honra, nem lealdade. É tudo sobre fazer o que podem para se salvar. — Ela sorriu, jogando o rato em um pequeno frasco — Eles vão comer qualquer coisa se isso significar a sua sobrevivência.

— Ela não vai... — Poncho sussurrou.

— Eu parei de duvidar de Dulce. — Declan sussurrou de volta.

Cross lutou quando Franco enfiou seu pulso dentro do frasco com o rato, e ela não parou. Puxando um isqueiro, ela o segurou, e o rato correu em direção ao pulso dele para fugir da chama. Cross gritou.

— Você me chamou de puta, duas vezes, insultou, não só a minha inteligência, mas também minhas habilidades, e depois, matou o meu médico. Quão irritada você acha que eu estou? Primeira pergunta. Qual é o próximo passo de Valero? — ele só gritou de dor. — Não tenha pressa. Eu posso esperar você parar de gritar — acrescentou ela, bebendo sua vitamina.

Dulce María

— Ele está inconsciente — Fedel disse, pondo a mão no pescoço do homem. Fiquei surpresa que ele ainda estava vivo, ele durou duas horas.

— Certifique-se de que ele não morra. — Suspirando, me levantei.

Cross só tinha dado pedaços de informação, a maioria dos quais não fizeram sentido.

— É você quem deveria estar preocupada em morrer. — O homem falou em transe. Seus olhos estavam quase fechados, e ele estava tão pálido que ele poderia ter sido confundido com um cadáver.

— Eu ainda tenho as minhas mãos e pés.

Quem diabos esse idiota pensava que era?
Ele riu como um louco. Fedel socou um lado de seu rosto, mas o homem apenas riu mais. Em seguida, a casa tremeu tão forte que eu tive que me segurar em Franco. Levei apenas um segundo para perceber o que causou isso.

Christopher se aproximou.

— A ala leste acabou de ser bombardeada, temos que avançar.

— Vejo vocês no inferno filhos da puta. Diga ao Capo que eu disse olá. — O homem riu e desmaiou.

Houve outra explosão e o olhar nos olhos de Christopher quando ele tirou duas armas para fora foi o mais mortífero que eu já tinha visto.

Estávamos sob ataque.

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