Mom, I'm gay too『Tradução pt...

Door mixiyuna_

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Os pais de Donghyuck mostram seu desprezo por Mark, o garoto que vive na casa ao lado, por ser homossexual. M... Meer

P R Ó L O G O
U M
D O I S
T R Ê S
Q U A T R O
C I N C O
S E I S
S E T E
O I T O
N O V E
D E Z
O N Z E
D O Z E
Q U A T O R Z E
Q U I N Z E

T R E Z E

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Door mixiyuna_

— Sra. Lee, está ocupada? — Nayeon perguntou sorrindo — Eu gostaria de falar com você.

— Nayeon, que bom falar com você, querida — respondeu a mulher, parecendo alegre — Tudo bem? Estou com pouco tempo, mas posso ouvir você.

Nayeon caminhou pelo quarto massageando a bochecha machucada, fez uma cara de dor; Jisoo foi muito agressiva ao bater nela, não falaria com ela, estava chateada. Se sentou na cama.

— Eu queria te contar sobre uma situação que está me afetando muito — Nayeon fez uma voz angustiada, como se estivesse prestes a chorar.

— O que aconteceu? Você não parece bem — disse ao ouvir a voz trêmula de Nayeon, ela imediatamente caiu na mentira.

— É Donghyuck — deixou escapar, seus lábios torcidos em desgosto.

— O que ele fez? — perguntou a mãe do citado com um pouco de aborrecimento — Eu sei como o Donghyuck é.

Nayeon deixou escapar um soluço.

— Não sei se devo te contar, porque estou muito confusa, me sinto péssima e...

— Nayeon, querida, o que aconteceu? — ela interrompeu — Pela sua voz parece que foi algo horrível.

— Não sei como aguentar, dói demais, sra. Lee — dramatizou, sentindo sua pele inchada — Eu não acreditei nisso vindo de Donghyuck.

— Vou ligar para ele, o que ele te fez? — ela ouviu o tom seco da mãe de Donghyuck e mordeu o lábio — Vou mandar ele se desculpar com você.

— Não é algo que se resolva com um pedido de desculpas — Nayeon afastou a franja da testa — Ele mentiu para nós.

— Não estou entendendo o que meu filho fez, você poderia ser mais específica? — perguntou.

— Eu não gostaria de ser a pessoa a te contar isso, porque eu sei que é um assunto delicado, mas você é a mãe dele, tem o direito de saber sobre a mentira de Donghyuck — Nayeon disse rancorosamente.

— Donghyuck mente muito, mas duvido que ele faça por mal, eu o eduquei muito bem — a mãe de Donghyuck tinha certeza do que estava dizendo — Que tipo de mentira é essa?

— Ele fingiu, mentiu na sua cara, sra. Lee — Nayeon lambeu os lábios antes de sorrir.

— Isso está me preocupando.

— Donghyuck não é digno de desfrutar do reino de Deus — disse Nayeon — Ele é um pecador herege.

Repetiu as palavras que ouvia sua mãe dizer em casa.

— Nayeon, — Sra. Lee repreendeu irritada — eu não gosto da direção que essa conversa está tomando, estou viajando e não quero voltar mais cedo.

— Mas, Sra. Lee, seu filho está aproveitando o fato de você não estar em casa para trazer gente! — ela exclamou.

— Que tipo de gente tem estado na minha casa? — ela perguntou irritada.

— Mark, o vizinho, por exemplo — murmurou Nayeon — Você o conhece?

— Conheço — deixou escapar secamente — Eu o conheço muito bem, um ingrato e aproveitador, gentilmente abri as portas da minha casa para ele e ele se revelou um enganador.

— Ele...

— Espere, você disse que ele tem ficado na minha casa? — Interrompeu-a — Eu disse a Donghyuck para ficar longe daquele garoto, não quero que os hábitos dele grudem no meu filho.

Nayeon suspirou.

— É tarde demais, Sra. Lee — disse derrotada — Eu sinto muito, não é sua culpa, você é uma mulher impecável. Foi culpa de Donghyuck ele ter seguido o pior caminho sem ouvir as orações, é ele quem não tem perdão.

Não houve resposta, ela olhou para a tela para verificar se a chamada ainda estava em andamento e, sim, ela ainda estava conectada à Sra. Lee.

— Meu filho não é como eles, Donghyuck não pode ser um daqueles pervertidos que gostam de iguais, ele nunca será — disse a mulher que parecia chateada em negação.

— Ele é gay, descobri esta tarde quando o vi alegremente sair de casa com Mark — disse Nayeon — Sinto muito, Sra. Lee, estou tão desapontada, pensei que o meu relacionamento com Donghyuck seria duradouro e especial... Sra. Lee? — Nayeon perguntou, não ouvindo nada do outro lado.

Ela olhou de volta para a tela do telefone, a ligação havia terminado. Colocou o dispositivo de lado fazendo uma pequena dança de ombro.

— Pobre Donghyuck — murmurou, levantando-se — ele terá uma bela surpresa — aplaudiu, saindo da sala, sua bochecha doía mais do que deveria.

Com a ligação feita, ela não tinha mais nada a fazer a não ser esperar pelos resultados do desastre; a mãe de Donghyuck estaria de volta em breve, saberia das novidades e descontaria toda a sua fúria no ruivo idiota. Seria inesperado, então, provavelmente, Donghyuck estaria com Mark, ela os encontraria juntos e seria mais engraçado.

Ela adoraria estar lá para ver o rosto de Donghyuck quando percebesse que ela finalmente tinha vencido. Mark ficaria sozinho e de coração partido e quem estaria lá para confortá-lo e ajudá-lo a superar Donghyuck? Claro, ela estaria ao seu lado para tranquilizá-lo e confortá-lo. Pobre Mark.



(...)



Como de costume, Donghyuck acordou antes que Mark, felizmente o canadense não tinha nenhum dos olhos abertos e não parecia tão sombrio ali dormindo como das outras vezes, mas parecia bem fofo com as pálpebras fechadas e a boca selada; fofo demais para ser real.

Donghyuck fez uma careta, algo estava errado ali.

— Você está acordado — acusou ele, olhando diretamente para o rosto de Mark — Eu acreditei por um segundo, mas você não parece tão perfeito quando dorme, mentiroso.

Mark abriu um dos olhos para olhar diretamente para o outro e sorriu, envolvendo os braços em torno de Donghyuck e deixando-o deitado de bruços. Ambos riram.

— Acordei antes de você, mas não queria te acordar — disse Mark, tentando beijar os lábios de Donghyuck enquanto o mais novo se afastava com uma expressão de nojo.

— Você tá com bafo, tira essa boca fedorenta daqui — Donghyuck tampou o nariz e colocou a mão na boca do outro — Boca de lixo.

— Claro, porque a sua é cheirosinha — Mark ironizou após remover a mão de Donghyuck — Boca de rato morto.

— Você abaixa minha autoestima, não vou mais beijar você — o ruivo se levantou e olhou para o chão — Você rasgou minha camisa, eu sabia que algo tinha rasgado — ele reclamou, se abaixando para pegar a roupa — Nah, a gente vai só dormir — imitou a voz de Mark.

— Você sabia que não iríamos dormir de qualquer maneira, seu pai disse que ia sair — lembrou Mark — Você não foi contra.

— Eu queria dormir, foi você quem começou com as safadezas — acusou, olhando a camisa destruída — Eu não podia recusar, não controlo meus hormônios.

Ele entrou no banheiro atrás do namorado, pegou a escova de dente e o olhou pelo espelho.

— Você que fica andando nu por aí, eu ainda sou a vítima.

Mark, já no box, abriu a água quente.

— Achei que tínhamos normalizado ficar sem roupas na frente um do outro, sem ter que chegar a algo sexual.

— Claro que podemos, mas ainda fico afetado — Donghyuck respondeu procurando pela pasta de dente.

— Meu corpo te enlouquece — Mark riu, começando a tossir descontroladamente — Eu engoli a água — disse ele rindo.

— Não fale comigo, vou escovar os dentes — Donghyuck enfiou a escova de dente com a pasta de hortelã na boca.

— Acabou o xampu — Mark o informou, colocando a cabeça para fora da cortina do chuveiro.

Donghyuck parou de escovar os dentes, mas deixou a escova na boca quando se inclinou para abrir o armário onde ficava a pia, de lá tirou um frasco de xampu para entregá-lo a Mark.

— Obrigada, querido — disse, soprando um beijo para ele enquanto pegava a garrafa. Donghyuck terminou de escovar os dentes e foi limpar o quarto que estava uma bagunça.

Mark saiu do chuveiro alguns minutos depois e tirou as roupas da mochila que trouxe.

— Não viu a foto que eu te mandei? — perguntou Donghyuck, que estava sentado na cama dobrando roupas — A qualidade é meio ruim, você sabe que meu novo telefone é uma merda.

— Você me manda um monte de fotos, mais umas piadinhas sem graça é difícil saber de qual você está falando, amor — Mark enxugou o corpo antes de se vestir.

— Ah, fala sério, elas são engraçadas!

— São péssimas, Hyuck. Acho que deveríamos dar um tempo, nossa relação não vai funcionar se você continuar com esse tipo de piada.

— Você ri de qualquer coisa, porque não acha isso engraçado? — perguntou sem entender.

— Se chama amadurecer, faz parte do crescimento! Mas agora falando sério, as piadas são terríveis.

— Um pouco, mas eu ri — continuou dobrando a roupa — Quer comer?

— Claro, tô morrendo de fome, não tomamos café da manhã — disse Mark fechando sua mochila e colocando-a de lado.

— Certo, vamos invadir a cozinha — O menor se levantou, colocando de lado as roupas que estava dobrando, agarrou a mão de Mark e entrelaçou seus dedos.

— Não precisa segurar minha mão na sua casa, eu não vou me perder — Mark zombou

seguindo o namorado.

— Eu não quero perder você, fica quieto — o repreendeu, dirigindo-se às escadas para descer.

— Achei que seu pai fosse nos chamar para o café da manhã — disse Mark, indo atrás do outro.

— Ele sai cedo pro trabalho, não tem tempo de me acordar e me alimentar — respondeu, olhando para trás momentaneamente — Eu também não tenho doze anos pra terem que fazer meu café da manhã, Mork.

— Meus pais me dão café da manhã — ele murmurou emburrado.

— Você é perigoso na cozinha, garoto que corta frutas com tesouras — sussurrou enquanto caminhava pela sala em direção à cozinha — Eu nem te deixaria entrar na cozinha.

— Ain, desculpa por não saber cozinhar, eu nem gosto mesmo — Donghyuck soltou sua mão.

— Não sei como você vai fazer quando morar sozinho — viu Mark se sentando — Você não vai fazer nada?

— Vou só assistir — respondeu, apoiando o cotovelo na mesa para descansar o rosto na palma da mão — Uma pergunta.

— Sou todo ouvidos — Donghyuck estava procurando algo para cozinhar dentro da geladeira.

— Sua mãe chega na segunda-feira, certo? — ele perguntou sem muita certeza — Quero saber quantos dias nos restam de felicidade.

— Sim, na segunda à noite já estará aqui, pelo menos foi o que ela disse — respondeu — Não quero que ela chegue, é tão bom estar com você e agir como realmente quero.

— Algum dia, isso poderá fazer parte do nosso cotidiano — Mark correu o dedo pela superfície da mesa.

— Me parece muito complicado, terei que esperar até a minha maioridade para começar a viver do meu jeito — ele procurou a chaleira para colocar água — Eu te levaria comigo, é claro.

— Onde iríamos?

— Para o circo, eu te apresentaria o incrível Mark, o garoto mutante que é uma estranha mistura de hiena e gaivota — Donghyuck brincou fazendo Mark rir — Eu não sei, só iria para longe, muito longe.

— Pare de brincar, estamos falando sério.

— Bem, eu não sei se eu realmente sairia da cidade ou do país, mas talvez desta casa... — Donghyuck colocou xícaras na mesa, açúcar e assim por diante.

— Estas são decisões difíceis, você pode pensar melhor sobre isso antes — recomendou Mark, levantando-se com o propósito de ajudar — Mas não se esqueça que você tem seu namorado que vai te apoiar no que você quiser, eu estarei aí para você.

— Eu sei, acho que não poderia ter uma pessoa melhor ao meu lado — encostou-se no balcão, seguindo Mark com os olhos até se posicionar ao lado dele — Deixando as piadas com o Felix em segundo plano, você é de longe o melhor que aconteceu comigo na vida miserável que eu tenho.

— Não é miserável, tem aspectos negativos, mas isso sempre tem — o moreno passou um dos braços em volta da cintura de Donghyuck, o outro segurou na nuca dele — Você é o melhor que eu tenho, não poderia pedir alguém melhor para ser meu namorado.

— Porque também não existe — Donghyuck riu, retribuindo o abraço de Mark — Ninguém é melhor do que Lee Donghyuck — ele beijou a bochecha do namorado, movendo-se ao longo da bochecha pálida em busca de seus lábios.

— Ninguém é melhor do que Lee Donghyuck, apenas Mark Lee — ele se juntou, inclinando o rosto para ficar a centímetros do outro, fazendo um contato visual intenso que os deixou sem palavras — Eu te amo — disse Mark olhando diretamente nos olhos castanhos de Donghyuck, ele sorriu.

— Eu te amo muito mais — Donghyuck sorriu largo e sincero, com o coração — Você vai me deixar fazer o café da manhã ou vai continuar me distraindo? — ele sussurrou olhando para os lábios rosados ​​de Mark, ciente de que os olhos dele também estavam nos seus.

— Você tá morrendo de vontade de me beijar, né?— Mark perguntou movendo seus dedos atrás da nuca de Donghyuck.

— Você que tá, Mork — acusou o menor sorrindo com grandeza — Eu sou seu namorado, você pode, o que está esperando?

— Nada — disse Mark antes de unir seus lábios aos de Donghyuck.

Ambos juntaram as bocas com os olhos fechados trocando toques ásperos, que aos poucos foram ficando suaves e doces. Eles se afastavam brevemente para recuperar o fôlego antes de continuar, sorrindo quando o faziam ao mesmo tempo.

(...)

A noite caiu rapidamente, eles tinham passado a tarde se divertindo no quarto de Donghyuck depois de encontrar uma boa saga de filmes de terror. Antes, tinham ido a uma loja comprar comidas que com certeza os deixariam com dor de barriga, mas isso era um detalhe que eles resolveram ignorar, comer porcaria era tradição nas tardes de cinema.

O computador de Donghyuck estava ligado na cama, os dois deitados olhando diretamente para a tela com os olhos bem abertos. Donghyuck descansava no vão que foi criado entre as pernas de Mark, apoiando as costas no peito do namorado enquanto ele o abraçava.

— Tem alguns detalhes deste filme que não combinam com o anterior — Donghyuck reclamou tirando a embalagem de um chocolate para colocar na boca, depois pegou outro e fez o mesmo, mas deu para Mark — Vejo inconsistência aqui, produção ruim.

— Você está sendo muito detalhista, às vezes acho que você esqueceu o que aconteceu no primeiro e está apenas reclamando — disse Mark se divertindo com o chocolate na boca.

— Não, tenho certeza que foi assim — ele reiterou, lambendo os lábios adoçados — embora você possa estar certo.

— É mais provável que eu esteja certo, você nem tava prestando muita atenção no outro filme.

— Eu tava sim, eu só me distraio às vezes, mas me lembro do que aconteceu — garantiu ele, passando o polegar pelo lábio que continha chocolate.

Mark deu um beijo na bochecha de Donghyuck.

— Eu sei como você é disperso, não se justifique — o canadense passou a mão pelos cabelos alaranjados do outro, tirando a franja da testa.

— Petúnia me ligou hoje quando você estava tomando banho.

— O que ele te disse?

— Indecências, nada de novo, então eu desliguei e bloqueei suas ligações.

— Seria bom se eu pudesse bater nele, mas sou um pacifista — disse Mark.

— Aham, sei, outro dia você disse que queria matá-lo — ele o lembrou rindo e inclinando o rosto, tentando ver Mark — amor, você é um psicopata quando quer.

— Uhm, eu tinha esquecido disso, tirando o que falei naquele dia, sou pacifista — o moreno deixou um beijo curto nos lábios com sabor de chocolate do namorado.

— Não minta para você mesmo — deu um tapinha em sua bochecha e olhou para Mark sorrindo.

Mas seu sorriso não durou muito. Em um piscar de olhos, a expressão relaxada em seu rosto foi substituída por uma tensa. Ouviu uma voz inconfundível vindo da sala, o grito foi tão alto que ele pôde ouvi-lo por cima do som do filme. Ele temeu; a posição de seus lábios mudou, eles baixaram, um pouco protuberantes, confusos, assustados; Donghyuck parecia assustado de um momento para o outro, de repente.

Ele ouviu algo, o que estava acontecendo?

Mark ficou confuso com a expressão do namorado.

— O que... Donghyuck colocou um dedo sobre seus lábios para silenciá-lo, talvez sua mente estivesse pregando uma peça muito ruim nele e ele estivesse apenas imaginando coisas que não estavam realmente acontecendo agora, ou pelo menos era nisso que queria acreditar. Ele soltou um "Shhh" para que Mark não dissesse nada. Encarou a porta e parou o filme, ficou parado olhando naquela direção.

Mark, assustado com a reação repentina, agarrou a mão de Donghyuck com o cenho franzido, preocupado com o quão deslocado seu namorado parecia agora.

— O que está acontecendo? — sussurrou segurando a bochecha dele, ele não entendia — Donghyuck, o que há de errado?

Donghyuck não respondeu, Mark não queria se chatear, mas o estranho nas ações de Donghyuck foi que ele não o contou o que se passava, por isso ele não tinha ideia de como reagir a isso.

Mark ficou em silêncio, tentou ouvir o que estava acontecendo, olhou para os lados com a intenção de encontrar algo que o outro poderia ter visto. Seus olhos se voltaram para Donghyuck. Ele pôde ouvir, seu rosto esquentou.

A mãe de Donghyuck estava no andar de baixo, aparentemente gritando, brigando, quem sabe, sua voz estava alta e histérica. Nada se passava pela cabeça de Donghyuck, assim que ele ouviu a voz de sua mãe sua garganta ficou seca e suas mãos vagaram.

— Ela está aqui — Donghyuck sussurrou trêmulo — Por que diabos ela está aqui? — perguntou ele com sua respiração difícil — Mark, você tem que ir — ele se apressou gaguejando.

— Calma, calma, calma — Mark o pegou pelas bochechas, forçando-o a olhá-lo nos olhos — Donghyuck, se acalma.

— Como você quer que eu me acalme se aquela louca está lá embaixo? — Ele tremeu, apertando os lábios — Isso está mesmo acontecendo? Ela está realmente aqui? — gaguejou — Vá embora.

— Merda, merda — Mark murmurou, trazendo Donghyuck contra seu peito — eu não vou sair, vou ficar aqui com você.

Donghyuck não conseguia respirar, muitos pensamentos surgiram, todos aqueles pensamentos que ele teve durante todo o tempo nos quais só imaginava o que aconteceria no dia em que ela descobrisse. Ele não estava pronto, ele não estava preparado para enfrentar isso.

Soluçou, apertando o corpo de Mark.

— Mark, ela vai me odiar — disse com lágrimas prestes a deixar seus olhos — eu não quero que ela me odeie.

— Talvez ela não saiba, ela não vai odiar você — beijou o cabelo de Donghyuck — Eu vou descer e...

Donghyuck negou, o gosto amargo em sua garganta aumentando, tornando-se mais intenso. Queria vomitar.

— Ela sabe — ele sussurrou, erguendo o rosto, fez um sinal apontando para a porta; saltos ecoaram do lado de fora, uma voz feminina exclamando e outra voz masculina ao fundo.

A porta de seu quarto foi batida descuidadamente, alto e imprudente, Donghyuck só queria sair de lá e se esconder. Ele não esperava isso, ele não queria isso, ele não estava pronto para viver isso agora. Só queria paz de espírito e que quando esse dia chegasse, fosse porque ele estava pronto para contar, não desse jeito.

— Donghyuck, abra a porta agora mesmo! — ela parecia furiosa, como se o pior tivesse acontecido com ela.

— Você pode se acalmar? — ouviu seu pai do outro lado da porta — Podemos conversar sobre isso amanhã!

— Eu voltei assim que soube dessa calamidade, por que você insiste tanto?! — Donghyuck não era tão forte quanto pensava que poderia ser, ele soluçou arrasado — Certamente você sabia, você está ciente de como nosso filho está doente.

— Não dê ouvidos a ela — Mark sussurrou, acariciando sua bochecha, trazendo-o para mais perto de seu corpo, com cuidado — Não tem ideia do que está dizendo.

— Donghyuck! — sua mãe gritou de novo, ele só ficou com os olhos fechados, o rosto no peito de Mark enquanto ouvia apenas as palavras do namorado — Saia desse quarto!

— Ei, estou falando sério, o que há de errado com você? — a porta foi batida de novo — Como você pode dizer isso sobre seu próprio filho?

— Ele não será meu filho enquanto for essa aberração, por que você o apoia? — Donghyuck soluçou.

Ele não achava que o dia em que diria "Mamãe, eu também sou gay" chegaria tão cedo.









̷۟꧇ (N/T) ̷۟꧇

Agora o ngç tá ficando tenso 🥶🥶

Já estamos na reta final da fanfic, faltam só mais dois capítulos.... não sei se tô preparada pra me despedir dela, e vocês, chuchus?

De qualquer forma, não se preocupem, já estou preparando muitas outras fanfics pra vocês e dessa vez vão ser completamente de minha autoria 😁😁 Será que eu dou spoiler de quais shipps vão ser? 🤔 Quem quer spoiler levanta a mão que talvez eu conte no próx cap 🤭🏃‍♀️🏃‍♀️🏃‍♀️

Boa semana pra vocês, chuchus 💝💝

P.S.: views no cb do bambam e no do yugyeom!!! Dou beijinho em quem der view

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