𝗙𝗲𝘁𝗶𝘀𝗵 • H.S.

By akastylessgirl

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Uma noite. Foi tudo o que precisou. Agora eles tem um acordo. • •... More

antes de ler / teaser
01 [ca•su•al]
02 [ten•são]
03 [pro•pos•ta]
04 [ex•ce•ção] (!)
05 [ca•pri•cho]
06 [a•cor•do]
08 [de•cep•ção]
09 [re•gra]
10 [em•pá•fi•a]
11 [pro•i•bi•do] (!)
12 [hos•ti•li•da•de]
13 [ge•ne•ro•si•da•de] (!)
14 [con•se•quên•ci•a] (!)
15 [hu•mil•da•de]
16 [in•si•di•o•so]
17 [do•mi•na•ção] (!)
18 [con•des•cen•den•te]
19 [a•fron•ta]
20 [ex•clu•si•vo] (!)
21 [a•lu•ci•nó•ge•no] (!)
22 [a•me•a•ça]
23 [dra•ma•ti•za•ção] (!)
24 [ir•re•ve•rên•ci•a]
25 [vul•ne•rá•vel]
26 [con•fi•an•ça] (!)
27 [con•for•tá•vel]
28 [em•bri•a•guez] (!)
29 [con•fli•to]
30 [dis•so•lu•ção]
31 [ci•ú•mes]
32 [re•ca•í•da] (!)
33 [pe•ri•pé•ci•a]
34 [sau•da•de]
35 [ins•pi•ra•ção]
[in•ter•lú•di•o]
36 [va•ri•a•ção]
37 [or•gu•lho]
38 [re•pa•ra•ção]
39 [con•ci•li•a•ção]
40 [a•mi•za•de]
41 [con•jec•tu•ra]
42 [ten•ta•ção]
43 [i•ne•bri•an•te]
44 [êx•ta•se] (!)
45 [su•a•ve]
46 [sub•ter•fú•gi•o] (!)
47 [in•ti•mis•ta] (!)
48 [me•lí•flu•o]
49 [in•ver•são] (!)
50 [fe•ti•che]
bônus [texting]

07 [ris•pi•dez] (!)

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By akastylessgirl

[caráter ou qualidade do que é ríspido; aspereza; severidade no comportamento, nas atitudes; rigidez.]

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CHARLOTTE

Essas duas semanas foram... frustrantes.

Desde a noite que Harry deixou meu apartamento, eu pensei que o curso da minha vida seguiria o mesmo, mas eu estava errada de uma forma que me deixou acordada durante a noite, pensando sobre isso.

Quatro dias depois da nossa transa, eu o vi flertando com uma loirinha bonita e era claro que ela estava doidinha pra cair de boca nele. Eu não me importei e ainda não me importo, na verdade foi um alívio ver que ele estava seguindo em frente sem me dar nenhuma dor de cabeça. A última coisa que eu quero é magoar alguém só porque eu não quero um relacionamento. Ele continuou tocando no Poison Ivy e o bar tem estado cada vez mais cheio, o que é maravilhoso.

No sexto dia, numa noite em que Harry não tocou no bar, eu conheci um cara no balcão. Ele era engraçado e bonito, me despertou interesse depois de algumas palavras trocadas e nós começamos a conversar mais, enquanto eu trabalhava. Eu percebi que ele estava interessado e ele também percebeu o mesmo vindo de mim, mas, sei lá, acho que isso virou uma chave na cabeça dele e o cara começou a agir como um arrogante presunçoso em questão de minutos. O papo ficou automaticamente desinteressante quando ele começou a se mostrar um babaca e eu tratei de me afastar, mas fiz isso respeitosamente. Ele, entretanto, não se importou em ficar muito ofendido com a minha recusa e começou a me dizer um monte de asneiras.

"Então você é daquelas mal amadas que fica provocando por provocar e na hora H, sai correndo!? Patético." Ele teve a audácia de dizer pra mim. E, novamente, não é novidade que um homem tenha se ofendido ao ouvir um simples 'não' de uma mulher, mas ainda incomoda bastante.

Ele me fez sentir como se eu tivesse me atirado pra cima dele, sem o mínimo autorrespeito e dignidade. Eu odeio quando um homem faz isso. Ele me fez sentir – por um momento – que eu estar aproveitando a minha solteirice é algo errado; como se flertar por aí fosse um crime. Foi por um breve momento, mas doeu, porque eu realmente passei muito tempo da minha vida achando que aproveitar coisas assim e a minha liberdade fosse algo a ser condenável, só porque eu sou mulher. A sociedade espera coisas de nós as quais eu nunca estive afim de seguir e eu paguei o preço, principalmente dentro do meu círculo familiar, da repreensão por querer quebrar tais expectativas.

Ainda apontam o dedo pra mim e me acusam de algo que não é errado, como se fosse errado. Eu só quero viver, contudo. Só viver nos meus próprios meios. Eu já perdi muito tempo da minha vida me reprimindo e fazendo o que queriam, o que achavam certo para mim, ao invés de ouvir a mim mesma. Me chame de simplória, me chame de patética, mas eu não estou afim de voltar a baixar a cabeça e se eu tiver que irritar algumas pessoas só porque meu estilo não é "convencional", que se foda.

Depois dessa noite com o babaca acusador, eu fiquei pensando em Harry e em como foi fácil estar com ele. Comecei a pensar no porquê não poderia ser assim tão fácil com os outros caras também. Harry se sentou no balcão do meu bar, bebeu, flertou comigo, eu flertei de volta e pronto, nós fodemos. Simples assim. E ele foi bom na cama e, mesmo depois do estranhamento após acordar no meu colchão, tudo fluiu. Comecei a perceber que quebrei minha regra por ele na noite seguinte a nossa primeira, porque foi assim tão fácil com ele. E porque ele é atraente da cabeça aos pés, não foi uma sessão de tortura e sim, mais uma noite de orgasmos e casualidade.

Orgasmos. Plural. Porque ele é alguém que realmente ouve e se importa com o prazer alheio. Como não pensar no sujeito? Eu sei que é o mínimo que um homem deveria fazer, mas a maioria dos homens estão abaixo do mínimo, então... Tenho que dar esses pontos a ele.

Eu não pude mais mentir pra mim mesma que tinha gostado muito de transar com Harry e que minha mente pensava em nosso desempenho com certa frequência. Ele foi gentil, mas não chato e me tocou da forma certa. Eu realmente gosto da forma que ele olha pra mim, da forma como eu percebo que causo efeito nele, da forma que eu sei que ele pensa em mim também. Fica claro quando eu pego ele olhando pra mim de esguelha ou diretamente encarando mesmo, achando que eu não estou percebendo. Ele toca os próprios lábios quando faz isso e eu sei que quando faz isso, ele pensa em me tocar de novo.

Comecei a perceber que eu queria que ele me tocasse de novo, que eu queria tocá-lo de novo.

E foi quando eu entendi que aquele tal acordo que ele mencionou já ter feito com algumas mulheres antes, poderia ser a solução para esse desejo. Eu fiquei cheia de dúvidas, mas não queria mais ficar pensando em transar com ele outra vez enquanto ele vem e vai do meu local de trabalho tão frequentemente. Eu tinha que fazer algo, ou ia acabar tocando a mim mesma pensando nele e isso seria demais.

Se eu posso tê-lo em carne e osso, que seja assim.

Fui trabalhar hoje decidida a conversar com Harry sobre o tal acordo, mas também em entender melhor se seria possível de ser realizado. A última coisa que eu quero é acabar me decepcionando com outra ideia estúpida a respeito de um cara que mal conheço em tão pouco tempo.

No entanto, a aparição do Evan no bar foi uma total surpresa pra mim. Ele é meu ex-namorado à três meses, mas ainda não aceita que eu tenha terminado tudo. Ele não aceita perder e não sabe lidar com um 'não', mas eu simplesmente não quero mais saber da existência dele. Ele fez algo imperdoável pra mim e, assim como muitas outras partes da minha vida, eu só quero deixá-lo para trás.

Também foi uma surpresa ver Harry tentar me defender dele. Eu não o vi chegando perto, mas de alguma forma ele percebeu que Evan estava sendo inconveniente e agiu rápido. Eu gostei de como ele não usou violência, como eu sei que Evan teria feito. Harry não abaixou a guarda, contudo, e se portou com coragem, firmeza. Eu estava irritada e chocada por Evan ter tentado me obrigar a ouvi-lo, mas ao ver Harry dar um passo a frente daquela forma, algo em mim gritou por ele.

Foi muito excitante.

Eu não sei porque os homens acham que toda e qualquer mulher gosta de vê-los socando todo mundo, porque eu não gosto. A forma como Harry conduziu a situação foi muito mais eficaz e me fez querer beijá-lo ali mesmo. O contraste entre o caráter dele e o do meu ex me fez deseja-lo ainda mais e toda a frustração dessas duas semanas que se passaram atingiram um ponto limite.

Meu corpo gritou agora ou nunca e eu decidi pelo agora.

Foi por pouco, mas nós quase maculamos o banheiro do meu querido bar. Eu o instiguei de propósito, para ele entender como eu estava falando sério sobre o acordo. Eu estava provocando a mim mesma, a medida que queria ver até onde ele iria se fosse colocado no limite. Só de olhar pra Harry, minha mente traça algum plano maléfico para ver aquele homem borbulhando de tesão. É tão excitante, principalmente porque eu sei como ele pode ser bom.

Porém, nesse exato momento, depois de ter me divertido com aquele jogo de colocá-lo no limite, sinto que talvez tenha subestimado Harry e a minha própria capacidade de ver sua carinha de anjo, se tornando a própria face da perdição.

Nós andamos até o prédio onde ele mora, num bairro próximo. O lugar não é nada expressivo, mas eu não poderia me importar menos. Harry não falou comigo direito durante todo o percurso e enquanto subíamos as escadas do prédio (porque o elevador está em manutenção), se comportou tão calado e fechado como antes. Comecei a pensar que estava descontente com algo e que eu estava prestes a entrar numa discussão com um cara que nem é meu namorado, mas assim que nos trancou dentro do apartamento, foi como se as cortinas tivessem se fechado no teatro.

O homem mudou.

Ele me jogou contra a parede e me beijou como se sua vida dependesse disso. Meu corpo nunca esquentou tão rapidamente e num piscar de olhos, minha boceta estava pingando por ele. Eu mal pude notar como sua casa é direito, porque ele nos colocou pra dentro do quarto num instante e me fez ajoelhar na frente dele de forma submissa.

"Você se divertiu me deixando duro e frustrado antes, não é? Mas não vai sair ilesa disso." Afirma, abrindo o cinto de sua calça, olhando de cima para mim. Há impassividade em cada traço do seu rosto e perigo em seus olhos verdes. Ele nunca pareceu tão forte e dominador. Eu sei que posso simplesmente me levantar do chão, ele não está me segurando de forma alguma, mas eu quero ver o que vai fazer comigo e como.

"Eu adorei te deixar duro." Confesso, cutucando sua paciência de propósito.

Harry lambe os lábios e abaixa o zíper da calça. "Mas dessa vez você vai até o final, não vai fugir de mim."

"E o que eu vou ter que fazer?" Pergunto, dissimulada.

Ele enfia os dedos cheios de anéis dentro da boxer e tira sua rigidez de lá, acariciando a si mesmo levemente na minha frente. Minha boca saliva e eu ergo os olhos para os dele, tão alto diante de mim.

"Abra sua linda boquinha." Manda, porém num tom delicado.

Uma parte de mim sempre vai ficar desgostosa quando alguém me dá ordens assim, mas aqui e agora, diante de um homem como Harry e seu delicioso pau, eu posso fingir ser a garota mais submissa dessa cidade.

Me aproximo mais e faço menção em tocá-lo, mas Harry nega e apoia a mão livre atrás da minha cabeça. "Só abra a boca." Diz, ainda segurando seu membro duro na minha frente.

Eu faço o que ele pediu e mantenho o contato visual. Harry termina de quebrar a distância e aos poucos sinto sua cabeça macia tocando meus lábios e a minha língua. Ele pode estar duro como uma pedra, mas sua ponta ainda é suave e me instiga a chupá-la.

Seus dedos se afundam no meu cabelo e ele agarra minhas tranças, fazendo minha cabeça ficar parada exatamente onde ele precisa. Ele geme conforme vai movendo seus quadris pra frente e pra trás, conduzindo ele mesmo o ritmo do oral. Não é a primeira vez que um cara faz isso comigo, mas certamente não é a primeira vez que um cara com um pau tão grande tenta e eu confesso que estou um pouco receosa.

"Sua boca é tão gostosa." Elogia, olhando pra mim, estocando na minha boca devagar. Tento tocá-lo de novo, mas dessa vez segurando seus quadris. "Não, não." Nega de novo. "Só fique sentadinha como o anjo que você é." Diz, me fazendo recuar as mãos e as repousa-las no meu colo.

Tomo cuidado com os meus dentes mesmo não estando no controle disso dessa vez, deixando minha língua um pouco pra fora, para que Harry deslize melhor na minha boca. Ele geme demonstrando que está gostando e minhas mãos coçam para tocar nele de qualquer modo possível.

"Você fica tão linda assim de joelhos, sugando meu pau assim tão gostoso. Vai me deixar viciado, baby." Elogia de novo e por alguma razão eu me sinto melhor em ouvir tais palavras.

Harry segura meu cabelo com firmeza e quando aperta o mesmo, faz um gemido abafado deixar a minha garganta. Eu gosto quando ele faz isso e acho que ele sabe disso.

Achei que ele iria ficar no oral até gozar, mas Harry me surpreende ao tirar a si mesmo de dentro da minha boca e me pedir pra levantar. Suas mãos agarram minha cintura e ele cola nossos corpos ainda vestidos.

"Estava uma delícia, mas eu quero a sua boceta agora." Anuncia, logo pegando a barra da minha camiseta e a subindo para me despir.

Deixo ele fazer isso e ajudo o mesmo a tirar sua própria camisa, vendo suas tatuagens no processo. Quando levo as mãos para sua calça, ele me joga na cama de casal sem aviso e eu vacilo com o susto. Assisto ele mesmo abaixar as calças e então sua boxer, ficando completamente nu ao chutar suas botas. Sem demora, ele pega o botão do meu jeans e então abre o zíper, pronto para me deixar nua também. No entanto, ele não faz isso com delicadeza, Harry puxa minha calça de uma só vez e minha pele arde de forma gostosa. Minha calcinha fica mais molhada.

"Se eu fizer qualquer coisa que você não goste, me manda parar, okay?" Pede, ao mesmo tempo que tira meus tênis.

"Okay." Confirmo, engolindo em seco.

Agora, apenas de lingerie, ele pega meu quadril direito e faz meu corpo virar de costas pra ele na cama, abruptamente. Seu comportamento como um todo está muito mais ousado e é muito excitante. Acho que ele está levando a sério a questão de tentar coisas diferentes.

Seus dedos tocam as laterais da minha calcinha e ela rola pelas minhas pernas abaixo, deixando minha bunda completamente exposta pra ele. Pelo jeito vou continuar de costas e ele deve estar prestes a tentar a posição de cachorrinho, o que não é a melhor de todas pra mim, porque eu sempre me sinto desconectada com o que está acontecendo.

Eu estava prestes a abrir a boca e informa-lo disso, mas então sinto seu corpo bem perto, com ele se inclinando atrás de mim, até sua boca tocar meu ombro.

"Seu corpo é tão bonito. Eu posso ficar duro só de olhar pra ele." Elogia, apertando meu ombro contra sua boca, para me beijar. "Você é linda, Charlotte. Sua pele é tão macia. Você tem um cheiro tão doce." Eu sinto um arrepio gostoso quando ele sobe os lábios pela minha nuca. Acho que nenhum outro homem já me elogiou tanto assim na transa e é tão bom.

Ele estava sendo gentil, mas de repente sua canhota agarra um punhado do meu cabelo e seus joelhos apartam os meus, para abrir minhas pernas.

"Você pode ser um tesão, mas isso não te dá o direito de fazer o que fez hoje no banheiro daquele bar." Diz, firmando o tom de voz no meu ouvido e os dedos no meu cabelo, puxando levemente minha cabeça pra trás. "Agora empina essa bunda gostosa pra mim." Manda, tocando meu quadril.

Minhas palavras haviam sido engolidas e eu só consigo me agarrar nos lençóis da cama e fazer o que ele ordenou, erguendo minha bunda mesmo estando deitada de bruços. Os joelhos dele abrem minhas pernas ainda mais e eu tenho que me segurar para não desmontar a postura que ele impôs, sabendo que estou exposta para o que ele quiser fazer comigo.

Isso não é bem uma posição de cachorrinho, pelo menos não aquela convencional e chata, porque eu sinto ele perto, me tocando, com seu tronco nas minhas costas. Sua mão livre se aventura no meu centro e quando seus dedos tocam minha entrada, Harry arfa atrás de mim.

"Tão molhada– Porra." Xinga, contente com a minha situação lá embaixo. "Agora, Charlotte, eu quero que me imagine tocando você estando tão molhada assim, indo fundo no ponto certo, indo forte." Sussurra no meu ouvido, ainda segurando meu cabelo com firmeza.

Meu estômago dá um nó e eu movo os quadris para trás, tentando sentir seus dedos melhor.

"Não. Eu quero que imagine." Repete, passando a ponta dos dedos ao redor da minha entrada, me fazendo morrer de vontade de que me penetre logo.

"Por favor, me toca. Eu preciso." Imploro de forma que machuca meu orgulho, só acariciando o dele.

"O que disse?" Finge que não entendeu, me fazendo apertar os lençóis de raiva.

"Harry, por favor."

Ele puxa meu cabelo e geme no meu ouvido. "Diga meu nome mais uma vez e eu faço o que você quer." Usa da chantagem, ainda circulando minha entrada carente por atenção.

Num impulso desesperado, levo minha destra por baixo do meu corpo até chegar no meu clitóris, começando a me estimular sozinha.

"Não se atreva, Charlotte." Ele puxa minha mão de volta, me fazendo sentir como dois de seus dedos estão molhados.

Me surpreendendo completamente, Harry dá um tapa na minha bunda. Eu arfo com o impacto, pasma. Ele logo acaricia a área para me aliviar.

"Só eu posso te de prazer agora. Se fizer isso outra vez, eu vou ter que te punir de novo. Ouviu?" Pressiona por uma resposta, enquanto eu ainda tento processar o que está havendo.

Okay, isso é novidade pra mim.

Outro tapa me acerta e eu arfo de novo.
"Você me ouviu, Charlotte?" Insiste, chegando bem perto do meu ouvido.

Aceno com a cabeça, agarrando os lençóis outra vez. Agora minha submissão é genuína, Harry conquistou seu controle na foda.

"Eu quero ouvir." Exige, sério.

Eu hesito, engolindo em seco, mas consigo responder "Sim, eu ouvi, Harry."

"Bom, eu gosto assim. Mas ainda está sendo muito difícil comigo. Eu ia te fazer gozar nos meus dedos primeiro, depois no meu pau e até na minha se você quisesse. Mas acho que vou ter que tirar seus privilégios." Informa, me deixando intrigada.

Harry me solta e sai da cama. Imediatamente eu olho para trás, procurando por ele. Olho para o outro lado, mas não o acho. Uma bolha de incredulidade estoura no meu peito quando eu percebo o que isso pode significar. Eu o deixei no limite mais cedo no banheiro do Poison e Harry disse que eu não sairia ilesa.

"Vai mesmo fazer isso? Vingança? Eu não acredito–" Minhas reclamações de frustração sexual se calam quando ele retorna para o quarto e me mostra uma embalagem de camisinha. Eu engulo meu aborrecimento e agradeço aos céus mentalmente por ele não ter pensado em fazer o que passou pela minha cabeça. Seria terrível.

Ele anda até a cama de novo e logo sobe na mesma, já rasgando a embalagem nos dedos. Eu me deito melhor e o assisto colocar o látex ao redor de sua rigidez, que já está vazando pré-gozo.

Quando seus olhos verdes se voltam para mim, suas sobrancelhas se franzem e ele aperta a mandíbula. "Mandei empinar a bunda pra mim." Ressalta, me vendo deitada de lado, olhando pra ele.

O mandão voltou.

Suas mãos me fazem retomar a posição de antes e ele faz meus quadris se erguerem, com minhas pernas bem abertas. Meus joelhos me sustentam na cama, assim como meus antebraços, mas Harry logo estica meus braços na cama e meu rosto é deitado nos lençóis, apenas minha bunda pra cima.

"Harry." Chamo, respirando pesado.

"Não está gostando? É só falar e eu paro." Reafirma, me fazendo sentir segura.

Eu hesito, mas aceno dizendo que está tudo bem. "Pode continuar." Digo, respirando fundo, ansiosa pra ser fodida logo.

"Okay, baby." Murmura, subindo suas mãos pela minha cintura.

Ele desliza a cabeça de seu pau com o látex por toda a minha boceta, provocando minha entrada. "Ainda tão molhada. Me diga o quanto você quer isso." Exige, segurando minha cintura com a outra mão.

"Muito, Harry. Por favor, me fode." Eu imploro de novo, sabendo que ele quer exatamente isso, usando meu melhor tom necessitado.

"Oh baby, eu vou te foder tão bem. Você não vai se arrepender de estar comigo de novo."

"Sim. Eu quero você." Eu jogo com ele, fazendo minha parte nessa brincadeira que certamente vai deixar minhas pernas fracas.

Devagar, Harry vai entrando em mim. Meus dedos agarram a cama e ele firma a mão na minha cintura, como apoio.

"Quente." Murmura, num gemido, conforme vai entrando.

Finalmente seus quadris encontram a minha bunda, com Harry por inteiro dentro de mim. Minhas paredes apertando seu pau e ele ainda nem começou a se mover. Sem me dar tempo para ajustar ao seu tamanho, como ele fez das duas primeiras vezes, Harry agarra meu cabelo e puxa minha cabeça para trás, me obrigando a voltar a base nos cotovelos. Ele estoca em mim sem piedade e sua pele bate na minha, atingindo minha bunda todas as vezes. Gemidos que eu não queria que fossem tão altos fogem da minha boca, que não consegue ficar fechada.

"Deus–" Eu murmuro, inteligível.

"Tão gostosa, porra." Harry geme, segurando meu cabelo e meu quadril de forma dominante.

Ele está indo forte, mais forte do que já foi antes. Minhas paredes ficam se contraindo ao redor do pau dele e é porquê meu corpo não está sabendo como lidar com tanto prazer. Eu reviro os olhos e a parte esponjosa que guarda tanta sensibilidade dentro de mim é estimulada a cada investida.

"Porra, continue fazendo isso." Ele pede, se referindo as contrações da minha boceta.

"Harry–" Eu gemo seu nome, não conseguindo me impedir antes. Está tão bom que eu não tenho mais controle da minha boca.

"Está gostoso?" Pergunta e eu tento responder a tempo, mas sua mão forte acerta minha bunda antes e eu arquejo no meio de um gemido, meu corpo sendo balançado pra frente e pra trás com o ritmo da foda. "Perguntei... se está gostoso." Repete depois da tal punição.

"Sim. Tão gostoso..." Finalmente digo, logo voltando a gemer, como ele.

Depois de uns instantes, ele acaba soltando meu cabelo e segura meus quadris com ambas as mãos, me puxando pela cama sem delicadeza, para ficar de pé fora da mesma e se aprofundar ainda mais em mim. Meu orgasmo dá sinal de que vai nascer.

"Har– Mais rápido." Eu peço, quase não conseguindo falar. Ele atende meu desejo e acelera o passo, ainda estocando forte. Como ele consegue, eu nunca vou saber, mas espero que nunca mude.

Harry pega meus pulsos e os obriga a ficar mas minhas costas, fazendo meu rosto tocar os lençóis de novo, me fodendo por trás. Isso é outra novidade, ninguém nunca me segurou assim e eu não estou odiando.

"Vamos lá, eu sei que você quer gozar. Dá pra mim." Pede, não parando seu ritmo.

Eu quero gozar, eu quero muito gozar e fico contente que tenha dito isso, porque não sei se vou aguentar por mais tempo.

Ele me dá mais um tapa na bunda, sempre me alisando em seguida, para aliviar a ardência que sua palma causa na minha pele.

"Goza gostoso pra mim, Charlotte." Ele bate de novo e eu gemo mais alto. "Quer trocar de posição?" Oferece, perpassando sua rispidez para demonstrar como se importa.

"Não!" Exclamo rápido, surpreendendo a mim mesma. "Eu quero assim. Por favor, me faça gozar assim." Eu imploro, sentindo o corpo todo suado.

"Tudo por você, babe."

Harry se concentra em estocar da melhor forma que consegue; forte e rápido o suficiente para que eu não consiga pensar em mais nada. Parece que o mundo está colidindo ao nosso redor e tudo está em chamas, mas eu sei que é só o meu ápice se construindo.

Um calor sobe pelo meu corpo, percorrendo o interior das minhas coxas até apertar o meu baixo ventre. Eu puxo ar com força, logo o soltando em forma de gemido. Meus dedos dos pés se apertam e eu atinjo o ponto mais alto que consigo, finalmente gozando. Harry não para de estocar, mas minha audição se abafa e minha visão borra. Ele solta os meus braços e eles caem na cama como pudim. Suas mãos agarram meus quadris e com mais três ou quatro estocadas, Harry congela e geme alto, gozando também.

Ele sai de dentro do mim, fazendo uma grande diferença, e logo meu corpo cai na cama, relaxando em minha fadiga. Meus olhos estão fechados, mas acho que Harry sai do quarto outra vez. Ele logo volta e sinto seu corpo cair na cama ao lado do meu.

"Olha pra mim." Ele pede, sem fôlego como eu.

Eu abro os olhos e vejo diante de mim seu belo rosto todo suado, suas bochechas coradas e algumas mechas de seu ondulado cabelo castanho escuro grudadas em sua testa. As íris verdejantes brilham pra mim com satisfação, seu rosto todo brilhando com o vigor sexual.

Ele é como puro sexo agora.

Sua mão grande toca meu rosto também suado e ele tira o cabelo grudando em mim da minha frente, logo trazendo sua boca até a minha, para me dar um beijo desleixado e cansado, mas ainda assim gostoso.

Quando separa nossas bocas, olha para o meu corpo e logo leva sua mão até a abertura do meu sutiã, que eu havia me esquecido que ainda estava usando. Eu lhe ajudo da melhor forma que consigo e Harry tira a peça de mim. Agora que meus seios estão livres, ele aperta minhas costas e se aproxima, enfiando o rosto no meio dos mesmos. Eu tento rir, mas estou tão fatigada que deixo pra lá. Seu rosto logo se deita de lado nos meus seios e Harry continua me abraçando assim, fechando seus olhos e recuperando seu fôlego.

"Você gostou?" Pergunta, o ar quase lhe faltando.

Bom, quando eu disse que queria fazer diferente, não imaginei que seria fodida assim tão bem já na primeira noite do acordo, mas claro, eu gostei.

"Sim." Respondo apenas, porque minha boca não consegue acompanhar minha mente.

"Que bom." Ele me abraça, sem se importar com o nosso suor, acomodando seu rosto no meu peito. "Eu também gostei. Eu machuquei você?" Indaga e eu levo a mão até seu cabelo, acariciando o mesmo. Eu não fico assim com nenhum cara, mas Harry merece depois dessa performance.

"Não. Foi bom, de verdade." Garanto, sendo honesta. Foi tudo diferente pra mim, os tapas, a posição, o total controle sendo dele. Mas eu gostei, eu gozei forte e é isso que importa.

"Bom. Eu fiquei preocupado que tivesse passado dos limites." Confessa, acariciando minhas costas de forma bem delicada.

Quando finalmente recupero meu fôlego, olho para baixo e faço ele olhar pra mim, passando a mão em sua face corada e vivaz. Ele está tão atraente agora.

"Você foi muito bem, Harry. Eu falo sério." Repito, sendo mais mansa para ele acreditar.

Harry encara meus olhos e sobe até a altura da minha cabeça.

"Você também foi muito bem. Ficava me apertando, se contraindo. Eu quase gozei logo no início." Admite, me fazendo rir baixo.

"Você é grande, eu já disse. Meu corpo não consegue resistir em responder a isso." Murmuro, o vendo sorrir e morder o lábio.

Harry me beija e sua mão boba toca o meu seio esquerdo, circulando a ponta dos dedos no meu mamilo, porque ele sabe que estou sensível. Eu aperto seu cabelo e arfo no beijo, sabendo onde isso pode levar.

"Para. Já chega por hoje." Digo, parando o beijo para olhar séria pra ele.

"Eu posso ir de novo. Eu juro." Garante, ainda acariciando meu mamilo rígido.

E eu poderia também, mas sinto minhas pernas fracas e sei que estou literal e figurativamente fodida demais pra isso.

"Já está tarde, Harry. Eu tô cansada." Dou a desculpa, não querendo admitir que ele me deixou dolorida.

"Tudo bem." Acena, deixando meu seio em paz. "Você pode dormir aqui se quiser. Ao contrário de alguém, eu não vou enlouquecer por conta disso." Oferece a pernoite, me alfinetando também.

Normalmente eu negaria isso veementemente, mas por conta das pernas fracas e do cansaço, vou acabar cedendo e ficando aqui mesmo.

"Okay, obrigada. Só, por favor, não me mate durante a noite." Brinco, não querendo que isso cai numa fofura.

Harry revira os olhos, sorrindo. "Merda. Você estragou tudo." Brinca de volta, rindo comigo.

Ele me dá mais um beijo e depois me dá licença para ir ao banheiro. Como estou muito cansada, apenas me limpo e lavo o rosto, deixando o bom e velho banho para amanhã de manhã.

Quando volto para o quarto, vejo que Harry arrumou a cama e vestiu uma bermuda de moletom, que está baixa nos seus quadris, mostrando sua linha V definida.

"Você quer uma camiseta pra dormir?" Oferece, já com uma peça de roupa nas mãos.

"Sim, valeu." Aceito e ele joga a mesma para mim, que a pego no ar.

Já estava vestindo a mesma, quando paro e percebo algo. "Espera." Faço, chamando sua atenção. "Isso não seria íntimo demais?" Pergunto, realmente em dúvida. "Nós temos regras. Nada de intimidade, a não ser na hora do sexo e ainda assim tem de haver limite nisso."

"Agora você está sendo neurótica." Comenta, achando graça. "Só relaxa. É só uma camiseta que eu nem uso. Você vai dormir e só isso. Não vamos acordar casados."

"Tem certeza?" Pergunto com ironia, fingindo dúvida. Ele dá de ombros e desvia o rosto para fazer outra coisa. "Tá, tudo bem. Eu uso a droga da camiseta. Mas se eu acordar com uma aliança de diamante no dedo anelar, eu juro que te dou um soco no pinto."

Ele ri e eu ando até a cama, mas antes de me sentar, cogito a ideia de vestir minha calcinha novamente.

"Não surta." Harry pede de repente, percebendo que eu estava olhando para a minha pilha de roupas no chão do quarto dele. "Mas eu posso te emprestar uma cueca também." Oferece e me surpreende.

"Uma cueca?" Repito, confusa.

"Vai ser mais confortável, eu acho." Ele explica e eu entendo onde quer chegar. É um gesto bondoso e ele me dá um sorriso fraco para me deixar mais segura sobre a oferta.

"Tudo bem. Obrigada." Eu aceito, ignorando a voz na minha cabeça que diz que isso é demais. Eu quero estar confortável e merece isso.

Harry me passa uma boxer dele, que estava bem guardada e limpa, e eu visto mesma, agradecendo mais uma vez.

"Vou ao banheiro bem rápido e já volto, tudo bem?" Ele diz e eu aceno, sorrindo de leve.

Agora que fico sozinha, me sinto nervosa de estar onde estou. A última vez que dormi na casa de algum outra cara foi quando eu namorava o Evan e eu realmente não quero me lembrar daquele babaca. Também não quero pensar em estar prestes a dormir ao lado de Harry outra vez, mesmo sendo só isso. Sendo assim, para parar a mim mesma, eu resolvo me deitar de uma vez e me enfiar de baixo da coberta de tom azul escuro que ele tem, ficando de costas para a porta.

Ouço um interruptor de luz sendo apagado e então os passos dele voltando para o quarto.

"Pron–" Ele se interrompe, provavelmente me vendo deitada e pensando que já estou dormindo.

A luz do quarto também se apaga e em poucos segundos, sinto o corpo de Harry assumir lugar ao meu lado, mas não me tocando de maneira alguma. O quarto cai em completo silêncio e eu respiro aliviada com a facilidade em fazer as coisas com ele.

Espero que seja assim sempre tão fácil.

N/A: Gostando da fanfic? Adicione na sua lista de leitura e me ajude a impulsionar a história.

Votem, votem e votem!!!

Espero que tenham gostado desse capítulo.
xx

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