Mom, I'm gay too『Tradução pt...

By mixiyuna_

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Os pais de Donghyuck mostram seu desprezo por Mark, o garoto que vive na casa ao lado, por ser homossexual. M... More

P R Ó L O G O
U M
D O I S
T R Ê S
Q U A T R O
C I N C O
S E I S
S E T E
O I T O
N O V E
D E Z
O N Z E
T R E Z E
Q U A T O R Z E
Q U I N Z E

D O Z E

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By mixiyuna_

Ela estava apenas tentando fazer Nayeon parar, mas a garota andava como uma fera pela calçada, não iria parar até que sua amiga sumisse de vista. Não queria ouvir o que Jisoo estava prestes a dizê-la, preferia evitá-la e se recusar a acreditar no que seus olhos viam.

Tudo o que ela queria era ir ver Mark com a desculpa perfeita. Naquele dia Mark estava tão distraído que deixou um caderno sobre a mesa onde almoçava, era uma boa desculpa para aparecer na casa de Mark para entregá-lo a ele.

Não queria ir sozinha já que sua presença repentina seria muito suspeita, então ela pediu que Jisoo a acompanhasse. Ela se recusou explicando os motivos pelos quais ela não deveria ir para a casa de Mark, mas Nayeon era difícil de convencer, e Jisoo acabou cedendo e indo para acompanhá-la.

Ficaram um bom tempo do lado de fora da casa de Mark, Nayeon não queria ir bater na porta, enquanto Jisoo dizia que era melhor ela ir para casa e esperar a segunda-feira chegar para entregar o caderno a Mark. Nayeon continuou a negar os pedidos de sua amiga.

Jisoo foi a primeira a ver os dois garotos saindo da casa de Donghyuck, com as mãos dadas e sorrisos em seus rostos. Ela queria me impedir a outra de vê-los, havia se lembrado do que Mark lhe disse pela manhã, a razão pela qual ele não queria que Nayeon descobrisse sobre seu relacionamento com Donghyuck.

Nayeon ficou irritada com o aumento repentino de esforço de Jisoo, que tinha dado um passo à frente dela e agarrado sua mão para tirá-las de lá o mais rápido possível. Ela acabou empurrando Jisoo e perguntando por que ela estava agindo daquela maneira, mas logo suas ilusões foram pisoteadas e uma onda de ódio e decepção tomou conta dela.

Se virou rapidamente para o outro lado assim que viu Donghyuck e Mark.

— Nayeon, pare de fugir — Jisoo veio correndo atrás de sua amiga, agarrando as alças de sua mochila para que ela não se mexesse tanto.

— Eu quero fugir, o problema é meu! — Nayeon respondeu sem parar de correr.

— Você está sendo imatura! — Jisoo gritou — Encare isso.

Nayeon se virou, encarando a garota morena que parou com a respiração pesada e o cabelo despenteado.

— Eu te disse que isso iria acontecer — ela soltou, passando a mão pelo cabelo.

— Eu sei o que você vai dizer, é por isso que não quero ouvir você — Nayeon a interrompeu — Vou ir embora e evitar essa conversa.

— Isso é imaturo, para, sério, porque eu sei que você não vai ficar satisfeita e vai tentar fazer algo que possa prejudicar alguém — Jisoo acusou, ela era amiga de Nayeon há muitos anos e a conhecia em suas facetas mais perversas — Eu tô aqui pra te ajudar se você parar de agir que nem uma doida!

Nayeon ficou em silêncio, parecia triste. Jisoo suspirou. Isso sim é tóxico, Jung Jisoo. Pensou.

—Você não deveria se iludir com Mark, por que você nunca ouve o que te falam, Nayeon? — Jisoo disse suavemente.

— Eu já sei! — ela rugiu — Você pode parar de uma vez?

— Só estou dizendo a verdade — Jisoo se indignou — Eu te disse desde o começo e você se recusou a aceitar.

Nayeon revirou os olhos.

— Bem, parabéns — se virou para seguir seu caminho, Jisoo foi atrás dela — Você estava certa, tá feliz? Para de jogar na minha cara.

— Por que eu deveria? Não seja ridícula — Jisoo agarrou seu ombro para impedi-la e virá-la — Não me vire as costas quando estou falando com você — murmurou — Não estou feliz em ver você sofrer.

— Você está feliz porque tudo saiu do jeito que você queria — ela apontou com seus olhos lacrimejantes — Oh vamos lá, não minta.

— Não me chame de mentirosa, você sabe que não sou — disse com as sobrancelhas franzidas — As coisas aconteceram do jeito que deveriam, isso iria acontecer não importa o que você fizesse.

— Não é verdade — ela negou.

— Por que diz isso? — perguntou ironicamente — Você seria rejeitada de qualquer jeito!

— Poderia ter sido de outra forma — ela rebateu.

— E de que outra forma isso iria acabar? — Jisoo perguntou — Com você sendo namorada do Mark? Acorda, Nayeon, isso nunca ia acontecer.

— Pare com o maldito sarcasmo.

— Sarcasmo? — ironizou — Perfeito, agora falar a verdade é ser sarcástica.

— Só cala a boca — Nayeon se afastou — você soa ridícula.

— Sua moral, Nayeon, está indo pelo ralo junto com sua dignidade — Jisoo brincou com uma bufada — Nada de bom sairia da sua paixão doentia.

— Não é doentia, para de me ofender — Nayeon balbuciou com a testa franzida e as bochechas vermelhas.

— Nem você acredita nisso, "não é doentia" — repetiu o que a outra disse em tom de deboche — eu só quero estar com ele mesmo que ele seja gay e em um relacionamento, eu quero que ele seja meu namorado, não importa se eu o machuque, eu vou conseguir o que quero com base em ameaças e besteiras — disse sarcasticamente — como isso soa pra você, Nayeon? Muito saudável, é claro.

— Cale a boca, Jisoo — Nayeon torceu o nariz.

— Você tem que perceber que você e Mark não vão juntos na mesma frase — ergueu as sobrancelhas — Você tem idade suficiente para saber o que te dizem e entender.

— O que você sabe? Eu poderia ter tentado...

— Não, Nayeon, você não teve a menor chance de ganhar o Mark — a interrompeu.

— Ele poderia ter sentido algo por mim — afirmou Nayeon, chateada com a interrupção.

Jisoo revirou os olhos exasperada.

— Mark é gay, entenda isso, coloque isso na sua cabeça, Nayeon, pare de sofrer por um relacionamento que nunca vai acontecer — Jisoo rugiu com raiva — Você está machucando as pessoas com sua insistência.

— E daí? — ela disse tocando seu braço — eu só quero ser feliz.

— Então você é egoísta — respondeu — Você pode buscar sua felicidade em outro lugar, não ataque o que os outros têm para cumprir os seus caprichos insignificantes.

— Não é um capricho! — Nayeon negou.

— É um capricho de merda, você parece uma psicopata obcecada em ter Mark — ela atacou — Você parece louca toda vez que fala sobre fazê-lo se apaixonar e toda essa merda idealizada que só existe nos seus sonhos.

— Podia ser real — Nayeon assegurou, Jisoo gemeu irritada — Talvez isso não seja real, realmente não seja.

Jisoo estreitou os olhos e inclinou o rosto em confusão.

— Você viu com seus próprios olhos, o que mais você precisa para torná-lo real o suficiente? — questionou apontando para trás.

— Não é real — Nayeon negou.

— Você viu, é real, poucos minutos atrás você estava lá vendo como Mark estava com Donghyuck — Jisoo mencionou os fatos — O que há de tão irreal nisso?

— Pode ser invenção sua — disse franzindo a testa — Um plano de merda.

— Onde estão seus limites? — Jisoo riu sem conseguir se conter — Você acha que tudo o que viu foi um plano?

— Poderia ter sido assim, você e a bicha do Donghyuck se esforçam para me manter longe do Mark, por que não fazer uma cena? — ela a questionou.

— Você está delirando, você pensa antes de falar essas merdas? — Jisoo, com o rosto vermelho de raiva, deu um passo na direção de Nayeon — Não é mentira, é verdade!

— Você poderia estar mentindo para mim, provavelmente Donghyuck inventou isso. Essa bicha é capaz de fazer qualquer coisa, eu tenho certeza que ele se diverte com isso — disse ela entredentes, olhando para Jisoo — Tudo o que ele quer é me afastar de Mark, com certeza é o jeito dele de fazer isso.

— Pense o que quiser — Jisoo interrompeu com um gesto, já não valia a pena discutir com ela — Colocar suas teorias esquizofrênicas juntas em sua cabeça não mudará o fato de que Mark está com Donghyuck — revirou os olhos — Eu acho engraçado o ponto que você chegou, não queria zombar da sua desgraça, mas não me deixa alternativa com toda essa baboseira.

Nayeon sorriu.

— Bem, garanto a você, vou rir quando eles mandarem Donghyuck para uma escola militar, ou talvez um internato, quem sabe — deu de ombros, Jisoo cerrou os dentes — Eu poderia mandá-lo embora apenas dizendo à mãe sobre o quanto ele gosta de chupar pau como uma prostituta de verdade, então Mark vai ficar...

Jisoo silenciou Nayeon com um tapa na cara. Com a mão ardendo, ela olhou seriamente para Nayeon, que estava parada olhando para baixo, tocando sua bochecha que parecia tensa e pronta para ficar vermelha.

— Eu sei que o relacionamento de Donghyuck e Mark não é da minha conta, mas você se atreva a se meter e estragá-lo e eu prometo que farei o meu melhor para tornar sua existência patética um sofrimento, Song Nayeon — Jisoo disse séria, passando pelo lado de Nayeon, colidindo com o ombro dela, sem se virar, e indo embora.

Nayeon, respirando com dificuldade, endireitou-se sem retirar a mão da área atingida. Se virou para ver onde Jisoo tinha ido, franziu os lábios e tirou a mão de sua bochecha. Ela sentiu tanta raiva que seu sangue ferveu, seu rosto queimava.

Jisoo não teria que se intrometer, ela não deveria.

Nayeon se certificaria disso.

(...)

Mark e Donghyuck tomaram a decisão estúpida de ficar acordados a noite toda fazendo uma maratona de vários filmes e, como esperado, os dois acordaram comendo as porcarias que o pai de Donghyuck trouxe para eles.

Quando perceberam que o sol havia nascido, fecharam as cortinas do quarto com os olhos irritados. Estavam vermelhos, como se eles tivessem usado drogas, claro, eles brincaram sobre isso.

— Minha única droga é você — balbuciou Donghyuck enquanto bocejava e tateava o computador para desligá-lo — Fiquei drogado de Mark.

— Quero vomitar — reclamou Mark, tocando no pescoço dele, o ruivo fez uma careta e o empurrou — Muito doce nunca é bom.

— Para o banheiro, seu nojento, tire seu vômito daqui — apontou para o banheiro com nojo.

Seus olhos seguiram Mark, que entrou no banheiro, fechando a porta atrás de si. Donghyuck se levantou e apoiou o ouvido na superfície da porta.

— Eu posso ouvir você cuspindo seu estômago — Donghyuck se afastou — Vou fazer um chá para te ajudar, então desça quando terminar de jogar sua alma fora — bateu na porta duas vezes e saiu do quarto coçando os olhos.

Ele desceu as escadas descalço, estremeceu e abraçou o corpo, estava frio para caralho. Voltou a subir as escadas.

— Suéter, suéter, o suéter de Mark — sussurrou, abrindo a porta para ir direto para suas gavetas e vasculhar elas em busca do suéter que lembrava estar lá.

Bagunçou um pouco as roupas dentro dele e encontrou, vestiu e olhou para o banheiro. O chuveiro estava ligado, Mark estava tomando banho. Ele saiu outra vez e foi para a cozinha.

Estendeu a mão para pegar a chaleira e despejou água nela enquanto bocejava sem cobrir a boca. Depois ele iria dormir se seu sono não fosse embora pela manhã.

Deixou a chaleira no fogo, foi buscar uma xícara e aqueles chás que sua mãe às vezes lhe dava para dor de estômago. Ele deixou tudo arrumado e pronto para ser feito quando a água estivesse pronta.

Se sentou apoiado na mesa; podia dormir, o que o estava impedindo? Ele continuou bocejando com a bochecha pressionada contra a mesa, coçou o nariz e estalou a língua no céu da boca.

Amanhã era domingo e tinha que ir à igreja; gemeu. Poderia convencer seu pai a não ir, talvez ele aceitasse já que sua mãe não estava aqui, era uma opção. Ele não tinha vontade de ficar sentado lá ouvindo a mesma coisa, fazendo reflexões estúpidas e cantando canções que o fazia bocejar mais do que agora.

Prestou atenção na fumaça que começou a sair da chaleira, era estranho que ele achasse aquela cena tão relaxante. Donghyuck nem percebeu quando adormeceu na mesa, em uma posição que, quando acordasse, deixaria uma marca em sua bochecha.

Um tempo se passou e a chaleira desligou, mas Donghyuck ainda estava dormindo na cozinha. Passaram-se trinta minutos e Mark chegou com roupas limpas e com uma cara melhor. Ele entrou na cozinha se dirigindo ao corpo de Donghyuck que subia e descia lentamente, duvidava que estivesse dormindo, teve que se abaixar e mover os cabelos de seu rosto para ter certeza de que estava realmente em um sono profundo.

Sorriu acariciando os cabelos alaranjados e deixando um beijo ali. Ele viu a xícara na mesa, não teve escolha a não ser preparar o chá que Donghyuck havia prometido.

Tirou o saquinho da embalagem e colocou na xícara, pegou e despejou água nela.

— Eu não tava dormindo — ele ouviu a voz de Donghyuck — Estou praticando piscadas longas.

Mark caminhou com a caneca na mão até Donghyuck, colocou-a na mesa e sentou-se ao lado dele.

— Você parece ser bom nisso, podia me ensinar depois que eu tomar esse chá — Mark riu levantando o braço, permitindo que Donghyuck se aproximasse e ficasse embaixo dele mesmo quando ele estava deitado na mesa — Você está muito cansado, certo?

— Sim, muito sono — Donghyuck continuou balbuciando, para ele era adorável — Vamos piscar por muito tempo, umas três horas.

— Parece bom, eu topo — o canadense beijou repetidamente o cabelo de Donghyuck — Eu sinto que isso vai acontecer hoje.

— Eu não vi a previsão, mas estou morrendo de frio, vou confiar em você.

Mark tomou um pouco de chá. Houve silêncio por alguns minutos em que Mark se dedicou a tomar chá, a dor diminuía, ele se sentia bem. A cozinha ficou sem som até que Donghyuck decidiu quebrar o silêncio.

— Eu te amo, Mark — ele deixou escapar, inclinando o rosto para olhar para cima — Você me ama?

— Não há dúvida sobre isso, é claro que te amo — respondeu Mark, bebendo da xícara.

— Eu gosto disso, você ainda me ama — disse ele, voltando à sua posição inicial, Mark negou com um sorriso — Eu vou te amar só se você me amar de volta, é triste quando não te correspondem.

— Eu vou te amar, mesmo que você não me ame de volta — Donghyuck mudou de posição novamente para ver Mark.

—Isso parece triste, vou te amar para que você não se sinta mal por não ser amado de volta — ele deu um tapinha na bochecha do canadense.

— Você me ama só porque não quer que eu me sinta mal? — ele perguntou com dor fingida.

— Sim, eu só te amo para que você seja feliz — respondeu sorrindo — Isso não te faz feliz?

— Isso me deixa mais triste — ele fez beicinho, colocando a xícara de lado.

— Não se preocupe, há coisas mais tristes do que isso — bateu no nariz com o dedo — Como ser gay quando sua família é evangélica, isso é triste.

— É pior quando você tem uma mãe que quer que você fique com uma garota que, para variar, está apaixonada pelo seu namorado — brincou Mark.

— Fica mais complicado quando um garoto insuportável tenta flertar com você — Donghyuck continuou — e seu namorado tem tendências psicopatas.

— Não estou...

— Não estamos falando de você, é um caso hipotético — Donghyuck bocejou pela milésima vez — Eu te amo, não esquece.

— Eu sempre tenho isso em mente — Mark se levantou pegando Donghyuck pela mão — Definitivamente vai chover hoje.

— O céu vai ficar triste — disse Donghyuck olhando para o céu pela janela — Você vai ficar hoje também? Vai chover e você pode morrer lá fora, sua casa é longe, é mais seguro ficar aqui com seu namorado fofo.

— Está certo, vou ter que ficar — saiu da cozinha — Você tem que tentar não ficar acordado a noite toda.

— Nós poderíamos continuar fazendo coisas de adultos — Donghyuck sussurrou.

— Uhm... vou pensar sobre isso — respondeu ele — Por enquanto eu quero dormir.

— Seu daddy Donghyuck vai dizer o que faremos ou não faremos hoje.

— Baby Donghyuck — Mark o corrigiu enquanto subia as escadas.

Donghyuck estreitou os olhos.

— Veremos, Mark, veremos.

— Dorme, Donghyuck — Mark falou sobre a voz do ruivo.

Donghyuck resmungou atrás de Mark, e entre reclamações eles deitaram na cama bagunçada e adormeceram. Não houve tarde mais produtiva do que essa, perceba a ironia.

(...)

Nayeon havia voltado para casa com a bochecha ficando roxa, ela não tinha nenhum pensamento racional do lado dela, ela só agiria para ter o que queria: Mark.

Ela não hesitou mais quando se trancou no quarto, pegou o telefone e olhou para ele com a mandíbula cerrada.

— É tudo culpa sua — ela murmurou, deslizando o polegar pela tela, maldosamente — Se você não estivesse aqui, seria melhor, você não merece ele — procurou o contato.

Clicou.

Um bip.

Dois.

Três.

O quarto deixou ela desesperada.

Mas o quinto não pôde ser ouvido, a chamada foi atendida.

— Sra. Lee, está muito ocupada? — Nayeon perguntou sorrindo — Eu gostaria de falar com você.

Catastrófico.







̷۟꧇ (N/T) ̷۟꧇

1° - Vamo caçar a Nayeon (não a do twice, ela é linda)

2° - Jisoo lacrou e fez tudo q todos nós queríamos fazer há um tempo

3° - "Fiquei drogado de Mark" & "I'm drunk in youuuuu" same vibes

4° - Views em Alcohol free

5° - Bom final de semana, chuchus, fiquem bem >3<

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