ℭ𝔬𝔯𝔭𝔲𝔰, ℭ𝔬𝔱 𝔈𝔱 𝔄𝔫�...

Av MorangoSenpai01

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Quando a Morte me deu uma segunda chance depois de tantas mentiras e manipulações eu pensei que finalmente ha... Mer

Finalmente adeus...
Os quatro reinos....
As Deusas...
A dor de uma lembrança
O lobo e o vampiro...
Yule na companhia de um vampiro (Prt.01)
Yule na companhia de um vampiro (Prt.2)
Conversação....
Ritual de Yule...
Recta Sacri...
Luna Mica...
Oráculo...
Leãozinho...
Templo da Senhora do Véu...
O templo da Mãe da Magia...
𝒮𝓊𝓈𝓉ℴ...
Aviso pra quem me acompanha
𝐶𝑢𝑙𝑝𝑎...
Período de organização
𝓢𝓾𝓮𝓽𝓮𝓻 𝓓𝓮 𝓛𝓪̃✔︎
𝓘𝓷𝓬𝓮𝓷𝓽𝓲𝓿𝓸✔︎
𝓑𝓮𝓶 𝓥𝓲𝓷𝓭𝓸 𝓜𝓮𝓾 𝓒𝓮𝓾✔︎

Banshee...

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Av MorangoSenpai01


 
 
Lilian parou quando sentiu seu braço ser segurado. Ela respirou fundo e se virou, encarando o soldado.

- Fiz algo errado, meu senhor? - perguntou ela calmamente.

- Seu capuz. - ele a soltou - Por favor, tire ele. - Lílian hesitou por um se segundo, antes de fazê-lo. O soldado a olhou por alguns segundos - Tire a capa. - Lílian obedeceu, vendo ele levar a mão até ela e abaixar seu vestido, expondo seu ombro. Lílian já tinha um punhal pronto em sua outra mão, mas qual foi sua surpresa ao ver que em sua pele tinha os desenhos de um grilhão - Pode ir. - ele se afastou, voltando pra perto dos outros soldados.

Lílian disfarçando sua surpresa voltou a andar, colocando a capa sob seus ombros novamente. Ela caminhou até seu destino. Havia pequenas caravanas deixando a capital todos os dias e hoje a ômega seguiu uma delas. Ela se misturou na caravana e foi com eles até estar bem distante dos portões de Boyman. O sol já estava se pondo quando ela se separou deles e seguiu uma trilha em direção ás montanhas.

No caminho ela encontrou um pequeno riacho, indicando que ela estava no caminho certo.

Se aproximando do riacho, ela se abaixou para encher seu cantil, mas se afastou assim que viu seu reflexo. Lílian franziu o cenho e voltou se aproximar e se encarar na água.

A imagem refletida era seu rosto, porém, seus cabelos, sobrancelhas e cílios eram castanhos e seus olhos esmeraldas tinham sido manchados por preto profundo. Se lembrando do que acontecera mais cedo, ela abaixou a manga de seu vestido, expondo seu ombro e vendo o grilhão gravado em sua pele, mas apesar disso sua magia ainda estava ali, forte e firme. Então ela se lembrou da sensação estranha que teve antes de se despedir do seu primogênito.

- Meu doce lupol mic. - ela sorriu e encheu seu cantil com água, antes de voltar a andar e dessa vez seguindo o riacho que ela sabia começar em uma cachoeira á dois dias de viagem.
 

James entrou em casa fechando a porta com o pé. Ele caminhou até a lareira, colocando um pouco da lenha que trazia consigo e deixando o resto de lado para mais tarde. Ao ouvir o som de passos, ele olhou para as escadas e viu Harry auxiliar Luna a descer os degraus com cuidado. O pequeno ômega era muito atencioso com a mais nova.

- Desceram bem a tempo. - ele se levantou limpando suas mãos - O jantar está pronto! - Harry e Luna se entreolharam e James sorriu divertido - Dessa vez eu não queimei nada. - ele riu, indo para a cozinha e os pequenos o seguiram. James os ajudou a se sentar - Eu fiz o meu melhor. - ele serviu o ensopado se legumes, sem carne, pois Harry não comia carne de jeito nenhum.

- Cadê mamãe? - Luna perguntou.

- Mamãe foi falar com as deusas. Ela teve um encontro com espíritos e isso a deixou um pouco nervosa. - Harry fitou seu pai curioso.

- Espíritos? Quais espíritos?

- Sua mãe não disse, mas não se preocupe, ficará tudo bem. - Harry assentiu, voltando a comer.

- Passou do ponto e o chuchu está cru. - ele falou, mas continuou comendo. James riu.

- Da próxima vez você me ajuda, está bem?

- Com toda certeza eu vou ou vamos morrer de fome até a mamãe voltar. - Harry brincou, vendo o alfa fazer beicinho.

- Você é um filhote muito malvado com esse pobre pai.

- Malvado está esse caldo. - Luna riu da interação dos dois e a mesa se encheu de risos até na hora de limpar a louça.

James colocou os pequenos hoje para dormir no quarto dele e de Lílian – e também de Severus algum dia. Ele rezou com as crianças antes de coloca-las para dormir e depois ele se levantou, e foi até a janela do quarto.

A neve caía mais forte lá fora e o inverno estava se estabelecendo sob Gryffindor. Ele tocou a marca em seu pescoço, a marca de Lílian, e suspirou. Agora ele conseguia sentir a magia da ômega através da marca deles e ele esperava que em muito em breve tivesse a mesma conexão com um certo vampiro Slytherin.

Um novo suspiro deixou seus lábios ao pensar em Severus.
 

Em Angícia, Severus seguia as ordens de seu soberano com extrema dedicação. Ele também enviara uma mensagem ao Norte, para seus pais, dizendo que estava bem – se ele não o fizesse, era capaz de Eileen vir até Angícia questionar o rei sobre o paradeiro de seu único filho e nem mesmo Tobias seria capaz de conter a esposa.

- Senhor do Norte. - Geórgia se curvou em respeito - Lady Greengrass deseja um pouco de sua atenção.

- Deixe que ela venha. - Severus se levantou e viu a Geórgia sair, dando passagem para a sereia - Lady Greengrass, em que posso servi-la? - a sereia também se curvou levemente.

- Na verdade, eu que vim servi-lo, meu senhor. - ela sorriu - Estive á sua espera no sul, mas Nefertari me guiou até aqui para servir o herdeiro de Salazar e assim poder encontra-lo. - Severus ficou curioso.

- A protetora do amor tem uma mensagem para mim? - a sereia assentiu - Por favor, fique a vontade.

Daphne se ajoelhou e em meio ao escritório que fora preparado para o vampiro, ela fez um pequeno altar com duas velas, uma vasilha de barro no meio vazia, ela segurou a vasilha e fechou os olhos.

- Domine amoris, se iterum appellare audet ancillæ conspectu sto, quia ille usus est tibi labia mea et vocatio (Senhora do amor, esta serva ousa chamá-la novamente, pois estou diante daquele a qual usastes meus lábios para chamar). - a magia encheu o escritório e as velas se ascenderam - Et filia tua, deferat ad hoc domino de North (Use esta filha para transmitir sua mensagem ao senhor do Norte). - ela ergueu a vasilha de barro em direção á Severus, que encheu a mesma com água limpa e cristalina. Daphne voltou a abaixar a vasilha e coloca-la entre as duas velas, e depois ergueu, as mãos chamando por Severus – que se ajoelhou em frente á loira e colocou sua mãos sob as dela, mas sem a tocar.

A sereia murmurou mais algumas palavras antes da sua magia alcançar a de Severus. A chama das velas os circulou uma vez antes de se misturar a água e ainda assim, continuou queimando entre a mesma. Severus se manteve firme, apesar de sentir o calor do fogo tão perto. Ele sempre temeu o fogo desde que era uma pequena criança e nunca conseguiu encontrar uma resposta para isso, para seu medo inexplicável.

- Eu vejo... Sim, eu vejo... - Severus abriu os olhos, vendo a sereia fitar o fogo intensamente - Sua magia em um fio longo, mas... O curioso é que esse fio se divide em dois em certo ponto. - o vampiro concordou, fazendo a sereia olha-lo e sorrir, mas então ela voltou a fitar o fogo e seu sorriso sumiu.

- Algo errado? - Severus ficou apreensivo.

- Não sei dizer, seu fio se divide em dois, mas então têm uma névoa. Um espelho sob um lago? - Daphne ficou confusa – Sim, é um espelho sob um lago, uma mão... Espíritos ancestrais...  Uma visão e... - a chama da vasilha se apagou e a sereia estranhou.

- O que acon-...!!! - a vasilha de barro se quebrou.

- Sinto muito senhor do Norte, mas existe uma névoa que não consigo decepar. Não agora, é algo que requer tempo para haver clareza.

- Tudo bem, eu já tenho a resposta que preciso de qualquer maneira. - ele ajudou a recolher os cacos de barro e os entregou a sereia.

- Esta serva fica feliz em tê-lo ajudado de qualquer forma. Agora sim acredito que posso retornar ao Sul sem culpa de não ter cumprido o meu dever. - ela se curvou novamente.

- Que Deus Pai guie seus passos com segurança até o Sul. - Severus lhe deu um aceno de cabeça.

- E que ele não se esqueça de meu senhor também. - ela devolveu a saudação antes de ir embora. Quando ela já estava em sua carruagem ao caminho do templo, Daphne teve outra visão, que a deixou sem ar por longos segundos.
 

Sirius se pegou pensando novamente no Lord Lufano e em seus últimos momentos juntos.
 


Lembrança On


- Você está pronto para agir? - Sirius perguntou ao fechar a janela do quarto do beta por onde entrara.

- Por um acaso, sabes o porquê das portas existirem? - Remus fitou o outro de forma irônica - Me permita lhe dizer que não, elas não são apenas adornos e que acredite ou não, foram criadas com um propósito.

- Seu bom humor pela manhã é adorável, me deixe ressaltar. - ele se aproximou do beta, que amarrava suas botas enquanto estava sentado na cama – E você não respondeu minha pergunta.

- Sim, estou pronto para agir. - Sirius assentiu - Apesar de não estar tão confiante da eficácia deste plano, ainda sim tentarei meu melhor para cumprir com minha palavra. - Sirius se ajoelhou sobre um de seus joelhos em frente ao Lord.

- Me permita... - ele começou a amarrar a bota que faltava - Não se sinta inseguro, já disse que não permitiria que se envolvesse caso corresse algum risco. - ele terminou e subiu sua mão pelo joelho de Lupin - Dará tudo certo.

- Tens muita confiança em mim.. - ele susteve a respiração quando a mão do alfa subiu por sua perna.

- Isso é um problema? - ele sorriu de lado, fazendo o coração de Remus errar seu ritmo. O beta odiava aquele sorriso cafajeste e que fazia sua cintura ficar entorpecida.

- N-não... - ele desviou o olhar quando a mão do alfa subiu mais, parando em sua coxa.

Sirius se aproximou mais, roçando seus lábios na pele do pescoço de Remus. O Lord estremeceu, para a sua "infelicidade". Sirius tocou a nuca do beta e juntou seus lábios.

As mãos de Remus vieram para seus ombros e envolveram seu pescoço quando os dois caíram sob a cama. A mão, que ainda estava sua coxa, apertou sua carne e colocou sua perna sob o quadril do alfa.

Sirius provou sua língua com lentidão. Ele queria gravar bem aquele gosto. Queria gravar outras coisas a respeito do corpo de Remus, mas sabia que outro não permitiria. Não ainda. Lupin sentiu a mão de Sirius apertar sua coxa enquanto os dedos da outra mão adentraram seu cabelo, em um carinho que fez um suspiro deixar seus lábios entre o beijo.

 

Lembrança Off
 

Sirius se lembrava de que ficaram por quase uma hora experimentando os lábios um do outro, até um servo vir anunciar que os preparativos para a partida de Fudge e sua carruagem estavam prontos.

O alfa lamentou não ter chegado mais cedo e ficado mais tempo com Remus...
 

Órion Black ficou mais do que surpreso ao receber a inesperada visita de seu soberano.

- Meu rei. - ele se ajoelhou e o citado retirou sua capa, entregando-a ao servo ao lado.

- Levante-se, não tenho tempo para muitas explicações. Quero que me traga uma banshee.

- Uma ban-?... Sim majestade. - ele decidiu não perder tempo questionando e foi ele mesmo ao encontro de uma banshee.

Órion foi até a pessoa que ele julgou como a mais capacitada, sua sobrinha Bellatrix.

O rei esperou o retorno do Lord do Leste enquanto bebia uma bebida quente. Os servos do castelo do leste ficaram muito felizes em ter seu rei entre eles, pois não era sempre que acontecia tal coisa. O rei raramente deixava a capital, para a tristeza dos súditos, que moravam fora de Angícia.

- O rei deseja algo á mais?

- Este servo pode servi-lo em mais alguma coisa?

- Qualquer coisa que estiver ao alcance deste servo.

O lúpus acenou com a mão, negando. Ele se virou para a porta quando Órion retornou com a banshee, de longos cabelos negros e cacheados. Ela se curvou ao entrar na presença do soberano.

- Meu rei, esta serva está ao seu dispor. - ele se aproximou dela, a olhando por alguns segundos.

- Black, mande que uma carruagem seja preparada. Milady e eu partiremos para o templo da Morte.

- Sim majestade.

- É melhor que se prepare, pois fará um ritual de exímia importância. - Bellatrix assentiu, indo buscar o que precisaria. O rei retirou de suas vestes o pequeno leãozinho e acariciou sua juba - Falta pouco pequeno, bem pouco...

 





Continua...

Betado por Alexander_Angeely

Até a próxima 💋🥰❤💋

Fortsett å les

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