A Herdeira. - Bucky Barnes.

By LetciaPereira338

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"Desde o início da minha vida, eu sabia que meu nome era Kaya. Só Kaya, sem sobrenomes. Sabia de quem eu era... More

Avisos!
Graphics.
Prólogo.
Naomi Steel.
Uma discussão inevitável.
Conhecendo o verdadeiro Bucky.
Dezembro.
A missão.
Me afastando.
Sam Wilson.
Descobertas.
Uma Manhã Estranha.
Fury.
Friendship.
Steve.
Washington.
Museu do Capitão
Jantar de Natal.
A Véspera do Natal.
Voltando à Rotina.
Meu Norte Sempre Foi Você.
A festa Stark
Uma Conversa Franca e Honesta.
Um milhão de Dúvidas.
Kitty
Uma conversa com Bruce Benner
Uma tarde com Tony Stark.
A verdade.
Expondo Sentimentos.
Bern Achoste
Trazendo Traumas à Tona .
Sozinhos.
Finalmente.
Bônus.
Esclarecendo a verdade.
Momtando um plano.
Conversando e lutando.
Enfermaria
Colecionando Lembranças
Antes do fim.
O fim?
Depois do fim.
O início da segunda parte.
Renascida.
Voltando para casa.
Fim de Festa.
A festa surpresa.
A manhã seguinte.
Precisamos conversar.
Podemos ser amigos?
A primeira Missão
A primeira missão, p. 2
Descobrindo a verdade?
Capítulo Bônus: POV Bucky
Entendendo sentimentos.
O casamento.
Nós.
Nós. ²
A surpresa de Von Strucker
Olá, Kaya.
Arthur Aida.
Tudo acaba em pizza.
Descobertas
Obtendo mais respostas.
Você é o meu exemplo.
Ciúmes?
Chegando em Washington
Museu
Ataque Surpresa.
Achei ele
O início do fim.
Um plano genial
Explicando o plano
Quinjet, 1.
Quinjet, 2.
Xeque Mate
O Desfecho Final
O Casamento.
Cancun.
Dois anos depois.
Agradecimentos + Epílogo

Compras com Natasha.

990 113 20
By LetciaPereira338




A primeira coisa que Natasha me obrigou a fazer assim que cheguei no shopping, foi comer um Hambúrguer que devia ter cerca de cinte centímetros de altura. Primeiro, eu achei que não ia aguentar comer aquilo tudo, mas assim que o cheiro invadiu meu nariz e a carne pingou gordura na minha boca... 

Natasha chegou a olhar enjoada para mim, enquanto eu, literalmente, devorava aquele hambúrguer. 

-Hmmmmm.... - Comentei, tentando não deixar um único pedaço cair da minha boca. - Eu nem sabia que eu gostava tanto assim de hambúrguer! E olha esse queijo derretido! 

-Isso é uma poça de gordura! 

-Sim! - Concordei lambendo o queijo que escorregou para a minha mão. - E é tão bom! 

Natasha revirou os olhos e comentou que seria uma ironia muito grande eu ter sobrevivido a um tiro para morrer de infarto antes dos trinta. 

Ignorei ela e me concentrei na sensação de orgasmo gastronômico que ocorria na minha boca. 

E depois, na explosão perfeita quando o refrigerante se misturou com a gordura e desceu goela a baixo. 

Terminei de comer uns cinco minutos depois e levantamos. Começamos a andar pelo shopping atrás de roupas e lingeries, embora, eu não tivesse entendido porquê ela insistiu que eu tinha que ter várias e várias lingeries diferentes e tão sexys. Afinal, segundo Natasha, eu não tinha namorado antes. 

Suspirei. 

-Okay, e que tal vermelha? - Natasha esticou os braços e enfiou um sutiã nos meus peitos. - Você é branquinha demais! Vermelho vai combinar... 

Olhei para aquele sutiã na minha frente e de alguma forma, ele me assustou. Me imaginei banhada de sangue e me afastei rapidamente. Natasha reparou e me encarou, curiosa. 

-O que foi? 

-Qualquer cor, Nat. Menos vermelho. Por favor. 

Ela logo descartou correndo aquela peça e apareceu com uma roxa e uma azul. Deixei que ela enfiasse várias peças na minha frente e fiquei quieta, concordando com um ou dois comentários. 

Não faço nenhuma idéia do porquê, exatamente, aquele sutiã tão vermelho me fez quase ter um ataque de pânico. Talvez, tenha a ver com meu acidente... 

Maa sabia que, talvez, eu nunca mais fosse ver a cor vermelha daquela forma. 

Fechei os olhos e senti uma leve tontura ao vir um flash de uma parede pintada de vermelho na minha frente. 

-Você está bem, Naomi? 

O rosto de Natasha entrou em foco e eu sorri. 

-Tô sim. Só estava pensando, aí me deu dor. O Bucky disse para mim que isso é normal quando tenta lembrar demais. Enfim... 

Natasha sorriu erguendo a cesta e me guiando ao caixa. 

-Tudo bem, então. Mas se não estiver se sentindl confortável, é só dizer que vamos para casa. 

Assenti. 

Casa. Aquela era mesmo minha casa. Eu sentia isso. Senti na forma como todos me recepcionaram e como pareciam confortáveis comigo. 

Mas ao mesmo tempo, faltava muita, muita coisa. 

Depois da loja de Lingerie, fomos para uma loja de roupas meio famosinha. 

-Nat? 

-Já sei! - Natasha sorriu e cantarolou. - Nada de vermelho! 

Dei um sorriso e neguei. 

-Sim, mas não era isso. Eu só ia perguntar como você tem esse dinheiro todo? 

Natasha deu um risada e esticou o cartão de crédito do bolso. Peguei e li Anthony Edward Stark. 

-O Cartão de crédito é do Tony?! 

-Sim. 

-Ele não deu falta? 

Natasha deu um sorriso. 

-Acredito que tenha dado, mas não se importou. Nem que gastasse até a minha alma, ia alterar significativamente a conta dele. 

Dei um sorriso, negando algumas vezes com a cabeça. 

-Você não vale nada, Natasha! 

-Como se você não me adorasse! 

Dei com um vestido nela, fazendo a gente rir. Confesso que a prova de roupas foi mais legal que a escolha, por mais que Natasha tenha me irritado, insistindo que eu levasse tudo, até umas roupas mais...

Ousadas. 

No fim, cedi à pressão dela. Afinal, não era o meu dinheiro mesmo. 

Depois, nos encaminhamos para um salão de Beleza e começamos o processo para me transformar. 

Confesso que eu não fazia idéia de como eu queria que o meu cabelo ficasse. Não queria ruivo, mas ele também estava ruim naquele tom De castanho claro. 

-Por quê você não usa igual ao que você usava? - Natasha sugeriu. 

Peguei a foto do meu bolso e analisei. Eu estava bem bonita naquela foto, abraçada com Bucky. É, talvez, eu quisesse mesmo ser loira de novo. 

Ergui o olhar e percebi Natasha me encarando, com um leve sorrisinho. O cabeleireiro ainda esperava uma resposta. Mostrei a ele a foto, perguntando se ele podia fazer igual. 

Ele concordou e não demorou nada a começar a preparar meu cabelo. Natasha aimda estava me encarando quando eu guardei a foto de volta no bolso. 

-Que foi, Nat? 

-Por quê você está com essa foto no bolso? Quero dizer... Nada contra! Mas acho que você deveria andar com uma minha também, sabe? 

Dei uma risada e a encarei pelo espelho, enquanto sentia meu cabelo ser penteado. Ignorei a vontade de sair correndo quando ouvi os sons da tesoura e foquei só na Natasha. 

-Eu não sei, exatamente. Achei a foto bonita, só isso. 

-Entendi. 

Ficamos jogando conversa fora durante todo o tempo que passei no salão. De vez em quando, eu fazia algumas perguntas para ela, e raramente, recebia alguma resposta satisfatória. 

Então, decidi jogar minha última cartada. 

-Eu não sei porquê vocês estão se dando ao trabalho de esconder de mim, se amanhã, eu vou ao psicólogo e ele vai me contar tudo, sabe? 

Natasha fechou os olhos e respirou fundo, mordendo a boca. Então, esticou a mão para mim e eu a peguei no ar. 

-Naomi... O nome Kaya diz algo para você? 

Franzi a testa. Levei alguns segundos raciocinando. Sim, esse nome... Eu já tinha ouvido falar. Kaya. Mas quem era? 

Acenei com a cabeça. 

-Sinto que conheci alguém com esse nome, mas não sei quem é. Conheci? 

Natasha acenou com a cabeça. 

-Mais do que você imagina, Naomi. Olha, eu não posso dizer muita coisa pois não sei o que faria você ter um gatilho para despertae uma crise e é apenas, e somente, por isso, que estamos todos pisando em ovos contigo. Por favor, tenta não agarrar mais do que seus braços alcançam, Naomi. Eu e você sabemos que quando você quer, pode ser persuasiva e manipuladora... 

Tomei isso como um elogio e concordei que não ia ficar pressionando o psicólogo. 

Mas nota-se que eu não prometi absolutamente nada. 

Depois que me encarei no espelho e me reconheci, finalmente, saí do salão, bem mais leve e em paz comigo mesma. Eu sabia que aquela era eu. 

É difícil explicar, mas não tem nada melhor do que você se reconhecer depois de uma subita mudança. Foi como voltar para casa depois de uma longa viagem. 

Por vários minutos, eu apenas segui Natasha falando sobre meus planos para quando eu recuperasse a memória ou lara quando eu pudesse voltar a atuar coml Agente. 

Só depois, me dei conta de que não estávamos andando a esmo. Natasha procurava alguma coisa específica pelas prateleiras das lojas. 

-A gente está procurando algo em específico, Nat? 

-Sim. - Natasha respondeu, sem alterar o passo em direção à vitrine de outra loja. 

Mais especificamente, uma joalheria. 

-E o que é? 

-Bem, se eu falar você vai querer parar de procurar. - Natasha franziu o cenho e me arrastou pelas escadas rolantes para o andar debaixo. 

-Como assim? - Indaguei, confusa. 

-Só continua, Naomi... 

Continuei, mas não deve ter passadk nem dois minutos, e tornei a perguntar: 

-Mas você podia me explicar? 

-Poder até posso...- Nat finalmente me encarou. - Mas sei que você vai querer parar de procurar assim que souber o que e para quem é. 

-Eu não estou ent...

-É um presente. - Natasha interrompeu e falou bem devagar. - Para você dar. Para o Bucky. 

-É o que?! - Me espantei. 

Vi ela revirar os olhos e bater na própria testa. 

-Naomi, pelo amor de Deus! Ele é seu melhor amigo e tá super feliz que você voltou a vida. Além disso, é um jeito de mostrar que você se importa, assim como demonstra se importar comigo ou a Rachel e o Sam. E, especialmente, uma forma de puxar assunto e fazer um milhão de perguntas, como o porquê do apelido! Se controla e vamos procurar um bendito relógio! 

Fui sendo arrastada novamente. Não é que eu não gostasse de Bucky ou não confiasse nele. Mas é que ele era um estranho e, embora tivesse uma foto no meu bolso, eu não achava que ele era tão meu amigo assim. E eu sentia que grande parte do que me escondiam tinham algo a ver com ele. 

Um pequeno pensamento sobre ele ser apaixonado por mim ou eu por ele, passou rapidamente. Afinal, era inegável que Hannah era bonita e era bem amiga dele, pelo que a gente conversou. E claramente era interessada nele. 

-O que você acha? Esse? - Natasha apontou um relógio grande e preto, com alguns detalhes em prata. 

Assenti, decidindo ignorar o assunto. 

-Acho que esse é bem a cara dele. 

Natasha entrou, empolgada, na loja e voltou com o embrulho. 

-Eu esqueci de te avisar uma coisa: Hoje é aniversário dele. 

Arregalei os olhos e as sombrancelhas e a encarei. 

-Sério?! Quantos anos? 

-Cem, cento e cinquenta... Não sei. 

Dei uma gargalhada e voltamos a andar, enquanto ela me explicava que Steve tinha tido a idéia de fazer uma festa surpresa para ele no espaço de diversões do prédio do Steve. 

-Não é muito grande, mas ele nem vai desconfiar. Steve está sempre chamando ele por lá. 

-Achei que o Steve era casado com o Tony... - Comentei. 

Natasha acenou com a cabeça. 

-E é. Mas não moram juntos. Tony não abriu mão dos luxos e Steve não quis sair do conforto. Eles são casados no papel, mas preferem evitar ficarem grudados. Até porquê, o Steve é ciumento... 

Natasha foi o caminho todo falando sobre como era o relacionamento deles e como Steve torrava a paciência dela falando do Tony o dia inteirinho. 

Entramos em uma rua pouco movimentada para a hora e estacionamos em frente a um prédio alto e arrumadinho. 

Natasha tocou o interfone e se identificou e em segundos, já estávamos subindo de elevador até o andar dk salão de festas. 

-Aaaaaah, olha quem chegou! -Sam veio até mim e me abraçou, com força. -Minha pessoa favorita no mundo todo! 

Retribuí o abraço, sorrindo e comecei a conversar com ele enquanto um monte de gente chegava. Tinham algumas pessoas que eu não conhecia e fiquei um pouco tímida, mas Sam não saiu do meu lado, o que melhorou minha timidez. 

- Aí, antes das compras, a Nat me levou para comer hambúrguer e... Nossa! - Exclamei, rindo.- Eu nem sabia que eu amava tanto assim hambúrguer! 

Sam deu um risada e comentou: 

-Hambúrguer, Refrigerante ou milk-shake e Nugget. Você ama isso... 

-Com molho verde! - Exclamei, feliz. 

Sar ergueu as sombrancelhas e deu uma risada. 

-Sim, com molho verde e bastante... 

-Ketchup! Acertei?! 

A resposta dele foi um abraço bem apertado. Eu tinha ficado tão feliz de lembrar disso e do fato que eu amava comer miojo, que me distraí e não percebi Rachel e mais umas pessoas como, Babbi, Wanda e Visão, chegarem.

Só percebi quando Hannah ligou para Steve, avisando que eles iam entrar na rua dele para "pegar aquele documento e levar para a Shield". 

Fiquei quieta, em um canto, junto com Bruce. Eu me sentia uma intrusa na festa e confesso que estava um pouco nervosa com a perspectiva de encontrar ele. 

Eu não sabia o que dizer, o que falar, como agir... 

Seria mais fácil aceitar, simplesmente, que eu era mais amiga do Tony do que dele. 

As luzes apagaram, o pessoal se escondeu nas sombras e ficou quieto. Claro que se escutava um "Shhh!", "Fica quieto!", "Cala a boca!"...

Mas estavam relativamente quietos. 

-Desculpe, é que eu estava separando alguns documentos... - Essa era a voz de Steve. - Aí, vim direto para cá que tem mais espaço. 

-Beleza, Steve. - Hannah comentou. - Se você não sabe onde enfiou, a gente te ajuda a procurar... 

-Mas sério! - Bucky exclamou. - Se você perdeu, eu vou dar com o escudo na sua cabeça! Eu tô falando sério! 

-Não vai ser preciso! - Steve abriu a porta. - Não fui eu que perdi nada! 

Assim que ele acendeu a luz, um grito coletivo de "Surpresa!" Foi exclamado, fazendo Bucky se debater inteiro de susto. Controlei a vontade de rir, ao mesmo tempo que Sam estourava uma bomba de confete na cara dele e Bucky cuspia mais confete do que eu achei possível caber na boca dele. 

Sentei, quietinha no meu canto, e apenas observei todo mundo pulando em cima dele e o parabenizando. 




Ooie, Pessoal! 💫

Cheguei com mais um capítulo! O segundo de hoje que eu tinha prometido para vocês! ❤

O próximo capítulo, que vem na quarta feira, é um dos meus favoritos sentimentalmente falando! Sugiro que peguem lencinhos! 🥺👉🏻👈🏻❤

Ah, e muito obrigada pelas 18k visualizações! 🥺😭🥳💕  Isso é MUITO importante para mim!

Até quarta feira! ❤

Bjs 💋💋


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