ilvermorny girl | sirius black

By padfootxxx

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. 𓂃 ILVERMORNY GIRL | a sirius black fanfiction Criada por uma mulher louca e cruel, Rhea di Salles tinha um... More

━━━━ Parte I
Capítulo 1 - O trem e o chapéu seletor
Capítulo 2 - Aluado
Capítulo 3 - A Sala Precisa
Capítulo 4 - A Festa de Boas Vindas
Capítulo 5 - Encarando as Consequências
Capítulo 6 - A Primeira Detenção
Capítulo 7 - Pontas
Capítulo 8 - Lobisomem
Capítulo 9 - O Teste de Quadribol
Capítulo 10 - Detenção em grupo
Capítulo 11 - Senhora das poções
Capítulo 12 - A primeira aula de voo
Capítulo 13 - Manhã de Natal
Capítulo 14 - Hogsmeade - parte 1
Capítulo 15 - Hogsmeade - parte 2
Capítulo 16 - Efeito bombom
Capítulo 17 - Desencanto
Capítulo 18 - Outra de muitas detenções
Capítulo 19 - Precisamos conversar
Capítulo 20 - Querido diário
Capítulo 21 - Angela Cardenas
Capítulo 22 - A melhor festa do ano
Capítulo 23 - Primeiro encontro
Capítulo 24 - Rumores
Capítulo 25 - Duelo
Capítulo 26 - Regulus Black
Capítulo 27 - Semifinal
Capítulo 28 - Surpresa!
Capítulo 29 - O fim do 6º ano
Capítulo 30 - O segredo dos di Salles
━━━━ Parte II
Capítulo 31 - Sétimo ano
Capítulo 32 - D.C.A.T
Capítulo 33 - Solidão
Capítulo 34 - The Prank
Capítulo 35 - Confissões
Capítulo 36 - Assassina!
Capítulo 37 - 13 de Agosto de 1976
Capítulo 38 - Ordem da Fenix
Capítulo 39 - Encontro triplo
Capítulo 41 - Especial 50K
Capítulo 42 - O último pré-recesso
Capítulo 43 - Outros tipos de confissões

Capítulo 40 - Juntos

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By padfootxxx

┏•━•━•━ ◎ ━•━•━•┓
Quarenta.

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RHEA TINHA ESQUECIDO COMO ERA ESTAR COM SIRIUS.

Nas semanas que se passaram antes do episódio com Remus, Rhea se sentira... Vazia. Poderosa, extremamente poderosa, mas vazia. Insatisfeita com todos os corpos que seguiam ela para todos os cantos, paparicando-a e amaciando-lhe o ego. Temendo a ela. Rhea se sentira como se sentia em Ilvermorny — uma muralha invisível de feitiços, impenetrável para forasteiros, mas constantemente em guerra civil.

Claro que tinha ciência disso. Jamais se sentira fraca. Sabia que era capaz de tudo. E, até conhecer Sirius, Rhea sentia que todo seu poder podia ser transformado em crueldade, ódio e fúria contra todos que um dia machucaram a ela ou a Angie. Sentia-se indomável por não ter nada a perder, por saber que jamais precisaria recuar e jamais teria medo que o próprio coração e alma fossem usados contra ela — afinal, não acreditava que os tinha. Rhea até então era uma concha vazia de poder selvagem.

Mesmo quando matou a mãe, mesmo depois disso, parte de sua arrogância bárbara a convencia de que não havia nada de que não era capaz. Era uma desalmada, sim, mas implacável, obstinada, impiedosa. Às vezes, na maior parte do tempo, na verdade, a dor da escuridão absoluta dentro do peito a fazia duvidar. De tudo. Porque não conseguia entender que aquela parte de si, lá no fundo, que a chamava de monstro e de asquerosa, era a mesma parte que provava a ela que não era nada disso.

Jamais entenderia isso. Não ainda.

Então, Sirius.

De início, fraqueza. O medo constante de saber que tinha se entregado a alguém e de ter perdido sua essência. Uma fraqueza sussurrando em seu ouvido que já não era mais aquela senhora indomável que era antes, mas sujeita à dor e ao relento. A fraqueza que cogitou estar errada quando lhe deram Amortentia, a fraqueza que a impediu de gritar com Remus de volta, e a fraqueza que a fez pensar que Sirius nunca a quereria, porque ela não era nada, porque tinha que agradar a ele, porque ele a acharia uma assassina. Porque, por alguma razão, dar-se conta do que sentia por Sirius a fez abandonar a muralha poderosa que era, e cogitar a vulnerabilidade por um tempo.

Então Rhea foi atacada por um lobisomem, viu a morte com seus olhos, e assumiu em voz alta, pela primeira vez desde que acontecera, o que fez com sua mãe.

E naqueles dias sozinha na enfermaria, ou quando Sirius surgia silencioso para passar as madrugadas, Rhea se deu conta de que poderia ter matado Lorde Voldemort naquela noite. Que havia coragem brutal no seu peito, no peito da combatente corajosa, Pumaruna e Grifinória, que morava dentro dela, ao lado das pessoas que queria desesperadamente passar a proteger.

Seus amigos de Ilvermorny. Angie. Lily. James. Marlene. Dorcas. Alice. Remus. Peter. Regulus.

Sirius.

Podia ser uma muralha indomável antes, graças à sua frieza e crueldade. Mas, quando Sirius apertou a sua mão naquela tarde, Rhea se deu conta de que ter coisas a perder era uma motivação muito maior para erguer os seus escudos.

Finalmente percebeu que era boa demais para ser um monstro.

Pensou sobre isso enquanto observava as constelações do telhado da Torre de Astronomia. Sirius estava sentado ao seu lado, as pernas pendendo em direção ao chão, as mãos ao lado do corpo na pedra. Uma brisa fina vinha do rochedo, e balançava seus cabelos negros, enroscando-os pelo céu noturno. Seu nariz estava vermelho com o frio, os olhos cinzentos brilhavam refletindo o céu estrelado. Repetia e repetia pedidos de desculpas.

Rhea não queria ouvi-los mais. Sentia que era tarde demais para entender que nunca precisou daquilo. Que tudo tinha sido desnecessário, porque mataria a mãe de novo e de novo se tivesse a chance para isso, e não precisava que ninguém dissesse a ela que estava tudo bem. É claro que não estava. Não estava por causa dela. E se estivesse viva, tudo estaria pior.

Mas olhando para Sirius, cujas barreiras também tinham caído naquela noite, Rhea prometeu a si mesma que mataria qualquer um para protege-lo também. A mesma promessa silenciosa que havia feito para Angie anos atrás sem nem se dar conta.

Angie. Sua melhor amiga. A responsável por manter Rhea em pé por tantos anos. Angie era a única pessoa capaz de quebra-la, porque Rhea permitiria. Em um mundo em que Angie quisesse quebra-la, Rhea permitiria só para que não precisasse viver nele.

Fora isso, nada.

Rhea estava feliz e completa depois de admitir que gostava dele. De se dar conta de que sentia, e amava, e odiava, e todo o resto de pessoas comuns. Porque não tinha admitido gostar de Sirius, mas admitido que gostava. E ponto. Era capaz de gostar.

Era humana. Livre. Poderosa e selvagem. Com todo o coração e alma que agora se dera conta que tinha.

— Sirius. Canis Majoris. — Rhea sussurrou, o olho enfiado na luneta. Soltou um risinho — O universo tem senso de humor.

O polegar de Sirius fazia desenhos sobre o tecido de suas costas, perto o suficiente para que os ombros roçassem e o calor irradiasse de seu corpo.

— Não podemos escolher o animal em que nos transformamos — contou, inclinando-se para poder dar uma espiada pela lente —, as estrelas devem conhecer minha magia.

Rhea sorriu. Foi tão fácil sorrir.

— Pensei que pudessem escolher.

Encarou o céu e a estrela mais brilhante de todas aquelas constelações. Por mais megera que a mãe de Sirius pudesse ser, Rhea tinha que admitir que havia acertado em cheio em seu nome. Definitivamente o mais brilhante de todos os brilhos, destacando-se na imensidão do mundo.

— Você seria uma leoa, tenho certeza. Veriam você em Hogsmeade e estaríamos encrencados, teríamos que passar a te visitar no zoológico.

— Engraçadinho — tinha sentido tanta saudade daquilo —, quem sabe eu experimente fazer o ritual. Me impressiona que conseguiram fazer uma poção.

Sirius deu de ombros.

— Foi difícil de se virar, mas nosso ego estava nas alturas naquela época...

Como se não estivessem nessa época...

— ... Não tinha uma certa mestra de poções para nos lembrar constantemente de como somos asnos.

— Sempre bom saber que alcanço meu objetivo por onde passo...

Sirius riu. Agora todos os dedos que acariciavam sua pele deslizaram pela cintura, arrastando-a para mais perto. O primeiro avanço de Sirius em horas, depois de acabarem com pacotes de doces e rirem até a barriga doer. Passaram a encarar o céu em silêncio quando as risadas se dissiparam e algo muito mais que carinhoso pairou no ar.

Observara nuvens com Benedict. Com Sirius assistia às estrelas.

Engraçado. Estava longe de ficar entediada com aquilo.

Rhea estremeceu com o toque. Perto demais... Se subisse os dedos um pouquinho... Estava perto de sentir as cicatrizes em alto relevo, queimando mesmo que fechadas sob a pele de Rhea.

Sirius a olhou de canto. Os dedos se fecharam na pele, detendo-se onde estavam.

— Sabe... — ele falou, como se conseguisse ler os pensamentos de Rhea — Às vezes eu me pergunto o que te faz gritar toda noite.

Estremeceu de novo. Não era o frio.

— Pesadelos. Lembranças.

Ele semicerrou os olhos.

— Nunca sonhos bons? Com lembranças boas?

Rhea balançou a cabeça.

— Não muitos.

Mais apertado. Sirius agora deslizava para seu lado, roçando os joelhos. Ele soltou um longo suspiro.

— Às vezes sonho que Regulus foge de casa e vem morar comigo nos Potter — admitiu ele, e Rhea percebeu que fazia esforço para se abrir. Lembrou-se do primeiro encontro deles, do jogo de perguntas. Não precisavam disso agora, ela via. Uma prova de que fariam diferente daquela vez —, e em outras noites sonho com Regulus no carpete da sala de estar, se contorcendo enquanto meus pais lançam a maldição da tortura.

Rhea cobriu a mão de Sirius que estava apoiada sobre seu colo. Essa mão estava gelada com o frio noturno.

— Regulus é mais forte e mais inteligente do que você pensa.

— Eu sei — Sirius assentiu, olhando pra muito longe, como se pudesse enxergar a mansão Black no horizonte, seu antigo lar —, e é isso o que mais me assusta. Não quero ter que lutar contra ele quando chegar a hora.

Algo no fundo da mente e do peito de Rhea gritou para ela: conte. Conte agora. Conte que Regulus sabe sobre a  Horcrux, que é um espião, que é corajoso e cheio de astúcia. Conte que o irmão dele é tão herói quanto seus amigos. Chega de segredo entre vocês dois.

Mas, por mais que a voz fosse alta em seu ouvido, sabia que não podia. Amaldiçoara Regulus por contar o segredo dela a Sirius. Não faria o mesmo com ele.

Podia contar apenas os seus.

— Não sou amiga deles, sabe — contou, e esperou. Sirius franziu as sobrancelhas — Dos Sonserinos. De Snape e do resto. Não sou amiga deles.

— Eu não me importo, Rhea. — sussurrou ele, como se de repente sentisse a necessidade de dizer. Parecia que os dois estavam livres para dizer o que quisessem um ao outro, e que a hora era aquela. Sua mão se apertou contra a de Rhea, os dedos se entrelaçaram — Sei que não é como eles e que nunca vai ser. Se quer ser amiga deles, não tenho nada com isso.

Rhea sorriu. Parecia que eram outras pessoas. Nada daqueles dois adolescentes orgulhosos e bocudos de horas atrás.

— Depois da explosão e do acidente, fui levada para o Ministério e as acusações da morte de todos aqueles trouxas recaíram sobre mim. — A lembrança era dolorida ainda. Só de pensar naquelas vidas... Rhea tinha vontade de vomitar para fora o próprio estômago — Angie se recusou a cooperar e por isso foi levada comigo. Era para eu ter ido para Azkaban. Dumbledore apareceu na audiência junto com o grupo de aurores que estiveram comigo naquela noite, e contaram sobre os Comensais e sobre minha mãe. A forma que eu contei... disse que Voldemort matou minha mãe. Que ela resistiu quanto a eu ser marcada, e que ela colocou fogo na casa. — Rhea suspirou. Tinha sido mesmo uma mentira ridícula — Mas fizeram uma busca e encontraram a cruciatus liquida. Até compraram minhas mentiras e a defesa de Dumbledore, mas ninguém acreditou que a cruciatus não era minha. Fui considerada um perigo para o país.

Covardes, ela pensou. Tinham medo do que ela seria capaz de fazer com mais idade, se conseguiu com 16 anos fazer uma poção daquela.

Sirius a escutava, os olhos tão atentos que mal piscavam.

— Dumbledore me trouxe aqui e primeiro pensei que tinha sido misericórdia — era engraçado pensar isso agora. Tão inocente... — Mas eu consigo ver, lá no fundo, que Dumbledore também anseia poder. E que é inteligente a ponto de juntar essa ânsia à inteligência e dominar a partida de xadrez que ele vê nessa guerra. Sou capaz de criar a cruciatus liquida e muitas outras coisas, e Voldemort me vê como uma futura possível aliada. Dumbledore não me trouxe aqui para me observar ou por pena. Ele me trouxe porque precisa de alguém para espionar.

Os olhos de Sirius se arregalaram momentaneamente antes que seus dedos afundassem ainda mais em sua pele, segurando-a como se ela estivesse prestes a cair da torre. Fúria e ódio passaram por seu rosto — não para ela, mas para Dumbledore.

De jeito nenhum.

Rhea sorriu.

— Está rolando faz um tempo, bobinho — brincou, reparando em como as emoções de Sirius pintavam seu rosto tão fácil quanto decifrar imagens de um livro infantil. Raiva, medo, preocupação, admiração... — Desde o final do ano passado. Estou me aproximando devagar.

— Rhea... Não pode fazer isso. Não pode... Angie sabe?

Rhea fez que sim.

— Angie, meus avós, Dumbledore... Já descobri muitas coisas. Eles sentem medo de mim, então me contam segredos sem que eu precise pedir.

— O que vai acontecer quando ele quiser ver você?

— Eu vou — deu de ombros. Bile subiu na garganta —, mas não vou ser marcada. Prefiro morrer a isso.

— Mas e se...

Não vai — Rhea assegurou, firme, irredutível — Posso descobrir muita coisa assim, aparando pelas superfícies.

... Rhea sabia sobre a Horcrux. Sabia que era um diário. Ela e Regulus iriam destruí-lo assim que descobrissem para onde foi depois do cofre da antiga mansão di Salles.

Sirius observou seu rosto. Tanto carinho naqueles olhos... Rhea não se encolheu perante aquela nova sensação. Sentiam carinho por ela.

O que acontece quando você der as costas? Quando ele descobrir que você é uma espiã?

Rhea não respondeu. Diante do silêncio, ambos souberam a resposta.

Não. — ele repetiu, e Rhea viu a semelhança entre eles. Ambos cheios de coragem e firmeza, como forças à parte da natureza — Não. Vou conversar com Dumbledore, isso é ridículo!

Sirius ficou quieto quando Rhea se inclinou para beija-lo e cala-lo. Um beijo leve e delicado. Foi Sirius quem parou primeiro.

— Por favor, Rhea, existem outras formas de lutar. Entre pra Ordem, fique desse lado. — sua voz era um sussurro de súplica.

Rhea sorriu, deslizando a mão pelo rosto do bruxo. Ele virou o rosto para beijar sua palma, roçando os lábios por seus dedos.

— Já está feito, Sirius.

— Não quero perder você de novo.

O sorriso no rosto de Rhea se tornou irônico.

— Como me perder, se nunca me teve?

A preocupação nos olhos de Sirius tornou-se selvageria instintiva quando a mão da cintura de Rhea derrubou-a para trás, para a superfície irregular do telhado, e seu corpo estendeu-se sobre o dela. As respirações se misturaram, quentes, pesadas. Seu corpo se incendiou daquela forma que só Sirius conseguia fazer que se incendiasse, lenta e deliciosamente. Os olhos lascivos e felinos eram uma tortura. As mãos fortes contra seu corpo, apertando o tronco logo abaixo dos seios...

A boca desceu para o pescoço, a língua fez um caminho quente até sua orelha. Se Sirius subisse o polegar, só um pouquinho, mesmo por cima da camisa...

Rhea gemeu. Sirius riu contra sua mandíbula, disparando ar quente pela curva de seu pescoço. Rhea estremeceu com a vibração que aquela risada causou.

— Canalha — xingou, tão baixinho que Sirius talvez nem tivesse ouvido.

Mais uma risada.

— Tenho agora, então.

Golpe baixo, muito baixo. Não se chamava uma mulher de minha com a boca em seu pescoço, o corpo sobre o dela e a mão tão perto de um ponto sensível.

Rhea não soube como responder, então inclinou o rosto para o lado, em direção à boca de Sirius, e ele aceitou o convite ao abrir os lábios. As línguas se enroscaram deliciosamente lentas, molhando os lábios e sugando-os. Sirius cheirava a perfume, neve e cerveja amanteigada. Rhea repensou sua Amortentia, querendo que ela cheirasse como aquele momento, com os dedos enroscados nos cabelos de Sirius, as bocas em dança síncrona e a temperatura dos corpos e dos toques sobre as roupas.

Suas costas sequer doeram contra a pedra dura quando Sirius pressionou-a ainda mais forte, banqueteando-se de seus lábios como se desejasse aquilo há muito tempo. E a delicadeza com que suas mãos a seguravam foi lentamente se transformando em força e urgência, e Rhea agradeceu por isso conforme ele deslizava-as para cima e para baixo, desde os ossos da clavícula até...

Rhea gemeu com os dedos de Sirius sobre sua calça, fazendo com que Sirius arfasse e sorrisse contra seus lábios. Mas ele não se demorou por lá, como se segurar seu rosto e seus quadris para que ela se sentisse protegida e querida fosse muito mais importante que seus instintos primitivos naquele momento. Mas Rhea não dava a mínima para aquilo, porque onde fosse que Sirius preferisse segurar, desde que com as mãos nela, ela deliraria e desejaria mais de qualquer forma. E quando se inclinou, sentindo Sirius sobre ela, o beijo se tornou tão voraz que a fez se lembrar de como era querer morrer de tanto beija-lo. De se derreter em seus braços.

Foi Rhea quem ousou passar as mãos por debaixo da blusa de Sirius, não conseguindo conter o desejo de sentir as costas largas com seus dedos. Sirius gemeu e se estremeceu conforme Rhea deslizava suas unhas contra sua pele.

— Responda.

Rhea separou os lábios, e Sirius desceu para sua orelha, mandíbula, pescoço, clavícula... Uma trilha atrás da outra. Rhea viu estrelas ainda mais brilhantes contra as pálpebras fechadas.

As mãos deslizaram das costas de Sirius para seu abdome, os músculos rijos sob suas palmas, flexionando-se e relaxando-se conforme ele contorcia aos toques e fazia Rhea se contorcer. E, mesmo sem terem feito nada, Rhea simplesmente soube que era bom. Sirius era bom. Em tudo o que fazia, e certamente naquilo também.

Sua respiração falhou ao imaginar um milhão de coisas boas que Sirius poderia fazer com ela agora.

— Tem. — ela sussurrou.

Sirius resmungou bem baixinho, soltando o ar em sua orelha para que só ela fosse capaz de ouvir o prazer que espalhou por seu corpo ao dizer aquilo a ele.

— Sem ir com calma dessa vez — disse ele, roçando os lábios molhados nos dela —, sem segredos e sem longo períodos de silêncio. Só isso...

Ele a beijou, mantendo os lábios úmidos e unidos, lambendo sua boca devagar.

— E isso — a mão deslizando por territórios tão perigosos, Rhea via estrelas para onde quer que olhasse —, sem precisar arranjar desculpas, sem inventar motivos para passarmos tempo juntos.

Rhea perdeu o fôlego com aquilo. Será que...

— Juntos?

Sirius a beijava quando assentiu, os narizes rasparam um no outro conforme ele movia a cabeça.

— Juntos — a resposta saiu abafada contra sua boca. Rhea segurou seu rosto com as duas mãos, separando-os o suficiente para olha-lo nos olhos.

Tão lindo.

— Estamos juntos?

Os olhos de Sirius serpentearam pelo rosto de Rhea, buscando por algo. 

— Quer dizer — corrigiu —, se você quiser.

Rhea sorriu em confirmação e voltou a beija-lo.

Juntos

Como sempre que estavam juntos, perderam a hora.

Adormecida no peito de Sirius no telhado da Torre se Astronomia, Rhea não teve pesadelos.

Mas quando Minerva McGonagall surgiu, às oito da manhã, gritando e distribuindo detenções por terem passado a noite ali, eles riram sabendo que eram os dela.

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DESCULPA PELA DEMORA!!!!!
As aulas voltaram, estagio, trabalhos gente ta tudo uma loucura AAAAAAAAA
Vou demorar de novo pra postar o proximo, provavelmente, me desculpem!!!!! Vou deixar a data aqui e ir confirmando que NAO TA ABANDONADAA
Hoje é 25/04!!!

Espero que estejam gostando da fic e que tenham gostado do cap.

xoxoo

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