A Barraca dos Beijos ( Now Un...

By carolinalves9

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Any nunca pensou que o seu primeiro beijo resultasse num romance proibido. Conseguiu sair com o rapaz mais gi... More

Personagens
Capitilo 1
Capitulo 2
Capitulo 3
Capitulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capitulo 8

Capitulo 4

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By carolinalves9

PASSEI A MAIOR PARTE DO DIA JOGANDO MARIO KART COM LEE.
— Estou bastante surpresa por Josh ter cuidado de mim — admiti para Noah.
Ele riu. — Você não é a única. Eu teria cuidado, se estivesse por ali. Mas fui emboscado no caminho...
— Sim, você me falou sobre Sina. Por acaso você beijou alguma outra menina ou só ela? É melhor você se cuidar ou vai acabar ficando igual ao seu irmão.
Noah revirou os olhos. — Pelo menos eu não arranquei a roupa em cima da mesa de sinuca. Formamos um belo par.
— Eu estava bêbada.
— Eu também. Um pouco.
— Josh não estava, aparentemente.
— Acho que ele estava, se cuidou de você desse jeito. Ele geralmente não é tão... gentil.
Eu ri. — Para dizer isso de uma maneira gentil.
— É verdade. Ei, talvez ele esteja retribuindo aquele crush que você tinha por ele.
Olhei para Noah com uma expressão séria.
— Não diga besteiras. Já superei aquela fase faz alguns anos, como você bem sabe.
Noah torceu o nariz. — Seria bem esquisito, na verdade.
— Se você diz. — Eu o empurrei, fazendo com o que o kart dele saísse da pista, mandando Yoshi rumo a uma longa queda por cima da cachoeira enquanto assumia a liderança com Luigi.
Voltei para casa por volta das cinco da tarde; tinha algumas lições para terminar. Fiz com que Noah me levasse para casa, porque havia pegado uma calça jeans emprestada com ele e não queria ser vista em público. Corri até a porta, ouvindo meu melhor amigo rir de mim.
— Ei!
— O que foi? — gritei, virando-me para trás.
Ele atirou o meu vestido para mim, e consegui pegá-lo logo antes que caísse no chão. — A gente se vê amanhã de manhã!
— Tchau, Noah!
Fechei a porta da frente e ouvi: — Any,é você?
— Sim! Oi, pai.
— Venha até a cozinha um minuto.
Suspirei, imaginando se iria levar um sermão ou não. Sempre tive pavor de encarar meu pai bravo comigo.
Ele estava digitando em seu notebook na mesa da cozinha, e ouvi Brad jogando no Wii na sala de estar meu outro irmão.
— Oi — eu disse, ligando a cafeteira.
— Pode fazer uma xícara para mim também, já que está aí.
— Claro.
— A festa foi boa?
Fiz que sim com a cabeça. — Sim, ótima.
— Você não bebeu demais? Nem fez nada estúpido? — Ele me encarou com uma expressão severa por cima do aro dos óculos; estava falando sobre garotos.
Não sei por que ele se incomodava em fazer isso. O fato de eu nunca ter tido um namorado e nunca ter beijado um garoto não era algo realmente confidencial.
— Eu... eu não fiz nada muito diferente... só fiquei um pouco bêbada.
Ele suspirou, tirou os óculos e esfregou a bochecha. — Gabrielly ... você sabe o que eu lhe disse sobre beber.
— Ficou tudo bem, de verdade. Além disso,Noah e Josh cuidaram de mim.
— Josh cuidou de você?
Até mesmo o meu pai ficou suficientemente surpreso para se esquecer de falar sobre bebidas por um momento.
— Pois é... também achei estranho.
— Hmmm. Bem, de qualquer maneira, não mude de assunto, mocinha. Você sabe o que eu disse sobre beber.
— Eu sei. Desculpe.
— Hmmm. Da próxima vez que isso acontecer, você vai ficar um mês inteiro de castigo, entendeu? E não pense que não vou descobrir.
— Mensagem recebida. Alto e claro.
Ele não parecia estar totalmente convencido, mas deixou passar. Não era como se eu saísse para beber noite sim e noite não; era uma daquelas coisas que acontecem de vez em quando.
— E então, você e Noah conseguiram pensar em uma boa ideia para a barraca? O festival é daqui a duas semanas.
— Sim. Vamos fazer uma barraca do beijo.
— Isso é... diferente — disse o meu pai, rindo. — Tem certeza de que vão deixar vocês fazerem isso?
Dei de ombros, enchendo duas xícaras com café. — Não vejo motivo para proibirem.
— Bem, é melhor do que ficar jogando bolas em cocos. Ah, tem outra coisa.
Preciso que você cuide de Brad amanhã, está bem? Vou trabalhar até tarde.
— Claro. — Depois de acrescentar uma tonelada de leite ao meu café, eu o engoli. — Vou tomar um banho e fazer a minha lição de casa.
— Certo. O jantar é às sete. Temos bolo de carne.
— Legal.
Eu odiava segundas-feiras. Eram um saco. Não havia nada de positivo nas manhãs de segunda-feira. Sempre programava o despertador para tocar vinte minutos antes do necessário, porque detestava ter que sair da cama.
Finalmente consegui me levantar e tirei a calça preta do guarda- roupa.
Nossa escola foi construída por volta de mil novecentos e pouco, e, por algum motivo idiota, ainda mantinha a tradição do uniforme. Não era o pior uniforme do mundo, mas eu gostaria que não fôssemos obrigados a usar isso.
E, como se as segundas-feiras já não fossem suficientemente ruins, a minha estava prestes a ficar bem pior.
Raaaaasg!
Fiquei paralisada, com o pé chegando até a metade da perna da calça.
Rapidamente tirei-a e dei uma olhada no estrago. Na semana passada, havia somente um buraquinho na costura da parte interna da perna direita. Agora havia um rasgo imenso.
— Ah, merda — resmunguei, jogando-a no chão. Eu não era muito boa com costura, mesmo que estivesse em um dia bom, e meu pai jamais iria conseguir consertá-la. Teria que comprar uma calça nova pela internet, que deveria chegar lá pela quinta-feira, pelos meus cálculos. Mas, até que isso acontecesse, teria que usar a minha velha saia.
Detestava a saia do uniforme da escola. Era um modelo pregueado, feito com um tecido xadrez azul e preto. Era preciso usar meias com ela. Não podia usar uma legging, nem ir com as pernas à mostra. Meias até a altura do joelho. A combinação ficava bem em algumas pessoas, e eu havia aceitado aquilo e usado a saia durante algum tempo no ano passado antes de decidir que jamais iria encostar a mão naquela peça de novo.
Mas eu não tinha escolha.
E o pior: agora, aquela saia estava meio curta para mim.
Suspirei outra vez. Não havia outro jeito. Não era como se eu tivesse outra opção. Revirei uma gaveta até conseguir encontrar um par de meias que havia comprado para usar com a saia no ano passado. Encarei meu reflexo no espelho com uma careta antes de descer para tomar o café da manhã.

Brad engasgou com o seu cereal quando entrei na cozinha. Riu com tanta força que cuspiu seus Cheerios por todo lugar. — Mas que diabo é isso?
— Brad, cuidado com essa boca suja — ralhou o meu pai. Em seguida, virou-se para olhar para mim e ergueu as sobrancelhas. — Isso não é meio...
inadequado para usar na escola, Any ?
Bufei, fechando a cara. — Minha calça rasgou.
— Como você conseguiu fazer isso?
— Esqueci de consertar o buraco nela e... não sei. Ela simplesmente rasgou.
Meu pai suspirou. — Você vai ter que comprar outra. Não estou com tempo de correr até o shopping para lhe comprar uma calça nova.
— Sim, eu sei.
Eu mal havia terminado de comer meu cereal quando ouvi Noah buzinar impacientemente do lado de fora. Coloquei minha tigela na pia e me despedi da minha família. Corri até o carro, entrando antes que alguém pudesse me ver de saia.
— Você está de saia — comentou Noah.
— Parabéns, Sherlock — murmurei. — Vamos logo.
— O que acabou com o seu humor logo cedo? — provocou ele. — Minha calça rasgou.
— Achei que você ia consertá-la.
— Esqueci.
— Está ótima, Gabrielly, não se preocupe. Você realmente devia usar saias mais vezes.
Dei um tapa em seu braço; Noah sorriu e ligou o rádio. Não demorou muito até chegarmos à escola. Disse a mim mesma para engolir o orgulho e, depois de respirar fundo, saí do carro. Chegamos um pouco mais tarde do que o habitual, e a maioria das pessoas já estava por ali.
Bati a porta do carro e fui até o outro lado para sentar sobre o capô com Noah quando um grupo de rapazes veio nos cumprimentar.
— Ei, você está uma gata — disse Dixon com um aceno de cabeça, piscando um olho para mim.
Fechei a cara, cruzando os braços. — Cale a boca.
— O que foi? — ele protestou, fazendo-se de inocente. Eu sabia que ele só estava brincando, mas meu humor não estava bom para aguentar aquilo.
Decidi sair dali e conversar com algumas das garotas, quando vi Lisa e May, com quem faço aula de química, alguns carros mais adiante. Alguém deu um tapa na minha bunda quando passei, e virei para trás, furiosa.
Era um dos jogadores do time de futebol, Thomas, que me encarava com um sorriso torto.
— Por acaso você deu um tapa na minha bunda? — perguntei, apertando os dentes.
— Talvez.
— Ei, perdi a festa do sábado — disse Adam, seu amigo. Eu não o conhecia muito bem, mas, pelo que já havia visto, era um panaca arrogante. E, como se quisesse comprovar que realmente era, ele emendou: — Será que vai ter uma reprise da sua performance?
Alguns dos garotos riram e aplaudiram, e Adam começou a rebolar como uma garota e a tirar a camisa de dentro da barra da calça como se fosse ficar nu. Até que a cena seria engraçada, mas eu estava muito irritada com ele e sua cara de superior.
Apertei os dentes. — Ah, vê se cresce.
Adam segurou no meu pulso e me puxou em sua direção. Provavelmente estava achando tudo aquilo uma brincadeira, mas eu tinha uma ideia bem diferente. Puxei o braço para trás e o encarei com uma expressão irritada.
— Ei, pare com isso — esbravejou Noah, chegando mais perto.
— Me obrigue — rebateu Adam, abrindo os braços para desafiá-lo.
E assim eu o soquei.
Bem, tentei — alguém segurou o meu punho antes que eu o acertasse no queixo.
Puxei a mão para me desvencilhar daquela pegada, mas não antes que um punho diferente acertasse a cara de Adam. Então, ele foi empurrado contra a velha caminhonete que estava ao nosso lado, finalmente me largando.
Olhei ao redor. É claro. Tinha que ser Josh. Foi ele que interferiu.
— Briga! Briga! Briga!
De repente, havia uma aglomeração enorme no meio do estacionamento, todos gritando Briga! Briga! , ou reagindo adequadamente com frases como Ahhh, ou Ai, isso deve ter doído, conforme apropriado. E eu estava presa bem ali, no olho do furacão, paralisada, incapaz de me mover.
Levou uns dois segundos até que a realidade me fizesse acordar novamente.
Avancei correndo, tentando afastar Josh de Adam, que estava com o lábio partido e sangrando. Não poderia estar mais lívido, mesmo se quisesse.
— Joshuaaa!!!— gritei várias vezes, mas ele não me ouvia. Os rapazes estavam todos gritando e batendo boca, agora, para completar, havia também um professor tentando controlar a situação, mas o meu cérebro não percebeu nada daquilo.
— Noah! — tentei pedir, sentindo-me impotente, puxando seu braço. — Faça alguma coisa!
— O que você acha que estou fazendo? — respondeu ele, ríspido. — Ninguém trata a minha melhor amiga assim e sai impune.
— Noahhh... — suspirei, derrotada, quando ele voltou a gritar e empurrar a massa de rapazes.
— Cara, se você gosta dela, não tem problema — esbravejou Thomas com Josh.— Mas tenho certeza de que sobra para mais gente.
Ele se esquivou de outro soco e encarou Josh, desafiando-o a continuar a briga.
Mas eu fiquei ali, olhando feio para ele. — O que você disse? — Você me ouviu — disse ele, piscando o olho.
Fiz uma careta.
— Já chega! — rosnou Josh.
— Beauchamp! — gritou o professor, aproximando-se por entre a multidão que se dispersava rapidamente.
As outras brigas pararam naquele momento, e Josh só parou porque fiquei bem diante dele, com as mãos em seu peito, empurrando-o para trás.
— O que significa isso? — quis saber o professor. Reconheci a voz do vice-diretor Pritchett.
— É só um enorme mal-entendido — disse a ele. — Sério.
— Todos vocês. Uma semana de detenção. Josh, Rogers, quero vocês dois na minha sala agora. Você também, Any.
Fiquei boquiaberta. — O que foi que eu fiz?
— Nada. Mas eu gostaria de dar uma palavrinha com você.
Suspirei, decepcionada e, de repente, senti um braço ao meu redor.
Era Noah.
— Obrigada — balbuciei. — Mas você não devia ter se envolvido.
— É claro que devia. Ninguém pode tratar você assim, Gabrielly.
— Você faz isso o tempo todo.
— Mas eu posso. Somos amigos. Esses idiotas... eles não podem falar assim com você e sair impunes.
— Bem, obrigada — disse, dando-lhe um abraço de lado bem desajeitado.
Ele retribuiu o abraço. — Sabe de uma coisa? — murmurou na minha orelha. — Estou começando a pensar que o meu irmão gosta de você, Gabrielly.
Bufei. — É isso ou então ele estava procurando briga.
— Ah, provavelmente é a segunda opção, então.
— Definitivamente — corrigi, fazendo-o rir. O sinal tocou quando chegamos à sala do vice-diretor, e Noah suspirou. — Tenho que ir para a minha aula.
— Certo. Bem, conversamos mais tarde, então.
— Está bem. Boa sorte — ele acrescentou com uma expressão grave. Ri, acenando quando ele ia embora, e sentei em uma das cadeiras. Alguém sentou na cadeira ao lado da minha — Josh. O vice-diretor e Thomas entraram direto no gabinete. A porta se fechou por trás deles com um estalido sinistro.
Depois de alguns segundos de silêncio, eu disse um "obrigada" discreto.
Pelo canto do olho, vi Josh se endireitar na cadeira. — Ninguém pode tratar uma garota daquele jeito. Especialmente se essa garota é você.
Olhei para ele de lado, sem virar a cabeça. — Bem, obrigada. Mas você não precisava interferir. Podia ter deixado que eu socasse ele.
— Seria um belo soco, tenho que admitir.
— Por que você me impediu? — Não consegui evitar a pergunta.
Ele deu de ombros. — Para falar a verdade... não sei.
— Na verdade, já que estamos falando sobre o que houve, por que você teve que se envolver? Noah, Dixon e Cam ficariam bem.
— Talvez — disse ele.
— Você está se esquivando da pergunta.
Josh sorriu. — Sim, estou. Eu acho... não queria vê-la se envolver em uma briga, e não gostei de ouvir aqueles caras falando com você daquele jeito... — ele deixou as palavras no ar, e passou a mão pelos cabelos, enquanto o meu coração batia cada vez mais rápido.
E foi então que ele disse as palavras que acabaram com o último fragmento da esperança que vinha crescendo dentro de mim. A frase caiu como se rolasse por uma encosta: — Acho que você é como uma irmã mais nova para mim ou algo do tipo.
— Ah, sim — eu disse, concordando com a cabeça. — É claro.
Ele assentiu também, e em seguida balançou a cabeça como se estivesse tentando clarear as ideias.
Tentei manter a expressão neutra. — Você acha que vai ficar muito encrencado? — perguntei, fingindo examinar minhas unhas.
— Não. Nunca fico encrencado. Especialmente quando descobrirem que eu estava defendendo a sua honra — emendou, com um sorriso torto.
— Haha, muito engraçado — devolvi, revirando os olhos. — Eu estava falando sério.
Josh balançou negativamente a cabeça. — Nunca começo brigas, simplesmente as termino. Você sabe. Vou dizer isso para me defender.
— Não vejo motivos para que eu esteja aqui.
— Oh, eles vão querer uma testemunha, só para comparar as versões ou coisa do tipo. Adoram fazer isso.
Ri, olhando para Josh e negando com a cabeça.
Ficamos sentados em silêncio por algum tempo, mas um silêncio agradável, confortável, o que realmente me surpreendeu. Percebi que, na realidade, aquele era o período de tempo mais longo que já havia passado a sós com Josh durante os últimos meses — a menos que se considerasse o tempo do qual eu não me lembrava porque estava bêbada.
Quando Thomas saiu e Josh entrou, formei as palavras "boa sorte" com os lábios. Ele simplesmente abriu aquele sorriso torto e bateu continência para mim, antes de fechar a porta da sala do vice-diretor. Fiquei sem nada para fazer além de tentar conseguir sinal de internet para o meu celular, o que não era algo muito fácil de acontecer naquela escola.
Quando saiu, ele sorriu para mim, indicando que tudo estava bem.
O vice-diretor Pritchett chamou. — Any Gabrielly? — E fez um gesto para que eu entrasse.
Suspirei e me levantei, indo até a sala dele. Nunca havia estado ali antes; no máximo tinha passado diante da porta — e não era um lugar muito receptivo.
O clima era pesado, remetendo a regras e castigos.
Ele me perguntou qual havia sido o motivo da briga. Então, disse a verdade: alguns idiotas começaram a me provocar por causa de algo imbecil que eu havia feito em uma festa na noite de sábado, e fiquei bastante ofendida. Por isso, os rapazes entraram no meio e a briga começou.
— Entendo. Bem, obrigado, Gabrielly.
— Isso que eu disse não vai dar problemas para ninguém, não é? Digo...
ninguém se machucou seriamente nem nada... — falei, cautelosamente, enquanto me levantava e colocava a mochila por cima do ombro.
O vice-diretor me deu um bilhete que justificava o meu atraso para que eu o entregasse ao professor. — Não. Você confirmou as histórias, apenas isso.
Não se preocupe, está bem? E cuidado para não se envolver com ohh problemas.
Concordei com a cabeça, um pouco indecisa. — Certo... — Agora, vá para a sua aula.
Aquela era a deixa para eu cair fora dali, e por isso não hesitei nem por mais um segundo.

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