ᴘʟᴀʏ ᴏʀ ᴅɪᴇ - ᴀʟɪᴄᴇ ɪɴ ʙᴏʀᴅᴇʀ...

By xboredspiritx

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𝙿𝚕𝚊𝚢 𝚘𝚛 𝙳𝚒𝚎| Você conhece jogos vorazes? Sim, aquele jogo em que você se esforça muito para sobreviv... More

A V I S O S
"ɪ ᴡᴀɴᴛᴇᴅ ʏᴏᴜ ᴛᴏ ᴅɪsᴀᴘᴘᴇᴀʀ"
"ɢᴀᴍᴇ: ᴛʜᴇ sʏᴍʙᴏʟ"
"ɪ'ᴍ sᴏ sᴏʀʀʏ"
"Tʜᴇ ʙᴇᴀᴄʜ, ᴛʜᴇ ᴜᴛᴏᴘɪᴀ"
"Wʜᴏ ɪs ʏᴏᴜʀ ʟᴇᴀᴅᴇʀ, Aɢᴜɴɪ?"
"Pʟᴇᴀsᴇ"
"Sʜɪᴛ!"
"Kɪʟʟ ᴛʜᴇᴍ ʙᴇғᴏʀᴇ ᴛʜᴇʏ ᴋɪʟʟ ʏᴏᴜ"
"I'ᴍ ɴᴏᴛ sᴇʟғɪsʜ"
"Oᴜʀ ɴᴇᴡ ʟᴇᴀᴅᴇʀ"
"Wᴇ ᴊᴜsᴛ ᴅɪᴅ ᴡʜᴀᴛ's ʀɪɢʜᴛ"
Tʜᴇ ᴡɪᴛᴄʜ, ᴘᴀʀᴛ ᴏɴᴇ
Tʜᴇ ᴡɪᴛᴄʜ, ᴘᴀʀᴛ ᴛᴡᴏ
Tʜᴇ ᴡɪᴛᴄʜ, ғɪɴᴀʟ ᴘᴀʀᴛ
Tʜᴇ ᴇɴᴅ?
Sᴇᴄᴏɴᴅ sᴇᴀsᴏɴ?
𝐶𝒉𝑎𝑟𝑎𝑐𝑡𝑒𝑟𝑠 + 𝑃𝑙𝑎𝑦𝑙𝑖𝑠𝑡
ii.♧ 𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐎𝐧𝐞
ii.♧ 𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐓𝐰𝐨
ii.♧ 𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐓𝐡𝐫𝐞𝐞
ii.♧ 𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐟𝐨𝐮𝐫
ii.♧ 𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐟𝐢𝐯𝐞
ii.♧ 𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐬𝐢𝐱
ii.♧ 𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐬𝐞𝐯𝐞𝐧
ii.♧ 𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐞𝐢𝐠𝐡𝐭
ii.♧ 𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐭𝐞𝐧
ii.♧ 𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐞𝐥𝐞𝐯𝐞𝐧
𝐓𝐡𝐞 𝐞𝐧𝐝
𝐀𝐠𝐫𝐚𝐝𝐞𝐜𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬

ii.♧ 𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐧𝐢𝐧𝐞

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By xboredspiritx

𝙲𝚊𝚛𝚛𝚎𝚐𝚊𝚗𝚍𝚘
◾◾
𒅒

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▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

---P O V
T H I R D P E R S O N


Akemi não conseguiu pregar os olhos o restante da madrugada e acredito que os restante também não havia conseguido.

Todos estão extremamente ansiosos e nervosos. Estão com medo de não conseguir sobreviver ao último jogo, com medo de saber o que tem no final, com medo de falhar e também com medo de ganhar. É uma enorme mistura de diversos sentimentos.

O Sol já estava nascendo, Akemi olhava aquele fenômeno para alguns tão simples, mas para ela completamente complexo e magnífico. A coloração do céu, é algo tão bonito, algo que merece ser admirado.

A cabeça de Akemi rodava em teorias e em simples pensamentos, querendo afastar tudo aquilo a mesma resolve tomar um belo e demorado banho. Afinal, tempo era algo que ela tinha de sobra naquele momento.

-

Após seu precioso banho a garota resolve tomar café para se manter acordada até o momento do jogo.

Indo até a cozinha pode ver que todos ainda estavam em seus quartos, a casa mal iluminada com as luzes apagadas e apenas a pequena luz do Sol que ainda está nascendo pairando sobre as janelas.

Akemi tinha o sentimento que algo estava chegando ao fim, e ela não sabia lidar com aquilo.

Ela não acendeu a luz da cozinha, apenas permitiu que aquela minúscula luz nascendo iluminasse o cômodo por si só. A mesma começa a fazer seu café enquanto cantarolava uma música que havia se lembrado a alguns instantes.

-

Com sua xícara de café pronta ela se senta no sofá e apenas aprecia o gosto amargo de sua bebida, aproveitando a calmaria e olhando para nenhum ponto em específico.

Alguns minutos se passam e a garota pode ouvir alguns barulhos vindo do quarto, deduziu assim que seus amigos também haviam acordado. Pelo visto todos estavam ansiosos realmente.

Kuina é a primeira a aparecer levando um susto ao ver Akemi sentada no sofá olhando para o nada.

- Também não conseguiu dormir?- Kuina pergunta um pouco mais baixo.

- Não...- Akemi dá leves batidinhas em sua xícara.- Acredito que ninguém tenha de fato conseguido.

- Estou começando a achar isso também.- Kuina vai até a cozinha também para pegar uma xícara de café.

O segundo a aparecer é Arisu, suas olheiras entregavam que o garoto também não havia dormido, e sendo sincera, ele estava péssimo. Todos ali estavam péssimos.

- Pelo visto eu não fui o único a perder o sono.- o garoto fala enquanto passava as mãos pelos seus cabelos com os fios completamente embaralhado.

- E nem vai ser o último.- Akemi murmura.- Café?- a garota pergunta apontando para sua xícara. Arisu apenas assente e vai até a cozinha também.

Kuina retorna da cozinha com uma enorme xícara de café na mão e se senta em uma das poltronas com perninhas de índio.

- Me pergunto como vai ser esse jogo.- Kuina fala encarando o nada.

- Eu também.- Arisu concorda.

Ingressando em uma conversa aleatória o trio tenta melhorar a tensão que paira pelo ar.

-

Depois de tanto esperar havia chegado o momento, o momento de ir em direção ao último jogo, o tão esperado último jogo.

Akemi foi a última a sair então ficou por trancar a porta, a mesma apressa seus passos para alcançar o grupo que seguiam as placas com setas que estavam colocadas nas paredes.

Eles caminhavam juntos um pouco rápido, mas não correndo. As setas começaram a diminuir então todos deduziram que estavam chegando perto do destino.

Seus corações estavam acelerados e suas mãos estavam começando a suar.

– Estamos chegando.– Akemi sussurra para ela mesma.

Uma movimentação estranha é captada e sem dar tempo de algum deles reagirem algumas pessoas mascaradas saem de trás de uma esquina e correm até conseguirem os alcançar.

– Me solta!– Akemi começa a se debater nos braços do misterioso mascarado, mas ele é bem mas forte que a mesma.

A pessoa mascarada coloca um pano apertando contra o nariz de Akemi, clorofórmio. Isso é muito ruim.

Ao olhar para o lado Akemi pode ver seus amigos na mesma situação, pouco segundos se passam e a visão da garota começa a ficar turva e logo ela desmaia sem conseguir entender o que estava acontecendo.

-

Com a cabeça um pouco dolorida Akemi abre seus olhos lentamente e percebe que está em um lugar do qual nunca tinha visto antes.

Era como uma sala de pedra bem pequena, não tinha porta, então não tinha como abri-lá, isso era o que a garota pensava.

JOGO: O LABIRINTO

A famosa voz robótica faz com que Akemi dê um salto se levantando rapidamente do chão.

DIFICULDADE: RAINHA DE COPAS.

OBJETIVO: SAIA DO LABIRINTO PARA SOBREVIVER.

TEMPO LIMITE: UMA HORA.

APÓS UMA HORA A PORTA DO LABIRINTO SE FECHARÁ E QUEM AINDA NÃO ENCONTROU A SAÍDA FICARÁ PRESO PARA SEMPRE.

JOGO INICIADO

Assim que a voz robótica acaba de falar uma porta escondida começa a se abrir automaticamente, Akemi arregala os olhos ao ver o tamanho de um dos corredores que ela estava.

Aquilo era imenso, é quase impossível achar uma saída disso em uma hora.

A garota se perguntava se seus amigos estavam bem, e do fundo de seu coração ela espera que estejam.

Para poupar tempo ela começa a correr pelo labirinto, virando a esquerda, logo a direita, seguindo reto, virando a esquerda novamente. Antes que ela possa continuar ela vê um homem com a cabeça entre as pernas, ele parecia assustado. Akemi ficou tentada em o ajudar, mas não tinha tempo para isso no momento, agora apenas encontrar a saída daquele labirinto a importava.

Ela corria mas ao mesmo tempo sua cabeça trabalhava, aquilo estava estranho, normalmente o desafio de Copas costuma mexer com os seus sentimentos e seu psicológico, não que estar presa em um enorme labirinto não causava isso, mas ainda sim estava muito fácil.

Chacoalhando a cabeça ela tenta afastar esses pensamentos e começa a correr mais rápido ainda.

-

Após correr por alguns minutos Akemi faz uma pausa para recuperar seu fôlego, até agora não havia encontrado nenhum de seus amigos no caminho, apenas outros jogadores, uns correndo igual a ela, outros apenas andando, outros pensando em uma estratégia e assim por adiante.

– Akemi.– derrepente uma voz familiar a chama, mas ao virar para ver que a chamava ela não encontra ninguém.

A garota começa a caminhar desta vez.

– Akemi.– novamente a mesma voz.

– Quem está aí?– dessa vez ela pergunta encarando o extenso corredor que já havia andado

– Me siga, querida.– era uma voz tão calma, ela já escutou aquela doce voz antes, mas não se lembra onde.

Em um modo automático Akemi começa a seguir a voz.

– Por aqui!– a voz continua a falar um pouco mais na frente.

A garota aperta os passos e após algum tempo andando ela vê uma pessoa encolhida no chão.

Com receio ela se aproxima, mas ao ver de quem se tratava sua boca forma um perfeito O.

– Mãe?– sua voz estava trêmula, ela não podia acreditar no que via, suas mãos começaram a tremer.

– Querida.– a mulher vira a cabeça para a encarar.

Em um susto Akemi dá ligeiros passos para trás, sua cabeça estava perfurada igual a noite em que a garota a encontrou no quarto.

– Akemi, como você pode deixar isso acontecer comigo?!– a suposta mãe de Akemi fala com os olhos marejando enquanto se levantava.

Akemi permanecia estática, não sabia o que fazer ou o que falar.

– É você mesmo?– em um ato impulsivo ela tenta tocar a mão de sua mãe.

Vendo que conseguiu e que aquilo não era um sonho Akemi abraça a sua mãe, ela sentiu tanta falta daquele abraço, tanta falta.

– É sua culpa!– a mulher agarra os braços de Akemi com força.

– Minha culpa?– Akemi questiona confusa.

– Foi sua culpa, você poderia ter chegado antes, eu estaria viva. Você podia ter notado antes. Akemi você foi uma péssima filha.– aquelas palavras tocaram Akemi profundamente e a mesma recua.

Recua tanto ao ponto de bater as costas no muro do labirinto.

– Não, não foi minha culpa!– ela falava mais para si mesma do que para sua mãe.

– Foi sua culpa! Eu morri por sua culpa, você me matou e agora para compensar essa atitude deplorável você deve ficar aqui no labirinto.– Bellerose se aproxima da menina que no momento já estava com inúmeras lágrimas rolando pelo seu rosto.

– Não...– a garota murmura escorregando as costas pelo muro e ao chegar no chão agarra seus joelhos.

– Querida não fique assim.– a mais velha se baixa para ficar a altura de Akemi. – Você sabe que é a coisa certa a se fazer. Você teve uma atitude ruim e agora tem que pagar por isso, não é?!– ela fala de modo convincente.

– É...– Akemi se deixa levar pelas palavras de Bellerose.

– Isso, boa garota. Agora você tem que me abraçar novamente.– ela abre seus braços.

Akemi começa a pensar sobre o que estava acontecendo ela estava convencida de que aquilo era o certo, mas antes de abraçar aquela mulher uma luz se ascende em sua cabeça. Rainha de Copas.

– Você não é minha mãe.– ela responde encarando aquela mulher.

– Quê? Pare de besteira querida, lógico que sou!– a mulher responde tentando soar convincente mais havia um toque de nervosismo em sua voz.

– Minha mãe nunca me culparia por algo que ela mesma fez consigo.– ela dá uma pausa.– Já que você é realmente Bellerose minha mãe, que flor espinhosa você citou na carta que deixou escrita para mim?– Akemi cruza os braços.

– Puff.– a mulher para pensar por alguns segundos.– Óbvio que foram rosas, como eu poderia me esquecer?!

Akemi se levanta e abre os braços, "Bellerose" caminha sorridente em sua direção, mas antes de abraçar, ela pega a cabeça de sua suposta mãe e bate na parede fazendo -a perder o equilíbrio e cair.

Em questão de segundos o que até então era Bellerose se transforma em outra pessoa, Mira.

– Flores de marmelo.– Akemi responde ríspida.

– O quê?– Mira pergunta enquanto massageava as têmporas.

FALTAM TRINTA MINUTOS PARA O FIM DO JOGO

– A resposta para minha pergunta.

Antes que alguma das duas possam dizer mais alguma coisa um raio laser cai do céu direto na cabeça de Mira, e então a mesma caí desta vez morta no chão.

Akemi dá uma conferida na mulher e logo se põe a caminhar rapidamente pelos corredores tentando incansavelmente achar uma saída.

-

A garota não sabia mais para onde ir, já havia virado tantas vezes que até perdera as contas.

– Olha, olha o que temos aqui.– aquela voz que Akemi tem a infelicidade de conhecer bem soa pelo corredor.

– Niragi.– Akemi murmura e vira seus calcanhares lentamente para ver o garoto se aproximando dela.

– Eu falei que iria voltar, docinho.– o rapaz fala agarrando o queixo de Akemi.– E agora você vai pagar.– ele aponta uma arma para a garota que tenta recuar.

- Niragi o que eu te fiz? Por favor, não faça isso, vamos achar a saída daqui juntos e depois resolvemos.- Akemi levanta suas mãos em sinal se redenção.

Niragi solta uma irônica risada.– Você é tão engraçada Akemi!

– Abaixa essa arma.– o garoto nem se move.– Não deu certo do jeito fácil, então vamos fazer do difícil.

Antes de dar tempo do garoto pensar Akemi parte para cima dele tentando tomar arma de sua mão, assim travando uma luta corpo a corpo. E então um barulho de disparo foi ouvido fazendo com que alguns corvos que estavam no alto dos muros do labirintos voassem assustados.


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