White - D. Salvatore 1 (✔)

By PendragonReal

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O caminho estava escuro e frio como de costume, então a luz apareceu e tudo ficou branco e aquecido. - Eu am... More

CAST
EPÍGRAFE
PRÓLOGO
DAMON
CHÁ CURA TUDO
PRIMEIRO DIA DE AULA
MYSTIC GRILL
ÁLBUM
ATAQUE ANIMAL
OLHOS AZUIS
PONTO FRACO
IMPERADOR ANGELICAL
KANG TAEYANG
DESAPARECIDA
VERDADEIRA FACE
FLOR DE CEREJEIRA
HELLO
BOURBON NO CEMITÉRIO
SR. BLUE
O FIO QUE NOS CONECTA
AMIGA VIDENTE
FESTA DOS FUNDADORES
EGOÍSMO
A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM
SABOR DO HALLOWEEN
APAIXONADA?
POR QUÊ?
A DOR ESQUECIDA
TUDO VOLTA...
REBELDIA DESASTROSA
RESGATE (bônus)
UMA DOCE FUGA
HAPPY HOUR VAMPIRICO
LOUCAMENTE APAIXONADA
TODOS OS OLHOS EM MIM
POSSO?
POR CINCO DIAS
ME AQUECER COM VOCÊ
AINDA NÃO SABE MEU NOME
FLIPERAMA
TEMPOS ESTRANHOS
HUMANA
COLISÃO
NUNCA NÃO
FUGITIVA
TUDO POR NÓS
DECEPCIONAR
PERDIDA
FERIDA
POEIRA LUNAR

...AO SEU LUGAR

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By PendragonReal

— Onde está seu tio?

Sempre que a Branson chegava na casa de Octave era o tio da asiática quem atendia a porta, com um imenso sorriso no rosto, dessa vez foi Tave com sua recorrente melhor expressão de não fale comigo, não me toque. Por isso, Briana estranhou.

— Ele teve que fazer uma viagem por conta de algumas... pesquisas. — Octave se sentia desconfortável mentindo para Briana, mas o que poderia dizer? Meu tio está viajando com uma bruxa à procura de uma forma de trazer de volta suas memórias de uma outra vida? Melhor não. — Está com fome?

O fantasma feminino que geralmente seguia seus passos, a encarava do outro lado da sala com um sorriso zombeteiro em seus lábios enegrecidos pela morte. Ela parecia gostar quando Tave tinha que esconder assuntos de Bria, por conta de sua raiva por sua amiga ter encontrado uma pessoa viva para dividir seus momentos. Não achava justo que alguém que havia aparecido a tão pouco tempo já importasse tanto para a vidente.

— Sempre.

Enquanto montava um sanduíche para a amiga, que a encarava ansiosa de trás da bancada, a vidente achou que aquele seria o momento perfeito para sondar como sua amiga ainda se sentia sobre Damon, talvez algo tivesse mudado em seu coração depois dos últimos acontecimentos, mesmo ela não se lembrando, talvez a sensação e a dor que sentiu naquele dia não tenham desaparecido.

— Então, sobre Damon... — Briana soltou um suspiro apaixonado antes que Tave pudesse continuar.

— Ele está passando mais tempo na pensão, não sei por quê. Mas eu gosto disso.

Então os sentimentos dela não haviam mudado. Octave começava a se preocupar com seu tio. A cada dia que passava, mais os sentimentos de Briana pelo outro vampiro iriam se enraizar. Como ele iria poder ter sua chance com ela?

— Por que você acha que gosta dele?

— Não acho, tenho certeza. Damon faz eu sentir algo que  nunca tinha experimentado antes... Ele é como um herói.

Octave bufou debochada enquanto deixava o prato com o sanduíche na frente da loira. Se fosse outra pessoa entenderia que era só uma brincadeira, mas foi Briana quem disse aquilo. Sua amiga era doida.

— Você tem uma imagem muito distorcida do que é um herói, minha cara amiga. Precisa de ajuda.

Tudo que a loira fez foi sorrir sem se sentir nenhum pouco ofendida, por fim, agarrou seu sanduíche.

A morena ficou observando a outra comer enquanto dançava no banquinho junto com a música inexistente. Seu olhar seguiu em direção ao bracelete, que sabia ser verbena. Aquilo não protegia completamente a mente de Briana de ataques, a prova era seu próprio pai decidindo por ela algo que não cabia à ele. Precisava proteger Bria, até mesmo de sua família.

— Esse bracelete que você carrega. — Apontou Tave. — É verbena, não é?

— Como sabe?

— Todo objeto, planta ou seja lá o que for, que serve tanto para proteger como para machucar exala uma vibração diferente. Porque é algo que pode ser usado por bruxas, e minha linhagem segue nessa direção. — Briana amava quando Tave começava a soltar informações assim. Sempre era tão interessante. — Mas sabe, você não acha que se alguém quiser te compelir é só tirar do seu pulso?

— Damon já fez isso. — Concordou a garota assim que terminou de mastigar.

— Você não quer ter a segurança de que isso não vai voltar a acontecer?

Ela já tinha pensado nisso. Uma forma de não estar mais vulnerável às escolhas de outras pessoas, querendo dizer, à mercê das vontades de Damon.

Apesar de estar claramente apaixonada por ele, aquela coisa de hipnose era desprezível. Se conseguisse impedi-lo de fazer isso numa próxima vez, seria muito bem vindo.

— Seria bem legal. Mas como?

— Seu pai não te contou que se ingerir a verbena, não tem como você ser compelida?

— Não. — A resposta simples fez Octave suspirar.

— Imaginei. Você que fazer isso? Quer começar a ingerir verbena?

Se fosse uma coisa boa, seu pai teria dito, não é? Então por que ele nunca havia comentado que essa possibilidade existia?

— Mas isso não vai fazer mal a minha saúde? Pode ser por isso que papai não me deu essa opção.

— Não acredito que seja bem assim. — Era mais como se ele quisesse deixar a possibilidade de controlá-la em aberto. Apostaria nisso.

— O que está querendo dizer, Tave?

— Não estou querendo dizer nada. Quer saber, eu vou fazer esse chá para você tomar, se quiser. Você quer?

Ficar tranquila sabendo que nunca mais ia ser parada quando estivesse decidida a fazer algo? Saber que nunca seria obrigada a nada? Claro que ela queria. E foi por isso que assentiu energeticamente.

— Ótimo. Vou fazer esse chá todos os dias pra você a partir de hoje.

A loira sorriu evidenciando suas covinhas.

●●○

Antes de tocar a campainha na casa de Jeremy, Briana teve que esfregar os braços com o tremor que lhe abateu por alguns segundos. Estava de casaco e não estava tão frio, na verdade, sentia o ar estranhamente denso.

Sentiu como se olhos invisíveis a estudasse de dentro da escuridão que tomava parte do quintal do amigo. Agradeceu quando o moreno apareceu com um sorriso na porta. Mais um minuto ali fora e ela jurava que sairia correndo. Era o que seu corpo pedia contudo. Dentro da casa os calafrios apareceram novamente, era como se a qualquer momento alguma coisa sairia de trás das paredes e pularia no rosto dela.

Jer a levou até o quarto e assim que ela se fez confortável sentada em sua cama, ele depositou algumas caixas à sua frente. Seu estômago deu cambalhotas enquanto olhava para todos aqueles papéis, objetos e documentos antigos. Tinha certeza que aquelas caixas estavam repletas de história. Antiga e fascinante.

— Você vai escrever sobre sua família? — Questionou depois de ver o sobrenome Gilbert se repetindo várias vezes em alguns documentos.

— Minha tia deu a ideia de escrever sobre a linhagem Gilbert, e eu gostei.

Franzindo o cenho, o moreno tirou de dentro da caixa um caderno de couro com folhas amareladas. Aninha soltou tudo o que tinha em suas mãos e engatinhou até sentar ao lado do amigo para espiar o conteúdo das páginas.

— Parece um diário. É um diário?

— Sim. De Johnatan Gilbert.

Uhh... Eu amo diários. Cheio de histórias alheias. Segredos.

Ela estava sempre o fazendo rir com suas bobagens.

— Você é muito estranha, Briana Branson. — De repente sons de conversas soaram do andar de baixo, alguém ria animadamente. Jeremy apertou os olhos por alguns segundos e logo sorriu. — Acho que a tia Jenna chegou.

— Acho que começamos esse trabalho muito tarde.

Tinha medo de não conseguir acordar no dia posterior para ir à escola. Talvez devessem dar continuidade depois.

— Você pode passar a noite aqui.

— Só se eu ficar com a cama. — Não estava com vontade alguma de dormir de mal jeito.

— Nem pensar.

Pouco tempo depois a loira se encontrava dormindo com uma das camisetas de banda de Jeremy, esparramada na cama do mesmo. Ao rolar extremamente para a beira do colchão, seu braço caiu pra fora, acertando com a mão, o rosto do garoto com insônia que estava deitado logo abaixo.

O Gilbert bufou ajeitando melhor seu travesseiro enquanto rodava para o outro lado. Além de estranha, sua amiga era folgada.

Oi, oi, oi, volteeei!

Gente, essa parte em que a Briana está sentindo algo estranho na casa do Jeremy, acontece pouco depois das meninas terem invocado o espírito daquela bruxa que servia a Kat. Aquela que possuiu a Bonnie, esqueci o nome da bendita e estou com preguiça de pesquisar. Kkkkk Não é algo aleatório, okay?!

Outra coisa que pode ter parecido que coloquei aleatoriamente para a história ficar mais interessante, é aquela cena que a Briana lembra dos acontecimentos que foi compelida pela Damon à esquecer, no início. Se lembram? 

Bem, devo dizer que não coloco nada aleatório nessa história. Tudo vai ser explicado, mas mais pra frente. queria trazer isso à mente de vocês pra botar lenha na fogueira. E se a Briana lembrar da morte da Lexi? E por que ela conseguiu se lembrar da última vez?

Também devo citar a cena que Lexi disse ao Stefan que não conseguiu compelir a mãe drogada de Bria.

Kkkkkkk me sentindo muito maléfica. Agora é com vocês.

Ps: colocando gifs no início dos capítulos porque não estou dispondo de muito tempo pra fazer edições.

See u guys!! 😚


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