Pov Marina
Durante o percurso no carro do Miguel eu estava muito distraída com o que havia acabado de acontecer. Eu decidi ficar. Eu vou ficar. Brasil, família, amigos... Miguel.
Miguel estava estacionando o carro e meu celular começou a tocar nesse momento, vi o nome do Romeo na tela.
Mari: Bom dia Italiano nojento- Falei atendendo o celular e ele riu do outro lado.
📞Romeo: Sempre um prazer conversar com você, brasileira insuportável- Eu sorri.
Mari: Como estão as coisas?- Falei saindo do carro enquanto Miguel me guiava pelo caminho com a mão na base da minha coluna.
📞Romeo: Pulguenta disse que está com saudades- Eu dei risada.
Mari: Então ela é uma gata mentirosa- Zombei entrando no elevador e ele também riu.
📞Romeo: Só queria confirmar algumas datas com você sobre as próximas corridas- Falou voltando para o tom sério.
Mari: Pode me mandar tudo por e-mail, eu confirmo a agenda- Ele concordou.
📞Romeo: Ok. Sabe quem apareceu aqui esses dias?- Miguel abriu a porta e nós entramos no apartamento dele.
Mari: Quem?- Perguntei curiosa.
📞Romeo: Lorenzo. Ele estava procurando você e o Heitor, e não estava nada amigável.
Mari: Jura? E o que você fez e falou para ele?- Miguel estendeu a mão para pegar minha jaqueta assim que fomos para a sala do apartamento.
📞Romeo: O que você acha que eu fiz? Coloquei aquele canalha para fora e quase quebrei o nariz dele- Falou óbvio, sem paciência e com o sotaque italiano exaltado.
Mari: Ótimo- Dei risada- Quando isso aconteceu?- Perguntei séria, mas me aproximei do Miguel.
Miguel colocou as mãos na minha cintura e me puxou mais para perto enquanto me observava, colocando meu cabelo para trás do ombro.
📞Romeo: Alguns dias atrás. Heitor e Megan me contaram sobre tudo o que aconteceu com aquele trabalho de vocês. Tá tudo bem com você?- Percebi a preocupação de amigo, irmão, na voz dele.
Mari: Sim, já está tudo resolvido, não se preocupe- Miguel se aproximou e passou o nariz delicadamente no meu pescoço, provocando alguns arrepios.
📞Romeo: Dante também estava preocupado, conversa com ele depois- Pressionei os lábios quando Miguel deu um beijo suave no meu pescoço.
Mari: Eu vou, prometo- Falei com a voz surpreendentemente controlada quando Miguel deu mais um beijo fraco, quase como um roçar de lábios no meu pescoço.
📞Romeo: Eu tenho que desligar, até depois Mari- Agradeci mentalmente.
Mari: Até, tchau Romeo- Desliguei o celular e joguei o mesmo no sofá.
Olhei para Miguel, que apenas retribuiu o olhar com divertimento e um sorrisinho. Passei os braços em volta do pescoço dele, o puxando para mais perto.
Mari: Eu pensei que você precisava trabalhar- Provoquei.
Miguel: Eu posso esperar mais um pouco- Sorriu de lado beijando o canto direito da minha boca, depois o esquerdo, em seguida descendo para meu pescoço.
Mari: Acho que as pessoas com quem você trabalha não gostariam disso...- Provoquei mais uma vez, sorrindo e arqueando levemente a cabeça para trás, dando mais espaço para ele.
Miguel: Eu ainda não cumpri minha palavra de um tempinho atrás- Encostou boca no meu pescoço- Algo envolvendo eu, você, minha cama e o significado de bruto- Falou se divertindo com meu arrepio.
Mari: Bom saber que meu advogado é um homem que cumpre o que promete- Ele afastou a boca do meu pescoço e me olhou com um sorrisinho que tinha pouco mais do que apenas maliciai
Miguel: Seu advogado?- Falou com rosto apenas a centímetros do meu.
Mari: Sim- Encostei nossos lábios uma vez- Meu- Ele me beijou, nos empurrando até eu encostar as costas na parede.
Miguel: Ciumenta possessiva- Falou quando separamos nossos lábios, eu dei um meio sorriso.
Mari: Pode apostar que eu sou- Ele riu me beijando mais uma vez, aumentando mais a intensidade com que nos empurrávamos um para o outro.
Minhas mãos encontraram os botões da camisa do Miguel e eu abri cada um rapidamente, encostando o corpo dele no meu e passando a mão em cada músculo de suas costas.
As mãos dele percorriam meu corpo, deslizando da lateral da minha costela por cada centímetro até chegar na minha coxa, e depois subirem mais um pouco. Com um aperto forte ele me levantou, fazendo com que eu entrelaçasse as pernas na cintura dele, eu sorri no meio do beijo.
Sem parar o beijo eu desci minhas mãos percorrendo seu abdômen até chegar na calça. Quando posicionei a mão para abrir o zíper, Miguel levou as próprias mãos até elas, entrelaçando nossos dedos e afastando minha mão daquela região. Eu sorri quando ele levou minhas mãos para cima da minha cabeça, segurando-as ali.
Miguel: Eu não estou com pressa- Falou baixo, perto da minha orelha. E nesse momento eu parei de me importar com o trabalho dele ou qualquer outra coisa e apenas foquei no momento.
No beijamos mais um vez e Miguel caminhou comigo ainda em seu colo até chegarmos no quarto. Ele nos levou até a cama, me deixando deitada com a cabeça apoiada no travesseiro e ele por cima de mim.
Eu estava com uma mão de cada lado do corpo quando Miguel desceu os beijos do meu pescoço para o decote da minha blusa. Suas mãos deslizaram pela lateral do meu corpo quando ele levantou o olhar para mim.
Miguel: Eu amo você- Não era carinho em su voz, mas sim desejo conforme ele abriu o primeiro botão da minha blusa e depositou um beijo no local.
Eu arrepiei com a situação, com a voz baixa, com as mãos que não tinham pressa para percorrer cada parte do meu corpo.
Miguel: Eu amo cada parte de você- Falou abrindo o segundo botão, dando mais um beijo, quase encostando no meu sutiã.
Eu ri fraco percebendo que ele ia abrir os botões devagar, para me provocar. Enquanto a mão esquerda deslizou pela lateral da minha coxa, com a direita ele abriu mais um.
Mari: Miguel- Reclamei baixo e ele deu mais um beijo.
Miguel: E eu amo ouvir você falando meu nome- Falou abrindo outro botão e algo se contorceu dentro de mim.
Um suspiro escapou dos meus lábios e eu fechei os olhos por alguns segundos. Miguel abriu o último botão. Ele sorriu deslizando as mãos devagar pela lateral do meu corpo, levantando minha blusa e a abrindo completamente.
Ele deslizou a mão pelos pontos que ele sabia que eram mais sensíveis, que me faziam arrepiar.
Miguel: E eu amo conhecer cada parte de você, amo conseguir saber que reação esperar de cada toque- Falou com a boca deslizando perto do meu sutiã e eu arqueei o corpo tentando me aproximar dele.
E com uma paciência incrível e torturante ele beijou, deslizou língua e dentes, pelo meu pescoço, meus seios, minha cintura e... finalmente chegou no botão da minha calça.
Ele abriu o botão, depois o zíper, e tirou a minha calça. Não prestei atenção em qual canto do quarto ela caiu.
Miguel voltou para perto do meu rosto e me beijou mais uma vez, com o próprio corpo fazendo pressão contra o meu enquanto eu tentava trazê-lo mais para perto. Me movimentei para envolver o corpo dele com as pernas, mas Miguel apenas afastou as duas com o joelho, ainda me beijando.
Eu arqueei as costas quando senti a mão dele descendo pelo meio do meu corpo, e soltei um som abafado pelo beijo quando a mão entrou por baixo do tecido da minha calcinha.
Enquanto ele a movimentava lentamente me provocando sua boca desceu para o meus pescoço, para o meu peito, e ele tirou meu sutiã com uma das mãos, aumentando aos poucos a intensidade dos movimentos da outra.
Quando a boca do Miguel finalmente chegou onde eu precisava, logo depois de ele tirar minha calcinha e a calça dele, o nome dele escapou pelos meus lábios.
Ele me puxou mais para perto, com a mão firme apertando minha perna e garantindo que eu não saísse do lugar.
Ele não parou nem por um momento, me provocando até o último segundo, quando uma onda de prazer atingiu meu corpo. Ele continuou com os lábios em mim mesmo enquanto meu corpo tremia de prazer e eu fechava os olhos.
Eu ainda estava recuperando meu fôlego, meu corpo ainda estava em êxtase quando Miguel entrou em mim, com um movimento tão fundo que eu abri os olhos e apertei o ombro dele.
A mão dele fez uma carícia leve no meu corpo até chegar na minha bochecha, ele ainda estava parado -em mim- e eu percebi que era apenas para garantir que meu corpo se acostumasse.
Com o peito ainda ofegante eu dei um meio sorriso olhando nos olhos dele.
Mari: O que foi? Você de repente decidiu ter dó de mim agora?- Ele sorriu da mesma forma que eu, e algo lampejou em seus olhos.
A mão que estava fazendo carinho desceu para meu maxilar quando ele me segurou para um beijo intenso.
Ele finalmente se movimentou, saindo quase completamente de mim. Arqueei a coluna para tentar me aproximar, mas não tinha como negar que nessas posições tudo estava nas mãos dele.
Antes que eu conseguisse protestar Miguel entrou novamente, tão fundo quanto da primeira vez, e mais uma vez o nome dele saiu pelos meus lábios, quase implorando para que ele acelerasse.
O nariz dele estava quase encostado no meu, nossos lábios se tocando de vez em quando. Mais uma vez ele quase saiu de mim, olhando nos meus olhos.
Eu sempre disse que nunca imploraria para ninguém, mas acho que o "por favor" que estava na minha mente acabou saindo da minha boca. Um canto do lábios do Miguel se repuxou para cima antes de ele me beijar uma vez.
Puxei ele mais para perto, fazendo o corpo do Miguel encostar no meu enquanto ele dava um ritmo constante para seus movimentos, fazendo com que gemidos abafados de prazer soassem de nós dois.
Em um movimento mais rápido do que eu consegui assimilar, Miguel mudou nossas posições, me virando de costas e me deixando literalmente de quatro para ele, entrando em mim mais uma vez.
Ah, eu vou matar ele por assumir tanto o controle assim, mas depois. Agora eu não tinha força nem para pensar nisso.
As mãos fortes do Miguel apertavam meu quadril e minha cintura, mas o que quase me desequilibrou foi quando ele apoiou o corpo no meu, deslizando uma das mãos para o meu peito com um aperto que me fez fechar os olhos.
Essa mesma mão dele desceu para minha intimidade, enquanto ele ainda de movimentava em mim, e estimulou o local. Naquele momento eu estava muito desnorteada, mas minha única certeza era que eu estava no meio do orgasmo mais intenso da minha vida.
Segundos depois Miguel também atingiu seu limite, com a respiração ofegante ainda na minha nuca. Ele deitou do meu lado, nós dois ainda estávamos nos recuperando.
Miguel me puxou para perto dele e eu deitei a cabeça em seu ombro, dando apenas um beijo no local, já que eu ainda estava sem fôlego. Ele riu fraco e retribuiu o beijo na minha testa.
Mari: Se eu soubesse que aconteceria isso depois de eu decidir ficar no Brasil eu teria me alongado antes da nossa conversa- Ele deu uma risada tão sincera que me fez sorrir.
Miguel: Ridícula- Eu sorri.
Me aproximei e deu um beijo suave nos lábios dele enquanto Miguel acariciava meu corpo.
Miguel: Eu amo você- Eu sorri quando ele colocou uma parte do meu cabelo para trás da minha orelha.
Mari: Eu também amo você- Deitei o rosto no ombro dele mais uma vez- E você precisa trabalhar- Lembrei ele.
Miguel bufou e revirou os olhos, me abraçando mais forte como se estivesse decidido a não me soltar. Eu expulsei ele da cama, realmente não queria que ele deixasse de fazer o trabalho por mim, e Miguel foi direto tomar banho.
Duas horas depois
Eu saí do banho e vi Miguel de costas, sentado de frente para o computador. Antes de pegar minha roupas me aproximei por trás dele para dar um beijo rápido na sua nuca.
Ele virou para trás sorrindo e me beijou antes de voltar a trabalhar. Procurei minhas roupas e me vesti, ainda olhando para o Miguel e pensando em tudo o que tinha acontecido hoje.
Eu realmente vou ficar. E quando eu olho para o Miguel eu realmente acho que isso vai dar certo, que nós dois podemos viver juntos.
Miguel desligou o computador e levantou, alongando o pescoço algumas vezes. Ele me olhou e percebeu que eu estava olhando para ele.
Miguel: O que foi?- Sorriu se aproximando.
Eu apenas suspirei e passei os braços ao redor do pescoço dele, o puxando para um abraço. Sim, talvez eu esteja muito sensível. Ele não falou nada, apenas me abraçou de volta e beijou meu rosto.
Mari: Eu tinha combinado de passar na pista agora a noite- Falei me afastando.
Miguel: Eu vou também- Falou pegando a chave do carro.
Alguns minutos depois, eu e Miguel entramos na lanchonete da tia Le, onde também estavam todo o resto do grupo. Megan era a única que não estava aqui, mas geralmente ela não aparece aqui de noite.
Cumprimentos cada um, e eu parei perto da minha mãe e do meu pai, um pouco afastados dos outros.
Mari: Eu decidi- Sorri para eles.
Bru: Eu sei- Olhou para o Miguel, que estava rindo enquanto conversava com a Duda, e depois ela sorriu para mim.
Meu pai suspirou quase que aliviado e me abraçou, eu dei risada enquanto ele quase esmagava minhas costelas.
Mari: Eu vou voltar para a Itália para combinar tudo certinho com o Dante- Expliquei e minha mãe fez um aceno com a mão para eu não me preocupar.
Bru: Eu sei que você vai, e ele vai entender completamente- Apertou minha mão- Eu estou feliz por você, e por ter você perto de mim de novo- Eu sorri e beijei a bochecha dela, e depois outro na do meu pai.
Fui até a mesa e sentei entre Miguel e Davi, onde também estavam Duda, Henrique, Gabi, Lucas e Manu
Manu: Novidades?- Perguntou para mim, puxando conversa. Olhei de relance para Miguel, que também me olhou assentiu sorrindo.
Duda: Aí meu deus- Colocou a mão na boca como se quisesse gritar, provavelmente entendendo o que eu ia falar:
Mari: Novidades? Parece que vai chover amanhã, a o valor do dólar aumentou de novo e eu vou ficar aqui- Falei sem dar importância. Todos eles me olharam e Miguel riu do meu lado.
Henrique: Calma, o que?- Duda arregalou os olhos do lado dele.
Gabi: Ficar a onde Marina?- Perguntou sem entender. Miguel me abraçou de lado olhando para mim, e depois olhou para eles.
Miguel: Ela vai voltar a morar aqui- Explicou e eu dei risada ouvindo a comemoração deles.
Mari: Bando de falso, vocês nem gostam de mim assim- Brinquei enquanto Davi dava risada me abraçando.
Duda: Eu sabia! Eu sempre soube!- Falou com lágrimas nos olhos e eu sorri para ela, Henrique estava me olhando contente também.
Em meio aos gritinhos e abraços da Manu e da Gabi eu ouvi Lucas murmurar baixo "o famoso chá..." para provocar o Miguel, e depois levando uma cotovelada.
Manu: Perai- Se afastou- Então vocês dois...- Falou balançando o dedo entre eu e o Miguel.
Eu estava em pé, mas Miguel ainda estava sentado na cadeira, e apenas balançou a cabeça confirmando enquanto abraçou de lado minha cintura. Eu sorri para ela dando de ombros.
Mari: Ele não me deu escolha- Manu deu risada nos olhando.
Gabi: Argumentos de um ótimo advogado- Fez um toque com o Miguel.
Duda: Pode dar meus 20 reais- Estendeu a mão para o Lucas, eu e Miguel levantamos as sobrancelhas, confusos.
Miguel: Vocês apostaram em nós?- Perguntou surpreso.
Lucas: Sim- Falou óbvio dando 20 reais para a Duda.
Duda: Eu sabia que vocês voltariam- Respondeu óbvia guardando o dinheiro e eu neguei com a cabeça rindo.
Caio: O que foi essa barulhada toda?- Falou se aproximando da nossa mesa junto com a tia Lê, e os dois olharam para o Miguel, que ainda abraçava minha cintura.
Henrique: A Marina vai voltar a morar aqui- Explicou, Caio e Lê arregalaram os olhos, os dois com expressões felizes.
Davi: E ela e o Miguel estão juntos de novo- Continuou e Tia Le deu risada me abraçando.
Tia Lê: Que bom Mari! Todos nós sentíamos muito sua falta- Eu abracei ela de volta, e assim que nos afastamos Caio me deu um abraço tão forte e esmagador de costelas quanto o do meu pai.
Mari: Ah então você realmente gosta de mim?- Perguntei para irritá-lo e Caio deu risada.
Caio: Como se fosse minha própria filha- Respondeu baixo e eu sorri me afastando dele, assenti com a cabeça, agradecida pelo carinho.
Tio Nath e Jade saíram da cozinha com alguns pratos, deixando os mesmos no balcão.
Caio: Jade! Você tá me devendo 20 reais!- Falou indo até ela, Helena revirou os olhos seguindo os dois, e nós rimos.
Mari: Parece que todos fizeram apostas em nós- Miguel assentiu rindo e eu sentei do lado dele.
Passamos o resto da noite rindo e conversando, por horas, e dessa vez eu e Miguel estávamos de mãos dadas sem precisar esconder de ninguém.
✨✨✨
Vocês teriam apostado que Marina e Miguel voltariam ou não?
Amores, talvez eu fique um pouquinho ausente por alguns dias, demorando um pouco mais para atualizar os capítulos, mas logo logo voltaremos a rotina normal🤍
Até a próxima✨