ilvermorny girl | sirius black

By padfootxxx

196K 21.1K 26.1K

. 𓂃 ILVERMORNY GIRL | a sirius black fanfiction Criada por uma mulher louca e cruel, Rhea di Salles tinha um... More

━━━━ Parte I
Capítulo 1 - O trem e o chapéu seletor
CapĂ­tulo 2 - Aluado
CapĂ­tulo 3 - A Sala Precisa
CapĂ­tulo 4 - A Festa de Boas Vindas
CapĂ­tulo 5 - Encarando as ConsequĂȘncias
Capítulo 6 - A Primeira Detenção
CapĂ­tulo 7 - Pontas
CapĂ­tulo 8 - Lobisomem
CapĂ­tulo 9 - O Teste de Quadribol
Capítulo 10 - Detenção em grupo
Capítulo 11 - Senhora das poçÔes
CapĂ­tulo 12 - A primeira aula de voo
CapĂ­tulo 13 - ManhĂŁ de Natal
CapĂ­tulo 14 - Hogsmeade - parte 1
CapĂ­tulo 15 - Hogsmeade - parte 2
CapĂ­tulo 16 - Efeito bombom
CapĂ­tulo 17 - Desencanto
Capítulo 18 - Outra de muitas detençÔes
CapĂ­tulo 19 - Precisamos conversar
CapĂ­tulo 20 - Querido diĂĄrio
CapĂ­tulo 21 - Angela Cardenas
CapĂ­tulo 22 - A melhor festa do ano
CapĂ­tulo 23 - Primeiro encontro
CapĂ­tulo 24 - Rumores
CapĂ­tulo 25 - Duelo
CapĂ­tulo 26 - Regulus Black
CapĂ­tulo 27 - Semifinal
CapĂ­tulo 28 - Surpresa!
CapĂ­tulo 29 - O fim do 6Âș ano
CapĂ­tulo 30 - O segredo dos di Salles
━━━━ Parte II
CapĂ­tulo 31 - SĂ©timo ano
CapĂ­tulo 32 - D.C.A.T
CapĂ­tulo 33 - SolidĂŁo
CapĂ­tulo 34 - The Prank
Capítulo 35 - ConfissÔes
CapĂ­tulo 36 - Assassina!
CapĂ­tulo 37 - 13 de Agosto de 1976
CapĂ­tulo 39 - Encontro triplo
CapĂ­tulo 40 - Juntos
CapĂ­tulo 41 - Especial 50K
CapĂ­tulo 42 - O Ășltimo prĂ©-recesso
Capítulo 43 - Outros tipos de confissÔes

CapĂ­tulo 38 - Ordem da Fenix

2.1K 256 157
By padfootxxx

┏•━•━•━ ◎ ━•━•━•┓
Trinta e oito.

━━━━━━━━━━━━━━━━

— EU ESTOU REALMENTE MUITO CONFUSA — disse Marlene, observando Potter no canto da Comunal conversando com um grupo de alunos do sexto ano — Você acredita nele?

Rhea levantou os olhos de seu livro e mal levantou o olhar para onde James estava — ela não queria correr o risco de encontrar o olhar de Sirius. Felizmente, logo notou que Sirius não estava ali, então se permitiu levantar totalmente o olhar e averiguar o que se passava.

— Acreditar em que, exatamente?

Marlene levantou a cabeça, que antes estava apoiada no braço do sofá, e olhou para Rhea como se escondesse um grande segredo.

— James descobriu algumas coisas sobre o Prof. Tottenwall. Parece que ele é um seguidor de Você-Sabe-Quem. Disse que tem magia das trevas se infiltrando no Castelo e que nós temos que nos preparar.

— Eu acredito — disse Lily, com convicção. Ela tinha os cabelos soltos sobre os ombros e fazia a tarefa da semana de Transfiguração —, James pode brincar com muitas coisas, mas aposto que não inventaria uma coisa assim.

— Você assinou? — perguntou Marlene, receosa.

Lily assentiu com dignidade.

— Assinei. Você não acha corajoso o que ele está fazendo?

Rhea pigarreou, sem entender nada da conversa.

— Assinou o que? — perguntou, buscando o olhar de Angie. Angie estava profundamente adormecida na poltrona ao lado da lareira.

— O abaixo assinado. — respondeu Lily, ainda com a voz envolta de uma espécie de orgulho — James está tentando chamar a atenção para que o Professor Tottenwall seja demitido.

Rhea arqueou as sobrancelhas.

— Está, é?

Marlene se sentou no sofá, lançando um olhar mais decidido para o canto onde estava Potter. Rhea aguçou sua visão e finalmente percebeu o que eles faziam — James tinha um pergaminho sobre o colo e não parava de falar. Um dos sexto-anistas buscava por uma pena no bolso da capa.

— Vou assinar também. — decidiu-se Marlene — E você, Rhea?

Rhea escondeu o sorrisinho que queria brotar em seu lábio. Ela estava tratando tudo aquilo como um voo solo, mas aparentemente era uma competição. Seus olhos perderam o foco enquanto ela pensava, deixando que as teorias se formassem e desformassem em sua cabeça. Aquilo devia ter sido ideia de Tottenwall, a forma que ele havia encontrado para colocar o plano de Dumbledore em prática e de dinamizar a sua aula ao mesmo tempo. Rhea sentiu uma pontada de irritação. Dumbledore devia ter explicado o básico a ele para que coisas como essa não acontecessem. Tottenwall não via que James podia estragar todos seus planos, puxando os seus seguidores para si?

Rhea observou. A postura de James dizia muito, era óbvio que se tratava de um líder carismático. Tinha uma áurea competitiva e confiante que facilmente convenceria qualquer um a segui-lo. Ele sorria e esbanjava convicção. Rhea ouviu sua voz mencionar algo sobre a guerra. O nome de Voldemort saiu sem hesitação ou esforço, com um toque desafiador. Toda a Comunal conseguiu ouvir, porque ele aumentou o tom, mostrando a todos que não tinha medo e consequentemente encorajando-os. Lily tinha os olhos arregalados em uma espécie de hipnose. Alguns outros alunos se aproximaram para ouvir ele falar.

Então Rhea se deu conta.

James também era um plano de Dumbledore.

Porque os seguidores de James jamais seriam os seguidores de Rhea. Qualquer um que pendesse para o lado de Rhea era um claro sinal de que penderia para o lado de Voldemort. Dumbledore os estava polarizando. Um grupo das trevas para motivar os alunos, e um grupo motivado para lutar contra as trevas.

Céus, pensou Rhea, Dumbledore está usando James Potter para mobilizar uma armada de jovens. Rhea ficou abismada. Era como se fossem peças de um tabuleiro de xadrez.

Sem falar nada às meninas, Rhea se aproximou. Lily e Marlene involuntariamente a seguiram.

Desde que Rhea saíra da enfermaria, dois dias atrás, James tinha sido extremamente solícito com ela. Não que algum dia ele não tenha sido, mas suas gentilezas haviam dobrado. Além de te-la visitado todos os dias na enfermaria, sempre que passava por Rhea perguntava como ela estava se sentindo. Até mesmo Lily tinha percebido a mudança de comportamento, julgando as atitudes de James como "muito cavalheirescas". Rhea achava esquisito, não gostava de bajulação.

Em compensação, havia Sirius. Rhea tinha desistido de entender o que se passava na cabeça dele. Desde a noite em que contara a verdade, Sirius passara a escapulir do dormitório todas as noites para se sentar na poltrona ao lado da cama de Rhea e adormecer por lá. Ele nunca falava nada e raramente olhava para ela, simplesmente sentava lá e ficava até de manhã. Rhea o via acordar com o nascer do sol e esconder-se embaixo da capa para voltar para a Comunal. Ela não sabia se essa era a forma de Sirius lidar com a culpa, remoendo-se para que ela ficasse bem logo antes de dispensa-la de vez.

— E aí, meninas? — cumprimentou James quando elas abriram a roda — Vieram assinar o abaixo assinado?

Rhea inclinou-se sobre a lista, analisando os nomes assinados.

— Aquilo é um coração ao lado do nome de Lily? — perguntou Rhea, arqueando uma sobrancelha.

James fingiu se espreguiçar e deitou a mão sobre o papel, tapando o desenho.

— Huh? — perguntou, como quem não quer nada, levantando os olhos para Rhea.

Rhea soltou um riso nasalado, olhando para Lily como quem diz dá pra acreditar nesse cara?. A ruiva, no entanto, olhava para James com um outro tipo de sorriso, e estava tão vermelha quanto seus cabelos. Rhea lamentou o fato de James estar tão distraído escondendo a lista que não notou aquele olhar.

— Deixa pra lá. — Rhea abanou a mão. Silenciosamente, ficou satisfeita de não ver o nome de nenhum "aliado" seu ali — O que é essa lista? Quer demitir o Professor Tottenwall?

— Não só isso. — disse James, ajeitando o óculos — Tenho observado o professor e descobri que ele é um percursor da arte das trevas aqui em Hogwarts. Invadi o escritório dele e encontrei diversos itens que só encontraríamos na Travessa do Tranco, inclusive o vi uma vez invadindo a seção reservada.

— Você vive invadindo a seção reservada — observou Rhea, fazendo James hesitar.

— Bem, é diferente. Não sou o único que pensa assim.

— E aquele discurso na primeira aula dele... — acrescentou Marlene.

Rhea rolou os olhos, mas James assentiu.

— E, vamos, as aulas dele são teóricas demais. Como vamos aprender a lutar contra a arte das trevas se não fazemos feitiços? — perguntou James — Qual a intenção dele com isso?

— Exatamente! — interrompeu Lily, virando-se para Rhea — Estamos no sétimo ano, precisamos de professores que nos ensinem a nos defender para que consigamos lutar na guerra. Qualquer professor que nos desencoraje a praticar magia está do lado errado, e por isso precisamos não só colocar alguém que esteja disposto a nos ensinar, como mostrar que estamos prontos para defender o mundo bruxo. Fui uma das primeiras a assinar meu nome para entrar na Ordem da Fenix, Rhea. Devia entrar também e lutar do nosso lado.

— Ordem da Fenix? — Rhea franziu as sobrancelhas e olhou para James em busca de uma explicação.

James Potter, no entanto, estava em uma espécie de transe catatônico. Havia tirado o corpo de cima da lista e encarava Lily com os lábios entreabertos e olhos ligeiramente arregalados. Diante do silêncio de James, que claramente não tinha condições de formar uma frase naquele momento, Lily foi em frente.

— É uma organização fundada por Dumbledore desde 1970 para se opor a qualquer tipo de magia das trevas ligada a Voldemort — explicou ela — Dumbledore descobriu as desconfianças de James a respeito de Tottenwall e sugeriu que ele coordenasse o grupo dos futuros participantes da Ordem da Fenix para lutarmos na guerra. Precisamos mobilizar e encorajar o maior número possível de jovens, é importante que vejam que estamos agindo e que somos a esperança do mundo bruxo.

James resmungou um barulho que deveria ter soado como uma concordância, mas Rhea teve certeza que qualquer um que tenha ouvido pensou que James estava no meio se uma crise de constipação.

— James? — chamou Rhea, preocupada, chacoalhando a mão na frente do rosto do bruxo.

James piscou e balançou a cabeça, olhando para Rhea em seguida.

— O que? Ah, é... é... desculpa Rhea... hã... Lily, você quer sair comigo amanhã na visita a Hogsmeade?

Lily pareceu surpresa com o convite, levantando ambas as sobrancelhas.

— Bem... quero.

Então James se virou para Rhea.

— Acho que é isso. Dumbledore disse que a Ordem da Fenix é composta por... espera — assumindo uma expressão completamente confusa, James voltou a olhar para Lily —, o que foi que você disse?

Lily ficou ainda mais corada.

— Ah — ela falou, com um sorriso sem graça —, eu disse que quero.

Rhea realmente não esperava por aquilo, e segurou tanto a risada que poderia estar tão vermelha quanto Lily. Marlene a olhou de volta animada, crispando os lábios em um sorriso e apontando com a cabeça para que saíssem dali.

Feito duas crianças, Marlene e Rhea começaram a correr de mãos dadas até o quadro da mulher gorda, soltando risinhos. Rhea até mesmo esquecera sobre Tottenwall e o que fosse, estava feliz que Lily finalmente tinha aceitado que tinha uma queda por James Potter — bem, aquilo era muito óbvio para todos, exceto para ela.

— Deveríamos dar uma festa! — brincou Marlene, saltitando pela Comunal — O que acha de darmos uma festa?

Rhea riu. Com certeza Lily as mataria se dessem uma festa só por isso.

—Mais um mês e daremos nossa festa lendária de Ano Novo — disse Rhea — Acho melhor guardamos nossas forças pra ela.

— Ah, qual é! Desde quando existem limites para as festas?

— Nunca teve, mas se dermos a festa mais esperada do ano todo mês, vai deixar de ser a mais esperada do ano e virar uma festa qualquer.

— Mas devíamos fazer algo pra comemorar — insistiu Marlene, abrindo o quadro para sair — Que tal um encontro triplo em Hogsmeade. Eu e Dorcas, James e Lily... você pode ir com o... ARGH! — Marlene deu um grito ao virar em direção ao corredor, dando um encontrão em alguém — SIRIUS!

Rhea franziu as sobrancelhas, distraída em segurar Marlene para que ela não caísse.

— Não quero sair com Sirius!

— Não me lembrava de ter convidado. — respondeu o corpo com quem Marlene havia trombado — Mas obrigado pela informação.

Rhea arregalou os olhos, corando ao levantar o rosto e dar de cara com Sirius. Ele trazia um pacote de explosivos sob o braço e fumava um cigarro.

— Ah, não é isso... é que...

Rhea deve ter entrado no mesmo transe de James minutos atrás, porque Marlene tomou a frente por ela.

— Lily acaba de aceitar sair com James! — exclamou Marlene, sorridente — Estive pensando que poderíamos fazer um encontro triplo se acharmos alguém para Rhea.

Sirius arqueou as sobrancelhas, e Rhea não conseguiu identificar o que devia estar passando pela sua cabeça. Aquela era a primeira vez que trocavam palavras desde que ela contara sobre tudo.

— Lily disse sim para James? — perguntou Sirius, desconfiado. Pareceu espantado quando Marlene confirmou — Merlim! Vocês verificaram se é mesmo Lily? Pode ser a poção polissuco, ficariam surpresas com o que garotas fariam para sair com o Pontas, uma vez...

— Sirius — interrompeu Marlene —, temos certeza que era Lily.

Sirius abriu um sorriso.

— Bem, então vou mostrar depois os explosivos que arranjei, acho que ele vai me matar se eu interromper.

— É. — limitou-se Rhea a responder. Sirius não olhou para ela, mirando Marlene com tanto esforço para não olhar para Rhea que parecia maluco.

Marlene notou a estranheza, mordendo as bochechas.

— E então...? Encontro triplo? James e Lily, eu e Dorcas, você e...

Rhea viu Sirius engolir em seco, e Rhea se sentiu mal por coloca-lo naquela situação. Então ficou irritada com a covardia de Sirius em falar a verdade e lhe dar um fora de uma vez.

— Vamos encontrar Ben — apressou-se Rhea a responder, ansiosa para se livrar de qualquer desculpa que Sirius daria para não a acompanhar.  —, ele com certeza vai topar!

— Ben? Tipo, Benedict Smethwick? Aquele corvino que...

— É — respondeu Sirius, de repente ríspido —, aquele corvino. Se quer chamar ele pra sair, tenho certeza que o vi lá embaixo soltando comentários sobre a bunda de Penelope Dominguez. Acho melhor você se apressar, pode alcança-lo a tempo para ele falar da sua, já que parece tão ansiosa para voltarem a falar sobre sua vida sex...

Sirius parou de falar com o tapa que Rhea deu em seu rosto, forçando-o a derrubar o pacote das mãos.  Marlene arregalou os olhos assustada.

— Se tem culhões para falar essas besteiras e fazer as merdas que faz, deveria ter para outras coisas também. Você não engana ninguém com seus comentários impertinentes.

Sirius, parecendo muito nervoso e irritado, levantou o olhar para Marlene e abriu um sorrisinho de canto.

— O que deu nas mulheres esse ano? Deve ser o quinto tapa que recebo nesse mês! — falou, muito dramático, com um tom entretido.

Rhea se segurou para não dar outro. Que idiota. Idiota!

Marlene segurou a mão de Rhea para puxa-la dali.

— Para quem é tão popular e galante, Sirius — falou Marlene — Você me parece bem sozinho. Fico me perguntando o porquê.

E antes que Sirius pudesse responder, Marlene arrastou Rhea consigo para procurarem por Ben.

—————————————-
Eu nem tenho o que falar, to com tanta raiva quanto
vocês e não entendendo nada. Acho que os personagens já criaram vida própria e eu não consigo mais controlar as merdas que eles fazem 😩😩😩

Enfim, prometo que logo logo (eu espero) todo mundo faz as pazes. Ou não.

Obrigada pelos comentários positivos, me deixam muito feliz ❤️ eu real não esperava que as pessoas fossem ler a minha fanfic e é a primeira vez que gostam do que eu escrevo. To alegre demais e de coração quentinho!!

Obrigadaaaaaaaa

xoxo

Continue Reading

You'll Also Like

355K 18K 97
nunca sabemos o quanto somos fortes,atĂ© que ser forte,se torna a Ășnica opção. Começo: 05/09/2022 Fim: 05/12/2022 PlĂĄgio Ă© crime!!
1.4M 82.5K 79
De um lado temos Gabriella, filha do renomado tĂ©cnico do SĂŁo Paulo, Dorival JĂșnior. A especialidade da garota com toda certeza Ă© chamar atenção por o...
1.1M 66.3K 47
Atenção! Obra em processo de revisĂŁo! +16| đ•œđ–”đ–ˆđ–Žđ–“đ–đ–† - đ•œđ–Žđ–” 𝕯𝖊 đ•”đ–†đ–“đ–Šđ–Žđ–—đ–”| Fast burn. Mel Ă© uma menina que mora sozinha, sem famĂ­lia e s...
675K 32.8K 93
(1° temporada) 𝑬𝒍𝒂 𝒑𝒓𝒊𝒏𝒄𝒆𝒔𝒂 𝒆 𝒆𝒖 𝒇𝒂𝒗𝒆𝒍𝒂𝒅𝒐, 𝑹 𝒄𝒂𝒓𝒂 𝒅𝒐 𝒍𝒖𝒙𝒐 𝒆 𝒆𝒖 𝒂 𝒄𝒂𝒓𝒂 𝒅𝒐 𝒆𝒏𝒒𝒖𝒂𝒏𝒅𝒓𝒐...